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História Echotale - O emprego de G!Sans


Escrita por: Dinah19

Capítulo 5 - O emprego de G!Sans


Fanfic / Fanfiction Echotale - O emprego de G!Sans

No dia seguinte, eu tinha acordado e vi que a pivete não estava deitada do meu lado. Lógico. Fiquei preocupado com ela e saí rapidamente da cama. Fiquei chamando ela pelo corredor de minha casa e nao ouvia nenhuma resposta. Quando fui pra cozinha, vi a pivete brincando com as minhas canetas. Tava desenhando num papel.

" Ei, pivete! Você me deixou preocupado sabia? Me deixou sozinho lá no meu quarto! Isso é coisa que se faça comigo? "

Reclamei ao apoiar a minha mão esquerda na mesa, enquanto eu olha a feio para a Julia.

Quando ela olhou pra mim, ela mostrou seu desenho pra mim. Eu vi que tinha duas pessoas no desenho dela. Eu perguntei com medo.

" Quem são essas pessoas que estão no seu desenho, pivete? "

A Julia sorriu pra mim e respondeu.

" Somos nós! Você e eu aqui, olha! "

No desenho dela, eu parecia um homem corcunda misturado com cara de cientista maluco! Eu era um baixinho no desenho dela! E ela tinha desenhado ela toda bonitona, charmosa! De onde isso?!

" Olha... Acho que você precisa de óculos, pivete. Eu não sou assim baixinho. Quem é baixinha aqui é você. "

Comentei um pouco irritado. A menina deu risada e disse que me enxerga como ovo. Sou um OVOCELENTE. Ela precisava saber desenhar um ovo. Jesus cristo... Quando fui falar com ela sobre a arte dela, alguém tinha batido na porta de minha casa. Eu bufei pensando que era aquele robô escroto querendo atacar a pivete. Mas não. Abri a porta, vi que era o Papyrus. 

" Ah... Olá irmão. Eu queria muito falar com você. "

Disse Papyrus suando de medo.

" O que foi irmão? Por que ta com essa cara? "

Perguntei ao encostar o meu braço na parede.

Meu irmão olhou pra mim e disse.

" Me desculpe por ontem. Eu e o Mettaton discutimos sobre a sua criança, mas eu disse a ele para não ferir mais a menina. Eu fiz ele prometer isso. Que nunca mais vai machucar a criança. "

Eu duvidava muito daquele robô metido a besta. Sempre fazia de tudo pra ter atenção, fama, fãs e tudo mais. Como eu odiava aquele robô de merda.

" Olha irmão, eu sei que você fez ele prometer isso. Mas você acha mesmo que ele vai desistir de tentar atacar a Julia e entregar para o Asgore? "

Perguntei ao cruzar os braços. Quando o Papyrus tentou me responder, a pivete tinha agarrado na perna dele e chamou ele de tio. Deu pra ver no olhar do Papyrus que ele tinha se derrerido quando ouviu ela chamar ele de tio e ficava pedindo colo a ele.

" Irmão. Como você vai sustentá-la, se você não tem um emprego? "

Disse Papyrus ao pegar a Julia no colo. Claro que eu não tinha pensando nisso antes, mas eu não sabia onde procurar emprego. Até que Papyrus me entrega um panfleto e fala.

" Estão precisando de un detetive. Disseram que o detetive antigo morreu ao saltar no trem quando viu um monstro desconhecido. "

Eu fiquei olhando pra ele em choque e pensando... Ele quer que eu me mate?!

" Eu vou ver se entrego meu currículo lá. Isso se der tempo."

Eu disse ao pegar o panfleto. Quando olhei para a cara do Papyrus, vi que ele tava bravo comigo.

 " Tempo? Você tem tanto tempo, irmão! Tem tempo para beber! Tempo para fumar! Mas não tem tempo para arranjar emprego? "

Papyrus fez maior escândalo na minha casa. Tive que ter paciência com ele. Não queria gritar com o meu irmão. Sabia que ele tava preocupado comigo. 

" Ta bom, Papyrus. Já entendi. Quando eu tomar o meu café da manhã, vou ver essa vaga de detetive que ta aberto. "

Eu disse ao revirar os olhos. Meu irmão olhou torto para mim, achou estranho que eu não tinha gritado com ele, nem brigado com ele.

" Espero que você consiga esse emprego. Porque se você não arranjat emprego, como vai sustentar essa menina? "

Disse Papyrus preocupado com a Julia.

