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História Eclipse - Capitulo Onze


Escrita por: Cereijinha-

Notas do Autor


Boa noite!

Capítulo 11 - Capitulo Onze


Eclipse

Era um sufoco estar preso em uma carro com uma estranha completamente louca, ela dirigia com um sorriso macabro dançando ao som de um rock pesado que tocava na radio, pisava no acelerador em uma velocidade absurda passando por cima de quem entrasse a sua frente.

— Para esse carro sua louca, vai acabar nos matando. — controlei minha voz para não parecer tão desesperado.

Ela riu mais alto levando uma das mãos a minha perna, a empurrei rapidamente. Além de ser louca era abusada.

— Não seja medroso gatinho, relaxa e aproveita o passeio. — passou a língua pelos lábios vermelhos.

— Pra onde esta me levando? — rosnei segurando o desejo de enforca-la e tirar aquele sorriso irritante do seu rosto.

— Vamos para as montanhas. — cantarolou.

O carro começou a balançar violentamente e eu olhei pela janela vendo que estávamos entrando na floresta.

Tsc.

Eu precisava dar um jeito de sair daqui, precisava voltar para casa e ajudar minha mãe, ela está ferida e essa bruxa maluca vai pagar caro por ter a machucado.

Bruxa, essas mulheres estão bagunçando toda minha vida me deixando pirado. Alguma coisa me diz que esse sequestro esta ligado a Sakura e eu precisava estar preparado para qualquer coisa.

— Esta ansioso gatinho?

— Não fala comigo.

— O gatinho é bravo.

Bufei virando o rosto, pensava na probabilidade de pular do carro mas com certeza eu me quebraria todo nos galhos das árvores que batiam na lateria com violência devido a velocidade que a aquela maluca estava dirigindo.

Minutos depois ela parou o carro ao lado de um casebre no alto da montanha, era velho e parecia abandonado.

— Vamos gatinho, é melhor não fazer besteiras.

Ela pulou para fora do carro e eu a segui, fazia frio e ventava forte fazendo as folhas das árvores balançarem violentamente, o sol estava escondido através de um grande nevoeiro deixando o ambiente escuro.

Olhei em volta pensando em um meio de fugir, até cogitei a ideia de pegar o carro e escapar mas eu não era burro, não estava lidando com uma pessoa normal e sim com uma bruxa, vai saber os podres que essa mulher tem.

— Entra.

Ela abriu a porta de madeira a fazendo ranger entrando na casa escura. Respirei fundo a vendo estralar os dedos e a lareira se acender.

— Sente-se. — sorriu apontando para uma poltrona velha.

Me sentei incomodado a observando abrir um armário e tirar de lá uma garrafa de vinho e duas taças.

— Vinho tinto, vamos brindar a minha vitória. — riu escandalosa tirando a rolha da garrafa.

Ela era louca, uma psicopata doente.

— Beba querido. — me entregou uma das taças.

Encarei o líquido escuro não muito tentado a beber aquilo, vai saber o que ela colocou aqui dentro.

— Vamos beba. — ordenou se sentando no sofá a frente girando sua taça nos dedos.

— Quem é você? — perguntei.

— Que falta de educação a minha, sou Konan gatinho.

Ela sorriu balançando os cabelos azuis.

— O que quer comigo?

— Nada demais, você é só a isca.

— Isca? — enruguei a testa a vendo gargalhar alto.

— Hoje é o dia em que os poderes da sua namoradinha se completarão, depois disso ela será a bruxa mais poderosa que existe, ninguém pode com ela, todos devem obediência a ela e você acha que eu tenho cara de cachorrinha? Não vou servir a ninguém eu sou livre, sou uma bruxa das trevas. — disse dura.

— Ainda não entendi o que eu tenho haver com isso. — retruquei.

— Para os poderes dela se completarem ela terá que fazer um ritual e ficar perante a lua durante todo o eclipse, mas se por acaso ela estiver ocupada salvando seu namoradinho o ritual não acontecerá e Sakura pode dizer tchau aos seus poderes.

Pisquei os olhos aturdido.

— Se Sakura não fazer o ritual ela perde seus poderes?

— Completamente.

— E o que acontece com o lance de rainha?

— Os deuses mandarão outra em outro século. — ela deu de ombros.

Senti minha cabeça dar um nó, havia uma solução, Sakura poderia desistir de tudo e ser normal, mas porque ela não me disse isso? Por que mentiu dizendo que não teria nenhuma solução para nossos problemas?

Talvez ela só não quisesse ficar comigo. Que idiotice.

— Bom já bebemos, conversamos, agora eu preciso prender você baby.

Ela se aproximou de mim tomando a taça vazia das minhas mãos que eu nem percebi quando havia bebido.

— Descanse que o Show começaram a algumas horas. — ela amarrou meus punhos nos braços de ferro da poltrona.

Fiquei em silêncio perdido em devaneios fitando as cordas apertando meus pulsos.

Minha vida era uma droga.

Perdi a noção do tempo que fiquei preso ali, me lembro de ter ficado sonolento e ter apagado.

Sonhei com Sakura e nunca quis tanto ficar preso naquele sonho pelo resto da minha vida. Estávamos bem juntos, tudo estava perfeito.

— Eu te amo. — seu sussurro ficou ecoando em minha cabeça por um longo tempo.

Quando acordei estava atordoado e confusão, sozinho naquela sala sem saber o que estava acontecendo a minha volta. Me sentindo destruído.

— Está na hora. — Konan atravessou as portas da casa se aproximando de mim.

Observei quando ela tirou uma faca da cintura e partiu as cordas em meu pulso me soltando. Passei as mãos pelas marcas que ficaram sentindo minha visão turva.

Estava sonolento e via tudo girando.

