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História Efeito Borboleta - Mudar o Passado


Escrita por: minggukji_

Notas do Autor


Finalmente! Finalmente eu vim!
E finalmente Efeito Borboleta acabou!

credo, falando assim até parece que eu queria que acabasse :v
um lado sim e um lado não.
Deixem eu me defender:
Sim: porque eu não sabia quando poderia atualizar novamente e deixar meus carneirinhos esperando não é nada legal :c

mas acabou :v e saiu bem grandinho o capitulo, espero que gostem.

OBS.: esse capitulo possui um conteúdo um pouco mais forte que os outros. Por favor, não quis romantizar um estupro, se algum entender, por favor entre em contato e eu refarei a parte que deixei passar batido ao seu ver.
Nesse capitulo que tudo irá se explicar mais detalhadamente, prestem atenção.

é isso, boa leitura e até as notas finais ~

Capítulo 4 - Mudar o Passado


Fanfic / Fanfiction Efeito Borboleta - Mudar o Passado

 

Eu havia conhecido Taehyung a pouco tempo, mas o suficiente para perceber o quanto ele era amável e apegado ao meu falecido melhor amigo.

 

A ideia de não ter Jeon mais em minha vida ainda não me descia a garganta.

 

Parecia tudo um pesadelo ruim.

 

Taehyung era o tipo falante que não deixava ninguém triste quando estava por perto. Me diverti muito ao lado dele, e de Gukkie. Sempre saiamos juntos.

 

Acabei por ver muitos momentos de carinho unilateral de ambos. E não me sentia confortável. E sei bem que não era porque eram dois rapazes juntos.

 

Mas acho que era por ser o Jeongguk lá. Com uma pessoa.

 

Eu sou ciumento com quem amo e ele sempre vai ser o meu saeng, tenho o dever de cuidar e proteger ele de todo mal.

 

Não que o Tae fosse do mal.

 

Aquele ali ‘tava mais pra ser um anjo, daqueles que saem aprontando todas pelo céu.

 

Mas algo me incomodava, só não sei explicar o motivo certo. Só sei que incomodava.

 

Pelas ocupações acabei me afastando do menino alegre, que da última vez que o vi, não estava tão feliz assim. O dia fora no enterro de Jeon.

 

Eu precisava de alguma forma agradecer a ele, por ter feito meu amigo feliz e ter cuidado dele. O que preciso fazer?

 

Ir atrás de Kim Taehyung. Mas onde ele mora?

 

Pensei em ir perguntar seu endereço na faculdade, mas além de nossos cursos serem diferentes eu poderia parecer algum tipo de maníaco.

 

Cai entre nós, eu não estava muito bom fisicamente. Estava três vezes mais magro, meus olhos estavam fundos e com grandes marcas negras. Meus fios de cabelo já estava desbotados, pela falta de retocar a cor alaranjada que Jeon tanto gostou de me ver.

 

Jeongguk disse que vermelho e laranja combinam comigo.

 

Precisei pensar em outra possibilidade. Mas nada me vinha a mente. Minha mãe mantinha contato com a mãe de Gukkie. Talvez ela soubesse.

 

Vou perguntar para a própria dona Jeon.

 

- Mãe, a senhora sabe se a tia Jeon sabe onde o Taehyung mora?

 

O que deu em mim?

 

Por que eu perguntei pra minha mãe, se ela nem deve saber quem é Taehyung!?

 

- O namorado do Gukkie? Sei sim.

 

Ou talvez tenha sido uma boa perguntar.

 

Mas mesmo assim, tenho que me concentrar mais em apenas pensar e não acabar falando o que estou pensando.

 

- Ex mãe... E é ele mesmo. Mas posso saber como sabe onde ele mora?

- O Gukkie não contou eu eles moravam juntos? Pensei que tivesse te contato e te mostrado onde morava, ‘ué.

 

Por essa eu não esperava.

 

Então era por isso que eles sempre estavam juntos e eu sempre me encontrava com ambos nos caminhos. Mas pensei que combinavam de se encontrar antes.

 

Por que agora bateu uma raiva do Tae? Eles eram namorados... Morar junto é normal...

 

- Contou não. A senhora me passa o endereço? Quero fazer uma visita ao Tae, não o vejo desde o enterro.

- Claro meu amor. Vou anotar num papel.

 

 

 

 

-x-

 

 

 

E cá estou. Na frente da minha casa. Pronto para sair à caça da casa perdida de Taehyung.

 

De acordo com o papel desenhado que minha mãe fez, não vai ser difícil eu me perder.

 

Pedi o endereço e a mulher me dá um desenho rabiscado. Beleza. Pelo menos, dá pra entender alguma coisa.

 

Okay. O bosque que sempre vinhamos. Passa dele. Tem um posto de abastecimento de veículos e nesse canto dobrar para a esquerda.

