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História Edmundo e Lúcia (Shipper) - O pecado?


Escrita por: Sophiabranco

Notas do Autor


Oiiiiiiiiii desculpa a demora mais um capítulo pra vocês !!!!!!!

Capítulo 14 - O pecado?


Fanfic / Fanfiction Edmundo e Lúcia (Shipper) - O pecado?

- Noivo isso é algum tipo de piada? - Disse Pedro. 
- Não, não é Edmundo e Lúcia estão noivos. Conte a eles Lu. - Susana encarou a irmã, Lúcia respirou fundo e se aproximou do conselho.
- É verdade Edmundo me pediu em casamento recentemente, ele achou melhor já que a guerra acabou. 
- É mentira! - Pedro discordou.
- Porque seria? Os dois sempre foram próximos. - Susana ajudava a irmã a verídicar a história.
- Exatamente Edmundo e eu sempre fomos bastante... Próximos. - Lúcia olhou diretamente nos olhos de Edmundo que parecia negar tudo com sua cabeça implorando para que ela parasse.
- Que nojo. - Sussurrou Pedro.
- Lúcia... - O minotauro percebeu a ideia das rainhas e suspirou aliviado pois seu rei ficaria em Narnia, e não ia deixar ninguém impedir que funcionasse, nem mesmo o próprio Edmundo. Saltul impediu que Edmundo falasse algo que desmentisse a rainha de Pardal, Já que ele estava tão transtornado com a morte de Deva. 
- Saltul não posso me casar com a Lúcia. - Sussurrou Edmundo.
- Senhor por favor não diga isso, ela está tentando ajudar aceite. - Edmundo então ficou em silêncio pensativo.
- Chega dessa brincadeira Susana! Você só está tentando salvar a pele do seu irmão. 
- Nosso irmão. Quer dizer, não de sangue não é mesmo? O que não impede de Lúcia ficar com ele. - Falou Susana superior. 
- Por favor rainha Lúcia explique melhor essa história. - Pediu a ninfa Laiei. 
- Bom Edmundo e eu já estávamos juntos no período da guerra mas para me proteger e também a si mesmo, decidiu manter nossa relação em segredo de todos. Incluindo amigos e familiares. 
- Isso é verdade Edmundo? - Perguntou Tumnus. - Saltul encarou o rei com um simples pedido para que ele concordasse. Edmundo muito confuso apenas fez sim com a cabeça. 
- E a princesa Deva? Não era a noiva dele? 
- Eles só eram amigos. - Disse Saltul mentindo escondendo a verdade de Lúcia que nem mesmo ele sabia.
- Acredito que meu Rei precisa de um tempo para digerir tudo o que está acontecendo. A notícia surpreendeu a todos. - Saltul tentava ser convincente 
- Inclusive ele, não é mesmo? Não acha estranho? Parece que nem Edmundo sabia. - Falou Pedro já se alterando. 
- Isso é um plano rainha Susana? - Perguntou o Anão do conselho.
- Claro que não, o que esperava? Edmundo perdeu seu reino, seu título e sua amiga, todos recentes espera que ele haja normal depois de tudo? 
- Você tem razão. - Disse o Centauro. 
- Isso só pode ser um pesadelo. - Pedro estava começando a ficar paranóico. 
- Então, Edmundo está livre dessa bobagem de julgamento? Temos um casamento para organizar. - Lúcia estava aflita por dentro, mas por fora demonstrava ser bem seria e decidida. 
- Não é a julgando rainha, mas pretende mesmo se casar com um... Plebeu? - Questionou Laiei.
- Edmundo jamais foi um plebeu, ele foi escolhido por Aslan para ser rei, isso tudo é uma injustiça eu o amo e não é um título que vai fazer eu mudar de ideia! - Susana ficou orgulhosa com a atitude da irmã. 
- Sendo assim não tem motivo para que haja uma punição. Edmundo está livre - Disse Tumnus contente e Lúcia e Susana aliviadas.
- NÃO! Edmundo não vai casar com Lúcia eu proibo! - Pedro estava furioso pois tudo que ele havia planejado seria em vão se o casamento acontecesse. 
- Você não pode me proibir Pedro, é a minha vida e eu decido. Sou rainha. - Disse Lúcia. 
- É verdade rei Pedro não pode impedir que a rainha se case, ela tem esse direito. Parece que o senhor tem algo contra Edmundo. - Indagou o sátiro.
- Eu sou o rei, o grande rei de Narnia e o irmão mais velho e a proibo de se casar com esse BASTARDO!! - De repente o salão ficou em silêncio todos escutaram a última palavra que Pedro se referiu a Edmundo, e tudo ficou muito obvio para o conselho. 
- Rei Pedro tem ódio do seu irmão? - Perguntou Tumnus já sabendo como Pedro iria reagir. 
- Ele jamais foi meu irmão! 
- Então, esse seu ódio a Edmundo por ele não ser seu irmão de sangue é o motivo da guerra ter começado? 
- O que? A guerra começou por que Edmundo matou inocentes e o rei da Arquelandia, você está colocando palavras em minha boca.
- Mas tudo foi esclarecido hoje, e agora Edmundo foi inocentado de seus crimes, mesmo assim o rei persiste em dar a punição a Edmundo Porque? 
- Ele merece! 