— O que você colocou naquela bebida? — rosnei sentindo minha cabeça doer.

— Não se exalte baby, sua namorada chegará em breve. — ela me segurou minhas mãos me levantando.

— Ela não é mais minha namorada. — tentei me manter em pé sentindo suas mãos em minha cintura me segurando para que não caísse em cima dela.

— Ela te deixou foi? Que dó. — debochou

— Cala essa maldita boca. — me afastei empurrando suas mãos para longe de mim.

Tentei me arrastar em direção a porta vendo tudo girar, minha cabeça iria explodir de tanta dor.

— Que garoto rebelde. Sãos os meus favoritos. — ela voltou a me agarrar seguindo para a saída do casebre.

Caminhamos por alguns quilômetros e ela tagarelava em meu ouvido o caminho todo.

— Eu não queria fazer isso mas é necessário.

A bruxa me empurrou contra a grama me fazendo cair se joelhos próximo a um penhasco.

— É um desperdício machucar um garoto tão lindo.

Trinquei os dentes apertando os olhos com força. Nunca quis tanto bater em uma mulher em minha vida. Mas essa mulher não era normal, não seria covardia da minha parte lhe dar uns socos ou seria?

Senti a lamina da sua faca em meu pescoço causando a ardência, ouvia claramente a mesma começar a contar.

— Solta ele.

Eu estava com tanta raiva que quando a voz de Sakura soou eu desejei que aquela bruxa me matasse e acabasse com a tortura que eu estava vivendo.

Não estava pronto para encarar Sakura, eu iria descontar todas minhas frustrações nela e piorar ainda mais a situação.

— Estávamos esperando você.

— Eu mandei solta-lo. — Sakura se exaltou.

Bufei farto daquela merda.

— Some daqui Sakura você está atrapalhando. — rugi.

Ela ficou em silêncio e Konan riu.

— Atrapalhando o que? A sua morte? — ela retrucou com a voz dura.

Mesmo sem encara-la eu sabia que ela apertava os punhos e mordia os lábios.

— É, será que não se pode morrer em paz nessa droga? — me exaltei.

— Ele está bem revoltado, o que você fez rosinha? Partiu o coração dessa doçura?

Vai se foder.

— Cala a boca bruaca solta meu namorado agora e venha resolver seus problemas comigo.

— Estamos namorando agora? — retruquei revoltado.

— Calado Sasuke.

— Não me manda calar a boca irritante.

— Isso está me dando sono. — a bruxa bocejou se afastando de mim.

Passei a mão pelo filete se sangue que escorria pelo meu pescoço praguejando minha má sorte. Não sirvo nem pra morrer.

Ouvi o barulho de algo se quebrando e me virei para as duas bruxas que brigavam se jogando em árvores. Tive que manter firme ao encarar Sakura, algo dentro de mim gritava por aquela garota. Ela estava linda como sempre, talvez mais bonita e gostosa dentro daquela calça de couro.

Minha cabeça ainda girava e eu via tudo rápido, Sakura enforcava Konan no ar com apenas um erguer de braços.

— Sakura o que está fazendo? O eclipse já ira começar. — a tia dela apareceu do nada.

A rosada se distraiu e Konan consegui escapar jogando Sakura no ar violentamente em um movimento de mãos.

— SAKURA — corri em direção ao seu corpo caído próximo a uma árvore .

Nunca senti tanto medo na minha vida, medo de vê-la machucada, medo de perde-la para sempre.

— Não se mexa. — a segurei antes que ela pudesse se levantar.

— Eu estou bem. — resmungou me fitando com os olhos que tanto me fascinavam.

Ficamos nos encarando sem noção do tempo a nossa volta. Sakura tocou meu rosto sorrindo fraco.

— Senti sua falta. — confessou.

Balancei a cabeça a apertando contra mim, eu não conseguia odiá-la verdadeiramente, eu necessitava dela e odiava gostar tanto assim de uma garota.

— Puta que pariu Sakura por que você fez isso?

— Me desculpa Sasuke. — apertou minha camisa com forçar afundando o rosto em meu peito.

Beijei sua cabeça a abraçando com força, eu não queria solta-la nunca mais, queria sequestra-la apenas para mim.

— SAKURA VENHA COMEÇOU. — sua tia gritou enforcando Konan.

Vi quando tudo escureceu e a lua tomou uma coloração avermelhada, como se fosse mágica um circulo brilhante se formou mais a frente em frente a lua.

— Sasuke. — Sakura ofegou tentando se livrar dos meus braços.

— Não vá. — implorei me recusando a solta-la.

Eu a perderia para sempre e não suportaria isso de novo.

— Eu preciso fazer isso. — sua voz saiu dolorosa.

— Se você me deixar outra vez eu não sei o que vai acontecer comigo.

— Você precisa entender.

— Não pode me deixar de novo.

— Não seja egoísta, eu preciso fazer isso — me olhou com lágrimas nos olhos.

— Egoísta? Eu tenho o direito de ser egoísta, você partiu a droga do meu coração. — me exaltei quase sem fôlego.

Meu desespero era tão grande que eu não sabia mais o que fazer, eu iria perde-la de uma vez por todas.

Sakura chorou apertando meu rosto em suas mãos colando nossas bocas, a beijei com desespero e saudade.

Eu a amava e isso doía. 

— Eu te amo. — sussurro se livrando do meu aperto.

Ela escapuliu dos meus braços e o vazio ficou. 

— Não faz isso droga. — puxei meus cabelos com força a vendo caminhar em direção ao circulo de luz.

Ela estava indo embora, me deixando completamente e outra vez eu senti aquele sufoco em meu peito.

Eu a perdi de novo.


Notas Finais


Que dó, não me matem ainda teremos um final feliz.


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