 

Caminhava tranquilamente pela calçada. Era um sábado bonito.

 

Mais adiante, passava dois quarteirões e haveria um pequeno parque.

 

Haviam crianças e casais espalhados pelos brinquedos e bancos daquele parque, respectivamente.

 

Foquei minha visão em um casal em um dos bancos. Senti tudo ficando lento. Por que iria ser junto agora?

 

Quando abri meus olhos enxerguei Jeongguk sentado em um banco, junto de Taehyung. Eles conversavam alegremente, trocando caricias e sorrisos.

 

Não segurei minhas pernas, apenas senti elas me levando até ele. Mas é aquele fator. Eu não prestei atenção na rua.

 

Como estava no outro lado, precisava atravessar a rua para chegar a eles do outro lado. Não queria creditar que era justo meu melhor amigo ali.

 

E nem o barulho da buzina do carro me fez parar. Só fui ouvir quando já estava em cima de mim.

 

Mas isso lá é local de se andar de carro senhor motorista?

 

Okay, talvez eu que esteja errado, mas eu ia falar pro Jeon não me salvar quando um caminhão fosse me atropelar.

 

Só que não deu. E eu desperdicei a oportunidade pela segunda vez. A primeira eu acabei me concentrando em apenas bater naqueles covardes do nono ano.

 

Por sorte, não morri. Mas senti apenas a grande dor na cabeça quando pisquei demoradamente e estava de volta ao presente.

 

Nem deu de sentir quando voltei. O acidente me deixou desmaiado naquela vez. Mas agora eu sentia a dor que devia ter me dado naquela vez.

 

Sentei em um banco vazio apenas para tranquilizar minha respiração e cabeça que latejava ainda incansavelmente.

 

Levantei e retirei o papel do bolso. Eu precisava virar à direita e andar mais um quarteirão. A casa era um apartamento onde tinha um coqueiro bem na frente.

 

De acordo com o desenho de minha mãe. Que fez o favor de exagerar no tamanho da arvore.

 

Virei como deveria e comecei a procurar o tal apartamento. E o tal coqueiro.

 

Realmente, não foi difícil. E minha mãe não havia cometido euxese coisa alguma. Ela omitiu isso sim. Não era somente um coqueiro. Eram vários mas tinha um em especial bem centralizado com o imóvel.

 

Era muito bonito e verde. Aquela já era uma das áreas nobres do bairro e eu nem percebi quando se mudou a estadia.

 

Me senti até um pouco constrangido mas prossegui. Taehyung estava ali. Eu esperava que tivesse em casa, né. Vai que não estava.

 

Tinha uma portaria, iria começar por lá. Mamãe tinha escrito o nome do local.

 

- Boa tarde, esse é o hotel Ever8 Serviced Residence?

- Esse mesmo senhor Park. O apartamento de número cinquenta e seis, no penúltimo andar é o que residia o senhor Jeon.

- Ah... obrigado.

 

Sorri, mesmo achando muito estranho o fato dele saber meu nome e ainda me ter dado os informes sem eu precisar perguntar. Parece que ele já sabia que eu vinha aqui!

 

- Por nada. Ah, senhor. Meus pêsames.

 

Apenas concordei sem virar em sua direção. Peguei o elevador e parei no andar indicado. Caminhei procurando a porta com a numeração cinquenta e seis.

 

Era a última do corredor. Na porta que era aberta por cartão havia dois nomes.

 

“Kim e Jeon.”

 

Eles realmente moravam juntos. Apertei no botão residido na porta de madeira marrom claro. E logo pude ouvir passos. A porta foi aberta.

 

E meus olhos capturaram um Taehyung, tão pior quanto eu. Seus cabelos estavam enormes, indicando a falta de corte. Bolsas embaixo dos olhos, ele devia estar chorando muito. Só não estava magro como eu, continuava com o mesmo corpo.

 

- Tae?

- Oi Jiminnie. Entre.

 

Sorrio fechado e abriu caminho para que eu adentrasse a casa. Era muito bonita. Espaçosa e bem arrumada. Ainda tinha aquele cheiro.

 

O perfume doce de Jeongguk.

 

- Eu te esperei bastante sabia? Pensei até que tinha desistido de me ver depois que ele... resolveu dar olá aos irmãos anjos dele.

- Eu vinha, mas não sabia seu endereço.

 

Era verdade. Metade sim, a outra metade era que eu estava com medo e não sabia o que fazer. E tinha perdido muito tempo a procura da pessoa que finalmente me deu as respostas que eu queria.

 

Meu pai.

 

- Pensei que o Guk tinha te dito... estranho.

- Todos pensaram...

 

Por que Jeongguk não me disse que morava com o Taehyung e que ele morava aqui?

 

- Acho que você precisa saber de umas coisas. Sei que tem algo para me falar, mas saiba que eu também tenho que falar umas coisas pra você.