- Porque ele merece Pedro? - Perguntou Susana o encarando olho a olho, Pedro ficou com odio.
- Porque... Ele não faz parte dessa família. 
- Agora faz Pedro Edmundo vai ser meu marido você querendo ou não. - Disse Lúcia.
- Isso é o que vamos ver. - Pedro ia se retirar do salão.
- Isso foi uma ameaça a minha rainha e sua irmã Rei Pedro?- Perguntou Tumnus o que fez Pedro parar o seu caminho. 
- Não, é uma garantia e a razão pois tenho certeza que ele não vai se casar com Lúcia. - Pedro apontou para Edmundo que apenas divagava sobre o futuro olhando para todos ao redor.
- Antes de encerramos o julgamento, queremos dizer ao rei Pedro que não compartilharmos de seu ódio com Edmundo, Pois não foi apresentada evidências suficientes para encrimina-lo. - Esclareceu Tumnus.
- E por conta de seu comportamento para com ele não temos outra opção, de agora em diante se qualquer coisa que acontecer com o futuro rei de Pardal Edmundo, e não a ver evidências, você será o primeiro suspeito rei Pedro. - Pedro apenas sorriu de lado, então os membros do conselho se retiraram do salão e apenas Tumnus permaceu. Pedro aplaudiu alto para que eles ouvissem.
- Parabéns eu não pude prever isso, nunca imaginei que isso aconteceria, Vocês conseguiram inocentar Edmundo, Porém jamais vão tirar essa dor que todos nós deixamos nele. Edmundo está acabado. E duvido muito que esse casamento vá durar. Bom... Já que tudo isso não serviu para nada, não tenho o porque de ainda continuar aqui se me derem licença vou preparar minhas coisas e voltar para Cair Paravel.
- Espero que não retorne para Boreal Pedro não vou tolerar sua presença aqui e nem no casamento da nossa irmã. - Ordenou Susana.
- Não pode me proibir de ir. 
- POSSO, POSSO SIM, Eu quero você longe de nós LONGE eu nunca vou te perdoar por fazer isso com... - Um barulho alto assustou Lúcia e Tumnus e fez Edmundo despertar e voltar a realidade. Susana estava no chão com uma parte do rosto vermelha e dolorida pelo tapa que tinha acabado de levar de Pedro, todos ficaram pasmos com a atitude do rei. Ele estava irritado por Susana ter gritado com ele não mediu suas atitudes, ela estava ali no chão se sentindo humilhada mas se levantou e encarou o irmão. 
- Saia daqui e nunca mais volte.
- Você não sabe o que está dizendo. - Pedro parecia chorar.
- SAI DAQUI PEDRO ! - Gritou Lúcia Pedro demonstrou a mesma atitude violenta a Lúcia mas Edmundo o impediu. 
- Se você machucar mais alguém eu mato você. Chega Pedro você perdeu, nós deixe em paz e eu nunca mais olho na sua cara era isso que você queria não é? - Pedro chegou bem perto do ouvido de Edmundo e Sussurrou.
- Não! Eu queria você morto. E agora estou desejando a morte delas também, tome cuidado com suas atitudes, porque agora a vida delas depende de você. - Pedro se afastou de Edmundo olhou para as irmãs com desdém virou as costas e saiu. 
- Desgraçado nem pediu desculpas. - Lúcia estava furiosa.
- Ele não vai mais nos atrapalhar é o que importa. - Susana tentava transmitir calma. 
- E agora esse casamento é sério mesmo? - Perguntou Saltul.
- Precisa ser, Edmundo tem que ser um rei de Narnia e a única forma, é ele se casar com Lúcia. - Disse Tumnus Edmundo interrompeu a conversa.
- Antes de tudo, quero que saibam que eu jamais vou concordar com isso, vocês pensaram errado. Eu jamais iria tirar essa escolha de Lúcia. Eu caso sim. Mas não farei o papel de marido apenas rei de Pardal, Porque devo isso a vocês me livraram do exílio. Mesmo eu não querendo ajuda. 
- Você está sendo egoísta Edmundo. - Brigou Susana. 
- Eu? Egoísta? Vocês que são. Como Pode Susana obrigar Lúcia a casar comigo? 
- É melhor sairmos e deixarmos vocês a sós. - Disse Susana que chamou Saltul e Tumnus deixando apenas Lúcia Edmundo no salão.
- Eu aceitei Edmundo ninguém me obrigou a nada! - Lúcia encarou Edmundo seria.
- Claro que aceitou, mas como você vai ficar eu nunca vou te tocar. Vai viver com isso? 
- Do que está falando? 
- Eu estava noivo Lúcia. Noivo! Era segredo. Deva e eu íamos casar eu a perdi, e eu fiquei com ela ainda gostando de você, e ainda gosto. Como acha que vou viver casado com você? Mesmo ela morta eu ainda continuo amando você mais que ela. Eu não posso... Eu não posso e espero que entenda. - Edmundo transtornado começou a chorar e Lúcia tentou confortá-lo.
- Eu sinto muito por ela, e sinto muito por isso eu aceito essas condições. Só quero que você fique aqui conosco. - Lúcia acariciou o rosto de Edmundo. 
- Desculpe fazer você passar por isso Lúcia. 
- Eu é que tenho que pedir desculpas. - Ela o abraçou enquanto ele chorava em seu ombro. 

