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História Edmundo e Lúcia (Shipper) - The Castel Edelvais


Escrita por: Sophiabranco

Notas do Autor


Gente gostaria de agradecer pelos favoritos, e também dizer que estou tentando ao máximo deixar a história mas detalhada em cada cena, eu gosto muito de focar nos diálogos por que pra mim eles são cruciais, mas acabo esquecendo os detalhes dá cena, mas prometo melhorar faço o possível em cada capítulo. É desde já desculpe qualquer erro ;) boa leitura

Capítulo 4 - The Castel Edelvais


Fanfic / Fanfiction Edmundo e Lúcia (Shipper) - The Castel Edelvais

Leiam a descrição please !!

 

 Cair Paravel 
momentos antes da mensagem ser entregue a Lúcia.

Paravel o pássaro mensageiro de Pedro, tem andado preocupado com seu rei e decidiu averiguar o porque disso. 
Pousou na janela do quarto de Pedro que acabou por acordar quando avistou a ave. O quarto dele era amplo, e parecia-lhe mais uma casa pelo seu tamanho, a cama era imensa possuía um dossel com barras laterais e superiores para as cortinas em volta da cama, feitos de tecido fino e aveludado de um amarelo queimado translúcido. Em volta do cômodo se tinha vários baús e guarda roupas e também a armadura de Pedro, com a espada de Aslan. Pedro vestia um calção que ia até seus joelhos, e uma camisa ampla com punhos justos, e um sapato de couro que acabava de calçar.
- Olá Paravel o que faz aqui?
- Estou preocupado com senhor, tem passado bem?
- Não, tenho tido insônia com um problema referente ao meu irmão.
- Se me permite senhor, porque Edmundo o amedronta tanto?
- Pode entrar no quarto Paravel, se eu não contar isso a alguém vou surtar. O pássaro voou para próximo do rei e Pedro sentou em sua cama. 
- Sabe Paravel, eu carrego comigo uma grande responsabilidade, sou o grande rei de Narnia e muitas vezes tenho tido medo de tomar algumas decisões com alguém que estou considerando um inimigo. 
- Medo? O senhor não pode ter medo, deve proteger Narnia a qualquer custo.
- Sim claro, mas com o tempo, eu venho me sentindo inseguro. Há alguns meses atrás, Aslan nós contou uma história, sobre o antigo herdeiro de Narnia. Sabe algo a respeito disso? - O pássaro ficou surpreso. 
- Bom... Sim mas faz tanto tempo, os narnianos não gostam desta história.
- Por que?
- Dizem que o herdeiro, como chamam, será o desencadeador de várias guerras. Todos tem medo do que ele é, e o que pode se tornar.
- Eu jamais vou deixar roubarem o meu trono. - Disse Pedro batendo o punho na viga de sua cama.
- Tem medo que ele volte?
- É o que tudo indica. - Pedro olhava de um lado para o outro preocupado. 
- Mas não é esse o pior dos meus problemas é um outro que preciso resolver, tratasse de Edmundo, que tem andado me desafiando bem mais do que deveria, preciso o por em seu lugar.
- Como assim? 
- Vou le contar um segredo, Edmundo não é meu irmão de sangue. Ele foi adotado no período da primeira guerra por um casal pobre, lá no meu outro mundo. Eu sempre soube disso meu pai havia me contado, mas pediu segredo. Nunca me importei com isso eu sempre o tratei como irmão, bom, quase sempre. - Pedro riu de si mesmo e continuou. - Mas acontece que ele está a todo tempo me desafiando e quero dar um fim nisso. Me diga Paravel tem algum problema se Edmundo não for meu irmão de sangue? - O pássaro tentava conter sua frustração.
- Bom... Meu rei a profecia contava que duas filhas de Eva e dois filhos de Adão ambos irmãos de Sangue, libertariam Narnia. Se Edmundo não é seu irmão de sangue ele não tem poder para governar e deve ser exilado. - Pedro se alegrou a ouvir aquilo.
- E eu? Como fico nessa história?
- O senhor por ser o grande rei ficaria com a comarca abandonada de Edmundo.
- Pedro estampava um sorriso de ponta a ponta. 
- Isso não é de tudo ruim, quer dizer, que, se Edmundo for exilado... Eu vou ficar com tudo que é dele, inclusive seu posto no exército? - O pássaro fez sim com a cabeça, mas também o alertou.
- Porém o senhor também pode ser taxado como traidor, já que guardou essa informação de todos.
- Hmm... Deve a ver algum jeito de reverter isso, sem me prejudicar. - Pedro se levantou e começou a andar de um lado para o outro. 
- Se Edmundo realmente não é seu irmão de sangue, o senhor devia tirar o reino dele usando o argumento dele ser um falso rei !
- Eu não conseguiria, Edmundo não ia entregar tudo de bandeja, ele tem um exército bem mais forte que o meu, e súditos leais que o idolatram, mas posso usar esse argumento sim em outra oportunidade. 
- E se o senhor tiver aliados?
- Talvez, mas antes de tudo preciso ser inocente de qualquer coisa, preciso de testemunhas para me inocentar.
- Suas irmãs senhor, elas podem ser suas testemunhas.
- Minhas irmãs? Como? 
- O senhor não precisa contar toda a verdade, mande uma carta a elas dizendo que recebeu uma informação de um inimigo que ameaça contar que Edmundo não é irmão de sangue delas para todos, e que o senhor não tinha conhecimento disso até o momento desses fatos.
- Isso é brilhante Paravel, mas pra isso preciso de um aliado que também embarque comigo nessa história. - Pedro sentava pensativo em sua cama.
- Conheço um homem que pode ajudá-lo, ele vive em um reino vizinho chamado Arquelandia.