- Posso primeiro? É rápido.

- A vontade, Jimin.

 

Sorrio docemente. Taehyung estava tão fraco, eu sentia. Seu emotivo estava destroçado e ainda assim conseguia me mostrar um sorriso bondoso.

 

- Obrigado por cuidar de Jeongguk na época em que eu me afastei dele por não morarmos na mesma cidade. E obrigado por ser o que ele precisava, e principalmente por amar ele...

- Jimin... Só irei aceitar a última coisa como agradecimento.

- Como assim?

 

Tomou folego como se reunisse toda a força possível. Estávamos um na frente do outro. Eu sentado sobre o sofá não muito alto e nem muito baixo e ele na cadeira de madeira escura, igualmente sentado.

 

Passou as mãos na franja jogando-a para frente. Acontecimento que costumava fazer antes de falar algo. Era como se estive com medo de falar, do tanto tempo que ele enrolou para falar.

 

Olhava para o chão, o teto. Me fitava mas nada saia de sua boca. Tive que tomar uma atitude mas antes que pudesse reproduzir algum som ele me calou com suas palavras.

 

- Jeon Jeongguk nunca me amou como eu amei ele.

 

Essa foi mais uma que eu não esperava. Meus olhos se arregalaram e eu fiquei estático. Taehyung prosseguiu.

 

- Eu conheci ele logo quando se mudou para Seul. Nós dois éramos novos aqui na cidade e obviamente no colégio. Então, tratamos de nos aproximar senão todo dia era uma costela quebrada. Ele me encantou desde a primeira vez que eu o vi. Seu jeitinho bobo e crianção. A vergonha de falar na frente dos outros, mas que logo perdia quando ganhava confiança em si. O rostinho angelical. Não sei quantas vezes ele me pegou o observando. Mas ele sempre me via apenas como “o Taehyung do meu planeta terra”. Guk dizia que eu não era daqui, por ser parecido com um amigo que ele tinha quando criancinha. E foi ai que eu vim saber de sua existência. Às vezes eu pegava Guk chorando no banheiro mais afastado da escola. E sabe o motivo do choro? Saudades suas... Você era tudo para ele. Você era o herói, o salvador da pátria, o ícone, tudo em você era perfeito. Para a cabecinha de Jeon eu era o primeiro ministro e você o presidente do pais que ele me disse batizar de “coração do Jeongguk”. Parecia uma criança. Mas acho que já deu de perceber né Jimin? Ou você continua cego?

- Jeongguk gostava de mim...

- Não. Ele te amava, e saber disso me doía tanto, porque eu queria que ele me amasse da mesma forma que te amava. Acabei criando certa inveja de você. Quando a mãe dele ligava dizendo que tinha te visto, ele ficava tão feliz. Chegava no outro dia na escola super radiante. E ai, em vez de parar de gostar eu me apaixonei mais ainda. Dizem que a gente se apega mais com a convivência não é? Esta afirmação está totalmente correta. E para minha sorte, Guk parou mais de falar de você como um comparação comigo. Ele passou a se tornar mais carinhoso comigo. Vivíamos mais ainda um na casa do outro. Até que completamos nossos estudos e fomos para o médio. Ele estava cada vez mais bonito e meu coração apertava só de estar perto dele. Incrível como Jeongguk sempre foi fiel à você. Mesmo quando você nem tinha ideia de que ele sempre foi apaixonado por si. Ele nunca aceitava as declarações de amor, de ninguém. Eu já tinha perdido as contas de quantos foras ele já tinha dado. E esses ai eram comigo, imagina sem eu estar por perto. Eram meninas e meninos, ele sempre dizia a mesma coisa... “eu gosto de outra pessoa, me desculpa.” Todos achavam que essa pessoa era eu, mas não era... No dia da nossa formatura para ir ao superior eu resolvi falar algo. Resolvi abrir meu coração, e eu já sabia de cós e salteado a famosa frase que iria me machucar e já estava me preparando para o aperto no coração. Mas ele não veio. Quer dizer, o aperto veio, mas não foi de dor...

- Você se declarou para ele?

- Sim, e ele aceitou. Mas ele disse que te amava... Machucou, mas pelo menos ele disse que ia me amar, ou tentar, me amar da mesma forma que eu. Eu sabia que poderia demorar, mas estava muito no mundo das nuvens para me preocupar com coisas triviais no momento. Foi para a faculdade que nós decidimos morar juntos. Nossos pais alugaram juntos, e nos mantem aqui, ou melhor, mantinham. Eu pedi para a dona Jeon parar de se preocupar com o aluguel. Ele era muito carinhoso comigo Jimin. Nada mudou entre nós, sempre vivíamos juntos mesmo. E pode até estar pensando mas nunca transamos. Ele não quis, dizia que tinha que ser com quem ele realmente amava. Se doía? Muito. Mas eu procurava entender a situação. Fomos nos beijar de verdade na boca quando completamos um mês de namoro sabia? Ele era tão guardado pra você...