- Rainha Susana como pensou nessa solução tão rápido? Esse casamento? - Perguntou Saltul do lado de fora. 
- Na verdade essa não foi uma ideia minha e sim de Aslan.
- Aslan? O soberano está aqui? 
- Não isso foi a muito tempo há cinco atrás, mas eu só pude entender agora. 
- Como Aslan prevêu isso? - Perguntou o sátiro Tumnus. 
- Bom é uma história longa não me lembro bem do porque. foi no aniversário de 15 anos da Lúcia Aslan pediu que fossemos a mesa de pedra disse que tinha algo importante para nos contar quando chegarmos lá ele nos deparou com conselhos estranhos e profecias confusas, Mas finalmente hoje eu entendi o que as suas visões significavam, e seus conselhos puderam nos ajudar hoje. Eu não sei como mas, ele prevêu que tudo isso aconteceria. 
- Isso é impossível ninguém pode prever o futuro. - Comentou o comandante minotauro.
- Talvez fosse uma intuição Aslan pode sentir coisas que ninguém mais pode. - Retrucou Tumnus que também disse:
- Se me permite rainha Susana quais foram as profecias e conselhos que Aslan os deu?
- Ele disse "Não há nenhuma prisão em nenhum mundo na qual o Amor não possa forçar a entrada." E também disse "A cerca de sangue deve ser rompida e a coroa de rosas deve ser posta no touro prateado" Foi quando me dei conta de que tudo isso se referia a Lúcia e Edmundo porque...
- A coroa de rosas pertence a rainha Lúcia... - Complementou Tumnus.
- E o touro prateado é o meu rei Edmundo. 
- Isso, tudo se encaixou acredito que vocês já saibam do envolvimento amoroso dos dois no passado. - Os dois assentiram. 
- Essa história só fortaleceu ainda mais as profecias. Os dois estão fadados a ficar juntos é o destino. 
- Mas meu rei parece tão abatido não sei se ele um dia vai voltar a ser o de antes. 
- Um dia meu irmão vai superar tudo isso, e talvez quem sabe ele faça a Lúcia feliz. - Um pouco longe dali escondido atrás das pilastras Pedro ouvia tudo. 
- Isso é o que vamos ver irmãzinha porque se depender de mim a vida deles será um inferno. 