" Eu já entendi, Papyrus. Agora nos deixe tomae café da manhã e depois eu ir lá no detetive. "

Respondi um pouco irritado. Meu irmão suspirou, se despediu da gente e foi para sua casa. Finalmente! Posso tomar meu café da manhã em paz! Pensei todo feliz. Fui até a cozinha, preparei um bom café da manhã para a Julia e ficamos comendo pão com ovo. Quando terminamos de tomar o café da manhã, eu peguei o panfleto que tava em cima da mesa e falei para a Julia ir comigo até ao detetive. Vesti ela com um short jeans, uma camiseta preta com um desenho de uma coruja e um sapato roxo. Quando eu tinha terminado de vestir ela, nós saímos de casa a procura de emprego. Demorou por algumas horas pra mim conseguir me localizar e achar o lugar onde o detetive trabalhava. Quando eu finalmente tinha me localizado, eu entrei onde o detetive trabalhava. Olhei para o lugar e estava uma nojeira. Claro que a sujeira não me incomodava. Afinal, eu tinha uma preguiça enorme de arrumar as minhas coisas. Mas aquele lugar estava um chiqueiro mesmo.

" Nossa! Ta cheio de poeira! Podemos ir embora? "

Perguntou Julia ao tapar o seu nariz. Ela estava reclamando da poeira e do mal cheiro que tinha na sala do detetive. Quando fui falar com ela sobre o emprego, que eu tinha que limpar as coisas e tudo mais... Apareceu a Toriel.

" Olá? Tem alguém aí? "

Perguntou Toriel ao abrir a porta. Eu fiz a Julia se esconder de baixo de uma escrivaninha. Olhei para a Toriel e dei um sorriso falso.

" Oi! Você por aqui? Por que ta nesse lugar imundo, Tori? "

Tori?! Arg! Eu sempre tentava dar um apelido para aquela mulher, mas nunca dava certo! Como eu me achava ridículo! Como ela era bonita, charmosa e bom... Ela não vai querer nada com um esqueleto de meia tigela, certo? Sonhar em ter ela para mim, não é errado! Eu acho.

" Ah, G-Sans! Eu preciso de ajuda sabe. Mas como não tem mais detetive por aqui... Vou tem que me virar sozinha. "

Disse Toriel ao fazer uma cara triste. Ai... Aquela mulher conseguia mexer com o meu coração e com a minha cabeça. 

" Ei! Eu precisava mesmo de um emprego! Eu posso ser seu detetive e digo... O Detetive da cidade! Posso te ajudar em alguma coisa, bela dama? "

Ah! Para! Quanto mais eu tentava dar um apelido para ela, mais eu piorava ou forçava a barra! E claro... Eu era terrível nisso!

" Ah... Eu sempre tento fazer torta de caracóis. Mas alguém roubou ou pegou por engano os meus caracóis que estavam dentro de um pote de plástico."

Disse Toriel triste com a situação. Ela queria que eu investigasse um caso... Um caso sobre seus caracóis que desapareceram. Se eles tinham fugido dela, como eu iria ajudar ela? Meu deus! Cada coisa que eu pensava.

" Tudo bem Toriel. Apenas responda as minhas perguntas. Alguém tinha visitado você antes disso? Antes dos seus caracóis desaparecerem misteriosamente? "

Perguntei ao sentar numa cadeira empoeirada. Ela ficou coçando o seu queixo e tentaca se lembrar de quem tinha passado nas ruínas dela.

" Só o Asgore. Mas acho que ele não teria coragem de roubar oa meus caracóis. "

Respondeu Toriel enquanto pensava. Arg! Asgore sempre visitava ela e eu sabia muito bem o porque. Ele sempre pedia para ela voltar pra ele, mas ela negava. 

" Ah... Tudo bem Toriel. Eu queria te fazer mais perguntas, mas acho melhor você voltar para suas ruínas. Deixe comigo, ok? Vou achar os seus caracóis! Prometo! "

Eu disse ao sorrir para a Toriel. Ela sorriu pra mim. Deu pra ver o brilho em seus olhos. Tão linda e fofa! 

" Ai! Muito obrigado G-Sans! Você é muito querido! "

Disse Toriel toda feliz. Ela deu um abraço em mim. Foi tão bom sentir aquilo. Como eu admiro ela. Tão bela e doce.