 

Taehyung já estava chorando a um tempo, e eu segurava as minhas lágrimas. Jeon sempre gostou de mim! Não consigo digerir essa informação.

 

Tae ria enquanto me contava os fatos e seu passado com Jeon. Ria enquanto chorava. A história era muito triste, e ainda conseguia sorrir...

 

- Quando ele te viu naquele dia, que não sei o porquê não viu o carro e se acidentou, ele mudou totalmente comigo. Passou umas semanas sem querer tocar em mim direito, ainda mais na sua frente. Segurar minha mão quando íamos a faculdade foi um avanço muito grande. E ai... ele morreu...

 

Nessa hora já não via mais a face de Taehyung. Ele chorava muito de cabeça baixa.

 

Só senti quando estava abraçando ele, que eu também chorava muito.

 

E ficamos ali por um tempo. Taehyung sentado na cadeira comigo no meio das suas pernas o abraçando como um pai segura o filho e diz que tudo vai ficar bem.

 

Eu sentia a dor de Taehyung, ou achava que sentia. Mas na verdade eu estava triste por Jeongguk que sempre gostou de uma pessoa que só o via como amigo.

 

Então, Taehyung sabia o que Jeongguk passava muito bem.

 

 

 

-x-

 

 

 

Cheguei em casa quase meia noite e fui recebido com um cheiro muito bom de comida caseira. A comida da minha rainha.

 

Mas logo percebi que tinha uns vidros quebrados em pequenos sacos pretos perto a porta da frente. Ela bem que teve um de seus surtos.

 

- Mãe? Você está ai?

- Jimin, isso é hora de se chegar em casa? Não estamos mais em Busan, aqui é perigoso! E você nem ao menos mandou mensagem.

 

Eu sentia as mãos cálidas de minha progenitora, me apertando contra si. Seu perfume de rosas, sua pele alva e macia. Ela realmente estava preocupada.

 

Ultimamente não estava muito dando explicações e sempre chegava até as dez e meia da noite, mas hoje realmente abusei.

 

- Desculpa mãe, eu acabei esquecendo de avisar.

- E como foi lá com o Tae?

- Ele me contou umas coisas que eu nem tinha ideia de que eram verdades.

- Tipo?

- Umas ai... Jeongguk sempre foi apaixonado por mim...

- Isso é novidade?

 

Okay. Talvez quando o Taehyung disse que eu era cego ele tivesse razão. Eu era o único que não percebi isso? E detalhe, era eu que vivia com o Gukkie.

 

- Você sabia?

- Tinha dúvidas e conversando um dia com o próprio, me admitiu. Foi logo quando se mudaram pra cá.

- E você não me contou!?

- Jeon era um menino de ouro. Ele disse que não queria te perturbar nem nada, que saber disso poderia te fazer perder a amizade com ele e que preferia ficar sozinho com você do lado de que sem você literalmente.

 

Eu já sabia que meu amigo era um anjo. Mas não tinha ideia de que ele era de fato um anjo. Aquele menino não podia ser um ser humano.

 

- Você não sabia disso né? Você sempre foi muito desligado para essas coisas, filho. Nem quando aquele demônio estava com você quando criança, você dizia que não sabia o que era ser gay e que não sabia se era. Ainda bem que você cresceu, mas vejo que continua um pouco lento.

- Mãe... e se eu disser que não gostei quando vi Tae com o Gukkie. Sentia ciúme deles juntos e uma inveja do Taehyung por ter Gukkie só pra ele, o que a senhora me diria?

 

Ela riu docemente e passou as mãos em meu rosto tirando uns fios que teimavam em atrapalhar minha visão.

 

- Você sabe o que é ser gay agora?

- Sim.

- Então eu pergunto. Você gostava do Gukkie só como amigo ou romanticamente falando?

- Antes eu achava que era só amizade mas depois de tudo isso... Acho que passei a vida toda errado. Mas... você iria me aceitar se eu fosse gay?

- Sou sua mãe. Não é normal ter um filho menino gostando de outros meninos, até porque toda mãe sonha em ter uma nora se tiver algum filho, mas se você quiser me dar um genro eu não vou reclamar!

 

Ria alto mostrando todas as fileiras de dentes brancos que possuía. Ainda com o passar dos anos minha mãe continuava inteirona.

 

Estávamos indo para a mesa. Ela me puxava enquanto me falava que achava Gukkie uma das pessoas mais bonitas e incríveis que viu crescer e que conhecia.

 

Minha mãe era muito apegada ao menino, igualmente a mim. E posso me queimar, mas eu botaria a mão no fogo só pra confirmar se minha mãe considerava Jeongguk um filho, do quanto amava-o.