- É incrível mesmo longe o soberano Aslan ainda demonstra o seu poder com suas sábias palavras. - Saltul comentou admirado. 
- Eu guardei essas palavras por anos acreditando que um dia seriam úteis e vejam só, parece que Aslan mesmo não estando presente ainda é capaz de nos aconselhar. - Susana parecia feliz.
- É realmente impressionante. - Completou Tumnus de repente a porta do grande salão se abriu Lúcia saiu junto com Edmundo os dois estavam silenciosos parecia que a conversa não tinha sido muito agradável por dois. 
- Eu vou para o meu quarto. - Disse Lúcia.
- Eu acompanho você - Disse Susana.
- Eu também irei junto. Tumnus acompanhou as rainhas.
- O que aconteceu lá dentro senhor? - Perguntou Saltul preocupado com o estado que Edmundo se encontrava.
- Lúcia me forçou a contar minha história com Deva e como ficamos noivos.
- Bom senhor isso foi a pouco tempo e foi só um plano para libertar o rei, porém aconteceu a fatalidade a princesa.
- Não Saltul eu pedi Deva em casamento uma semana antes de tudo isso acontecer era segredo, íamos nos casar após Asimênia se tornar independente. 
- O senhor se apaixonou por ela? 
- Não eu a engravidei e não, por isso me culpo por sua morte prematura foi culpa minha. Ela queria me proteger e Pedro a viu como ameaça e se livrou dela e do meu filho. 
- Quando isso aconteceu? 
- O bebê? Bom eu não me lembro muito bem mais foi em uma noite fria ela veio no meu quarto se aquecer e quando me acordei de manhã ela estava do meu lado da cama. 
- Senhor não acha isso suspeito? 
- Acha que não sei disso Saltul, Deva era paranóica e precisava de ajuda, porém ela estava carregando meu filho e eu não iria fugir de uma responsabilidade como essa. Por isso estou de luto uma criança foi morta sem motivo e porque logo meu filho? - Saltul pois a mão no ombro de Edmundo tentando confortá-lo.


- Susana Deva estava grávida de Edmundo, grávida! Por isso ele está com raiva, ele sente que está traindo o filho deles ficando comigo. 
- Porque alguém mataria uma princesa de uma ilha tão pequena, ninguém sabia que ela carregava o filho de Edmundo então porque?
- Não é óbvio foi o Pedro. 
- Quero ter certeza Lúcia. 
- Você ainda o defende? Ele deu um tapa no seu rosto, incriminou Edmundo, e ainda desejou seu exílio eterno. 
- Não é por isso Lúcia, eu quero o nosso Pedro de volta, não esse, o verdadeiro. E sim não consigo acreditar que o nosso Pedro poderia ferir qualquer membro da nossa família. 
- É bom ver você sendo a única a acreditar nessa possibilidade. Eu nunca vou Perdoar Pedro por fazer eu e Edmundo sofrer tanto na vida, só ele sabe o que passei. 
- Eu sinto muito.
- De qualquer forma devemos voltar a Pardal a cerimônia será lá não é? 
- Acredito que você fará Edmundo feliz eu não duvido disso. 
- A felicidade dele? E a minha? Nada mais sou que sua salvadora e a garantia de sua presença aqui em Narnia.
- Se acalme rainha Lúcia, tudo a seu tempo, deve ser paciente. Edmundo está muito abalado.
- Eu sei, mas não quero obrigar ele a ficar comigo. 
- Sinto muito Lu mas nenhum dos dois tem escolha. Se desfazer o casamento Edmundo será exilado e vão apagar suas memórias de Narnia. 


3 dias depois 

Asimênia


Edmundo decidiu visitar Asimênia para ver com seus próprios olhos a crueldade e seu reino que lê foi tirado injustamente, queria ver o que tinha restado de sua comarca, mas só o que ele via era cinzas, seu castelo em pedras, e esqueletos e corpos se decompondo. Seu olhar ao ver toda aquela desgraça era frio. Seus olhos pareciam úmidos. Saltul e Lúcia foram junto com ele para tentar aplacar sua dor