Quando ela saiu da minha sala, eu fiquei cantarolando, porque eu tava todo feliz. Ela tava confiando em mim para uma missão importante e ainda por cima me deu um abraço! Tem algo mais legal que isso? Não mesmo! Eu tinha tirado a Julia de baixo da escrivaninha e ela viu que eu tava todo feliz.

" Você gosta daquela moça, né? "

Perguntou Julia ao sorrir pra mim. Naquela hora, eu tinha sentido as minhas bochechas esquentando. Eu fiquei com tanta vergonha. Não sabia onde podia enfiar a minha cara.

" Que isso garota! Eu? gostando dela? Pff! Até parece! "

Eu disse tentando disfarçar. Mas a Julia tinha notado que eu tava apaixonado por ela. Dava pra ver de cara que eu gostava muito dela. Peguei a Julia no colo e falei.

" Vamos, pivete. Eu acho que os caracóis da Torirl escaparam e ela acha que alguém roubou dela. Vamos procurar por caracóis, colocá-los num potinho e depois entregar para a Tori. "

Quando eu tinha terminado de falar, a garotinha olhou pra mim com um enorme sorriso na cara.

" Tori? Você dá apelidos pra sua namorada? "

Perguntou Julia enquanto dava risada de mim. Ah! Como aquela garotinha tava me deixando doida! Eu olhei bem sério para ela e respondi.

" Eu não dei nenhum apelido pra ela! E para de me encher o saco! "

Eu saí da sala do detetive e fomos a procura dos caracóis. Eu tinha falado para a pivete olhar para o chão para ver se achava algum caracol, enquanto eu conversava com outros monstros para ver quem mais tinha visitado a Toriel nas ruínas. Mas só o Asgore foi visitar ela. Enquanto eu tava falando com outros monstros, a pivete tava caminhando na neve e tinha visto um caracol. Ela ficou toda feliz e tinha pegado o caracol. De repente surgiu umas luzes azuis no chão. Ela olhou para o chão e ficou com medo.

" Sete... Sete almas que temos que coletar. E você... Vai ser a sétima alma a ser coletada! "

Disse um ser com armadura. Ela tava segurando uma lança e a pivete não sabia como se defender. 

" O que eu fiz de errado? "

Perguntou Julia com medo do ser. 

" Você apareceu. Mas não se preocupe. A sua tortura vai acabar em breve. Pois eu... A Undyne irei lutar com você até a morte!!! "

Disse a peixe ao tirar a sua armadura da parte de cima, mostrando o seu rosto para a Julia. A garota deu um salto e conseguiu sair das luzes azuis. Aquelas luzes azuis iam lançar as lanças e ia atingir em cheio a Julia. A sorte que a pivete tinha escapado. 

" Ei! Não fuja! Lute comigo! "

Gritou Undyne enquanto corria atrás da Julia. A pivete ficava correndo e procurava por mim. Quando ela me avistou, ela ia gritar pelo meu nome, mas a Undyne jogou uma lança azul na Julia e acertou na sua perna.Naquela hora a pivete sentiu tanta dor, que ela até deitou no chão e ficou chorando.

" Qual é! Levanta! Lute bravamente comigo! "

Gritou Undyne com rai a enquanto se aproximava da Julia. A garota viu que a Undybe estava chegando bem perto dela, então ela gritou o meu nome e claro... Escutei e fiquei desesperado. 

" Você gritou G? Não me diga que você conhece G-Sans! "

Disse Undyne ao sorrir para a pivete. Quando ela foi pegar a Julia no colo, eu usei meu Gaster Blaster para atingir na Undyne. Mas ela se esquivou do meu poder. A peixe olhou pra mim com raiva e disse.

" G-Sans? Por que ta me atacando seu idiota!? "

Olhei para a Julia e vi que ela tava ferida. Eu fiquei com tanto ódio daquela peixe maldita.

" Por que não procura alguém do seu tamanho? Não machuque a pivete, não encoste nela nunca mais! "

Gritei com raiva. Estendi a minha mão em direção a Undyne e usei vários Gaster Blaster. Eu tinha acertado na peixe, mas ela não desistia. Sempre usava suas lanças pra me ferir. Eu esquivava dos seus golpes e pensava em como parar aquela doida. Até que a Julia tinha visto um estrago que nós estávamos fazendo na cidade. Casas sendo destruídas, árvores caindo e muitas desgraças acontecendo por causa de mim e da Undyne. 