 

Comemos e conversamos. Minha mãe devia ganhar o Nobel de melhor conselheira da face da terra. Ela fala as coisas certas nos momentos certos.

 

Depois de ajudar ela a lavar e acomodar as louças, fui tomar um banho e ir deitar.

 

Mas com muito azar não consegui dormir. Revirava de um lado da cama para o outro.

 

Fiquei de peito para cima e prendi minha atenção no teto. Meus pensamentos me levaram para longe e ele me veio à mente.

 

Tudo foi ficando mudo e lento. Isso só tinha uma explicação. E eu pela primeira vez não queria voltar no passado.

 

Assim que abri meus olhos, vi seus fios próximos a minha bochecha. E algo molhado me sugando na direção do pescoço.

 

- Fica quietinho putinho que eu vou te fazer gemer gostosinho.

- Me solta.

 

Disse ríspido e ele tratou de prender meus punhos em suas mãos acima de minha cabeça. Ele era forte e eu havia voltado a ser criança. Ou seja, não tinha a mesma força que tinha no presente.

 

- Agora que vou te prender mesmo, vagabundinha.

 

Senti o ardor e as lágrimas descendo quentes em meu rosto. Ele tinha proferido um tapa em meu rosto esquerdo, me fazendo virar com tudo para o lado.

 

Senti minhas mãos serem presas por algo que me serrava assim que eu tentava me desvencilhar do amarrado.

 

Fiquei preso na cama e ele não estava lá, mas logo não demorou a voltar. Trazendo consigo umas coisas que não consegui identificar.

 

- O que você vai fazer?

-Vou te deixar mole de dor no chão que nem vai conseguir lembrar do teu nome.

 

E riu. Uma risada totalmente assustadora e tenebrosa. Nem parecia a mesma pessoa que eu me “apaixonei”.

 

Ele foi tirando a roupa de si devagar e tirou a minha, fazendo o favor de me maliciar. Eu sentia apenas nojo.

 

Era uma sensação horrível, você estar em uma situação que não quer e que ainda por cima está amarrado sem poder se mexer.

 

Ele se sentou bem em cima de meu quadril e começou a rebolar. E era bruto. Rebolava bem forte e fundo.

 

- Olha, ‘tá ficando duro é Jiminnie. Quer que eu continue?

- Por favor para com isso.

 

As lágrimas continuavam rolando sobre meu rosto e eu não conseguia parar.

 

Até que ele parou. Saiu de cima de mim e pegou alguma coisa e colocou no meio nas pernas dele. Bem na região traseira e ligou.

 

Assim que fez um barulho de click o menino ao meus pés começou a fazer uma expressão de deleito e sons que pareciam palavrões misturados a múrmuros desconexos começaram a abandonar sua boca.

 

Ele parecia estar gostando. Levou a mão a seu membro começando a se masturbar. Claro que eu não sabia o que era isso da primeira vez, mas como meu subconsciente era do presente eu sabia muito bem o que significava aquilo.

 

Ele se sentou ao chão a começou a gemer ali mesmo, dando alguns pulinhos ainda sentado.

 

Como mantinha a boca aberta por muito tempo, baba começou a escolher lhe deixando todo melecado.

 

- Jimin, se prepara que eu vou de foder agora princesa.

 

Tremi. Fechei os olhos rapidamente e nem vi quando ele se levantou retirando o objeto rápido de dentro do anus para pular novamente em cima de mim.

 

Dessa vez capturou meu membro e começou a movimentar sua mão, tentando deixar ele mais desperto ainda.

 

E mesmo que eu lutasse para não fazer, ele conseguiu. E se sentou com tudo em cima de mim.

 

A expressão que ele fez foi de total deleito, diferente da minha que era de horror.

 

Mas não demorou muito tempo subindo e descendo devagar, tratou de acelerar o que me fez soltar uns gritos finos de incomodo.

 

Meu corpo começou a ter esparmos e eu sabia muito bem o que significava. Eu iria gozar.

 

E eu estava certo, mais duas subidas e descidas e eu já estava me desmanchando dentro dele. Com o maior repudio possível.

 

Ele saiu de dentro de mim logo após eu ter expelido gozo em seu interior. Caminhou lentamente soltando uns risinhos baixos e agudos.

 

Pegou uma espécie de cinto e se aproximou. Segurou em minhas pernas levantando-as. Tendo uma visão privilegiada de minhas nadegas.

 

- O que você va...

- Fique quieto, senão eu arranco um de seus dedos!

 

Latiu e eu senti o medo me possuir novamente. Ele possuía uma aura negra muito negativa em volta de si.

 

- Vou fazer minha putinha gritar de tanta dor.

 

Assim que terminou de falar ergueu o braço direito e abaixou com tudo, fazendo o couro entrar em contato com a minha pele.