Lúcia se aproxima de Edmundo é o abraça por trás. Ele fecha os olhos tentando aproveitar aquele momento para refletir se realmente vai ficar com Lúcia. Então ele se recorda de Deva e seu filho que morreram injustamente. 
- Me solte Lúcia por favor. Deixe-me.
- Eu sei o que está passando e sei que precisa de consolo. - Edmundo vira para Lúcia e beija sua testa e encosta a sua na dela. 
- Eu não pretendo fazer aquilo com você. Quero que esteja ciente, mas eu prometo que farei de Pardal a maior comarca de Narnia. 
- Bom... É o mínimo que espero de você.
- Eu juro que não vou te decepcionar, agora por favor me deixe sozinho. - Ela assentiu e se afastou disse a Saltul que esperaria os dois na carruagem. 
- Não vai me decepcionar Edmundo? Então porque está fazendo isso agora? - Lúcia se perguntava olhando para ele da janela da carruagem. 

- Senhor tem certeza que quer se distanciar de Lúcia. Isso está a afetando também. 
- Está vendo isso Saltul toda essa destruição? A morte do meu reino junto com a do meu filho. O futuro rei de Asimênia morreu antes de governar tudo isso. Ambos tiveram o mesmo destino. Porque só eu sobrevivi?
- Porque o que aconteceu com o senhor não foi culpa sua. Erga a sua cabeça comesse tudo de novo. Tenha uma nova descendência com a rainha Lúcia. 
- NÃO! - Edmundo estava descontrolado.
- Eu jamais vou engravidar a Lúcia. Nunca. Eu tirei a escolha dela, todo o meu futuro se foi. Eu tenho que aceitar.
- Senhor sei que diz que tirou a escolha da rainha Lúcia mas, e se, a escolha dela fosse o senhor? - Edmundo ficou pensativo mas logo suspirou pesado.
- Eu não sou a escolha de ninguém. Eu só queria morr... - Saltul dá um soco no rosto de Edmundo. 
- O senhor não vai morrer está ouvindo, eu também perdi amigos e família aqui em Asimenia, porque sempre fui leal ao senhor. Por favor não aguento vê-lo sofrer e com vontade de morrer. Esta deixando Pedro vencer assim. Apenas peço que erga sua cabeça olhe ao redor podemos construir Asimênia de novo. Por favor senhor, não morta por isso. Se o senhor enlouquecer eu também farei mesmo. Seria capaz até de matar Pedro. - Edmundo ainda caído no chão ficou paralisado com a atitude de seu conselheiro.
- Você mataria o rei de Narnia? Sabe o que fariam com você se matasse o grande rei?
- Eu não me importo essa dor que o senhor sente é culpa dele. Não devia estar triste e sim pensando em uma forma de... de...
- Mata-lo? Eu nunca faria isso. Ele é meu irmão. Não consigo odia-lo desse jeito.
- Então vamos lhe dar uma lição. - Edmundo se levantou e sorriu para o minotauro.
- Obrigado amigo você abriu meus olhos. Não vou dar uma lição em Pedro. Serei o rei de Pardal, farei da comarca de Lúcia a maior de Narnia, vou reconstruir minha cidade é finalmente farei de Susana a grande de Narnia. Saltul ao ouvir alegrou-se.
- Finalmente escuto algo que me alegra meu rei voltou.
- Não comemore antes da hora ainda não sou rei. 
- Certo como se a rainha Lúcia fosse mudar de ideia em relação a se casar com o senhor. - Edmundo sorriu de canto.
- Não é com Lúcia que estou preocupado.

Arquelandia

Pedro e Paravel decidiram ir até o reino da Arquelandia pela primeira vez. Pois o grande rei estava desesperado queria Edmundo morto, e como estava de mãos atadas decidiu pedir ajuda ao aliado. O que Pedro não sabia é que o solo da Arquelandia possuía uma magia antiga que tinha algum tipo de encantamento sobre os dois Pedros. 


