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História Echotale - Amigos de novo


Escrita por: Dinah19

Notas do Autor


Oii gente, sei que o cap tá curto, mas nao se preocupem! Outro cap vai ser bom! Prometo ^^

Capítulo 7 - Amigos de novo


Fanfic / Fanfiction Echotale - Amigos de novo

" É verdade... Eu expulsei a pivete da minha casa, mas foi por uma boa razão. " Eu disse com uma voz tremula. Papyrus olhou com tristeza pra mim e disse. " Inacreditável! Eu disse pra você tomar conta dela, não disse? Mas você faz isso com ela! Por que? " Eu tentei me explicar para o meu irmão, mas ele não queria me escutar. Ele tava com tanta raiva de mim. Eu queria que ele me ajudasse a procurar pela pivete, mas ele disse que quem cometeu o erro fui eu. Então eu devia ir atrás da pivete sozinho. Claro que eu fiquei mal quando ouvi aquilo, mas concordei em ir atrás da Julia sozinho.
Eu não falei nada para o meu irmão, saí da casa dele e fui procurar pela pivete. Enquanto eu tava caminhando pela estrada com monte de gente me olhando torto, como se eu fosse um monstro horrível, tinha uma criatura amarela de antes. Ele era criança e admirava a Undyne. Ele ficava pulando de tanto entusiasmo e ficava me olhando. " Ai, o que você quer garoto? Por que tá me seguindo? " Perguntei irritado. Ele deu um sorriso pra mim e disse. " Aí! Você não tá mais com o humano, não é? Eu tinha visto ela com a Toriel! Ela tava toda carinhosa com ela! Aí ela não é incrível? Mas a Undyne continua sendo a melhor! " 
A JULIA TAVA COM A TORIEL? Eu me ferrei bonito... Se eu mostrasse a cara pra Toriel, com certeza ela ia acabar com a minha raça. Mesmo assim tive que permanecer calmo e perguntei para o garoto. " Onde a garota está? Você sabe onde ela foi? " O bicho amarelo ficou saltitando sem parar na estrada e respondeu. " Ela foi nas ruínas da Toriel! Aí! Ela vai cuidar muito bem da menina, não é mesmo? " Claro que tive medo de ir lá, mas tive que ir atrás da Julia de qualquer forma. 
Eu agradeci o bichinho e fui correndo até as ruínas. Quando cheguei lá, vi que a porta da casa da Toriel tava aberto. Mesmo assim bati na porta e perguntei com uma voz tremula. " Olá? Alguém aí? " Entrei na casa da Toriel e logo vi a pivete deitada numa poltrona amarela. Ela tava dormindo tranquilamente. Cori até ela e tentei acordá-la ao sacudir ela. " Ei! Pivete, acorda! " Falei quase gritando. A menina abriu os olhos e ficou em choque. Deu pra ver na cara dela o que ela tava pensando. ( O que ele tá fazendo aqui? )
" Vamos voltar pra casa, ok? " Eu disse todo feliz ao ver a pivete. Ela ficou mais confusa ainda quando ouviu aquilo. " Você não me odeia? Por que tá aqui? " Disse Julia quase chorando. Respirei fundo, peguei ela no colo e disse. " Eu não te odeio. É que esses sonhos que estou tendo, tá me atrapalhando. To confundindo você com outra criança. Essa criança é do mau. Mas você é caso diferente. Você é boa. Você é pura. " Claro, a pivete mal se aguentou, ela chorou no meu ombro. Ela ficava dizendo sem parar que sentia a minha falta, que eu era o melhor amigo dela.
De repente voou chamas pra cima de mim, sorte que eu tinha esquivado do poder. Olhei pra frente e vi a Toriel com raiva de mim. " Você aqui? Por que está aqui? Não queria se livrar da pobre criança? " Perguntou Toriel ao se aproximar de mim. Eu tentava sair de perto dela ou sair da casa dela, mas não conseguia. Ela bloqueava o caminho com os seus poderes. " Não! Você tá entendendo tudo errado Tori! Eu vim aqui pra buscar a Julia! " Eu disse um pouco apavorado. Mas ela não me deixava me explicar.
" Não interessa! Ela está sob meus cuidados agora! Você devia ter vergonha na cara! Expulsar uma criança inocente da sua casa! Você não tem coração G? Ela sentia tanta sua falta. Ela gosta tanto de você! E você preferiu ferir os sentimentos dela. " Disse Toriel quase chorando de tristeza. Mas ela respirou fundo, preparou sua magia para me atacar e claro eu tinha que contra atacar uma hora ou outra. Até que a Julia pula pra fora do meu colo e grita. " NÃO MACHUCA ELE! ELE É MEU AMIGO! "
A Toriel parou de usar sua magia e olhou em choque para a pivete. Ela não tava entendendo mais nada. " Por que está defendendo ele, minha criança? " Perguntou Toriel em choque. A Julia pegou na minha mão e pegou na mão dela. Ela olhou pra gente e respondeu. "Porque ele é meu amigo. Ele só não tá bem. Mas ele não quer lutar com você, ele gosta de você. " Quando ela fez a mão da Toriel encostar na minha mão, eu quase desmaiei. Eu amava a Toriel! Amava mesmo!
Eu me afastei da Toriel e disse para a pivete. " Não faça mais isso! Ok? Temos que voltar pra casa. Precisamos ter uma conversa. Uma longa conversa! " Eu tava tão nervoso que mal conseguia parar de tremer o meu corpo. Quando olhei para a Toriel, vi que ela estava me olhando de um jeito... Meigo e carinhoso. O olhar dela estava me dizendo ( Eu também gosto de você ). Aquilo quase me fez infartar. Quando saímos da casa da Toriel, ela se aproximou de mim e disse. " G. Sinto muito pelo que houve mais cedo. Eu briguei com você sem razão alguma. "
Olhei pra ela, fiquei mais nervoso ainda. " Tá tudo bem. Brigas e discussões acontecem de vez em quando. Bom, tenho que ir. " Eu disse com uma voz tremula. Quando saímos das ruínas, a única coisa que eu tava pensando era na Toriel. O olhar que ela deu pra mim. Me fez ficar tão calmo, tranquilo e ficar nas nuvens. De repente eu tinha notado que os monstros estavam cumprimentando a Julia e ela tava toda sorridente. Que bom que ela tava feliz novamente, pensei ao sorrir para a pivete.
Eu fui na casa do meu irmão para mostrar pra ele que eu tinha conseguido recuperar a humana. Quando bati na porta da casa dele, ele abriu e ficou me encarando de um jeito bravo. " Ah, oi irmão. Eu consegui recuperar a pivete, viu? " Comentei com uma voz baixa. " Irmão, venha comigo até ao meu quintal. " Disse Papyrus. Ele tava tão sério que dava até medo. Quando fomos até ao quintal, vi uma coisa tão linda, tão bela! Uma moto preta com figurinhas de chamas nela. Olhei para o meu irmão em choque e ele disse. " Sim, eu comprei pra você. É todo seu. Eu sabia que você iria cumprir com a sua responsabilidade, então decidi te dar um pequeno presente. "
Eu abracei meu irmão, fiquei gritando de felicidade, eu parecia uma criança. " Valeu mano! Valeu mesmo! Eu amei! " Gritei todo alegre. A pivete viu a moto e também se surpreendeu com o meu presente. Aquele sim foi o melhor dia da minha vida.  



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