 

Ardeu como o inferno. Gritei, óbvio.

 

E ele continuou, sem parar, e cada vez doía mais ainda.

 

- A pele de bebê tá tão vermelhinha. Tô até vendo já sangue ali.

 

E ai que continuou incansavelmente a me bater. Eu chorava muito, sem pausa eram minhas lágrimas e os estalos do couro contra mim.

 

Achei que iria morrer, ou ficar sem poder andar novamente mas ele parou e desceu minhas pernas.

 

Eu nem respirava mais pelos narizes. Usava a boca para tentar capturar algum ar puro que ainda tinha esperança em ter.

 

Se deitou sobre meu peito e começou a me arranhar e me chupar. Sem nenhum carinho.

 

E foi descendo até estar sobre meu pênis que foi totalmente ignorado. Ainda bem. Não iria aguentar mais me ter dentro daquela cavidade tão impura e suja.

 

Mas ele não iria parar ainda. Se levantou somente para se posicionar no meio das minhas pernas. Quando eu tentei erguer minha cabeça para ver o que eu pretendia fazer, só senti uma dor insuportável.

 

- Não....

 

Gritei fino, nem forças para gritar já não tinha. Eu estava acabado e agora ele tentava acabar de vez com o pouco de vida que ainda me restava.

 

E começou ali a me estocar forte e sem se importar se iria me machucar, ele só queria saber de me fazer sofrer.

 

E os murmúrios que saiam de sua boca provavam bem isso.

 

Dizia palavrões e batia em meus machucados que estavam sangrando. Eu chorava tanto, que nem imaginava que ainda poderia sair agua de mim.

 

- Ai, ‘pera porra. ‘Tá quase.

 

Senti ele acelerar ainda mais. Apenas fechei os olhos e senti o liquido me invadir. E pensar que ele finalmente iria parar, mas mera ilusão. Ele continuou até gozar novamente.

 

- Você até que foi bom, Jimin.

 

Sorrio o saiu de dentro de mim. Desamarrou a corda que me prendia e eu permaneci ali, jogado naquela cama, quase sem vida.

 

Senti a respiração quente bater em meus cabelos suados.

 

- Só esperava que a vagabunda gritasse mais. Mas foi bom te ver chorar de dor. Vou fazer uma comidinha para nós dois amor.

 

Me deu um beijo seco nos lábios e saiu do cômodo.

 

As lágrimas logo se acumularam mais uma vez em meus olhos e eu me encolhi na cama chorando. Calei um pouco ao ouvir um barulho vindo de fora do quarto. Tratei de sair da cama.

 

Cai da cama com tudo no chão. Eu estava fraco. E com um pouco de dificuldade consegui me esconder no vão de uma das cômodas que haviam no quarto que agora cheirava a abuso, choro e nojo.

 

E continuei chorando em silêncio. Tudo foi ficando lento e o som foi se afastando. De repente abro os olhos. Estou de volta.

 

Meu coração está acelerado e eu estou muito suado.

 

Viro o rosto e observo o relógio marcar duas e meia da manhã. Esse sem dúvida foi o pior de todos. E não era um pesadelo, isso realmente tinha acontecido.

 

 

 

-x-

 

 

 

A pessoa que eu mais confiava não estava mais aqui. A outra era minha mãe, mas ela não poderia me ajudar. Taehyung não saberia como me ajudar se nem eu sei imagine ele.

 

Então tive a brilhante ideia de procurar quem saberia bem me instruir. Alguém que tinha os mesmos poderes que eu.

 

Meu pai.

 

Tinha se passado dois dias desde que voltei no passado e descobri o real motivo de ter me sentido tão fraco naquela vez quando criança.

 

Liguei avisando que ia ver meu pai. E marquei horário. Claro que minha mãe não sabia que eu tinha me encontrado com o homem que me originou mas isso não era problema para a cabecinha preocupada dela.

 

- Pai?

- Entra filho.

 

O abracei forte. Estava com saudade.

 

- Como vai? Tem tomado os remédios na hora certa?

- Dessa vez sim. Mas o que vem fazer aqui?

- Preciso da sua ajuda.

 

E ai fui contar mais uma grande parte da minha vida para o meu pai. Inclusive do acontecido de dois dias atrás, e como tudo doía parecendo que havia realmente acontecido agora.

 

- Filho, isso acontece porque quando voltamos nos passado e vemos o que aconteceu, o presente sofre junto. Não sei se deu de entender, mas o que você fizer no passado vai mudar o seu presente, no caso futuro. Você mudou algo quando voltou as vezes que isso aconteceu?

- Não... Mas agora quero, como eu faço?

- Isso é algo sério Jimin. Voltando e mudando os fatos uma série de acontecimentos vai mudar, não só na sua vida, mas na de pessoas que você nem sequer sabe que existe. Mas já que me parece bem centrado, não vou mudar sua opinião, pelo menos me diga o motivo.