- O que? Absolvido como assim? - Beltech parecia pasmo estava sentado em seu trono com um olhar de fúria num sobressalto saiu de sua poltrona real e foi em direção a Pedro.
- Então Edmundo foi meio que inocentado e se eu fizer algo contra ele posso perder meu título. Só você pode atingi-lo.
- Eu? Mas você já ordenou em meu nome para que destruíssem toda Asimênia. E ainda quer que meus homens façam mais?
- Não quero que destruíram Pardal , Narnia não pode perder mais uma comarca. Mesmo que Pardal não seja lá tão rica graças a Lúcia ainda preciso de reinos para governar. Não! Devemos atingir apenas Edmundo algo que faça ele morrer ou se matar. 
- Senhor ele não irá se casar com sua irmã? Sequestre-a traga até aqui ele virá buscá-la e quando a ver morta também irá fazer o mesmo. - Disse o pássaro Paravel.
- Matar a Lúcia? - Pedro começou a se sentir dividido. 
- Ainda se importa com ela? Perguntou Beltech.
- Claro que não é uma ideia brilha... - Pedro começou a se sentir meio tonto sua cabeça girava lembranças da sua infância vinham a tona em sua mente. Momentos com suas irmãs e irmão deixavam suas emoções confusas foi quando o outro Pedro o verdadeiro conseguiu assumir o corpo de volta. 
- Rei Pedro? O senhor está bem? - Pedro olhou bem fundo nos olhos do pássaro que aconselhou matar sua irmã e demostrou um semblante sério. 
- Ninguém mexe com Edmundo ou Lúcia. Ela não vai morrer e eu não irei participar de mais nada contra eles. 
- O que? Como ousa me trair assim? Prometeu que mataria Edmundo, e me abandona assim. 
- Eu não ligo. Não estou mais do seu lado e nossa aliança já era. Acabou. 
- SAIA DAQUI TRAIDOR E NÃO VOLTE! - Gritou Beltech irritado com Pedro. - O pássaro foi até o rei exigir uma explicação.
- O que o senhor está fazendo?
- Recobrando a minha sanidade. Ah e tem mais Beltech se você ferir Lúcia ou Edmundo eu mato você, nem que eu seja morto por isso também. - Beltech furioso mandou que os guardas o tirassem de seu castelo, porém se sentiu ameaçado por Pedro. Do lado de fora Pedro montou em seu cavalo. 
- Vou voltar Cair Paravel.
- Por favor volte lá e peça desculpas a Beltech ele precisa ajudá-lo a acabar de vez com Edmundo. 
- Você pássaro Paravel não é? - Paravel finalmente entedeu que aquele não era o seu Pedro.
- Você é o outro Pedro como voltou?
- Isso não importa eu sei de tudo você seu pássaro desgraçado está dispensado dos serviços como conselheiro, e agora está banido de Narnia para sempre. Nunca mais volte a falar comigo traidor! 
- Quando o meu rei voltar, eu irei de volta para Cair Paravel é o senhor não vai me impedir.
- É o que veremos IÁ. - Pedro saiu cavalgando para longe do pássaro para Boreal ou Pardal ver suas irmãs perguntar sobre o casamento, e o que tinha descoberto de seu outro eu, enquanto estava preso no outro lado. Porém no meio do caminho na floresta escura da Arquelandia. um espectro apareceu de surpresa para Pedro em meio as árvores era o encapuzado vulgo outro Pedro, o susto foi tanto que fez o cavalo de Pedro se assustar e o derrubar no chão. Pedro tentou acalmar o cavalo mais o encapuzado estalou os dedos e de repente o cavalo adormeceu.
- Co-Como? Posso te ver fora do espelho?
- Porque aqui eu possuo uma forma humana
- Você matou meu cavalo? 
- Não, você vai precisar dele para voltar não é mesmo? - Ele parecia sorrir. 
- Por que está tão alegre? Recuperei o controle do meu corpo. 
- Você se engana, não reconhece essa floresta? É a mesma que te aprisionei só que com uns anos a mais. 
- Eu sei você me mandou para o passado foi como eu descobri todo o seu plano você nunca foi eu, ou um outro eu. Você é outra pessoa. 
- Brilhante Pedro mais você sabe o que eu sou? 
- Não mais está tentando tomar o meu corpo e eu NÃO VOU DEIXAR! - O outro começou a rir.
- Ele não te pertence mais eu já estou no controle porém essa maldita cidade ainda tem poderes sobre mim, a maldita maldição não termina é infinita. Mas não tem importância quando você estiver a uma distância exata eu voltarei a controlar seu corpo. 
- Não. 
- Relaxe Pedro eu não vou controlá-lo imediatamente quero que faça um favor para mim só o verdadeiro Pedro pode fazer isso. 
- Eu sou o único Pedro. 
- Enfim, quero que faça Edmundo prometer que jamais irá tocar em Lúcia não quero se preocupar com uma futura descendência do nosso inimigo.
- O que? Descendência? Edmundo e Lúcia? Como assim? 
- Ah Sim estava tão ocupado em descobrir a verdade sobre mim, que não prestou atenção as coisas que estão acontecendo a nossa volta. Edmundo para se livrar do exílio terá que se casar com sua irmãzinha, assim como planejou Susana. 
- O que? Edmundo nunca jamais faria isso com ela. 
- Tem certeza eles vão se casar daqui a quatro dias. 
- Não eu não posso permitir.
- Exatamente porém não á como impedir eles estão irredutíveis, porém você pode fazer Edmundo prometer que nunca vai encostar um dedo na Lúcia. 
- Ele não vai fazer isso com ela eu nunca vou permitir. Edmundo tirou a escolha dela não pode obriga-la a se deitar com ele.
- Exatamente vá até a Pardal converse com ele, diga tudo isso. 
- Claro meu irmão jamais vai deitar com minha irmãzinha eu nunca vou deixar.
- Ótimo então o deixarei ir e ficar no controle desse corpo por enquanto. 
- Por que não me mostra seu verdadeiro rosto?
- E que graça teria? Ele lê seria desconhecido. Não tem porque mostrar minha verdadeira face, logo ficarei com a sua. 
- Eu vou contar toda a verdade as minhas irmãs. 
- Não vai não, se por acaso você mencionar algo sobre mim a alguma de suas irmãs eu juro que farei algo bem pior que a morte para puni-las. 
- Você é um monstro. 
- Sabia que eu nunca quis me tornar um, não tive escolha. Vá rápido faça o que mandei se não a primeira vítima que verá o meu verdadeiro poder será você! 

