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História Echotale - Problema atrás de problema


Escrita por: Dinah19

Notas do Autor


Pessoas, antes de vcs me julgarem, ( pleaase não me julguem! ) Eu to escrevendo errado, pq é a criança no caso a Julia tá falando errado. Blz? :P

Capítulo 2 - Problema atrás de problema


Fanfic / Fanfiction Echotale - Problema atrás de problema

Eu tava com baita dor de cabeça, porque a criança não parava de chorar. Eu tava quase colocando a menina pra fora da minha casa, mas tive que manter a calma. Respirei bem fundo pra não gritar com ela. Sentei-me ao lado da criança e falei com uma voz calma. " Hey, Kitty-cat. Não precisa chorar. To aqui ok? " A menina olhou pra mim e disse ao fazer biquinho. " Issu faz diferença?! " Naquela hora me deu vontade de pular no pescoço da garotinha e dar vários socos na cara dela. Mas tentei me acalmar outra vez.
" Qual é criança. Não sou cara mau. Se eu fosse do mau, eu não iria te resgatar daquela flor demoníaca. " Eu disse ao sorrir para a criança. Ela parou de chorar, GRAÇAS AOS CÉUS, pensei! " Meu joeio tá sangando. " Disse a menininha ao colocar sua mão no seu joelho. Vi que ela tava com os olhos cheio de lágrimas. " Calma, não precisa chorar. Você não vai morrer, só porque tá saindo sangue do seu joelho. Talvez morra. " Eu disse pra brincar um pouco com ela.
Foi uma hora errada de ter brincado com ela. A criança abriu um berreiro, quase fiquei surdo! " É BRINCADEIRA SUA ABESTADA! É BRINCADEIRA! MEU DEUS! COMO SUA VOZ É IRRITANTE! " Gritei para a menininha. Na hora ela parou de chorar e perguntou pra mim com um olhar de ( coitadinha de mim. ) " Você tem certeza senhor? " Naquela hora me senti um velhote de 70 e lá vai pedrada quando ela me chamou de senhor.
" Pivete, não me chame de senhor. Por acaso tá vendo se eu tenho barba ou bigode branco? Não né? Então pode parar! " Eu disse ao cruzar os meus braços. A menina abaixou sua cabeça, ficou triste quando dei uma ( pequena bronca ) nela e disse. " É que minha mamãe sempre me disse pra mim ser educada com pessoas mais velhas. " Olhei para ela em choque e disse. " Você tem mãe? Espera, como você veio parar aqui pra começo de conversa! " 
A menina ficou balançando suas pernas pra frente e pra trás, vi que ela estava ficando nervosa. " Minha mamãe tá doente, ela disse que ela não tava passeando mais comigo, poque tava faquinha... ---> ( Fraquinha ). Mais ela disse que ia passear comigo pela foiesta ( floresta) pra me deixar feliz. Quando do nada ela me falou pra mim ver um buraco. Quando vi o buraco, alguém tinha me empurrado e daí eu caí. " Disse a garotinha tentando explicar as coisas de um jeito meio errado...
Eu tentei entender o que tava acontecendo com ela e com a mãe dela, mas tive pouca informação. Quem foi que empurrou a menininha? Minha intuição tava dizendo que foi a mãe dela, mas por que? Não fazia sentido algum sua própria mãe empurrar sua filha pra um buraco enorme! " Hah... Nem vou entrar em detalhes nisso. Qual é o seu nome pivete? " Perguntei ao coçar a minha cabeça. Eu já tava ficando de saco cheio, porque queria se livrar da menina o mais rápido possível pra mim depois voltar com a minha antiga rotina.
