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História Ecstasy - Capítulo 14


Escrita por: MyG

Notas do Autor


Cheguei pessoal com o penultimo capítulo <3
Fiquei toda enrolada essa semana, mas cá estamos firmes e fortes..
Será que o final feliz vem?
BOA LEITURA!

Capítulo 15 - Capítulo 14


 

A notícia de Temari indo para o Japão destruiu minhas estruturas e abalou minha alma. Eu estava inerte, não sabia como conciliar mais minha vida e dar o próximo passo.

Me senti pequeno, inútil, insignificante, um lixo, um nada!

Para terminar de vez com minha ruina, a família Yamanaka surgiu do nada em meu apartamento me pedindo desculpas. Rolou choro, rolou raiva e também reconciliação.

Ino se ausentou de nossas vidas e eu me tornei praticamente o filho que eles não tinham.

Tsunade se tornou minha confidente, minha amiga e também minha melhor fonte de informações sobre Temari que não queria mais saber dos pais.

Após duas semanas de total latência, eu resolvi que precisava dar um jeito na situação. Respirei fundo e em um último ato desesperado chorei tudo que podia e que não podia para então dar o pontapé final em minha faculdade.

No final daquele ano estava formado. Minha família veio me parabenizar mas eu não conseguia ficar feliz, meu objetivo estava longe de ser cumprido, a formatura foi apenas o primeiro passo.

Após isso com a ajuda do Senhor Yamanaka entrei para a empresa e lá estabeleci o que seria o inicio de minha carreira.

Não foi fácil, todo mundo quer te colocar para baixo e sofri altos e baixos até em fim chegar a administração. Confesso, pensei em desistir em diversos momentos mas eu tinha um objetivo e eu iria o cumprir.

No casamento de Tsunade meu coração se encheu de esperança de ver Temari novamente, mas para meu total desespero, ela não apareceu. Mandou um presente para a irmã, ligou, mas foi isso.

Tsunade confidenciou que ela não queria olhar para a família, principalmente para Ino que apesar de tudo ainda foi chamada por motivo de ter o mesmo sangue que Tsunade, mas se dependesse dela, a loira nem seria lembrada.

Tem aproximadamente um ano que Temari voltou a falar com os pais, mas toda vez que o assunto “Shikamaru” entrava em pauta ela desconversava.

De longe eu observava seus feitos. Vibrando por suas conquistas mesmo querendo que fosse eu a estar ao seu lado. Eu acompanhava os jornais japoneses e assim acompanhava a carreira de Temari, a companhia que ela participava era famosa, rodava o mundo e sempre estava em alta e um dos motivos era a loira maravilhosa que fora nomeada a capitã.

Eu tentei me relacionar novamente, mas depois de três tentativas frustradas tive certeza que aquilo não daria para mim.

Eu ainda estava abalado, não era uma historia fácil de apagar principalmente a parte de Ino e além do mais, elas não eram Temari. 

Bom, mas que tal pularmos esses três anos e meio fatídicos onde eu praticamente não vivi para mim, apenas para o trabalho, remorso e culpa e pulamos para a parte em que Tsunade segura a mala ao lado do corpo e batuca o dedo de maneira impaciente?

- Shikamaru, você tem certeza? – Eu reviro os olhos, arrumando os óculos.

- Tsunade, eu esperei três anos e meio por esse momento. – Ela parou de batucar os dedos e estreitou os olhos. – Você acompanhou de camarote o quanto eu me fodi na empresa pra juntar dinheiro já que você se recusou a me emprestar na época.

- Pensei que estava de cabeça quente. – Ela revirou os olhos. – Não achei que fosse levar a sério o que eu disse. – Eu sorri de canto.

- Você me subestimou. Eu sempre falo sério. – Ela gesticulou com a mãe.

- Que seja, que seja... Mas eu já adianto, se você tentar ou cogitar quebrar o coração dela eu arranco suas bolas, eu tiro seu coração com a mão, eu faço suas entranhas saltarem de sua barriga e serem expostas em praça pública. – Arregalei os olhos e Tsunade me lançou um sorriso debochado. – E como sou médica, você sabe muito bem que eu sei o caminho certo de cada um desses órgãos, então não brinque.

- Meu amor, assim você assusta o garoto. – Disse Jiraya surgindo com uns salgadinhos em mãos.

- Essa é a intensão. – Nesse momento anunciaram a última chamada para o voo rumo ao Japão. Tsunade me olhou mais uma vez, apesar de assustadora, eu sei que na verdade ela estava preocupada. – Você tem certeza Shikamaru? Não vai ter mais volta depois que entrarmos.

- Tsunade minha querida, eu esperei a porra de três anos pra poder ir atrás da Temari e mostrar para aquela mulher o quanto eu a quero para mim. Você acha mesmo que eu irei desistir agora? – Suspirei profundamente e sorri. – Nem fodendo. Vamos?

Tsunade assentiu e pegou a mala de mão e juntos nos dirigimos ao avião. Temari nem sonha que Tsunade, Jiraya e eu estamos embarcando.

Eu já tinha pensado em tudo, tinha refeito o cronograma e repassado as falas um milhão de vezes.

Eu nunca mais deixaria Temari.

~ ~

Algumas horas de voo depois, já me encontrava em solo japonês, mas pouco pude me prender aos detalhes. Tínhamos um horário e precisávamos correr se quiséssemos que tudo desse certo.

Do aeroporto pegamos um táxi até o hotel onde mal soltamos nossas malas e corremos para a casa de shows que naquele dia estaria lotada.

Tsunade me perguntou mais umas três vezes se eu não queria desistir, por que ainda dava tempo, mas me neguei prontamente.

Sentamos em nossos lugares, bem na fileira da frente e meu coração acelerou bem mais que o normal. Minhas mãos soaram frio e eu me senti tentado a chorar apenas de emoção e uma confusão de sentimentos se estabeleceu.

Era saudade, era culpa, era amor...

Quando as luzes se apagaram, um segundo após nossa chegada, eu achei mesmo que fosse ter alguma espécie de parada cardíaca devido a ansiedade. Quando as cortinas se abriram meu corpo inteiro arrepiou e eu quis gritar por ela.

A frente do grupo estava Temari com um grande sorriso no rosto.

Ela estava bem mais linda pessoalmente.

Estava mais linda que nunca e eu quis correr e a abraçar, mas estava tão nervoso ao mesmo tempo que agarrei o braço da cadeira.

Vi quando seus olhos curiosos vagaram pela multidão e quando ele assumiu uma expressão confusa, porém feliz. Ela tinha visto Tsunade e também Jiraya.

Foi nesse momento que ela me encontrou. Eu vi, tenho certeza que ela sussurrou o meu nome enquanto fazia uma expressão de choque. Me inclinei um pouco para frente, torcendo para ela conseguir ler em meus lábios que sim, eu estava ali. Era eu.

E então seus olhos lacrimejaram, os meus marejaram junto e mesmo com a distância entre mim e ela, eu sabia que ela estava sentindo o mesmo que eu.

Era felicidade, era loucura e conflito...

Era finalmente, o nosso felizes para sempre. 

 


Notas Finais


Yeph, o capítulo ficou curtinho por que a bomba está no próximo <3
BEIJÃO E ATÉ LÁ!


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