- Quero impedir de que Jeongguk morra.

- Seu melhor amigo?

- Sim.

- Então faça o seguinte. Vá para casa, pense em algo que vocês dois faziam juntos e um acontecimento que se você mudar vai poder trazer de volta a oportunidade de ter seu amigo de volta. E lembre-se, você pode voltar a qualquer momento no passado que quiser e muda-lo. Se cuide filho. Mande um abraço a sua mãe e diga que a amo.

 

Okay, pensar em algum momento bom para voltar e mudar. Retornei à minha casa com as últimas palavras de meu pai na mente.

 

“...você pode voltar a qualquer momento no passado que quiser e muda-lo”

 

Minha mãe falava direto ao meu lado, me perguntava coisas e eu me limitava a concordar o discordar somente para não magoa-la. Mas minha mente estava longe.

 

- Mãe?

- Oi.

 

Sorrio doce enquanto levava uma colher com a sopa de algas a boca, sugando devagar o caldo após assoprar.

 

- Papai disse que ama e mandou um abraço.

 

Ela quase se engasgou e tive que correr para passar uma das mãos em sua costa.

 

- C-como assim filho?

- Se pudesse dizer algo a ele o que diria?

 

Ela se calou por um momento tentando recuperar o folego.

 

- Eu diria que continuo pensando e amando ele todos os dias.

- Eu te amo.

- Eu também te amo.

 

Deixei um beijo estalado na testa da mulher e sorri. Ela havia me dado a luz que eu precisava.

 

Já sabia onde teria que mudar. E eu precisava dele...

 

 

 

-x-

 

 

 

Por sorte meu ex ainda morava na mesma casa e pensar que eu ia pisar lá naquele local por meus próprios pés e vontade novamente me deixava com um enjoo. Mas era pelo Jeon.

 

Então eu faria.

 

Apertei a campainha e não delongou e a porta foi aberta por nada mais que ele.

 

- Jimin!?

 

Falou parecendo assustado, meteu a cabeça para fora olhando ao redor.

 

- Não trouxe nenhuma autoridade contigo? Ou trouxe?

- Não. Preciso conversar com você.

- Então entra princesa.

 

E lá estava aquele jeito que eu repudiava novamente. Me sentei no sofá e ele no outro a minha frente fazendo um sinal para começar.

 

- Eu vou te entregar pra polícia.

- Opa, opa. Tu não disseste que queria conversar?

- E o que eu ‘tô fazendo agora?

 

Ele riu. Deboche.

 

Ele ria de mim com um ar superior. Vi que não teria chance e para fazer ele vir em cima de mim só tinha uma chance.

 

Eu tinha que provoca-lo.

 

Mas tinha que ser rápido, ou em vez de voltar no passado eu iria morrer.

 

- Okay. Escuta aqui seu filho de uma cadela. Você me fez passar por muita coisa quando eu era criança. Abusou de mim e ainda me tratava mal. Me afastou de todos, inclusive do meu melhor amigo. Tu é um marginalzinho sem futuro sabia. O que fez esse tempo todo? Nada! Isso mesmo, nada! Enquanto todos cresciam e começavam a conquistar coisas e posses você só afundava cada vez mais nessa lama imunda que chama de vida! E se acha mesmo que ainda tenho medo de um verme como você está muito enganado. Por que quem vai acabar com quem aqui, vai ser eu!

 

Se eu estava tranquilo? Não. Se eu estava confiante? Sim. Se eu sabia que ia fazer ele me bater? Sim. Se tudo aquilo era muito para ele? Não. Se eu queria falar tudo isso e muito mais? Sim.

 

Mas meu coração parecia que ia sair da minha caixa torácica.

 

Ele se levantou assim como eu. E rosnou.

 

- O que você disse merdinha?

 

Continuei calado, com o intuito de fazer a raiva subir. E deu certo.

 

- Você está me escutando Park Jimin!?

 

Sua voz era alta e irritadiça. Mas eu não tinha mais medo daquelas ações.

 

- Porra, eu falei contigo!

 

Não sei de onde tirei tanta coragem. Mas só vi em um Flash quando ele se aproximou rapidamente e eu levei a mão direita a sua face, e a mesma virar brutamente para onde eu havia batido.

Pensei nele. E vi em minha visão, o meu redor ficando branco. Finalmente eu iria refazer tudo.

 

Assim que abri os olhos eu estava perto dos corredores. Ouvi uns sons de murros e gemidos de dor. Caminhei até o canto e me permitir assisti ali.

 

Ele. Apanhando dos valentões do nono ano.

 

Pela primeira vez eu não quis interromper esses brutamontes em seus atos maldosos.