" Meu nome é Julia! E você? Qual é o seu nome? " Disse a menina ao colocar suas mãozinhas nos meus joelhos. " Meu nome é G-Sans. Escuta garotinha... Você precisa sair daqui, tá legal? " Eu disse ao me levantar do sofá. Julia me olhou confusa. Ela realmente não sabia que tava numa situação bem perigosa. " Como assim tio? Onde tenho que ir? " Perguntou a garotinha. " Não me chame de tio. Falei o meu nome pra você pra que? Pra bonito? Não né! Então me chame G-Sans! " Respondi ao ficar bravo com ela. Ela me chamou de tio! TIO! Ela acha que sou o que?
A menina se encolheu no sofá e eu bufei. Pensei que ela ia abrir o berreiro, mas não. Ela ficou chorando em silêncio. " Eu não sei onde ir. Não sei onde eu to. Me ajuda. " Disse Julia enquanto chorava. Quando fui abrir a boca pra falar a pra ela que eu não podia ajuda ela, alguém bate na porta de minha casa. Tive que esconde-la no meu quarto, depois desci das escadas como um raio. Quando abri a porta, vi que era o meu irmão. 
" Olá irmão. Eu queria conversar com você novamente. Eu sinto que você está distante. Está tudo bem com você? " Perguntou Papyrus todo preocupado. Ele tinha trazido pra mim uma bandeja cheia de espaguete. " Ah... Eu to bem sim. Não se preocupe! " Respondi ao sorrir para o meu irmão. Eu tive que disfarçar, não queria que ele desconfiasse de mim, nem nada do tipo. Mas não adiantou. A garotinha abestada tinha saído do meu quarto e foi andando até a mim. Ela agarrou a minha perna e meu irmão viu ela.
" Ah, irmão! Esse ser que está na sua perna é um humano?! " Gritou Papyrus ao arregalar os seus olhos. Não pensei duas vezes, puxei o meu irmão pelo braço pra dentro de casa e tranquei a porta. " Papyrus! Não conte nada pra ninguém! Principalmente para o Asgore! Você sabe muito bem o que vai acontecer se alguém souber que to com a criança aqui em casa! " Eu sussurrei para o meu irmão. Papyrus deu um suspiro, sentou-se no sofá e disse. " Ai ai... Irmão. Você nunca vai mudar né? " 
Eu franzi a testa e pensei. Do que que ele tá falando agora? " Sans, você mal trabalha. Sempre falta no seu emprego. Dorme toda hora e agora está quebrando as leis do Rei? " Disse Papyrus ao olhar pra mim. Ele realmente tava decepcionado comigo. Mas poxa, eu não posso deixar a menina solta por aí! Ela vai acabar morrendo! Meu irmão era certinho demais. " Escuta aqui! Eu to fazendo o que acho que é certo! Você ia gostar de ser morto só porque um reizinho de meia tigela tá querendo sua alma pra quebrar a barreira pra irmos depois para o mundo dos humanos? Não né?! Então para de ficar pegando no meu pé! " Eu disse ao cruzar os meus braços.
Eu tava de saco cheio do meu irmão. O tempo todo me dando sermão e pegando no meu pé. Cada um tem o seu jeito. Ser uma pessoa certinha, outro preguiçoso. Mas todos nós temos um jeito diferente e não há conserto! " Ai ai... Tudo bem irmão, não vou falar nada pra ninguém. Mas cuide bem dela. Sabe que o povo daqui vão querer matar ela, certo? " Disse meu irmão ao dar um suspiro. " Eu sei. Por isso trouxe ela pra cá. Ninguém vai suspeitar de mim. Eu acho... " Respondi um pouco pensativo.
De repente a Julia pega o Papyrus pela perna e fala com uma voz fofa. " Oi tio! Tudo bom? " Deu pra ver pela cara do meu irmão que ele se derreteu todo pela Julia. " Own! Você é um humano muito fofa, sabia? " Disse Papyrus ao apertar a bochecha da menina. Eles ficaram conversando por alguns minutos, enquanto eu fumava meu cigarro em paz. Eu olhava pela janela, a vista dos monstros passeando pra lá e pra cá. Até que meu irmão se levanta do sofá, coloca sua mão no meu ombro e fala. " Sans. Cuide dela, por favor! Essa menina é tão pura e inocente! " 