" Parem! Parem, por favor! Chega de lutar! "

Gritoi Julia ao entrar na minha frente. Eu ia perguntar no porque ela tinha se intrometido na nossa luta, mas quando vi a cidade toda destruída, fiquei com tanta vergonha. De repente eu tinha escutado uma voz de mulher.

" Oh, céus! Quem está destruindo a cidade? "

Quando olheo para um lado, vi que era a Toriel. Ela estava tão assustada e ao mesmo tempo triste ao ver aquela cena.

" Senhora? Toriel? É melhor se afastar deste local! Tem um humano por aqui e tenho que capturar ela para não causar nenhum transtorno na cidade!"

Disse Undyne ao apontar a sua lança na cara da Julia. Eu abracei a Julia e gritei.

" Fomos nós que destruímos a cidade sua esperta! Nós lutamos e nem vimos o que tava acontecendo ao nosso redor! "

A Toriel olhou para a Julia, correu até ela e disse.

" Oh, céus! Sua perna está sangrando! Mas não se preocupe! Eu tenho um curativo! "

Ela tirou da sua bolsa um curativo e colocou na perna da Julia. A Undyne ficou de bica aberta, não conseguia acreditar no que estava vendo.

" Mas senhora! O rei Asgore quer que a gente capture a criança para abrir a barreira! Assim podemos viver no mundo dos humanos! "

Disse Undyne, tentando explicar as coisas para a Toriel.

" Vocês querem machucar uma pobre garotinha, isso sim! Vocês não tem vergonha na cara? Ela está ferida e assustada! Asgore pode até ter mandado você fazer isso, mas eu mando você parar de machucar a coitada! "

Gritou Toriel ao abraçar a Julia. Eu fiquei aliviado ao ver que a Toriel estava protegendo a pivete. Eu entrei na frente dela, pois se a Undyne batesse de frente com a Toriel, ela teria que passar por cima de mim. Mas não precisou lutar com ela. A Undyne respirou fundo e disse.

" Tudo bem senhora. Eu não vou desobedecer as suas ordens. Mas eu estava tenta do proteger o nosso povo. Só isso. "

Quando ela tinha ido embora, eu senti um enorme alívio. Olhei para trás e vi que a Julia tinha pegado um caracol e estava dando para a Toriel. 

" Oh, querida. Você é um anjo! "

Disse Toriel ao acariciar a cabeça da Julia. Eu me aproximei delas e disse.

" Você ta bem, pivete? "

A Julia olhou pra mim e correu pra me abraçar.

" Eu sabia que você ia me salvar! Eu não sei o que fiz de errado pra ela querer me machucar! "

Disse Julia ao me abraçar forte. Dei uma risadinha e disse.

 " Não liga. Ela é doida mesmo. "

Quando olhei para um lado, vi a Toriel me entregando dinheiro. 

" Toriel? Por que ta me dando dinheiro? Não recuperei os seus caracóis. "

Eu disse todo confuso. Eu não tava entendendo ela.

" Eu sei. Mas a sua garotinha me deu um caracol. Eu sei que vocês são seres bons e que tentaram me ajudar. Você é um amor G. Eu estou te pagando, porque a sua criança me deu o caracol, mas de coração. Obrigado vocês dois. "

Disse Toriel ao fazer carinho na Julia. Quando ela terminou de fazer carinho na pivete, ela me deu um beijo na bochecha e saiu andando na neve.

" Ganhou um beijo da Toriel, né? "

Disse Julia me provocando. Olhei pra ela todo nervoso e respondi. 

" Cala a boca. Vamos voltar para a nossa sala e ver se tem mais alguma investigação. "

Quando chegamos na sala, vi que a Julia tava querendo brincar na neve. Falei pra ela que se ela quisesse brincar na neve, podia brincar, mas quando quisesse entrar, era para limpar os sapatos dela. Ela saiu correndo para fazer um boneco de neve, enquanto eu arrumava as coisas da sala. De repente eu senti algo ruim vindo. Tava tão perto de mim.

" Que divertido, né? Se lembra quando a gente brincava na neve, G-Sans? Juntinhos? Quando eu era inocente? "

Disse Chara ao aparecer no espelho. Eu tava olhando para o espelho que tava pendurado numa parede. Eu sentia tanto ódio daquela menina. Ela sempre aparecia pra mim, só não entendia o porque. O que ela queria comigo? Eu não entendia ela.