 

Quando fui saindo de lá, senti meu pé direito travar. Meu esquerdo logo depois. Minha visão ficou turva e tudo começou a girar. Senti uma dor enorme na cabeça. Apertei os olhos e senti meu nariz sangrar.

 

Comecei a convulsionar e ao mesmo tempo memorias apareciam em minha mente. Jeon estava em todas, ao meu lado. Todo feliz. Eu estava feliz. Estávamos todos juntos e sorrindo, até minha mãe estava junto de meu pai. Taehyung estava junto acompanhado todas as vezes com um rapaz muito branco e baixinho.

 

Tentava abrir meus olhos mas não conseguia e só via as memorias. Eu me formando junto de Gukkie. A gente entrando na faculdade. Ele morando comigo. Nós parecíamos estar muito juntos. Parecia um sonho.

 

Senti mãos macias acariciando meus cabelos. E uma voz muito doce foi invadindo meus tímpanos bem baixinho.

 

Minha mãe...

 

Espera... Essa voz...

 

E a voz foi aumentando de tom. Parecia que meu ouvido estava se desentupindo. E quando já estava ouvindo bem pude decifrar de quem seria aquela voz tão melodiosa.

 

- Amor?

 

Ah, Jeongguk como é bom poder te ouvir... Mas espera, do que me chamou?

 

Abri os olhos e ele me observava preocupado.

 

- Amor, seu nariz 'tá sangrando e você começou a tremer do nada. Não gostou do desenho que eu fiz?

- An... Não, não... É que... Não acredito que você está aqui.

- Jimin, eu sempre estive aqui.

- Verdade. Eu te amo.

- Eu te amo mais.

 

E sorri enquanto ele limpava meu nariz. Jeongguk realmente estava ali na minha frente. Vivo. Sendo meu namorado.

 

Tudo estava bem.

 

Me permiti apreciar a beleza daquele menino mais uma vez. Ele era lindo. Opa, ele é lindo.

 

Talvez mudar um acontecido não traga consequências ruins se você pensar e examinar bem o que vai fazer e como vai fazer.

 

Eu fui egoísta? Claro. Mas pelo menos, até onde eu sabia todos estavam bem. E felizes.

 

E pelo Jeongguk, eu voltaria quantas vezes fosse para mudar o passado.


Notas Finais


Vou por pontos:

1. o que acharam do Tae? Eu tenho orgulho desse menino e muita pena também, poxa.... /chora
aguentou anos e anos morrendo de amores pelo Gukkie. E mesmo estando com ele, sabia que não era reconhecido totalmente mas quis ficar. Mas viram o Taegi ali no fim? ~
Não é otp mas eu acho fofo Taegi e resolvi por u.u pra alegrar meus taegis carneirinhos u.u <3

2. Pai e mãe do jimin são sábios né? Não é todo mundo que sabe o que falar e sem precisar a pessoa contar a historia toda e rica nos detalhes.

3. Viram o passado do nosso jiminzinho? Gente, pode até parecer besteira mas não é só adulto que abusa de criança. Tem crianças que tem a mente muito mais evoluída que a idade e o tamanho e agem como se fossem adultos e na maioria das vezes tem gênios maldosos. O que é o caso do querido "ele".
perceberam que toda a fanfic o nome dele não foi citado né? Mas não direi o motivo, me digam as teoria de vocês ~

4. Eu matei sim o Jeon, mas olha quem reviveu kkkkk. Então é uma death/life fic lkkkk não me matem por eu matar o jeonzinho, ele tá bem e feliz com o Jimin agora <3 isso que importa :3

5. Eu sou péssima no lemon e não se "agaranto" bem nele kkk mas fiz o meu melhor para repassar o que eu considero repugno na hora de um lemon e que na maioria dos estupros acontece. E repito novamente, se alguém ficou ofendido e achou que romantizei um lemon, por favor entrar em contato! POR FAVOR ENTRE EM CONTATO! não vão abertar pra denunciar, que isso não e legal.

6. esse sexto tópico vai depender de vocês para poder ir ao "ar": que tal um capitulo bônus? para verem bem como nosso casal jikook está passando? Agora juntos e tudo <3
vocês que decidem. Pode perceber que botei "terminada" por isso digo que é escolha de vocês. Tem ou não capitulo bônus?

pra quem é curioso, esse é o desenho que o Jeon fazia. http://img11.deviantart.net/23cf/i/2016/004/6/d/run___fluffy_jimin_by_aureta-d9mrjei.png
amo essa fanart. beijos e sucesso a quem fez <3

mereço comentários? beijos? socos? pedidos de bônus?
amo vocês carneirinhos ~
até a próxima :3



ps.: eu fiz o estupro escutando essa música aqui.... https://www.youtube.com/watch?v=SPlQpGeTbIE KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK, me digam, que pessoa escreve algo do tipo ouvindo isso (além de mim claro) -qq
só acho que eu não sou normal (':
amo essa música ~


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