Carta de Pedro

" Susana e Lúcia por favor preciso da ajuda de vocês acabo de receber uma carta de um inimigo, que está ameaçando nosso irmão, ele alega que Edmundo é adotado e não é nosso irmão de sangue e tem provas disso. Pretendendo tirar o  reino de Edmundo e também ameaçando os nossos, por favor tentem falar com nosso irmão o mais rápido possível,  Edmundo não quer me ver, e acho que vão colocà-lo contra mim. Me ajudem..."

Seu irmão Pedro.

Após a mensagem ser lidas pelas irmãs.

- Então Paravel minhas irmãs receberam bem a mensagem.
- Senhor não cheguei a ver suas reações ao ler, então não sei dizer.
- Óbvio que pergunta imbecil, é claro que elas reagiram mal, Lúcia deve estar surtando agora.
- Assim, tenho notícias da rainha Lúcia.
- Me diga logo ! 
- Ela foi vista nos portões de Asimênia.
- Ótimo, então está saindo tudo como planejei, só não imaginava que quem tivesse ido fosse Lúcia, mas tudo bem. Também espero que esse tal aliado cumpra seu papel.

 Asimênia 

Esse era um dia muito importante para Edmundo, seu castelo finalmente foi finalizado, com cinco anos de trabalho duro, um enorme monumento ao qual se tinha o tamanho em largura de um bairro inteiro, com uma altura semelhante as montanhas altas, cheio de torres espalhadas com bandeiras de Narnia, sobre os mastros. Cada torre com a função de proteger o reino de qualquer ameaça, o castelo Edelvais ocupava um terço da Asimênia, e seus corredores tinham a extensão de uma longa rua, havia lindos jardins em volta do castelo, Eram mais de 300 quartos, mais o de Edmundo o rei era o mais preparado para qualquer impacto. Todos os que viviam em Asimênia a grande maioria formada por centauros e minotauros estavam na celebração de Edelvais, Os súditos de Edmundo eram muito gratos pelo rei que tinham, e faziam questão de demonstrar seu agradecimento a ele, que era um rei bastante querido. Saltul a voz do exército, o comandante, subia a grande escadaria que levava aos portões de entrada, para ficar ao lado de seu amigo e rei, também aproveitando para homenagear o Edmundo que tanto admirava. 
- "Que obra-prima o rei! Quão nobre pela razão! Quão infinito pela sua sabedoria! Admirável na forma e nos movimentos! Nos atos, quão semelhante aos anjos! Na apreensão, como se aproxima dos deuses! Adorno do mundo! Modelo das criaturas!"  
- Vida longa a Tráuvos! Vida longa ao grande touro prateado. - Gritavam os súditos do rei, Edmundo pediu para se acalmarem e quando o barulho cessou começou a falar.
- O Castelo Edelvais tem uma grande história, pois foi com a ajuda de todos aqui que ele foi finalizado rapidamente. Ele significa muito pra mim pois me lembra coragem, nobreza, determinação, que é o significado de seu nome, que foi o que nos guiou até aqui. Hoje consolido que todos aqueles pertencentes ao meu exército e suas famílias vão viver neste castelo, Para contruir e  consolidar nossa nação. Vocês construíram esse monumento o mérito é todo de vocês. - Todos aplaudiram Edmundo.
- Que belo discurso majestade, muito inspirador.
- Edmundo apoiou sua mão no ombro de Saltul em sinal de amizade.
- Obrigado amigo, também agradeço por suas palavras.
- Não parece muito feliz senhor. Algo o incomoda? 
- Apenas queria que meus irmãos estivessem aqui para presenciar este momento único. 