Olhei para a Julia, ela estava comendo espaguete do meu irmão no sofá. " Tá legal. Eu vou cuidar. " Eu disse ao revirar os meus olhos. De repente Papyrus me sacode com força e fala com uma voz muito séria. " Irmão! Prometa que vai cuidar bem dela! PROMETA! " De pra ver que o Papyrus tinha gostado muito da Julia e lógico... Tive que prometer para ele que eu iria cuidar da garotinha. " Você sabe que odeio fazer promessas, mas por você... Eu prometo irmão. " Eu disse ao sorrir para o Papyrus.
Ele se despediu de mim e saiu da minha casa. Tive que respirar fundo e colocar na minha cabeça que o que importa mais é a Julia. Tenho que cuidar dela, tenho que fazer as coisas por ela. Eu não podia abandonar ela. " Sans? Tá tudo bem? Sans? " Perguntou Julia ao puxar a barra da minha calça. Olhei para baixo e vi que sua cara tava lambuzada de molho de tomate. " KKKKKKKK! Você tá muito engraçada sabia pivete? " Eu disse ao dar risada da Julia.
Ela franziu a testa e deu pra ver pela cara dela o que ela tava pensando. Por que esse tonto tá rindo? Peguei ela no colo e fui até ao meu quarto. Quando chegamos no quarto, fui direto até ao espelho pra mostrar pra ela como ela tava suja. " Ah! Eu to sangando?! " Perguntou Julia toda preocupada. Eu fiquei olhando pra ela e pensando... Essa menina ainda não se tocou que o que tem na cara dela é molho de tomate? " Não sua tonta! É molho de tomate! " Eu respondi.
"Ah... Como vou tirar essa sujeira? " Perguntou Julia ao esfregar suas mãos no seu rosto. De repente caiu um raio na minha cabeça. ( No sentido figurado. ) Quem tinha que dar banho na pirralha... Era eu! " Eu vou te dar banho. " Eu disse ao engolir em seco. Pensei que ela ia me chamar de pervertido, de tarado, de monte de coisa. Mas graças aos céus não aconteceu isso! Ela apenas olhou pra minha cara e disse. " Tá bom. " 
Coloquei ela na minha cama, abri meu guarda roupa e peguei uma toalha de banho. " Vamos para o banho, pivete. " Eu disse ao fazer sinal com a minha mão pra ela vir comigo até ao banheiro. Saímos do meu quarto, vi que ela tava agarrada na minha mão e quando chegamos no banheiro, coloquei a toalha de banho em cima da privada e falei. " Pronta pra tomar banho? " Enquanto eu dobrava as mangas da minha blusa, a menina sentou no chão e perguntou. " Mais... Cadê shampoo e condicionador? " 
GAH! EU NÃO TINHA SHAMPOO E CONDICIONADOR! Qual é! Eu não tenho cabelo nem nada disso! Sou apenas um esqueleto! Fui obrigado a pegar minha carteira e sair para o mercado. Quando fui sair de casa, a Julia me agarra pelo braço. " Não me deixa sozinha! " Gritou a menininha toda apavorada. " Pivete, não vou demorar ok? " Eu disse ao dar um sorriso falso. Eu já tava irritado, porque não tinha a porra do shampoo e condicionador. 
A garota me soltou, pois viu que eu tava puto da vida e murmurou. " Não demora, pofavo. " Eu respondi pra ela que não ia demorar e tranque a porta da minha casa. Vocês devem estar falando... ( POXA G! A MENINA NÃO TEM CULPA QUE CAIU NO SUBSOLO! NÃO FICA SENDO ASSIM TÃO REVOLTADO COM ELA! ) Mas tava acontecendo cada coisa comigo, a minha vontade era de sumir. Mas não podia fazer isso, porque a Julia precisava de mim e fiz essa promessa idiota para o Papyrus que eu ia cuidar dela.
 



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