" Some daqui! Você morreu faz muito tempo! Você não pertence a este mundo! "

Gritei com raiva. Chara ficou rindo da minha cara. Ela viu que eu tava irritado. Ela sempre me deixava louco.

" Posso até estar morta, mas a sua garotinha pode muito bem escolher um mal caminho. E quando ela escolher esse caminho... Eu vou reviver. "

Disse Chara ao alargar o seu sorriso. Eu peguei um taco de baseball e tava prestes a quebrar o espelho.

" Você acha que vai durar esse seu emprego? Você nem ajudou a Toriel. Apenas deixou a garotinha ferida. A Toriel teve dó de você. Você é apenas um lixo! "

Continuou Chara me provocando. Eu não aguentei. Quebrei o espelho com taco de baseball e com o barulho a Julia entrou na sala para ver o que tava acontecendo.

" G? O que foi? O que aconteceu? "

Perguntou Julia assustada ao ver a cena. Olhei pra ela e tive que aguentar. Tive que disfarçar a minha dor. Eu fui até ela e disse.

" O espelho ta amaldiçoado. Então tive que quebrar o espelho. Fazer o que... Ele tava com defeito. "

Eu pensei que ela não ia cair na minha conversa, mas caiu. Ela me aabraçou e disse.

" Mas o espelho te amaldiçoou?"

Eu respirei fundo e tinha respondido que sim. Eu tava preocupado com a Julia. Se ela fizesse a escolha Genocida, o que eu faria com ela?

" Você não teria coragem de me machucar, não é? Não teria coragem de machucar outros monstros, não é? "

Comentei ao olhar bem no fundo dos olhos da pivete.

" Claro que não! Vocês são legais! Por que eu faria isso? "

Respondeu Julia em choque.

" Porque eu me preocupo com os monstros daqui. "

Eu disse ao abraçar forte a Julia. Eu tava tão desesperado,mas eu tava errado de ter perguntado aquilo para a pivete. Ela era apenas uma criança. Era inocente demais.

" Vamos voltar pra casa. Ta ficando tarde e não quero que você pegue um resfriado. "

Eu disse ao pegar a Julia no colo. Eu tranquei a sala de detetive e fomos pra casa. Quando chegamos na minha casa, pensei em tomar banho e deixar a pivete assistindo TV. Quando deixei ela no sofá, ela olhou pra min e perguntou. 

" Onde você vai? "

Dei uma risadinha e respondi. 

" Vou tomar banho. Por que? Quer tomar banho comigo? "

A Julia me olhou em choque e deu pra ver que ela ficou um pouco assustada quando eu tinha falado aquilo. 

" Calma! Foi brincadeira! Não liga pra polícia, nem nada do tipo! "

Eu disse ao dar um sorriso falso pra ela. Fui correndo até ao banheiro, tirei as roupas e fiquei na banheira pensando numas coisas. Eu tava pensando em vigiar sempre a Julia. Assim ela não iria escolher a rota genocida. Mas por outro lado, se eu levar ela para trabalhar comigo, ela pode acabar se ferindo como aconteceu ao se encontrar com Undyne. Tudo estava tão difícil e confuso pra mim. Enquanto eu tava na banheira, a Julia tava no sofá assistindo TV. Até que alguém bate na porta e ela decidiu atender. 

Quando ela abriu a porta, ela viu que era o Mettaton com um pacote de presente.

" Ah? Você veio me bater de novo? "

Perguntou Julia com medo do robô. 

Mettaton deu um sorriso ameaçador para ela e respondeu.

" Claro que não, sua tolinha! Apenas vim até aqui pra te pedir desculpas. Por isso vim até aqui pra te dar este maravilhoso presente! "

A Julia pegou o presente e abriu o pacote. Quando ela foi ver o que tinha dentro do pacote, um aparelho jogou uma rede e prendeu ela na parede.

" Me solta! O que é isso? Por que ta fazendo isso? "

Disse Julia toda apavorada. Mettaton estava tão furioso com a garota. Ele tinha decidido pegar a alma da garota e entregar para o rei Asgore.

" Por que to fazendo isso? Porque você fez o Pqpyrus terminar comigo! Você destruiu a minha fama e o meu relacionamento! Agora eu vou destruir você! "

Disse Mettaton com raiva da pivete. A Julia não sabia o que fazer. Ela tava presa, frágil e não sabia o que dizer para o Mettaton.


Notas Finais


Aqui ta mais uma historia. Mals a demora :/ galera


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