 

(...)

 

- Então Lúcia eu sou adotado? - Edmundo esperava uma resposta da irmã, ela fechou a porta da sala para ter mais privacidade com ele.

- Edmundo por favor tente se acalmar acho que devemos conversar em outro lugar. - Disse olhando para o estranho que estava na sala com Edmundo.
- Não se preocupe rainha vou me retirar, com licença Majestades. - Lúcia olhou para o homem estranho sentiu uma certa desconfiança no seu olhar. Sauro saiu da sala contente com o resultado, mas não gostou nenhum pouco da irmã dentro da sala com Edmundo ela podia trazer alguma ameaça a seu plano.
- Rei Sauro como foi? Beltech se aproximou do rei.
- Correu tudo ótimo governador, acho até que teremos boas notícias. 
- E a irmã que entrou na sala com ele?
- É uma ameaça, mas acredito que as motivações de Edmundo já estão decididas está tudo correndo de acordo com o plano. - O rei Sauro sorria alegremente.
- Então rei da Arquelandia pretende ainda continuar aqui? - O Minotauro Saltul surgiu do nada na frente do rei.
- Sim, pretendo. Vou passar uma noite aqui, meus assuntos com o rei ainda não acabaram. Por favor seja gentil e providencie quartos pra mim e meu governador. Saltul fez a cara mais alegre que conseguia. 
- Por aqui por favor. O rei e o governador Beltech seguiram o Minotauro.

 

Na sala real...

 