 

Véspera do casamento


- Estou com um frio na barriga. - Disse Lúcia a sua irmã que penteava carinhosamente seu cabelo. As duas estavam no quarto da irmã menor sentadas na grande cama da rainha das flores.
- Isso é normal amanhã irá se casar, vai a ver uma coroação e depois a noite de núpcias. - Disse com um olhar malicioso para a irmã.
- Não brinque com isso Susana, eu já me conformei que ela não vai acontecer.
- Ninguém sabe, talvez Edmundo repense sobre isso e te leve no colo até essa cama enorme. - As duas riram mas para Lúcia uma chama de esperança surgiu.

Perto das pilastras do castelo Cravina Edmundo olhava o horizonte durante a noite pensando se realmente iria completar o casamento ou iria fugir. 
- Olá irmão. - Surgindo das sombras Pedro com uma roupa escura abaixava seu capuz com uma cicatriz em seu olho esquerdo. 
- O que faz aqui veio tentar me matar pela vigésima vez. 
- Não vim apenas conversar sem brigas ou ameaça. 
- Por acaso você voltou com aquele teatro de ser um Pedro bonzinho? Eu não caio mais nisso! 
- Não, vim apenas conversar, dizer que estou muito triste e decepcionado por você ter seduzido minha irmã todo esse tempo. Sei que o que eu fiz foi cruel, mesmo não tendo sido eu, mas você seduzir Lúcia todo esse tempo, só para ela te salvar no final é muito egoísmo.
- Eu não pedi para ela fazer isso.
- Eu sei e nem precisou ela já está cega de amor por você que faria qualquer coisa mesmo você negando. Que decepção. - Edmundo não soube responder.
- Eu sei que não fui convidado e nem pretendo ver essa atrocidade ridícula, só quero que me prometa uma única coisa e eu juro que vou parar de te importunar. 
- O que é?
- Nunca, jamais, encoste um dedo nela, Nunca! Apesar de não ser sua irmã de sangue. Ela merecia coisa melhor do que nos, você e eu temos muitos pecados não cometa mais com a Lúcia ela é inocente de tudo isso. E só embarcou nisso para te ajudar. Eu não a mereço como irmã e você não a merece como esposa. - Edmundo pareceu meio deprimido mas demostrou um semblante sério. 
- Me prometa isso por favor...
- Eu prometo eu nunca vou tocar em Lúcia desse jeito. 
- Ótimo eu não irei participar do casamento, mas vou estar de olho em você. Adeus talvez esse seja nosso último encontro. - Edmundo apenas virou de costas para Pedro e esperou ele ir, quando viu que finalmente estava longe começou a chorar.