- Então é verdade Lúcia, por isso, meu Deus todo esse tempo Pedro me tratou indiferente, por que eu não fazia parte da família dele, agora tudo faz sentido. - O irmão bastardo caminhava de um lado para o outro frustrado.
- Por favor Edmundo tente se acalmar estou tão surpresa quanto você. 
- Pare de mentir Lúcia você já sabia! 
- Não, eu descobri hoje, assim como você. - Edmundo foi até a irmã e a segurou pelos ombros.
- Por que nunca me disseram nada! - Edmundo gritava com a irmã. 
- Eu já disse não sabia de nada Pedro que nós contou por uma carta, ele também é inocente!
- Pedro? Quer dizer que nosso irmão também quis colocar você contra mim. Logo você Lúcia. - Edmundo olhava fixo a irmã que estava com medo de seu olhar, mas tentou ignorar o medo pois tinha que abrir os olhos do irmão.
- Ninguém da nossa família está contra você Edmundo, porque você acha que vim aqui?
- Tentar me fazer acreditar que Pedro é inocente claro, só pode ser isso.
- Mas ele é !
- MENTIRA! - Lúcia fechou os olhos com o susto que levou de seu irmão, Ele percebeu que estava pegando pesado e a soltou.
- Lúcia, Pedro sabia de tudo ele... Ele me odeia quer usurpar meu reino.  Ele mentiu PRA MIM a vida toda! - Edmundo começou a derramar algumas lágrimas de frustração, Lúcia o abraçou forte ele acabou ficando de joelhos no chão, e lúcia continuou abraçada se ajoelhando com ele. 
- Por que ele mentiu pra mim? - Edmundo ainda estava com a cara no ombro de Lúcia. A irmã ergueu seu rosto, com suas duas mãos, e o forçou a, á olhar nos olhos.
- Quem disse tudo isso a você? Quem disse que Pedro mentiu?
- Aquele homem que estava aí a pouco tempo. - Edmundo enxugou suas lágrimas com as mãos e se levantou do chão.
- Então quer dizer que um estranho, falou um monte de bobagens e você prefere acreditar nele do que na sua própria família? - Lúcia colocou a mão no ombro de Edmundo.
- Você acabou de confirmar tudo que ele disse, ele parece não estar muito errado.
- Lúcia bufou de raiva virou as costas para o irmão zangada.
- Eu vim aqui me certificar de que você não ia fazer nenhuma bobagem, mas está sendo difícil de te ajudar.
- Ele quer tirar meu trono roubá-lo de mim por inveja e ambição, eu não vou permitir. 
- Pare de delirar, Pedro jamais iria querer isso. Somos uma família...
- CHEGA Lúcia, eu não quero mais falar dele. 
- O que vai fazer? Por favor não faça uma loucura.
- Vou até Cair Paravel tirar essa história a limpo.
- Então não leve sua espada! - Lúcia viu como Edmundo segurava o cabo da espada o apertando. Ele virou as costas para a irmã e encostou a mão na parede do palácio, tentando conter seu ódio. Lúcia foi novamente até o irmão e encostou sua testa em sua lombar, e pois suas mãos em volta de sua armadura. - Edmundo fechou os olhos fortemente e tentou se acalmar, o toque da irmã fez com que ele se tranquiliza-se um pouco. Edmundo  rapidamente virou e  entrelaçou a cintura de Lúcia a abraçando fortemente, os dois estavam com os corpos muito próximos, e só aquele abraço apertado fez Edmundo recobrar os sentidos.
- Por favor não comesse uma guerra.
- Obrigada Lu, mas jamais faria isso ao meu irmão, só queria conversar, entender.
- Sabe que faço qualquer coisa por você irmão. Edmundo e lúcia se separaram.
- Não sou mais seu irmão lembra?
- Pare com isso.
- Você não sabe o perigo disso não é? 
- Ta você é adotado idai? O que isso tem demais?
- Segundo as leis da magia profunda, alguém que não um filho de Eva ou Adão não poderá governar, e deve ser exilado.
- Quem garante que você não é filho de Adão? Aslan o escolheu tem algum motivo.
- Mesmo assim não ser irmão de sangue de vocês pode trazer sérios problemas para mim.
- Não se preocupe vamos resolver isso, Pedro vai ajudar, você e ele podem estar brigados, mas ele é seu irmão. - Lúcia tentava confortar Edmundo.
- É meu próprio irmão... Quer dizer... Nem sei mais o que somos. - Edmundo ergueu os braços inconformado. Ele sentou nos degraus que subiam a seu trono e abaixou a cabeça colocando as duas mãos entrelaçadas na sua osciptal Lúcia ficou ao seu lado com a cabeça encostada em seu ombro. 
- O que vai fazer Edmundo?
- Eu não sei, se eu contar a todos esse segredo, posso até ser exilado, não tenho saída, se Pedro é realmente inocente espero que ele me ajude. 
- Prometa pra mim que não fará nenhuma bobagem, apenas conversar, sem guerras e sem duelos sangrentos.
- Eu prometo, você vai me odiar e eu não quero isso. Edmundo levantou a cabeça e olhou para Lúcia que estava sorrindo para ele aquilo o acalmou ainda mais.
- Edmundo. Você odeia Pedro?
- Você não sabe Lúcia, não é ódio é frustração, quando era menor, Pedro não deixava eu chegar perto de vocês duas, não deixava eu participar das brincadeiras dele, eu sempre cresci com ódio de Pedro, e enfim entendi porque ele me excluia de tudo, Pois eu nunca fiz parte da família dele, eu tive raiva, eu só queria entender.
- Eu nunca percebi isso, sinto muito. 
- Você não tem culpa de nada, Eu e Pedro tivemos uma relação melhor desde que vínhemos pra ca, mas desde a sua festa Lu, ele mudou comigo, Parece mais orgulhoso e ambicioso por poder, por isso mostrei a ele que posso ser melhor e ele não gostou nada, Acho que foi por isso que acreditei nas palavras daquele homem sobre Pedro me trair, não seria uma surpresa ele não me querer por perto, eu não sei o que fazer, estou muito confuso, estou tentando buscar a melhor solução, como você disse Pedro pode ser inocente então talvez eu esteja errado sobre ele. 
- Então vamos esclarecer isso vou chamar Pedro e Susana para conversarmos aqui. - Lúcia chamou o Corsário e pediu que enviasse um mensagem urgente aos irmãos pedindo o encontro deles em Asimênia, Corsário atendeu a ordem dá rainha após ser aprovada por Edmundo. Os dois então voltaram a sentar nos degraus dá escada. Sendo Edmundo o mais pensativo.

- Viu não há necessidade de um confronto, basta apenas conversar. 

- Lu você ainda é muita nova, e com o tempo vai perceber​ que nem tudo se resolve com diálogo, aprendi da pior forma, mas por ser você vou fazer do seu jeito. - Edmundo apertou a mão de Lúcia sorrindo.


Notas Finais


Gente recapitulando Lúcia tem 15 anos, Edmundo 17, Pedro 21 e Susana 19. Só pra lembrar mesmo até eu mesmo me esqueço kkkk bjs até o próximo. Qualquer dúvida estou aqui ;*

O próximo capítulo VAI ter mais Edlu hmmmmm vai rolar altos cabarés kkk


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