- Pronto fiz o que você me mandou deixe-me apenas ter um momento com Susana por favor. 
- Não demore muito se não sabe o que acontece. - O outro disse na mente de Pedro. 

Pedro escondido atrás de algumas colunas procurou por Susana decidido a contar toda a verdade sobre o outro mesmo que isso pudesse significar sua morte, pois ele sabia que eles estavam correndo perigo. Finalmente a viu sair de um quarto era o quarto de Lúcia Pedro ficou sentido queria muito ver sua irmã Caçula mas não podia o outro podia feri-la. 
- Susana? - ele sussurrou e ela conseguiu ouvir.
- Olá - Ela disse procurando a voz em meio às sombras.
- Venha aqui. - Ela o reconheceu pela voz.
- Pedro o que faz aqui? 
- Preciso te contar algo rápido antes que ele apareça. - O que pensa que está fazendo Pedro? - Perguntou o outro na mente de Pedro.
- Quem? 
- Não existe magia cadeado é uma farsa eu sou o verdadeiro Pedro o outro, não é outro eu ou uma parte de mim é só um homem que quer matar nosso irmão porque... Ah! Ele está voltando Susana corre! CORRE! Ele vai te machucar. - Pedro estava com a cabeça latejando. 
- Pedro o que há com você? - Susana estava tentando ajudar. 
- Fuja rápido fuja se não... - Pedro ficou paralisado
- Pedro? Pedro? Me explica o que está acontecendo? - Pedro começou a se mexer porém não era mais ele ali era o outro é Susana sabia disso. Pois ele estava sério e com ódio no olhar.

Quem é você? - O outro encarou Susana indiferente. 
- Do que está falando? Irmã.
- Você não é o Pedro. - O outro a encarou sério. 
- Como pode ter tanta certeza? - Disse ele com um sorriso assustador.  
- Você fez ele acreditar que você era uma parte dele, mais é mentira você é outra pessoa. Quem é você? - O outro começou a rir descontroladamente o que assustou Susana mas ela escondeu sua reação.
- Então você não é o Pedro, o que fez com o meu irmão?! - Susana pegou seu arco e apontou uma flecha para o outro. 
- Não mataria o seu irmão Susana.
- Experimenta. - Susana ainda apontava a flecha para o outro que apenas olhou para a arma e fez derreter o arco em suas mãos a rainha ficou sem reação. Susana começou a ficar mais assustada. 
- O que é você? - Ela disse paralisada, o outro Pedro se aproximou dela e apertou seus pulsos e a prendeu contra a parede. 
- Sou algo que está preso a este mundo a muito tempo, procurando uma saída. - Disse esfregando sua cara nos cabelos de Susana. 
- Seus irmãos Majestade são a fechadura e a chave da minha porta. 
- Me larga, SOCORR... - O outro tampou a boca de Susana com a mão.
- Cala a boca sua Putéfia! Seu irmão causou isso a você! Ele vai ver você sofrer - Susana desconheceu aquele insulto, mas ficou com ódio pois sabia o sentido, ela tentou largar do aperto dele mas ele era muito forte era quase sobrenatural começou a se desesperar.
- Sabe nesses milhares anos preso eu nunca mais tive a dádiva de ficar com uma mulher, tão linda quanto você. - Susana começou a ficar ainda mais desesperada tentava se soltar de todo o modo mas não conseguia. 
- Você é muito teimosa, eu até podia te deixar livre, porém você sabe meu segredo e eu não posso te deixar a solta por aí. - Disse acariciando o rosto dela. Susana tinha certeza que aquele não era o seu irmão. 
- Mas isso não tira o fato de eu me aproveitar dessa situação não é mesmo? Não sabe o quanto me controlei todas as vezes que estava perto de mim. - Susana começou a suar frio quando o outro começou a levantar a dobra do seu vestido. 
- Não... - Disse grunhindo. O outro chegou bem perto do ouvido dela e sussurrou. 
- Vai ser rápido irmãzinha... Bom talvez se eu gostar eu continue até cansar...


Notas Finais


Xiiiii... O que acharam do "outro"? Bem pior que antes não é? Teorias?
Coitada da Susana
será que Edmundo vai cumprir essa promessa com a Lúcia? até o próximo o cap


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