Guardei meu celular no bolso, fui até o criado mudo peguei minhas chaves e voltei em direção a porta.
Abri a mesma tentando não fazer muito barulho e dali encarei a porta do quarto de Nathan.
Ele nem se preocupou em vir me dar uma explicação. Eu que sempre cuidei dele com tanto amor e carinho.
Senti que estava prestes a chorar, tudo aquilo era novo pra mim. Pensar que posso de alguma forma perder Nathan, pensar que já posso te-lo perdido...
Encerro esses pensamentos e então fecho a porta do meu quarto e saio em direção as escadas.
Já na garagem, entro em meu carro e saio com o mesmo.
(...)
Após alguns minutos dirigindo estaciono na garagem do prédio onde fica o apartamento de Vinícius. É um local bem moderno e sofisticado para uma cidade no interior.
Sigo em direção à recepção e lá está Vinícius.
- Foi rápido mesmo. Trouxe minhas chaves? - perguntou enquanto se aproximava de mim.
- Sim. Eu trouxe - joguei a chave para ele que aparou a mesma. Ele continuou andando em minha direção e assim que chegou perto o suficiente, passou seu braço direito sobre meus ombros e falou para que somente eu ouvisse:
- Vamos, lá em cima você me conta tudo o que aconteceu. - apenas acenei com a cabeça em confirmação. E assim andamos até elevador do prédio.
(...)
Chegamos no andar que seu apartamento se encontrava, ele destrancou a porta e assim entramos.
- Sinta-se a vontade - falou tirando seus sapatos e se jogando no sofá.
Fiz o mesmo - so que me sentando de forma educada - e então ele me encarou.
- O que foi? - perguntei já sentindo meu rosto esquentar pela vergonha de te-lo me encarando.
- O que aconteceu? Você parecia ter chorado quando chegou. - na verdade eu não cheguei a chorar, mas tanto faz agora.
- Você estava certo... - falei lembrando da cena que presenciei e logo em seguida baixei minha cabeça em sinônimo de tristeza.
- Como assim eu estava certo? - perguntou franzindo o cenho sem entender.
- Eu peguei o Nathan e o Hiro... - não consegui terminar a frase. Mas parece ter sido o suficiente para que ele entendesse, já que arregalou os olhos como surpresa.
- Nossa Lucas... me... desculpe - seu tom era de duvida e preocupação.
- Você não tem culpa de nada Vini - suspirei pesado e cansado.
- Me conte exatamente o que aconteceu.
Contei tudo pra ele, nos mínimos detalhes até a parte que ele me impediu de cometer uma loucura - mesmo que indiretamente - no momento em que me ligou. Não consegui segurar, com todas aquelas lembranças voltando em minha cabeça e acabei finalmente desabando em choro.
Neste momento senti os braços de Vinícius me cercarem em uma abraço amigável e caloroso enquanto acariciava meus cabelos enquanto eu chorava em seu peito.
Depois de alguns minutos quando eu já me sentia mais calmo, Vinícius ergueu meu rosto com suas duas mãos e me encarou por alguns segundos.
- Esqueça ele Lucas... - sua fala soava calma, ele passava o polegar sobre minhas bochechas coradas secando as lagrimas que ali escorreram - Deixa eu te fazer esquece-lo.
Vinícius então avançou de forma lenta e sutil até meus lábios, iniciando um beijo calmo e sem malícia. Não é a primeira vez que ele me beija, mas dessa está diferente. Não é um beijo sedento e necessitado. É um beijo calmo e com.
Fiquei sem reagir, ainda de olhos abertos. Podia ver seus olhos fechados e seus lábios colados aos meus. Decidi então drixar-me levar quando senti sua lingua tocar meus lábios pedindo passagem para os mesmos. Apenas cedi. Fechei meus olhos e cedi.
Deixei que ele aprofundasse o beijo e comandasse o mesmo. Senti suas mãos sercarem minha cintura em um abraço, puxando cada vez mais meu corpo para o seu.
Meu corpo... que era tão pequeno perto do seu. Suas costas largas e seus braços fortes...
Ele ia lentamente me deitando sobre o sofá sem cessar o beijo. Sentia cada vez mais o peso de seu corpo sobre o meu. Suas mãos deslisavam de minha cintura para meu abdômen.
Sentia seus dedos frios em minha pele quente por de baixo de minha blusa até tocar meus mamilos. Não pude conter um gemido - que saiu abafado - quando ele passou a massagear tal local.
Seu beijo ainda era calma e seus toques sob minha pele estavam deixando minha mente em um turbilhão de confusões.
Ele voltou suas mãos até a barra de minha camisa segurando a mesma, separou minimamente nossos lábios e começou a subir minha blusa. Lentamente. Enquanto me encarava.
Nossa respiração era descompassada. Estava ofegante e ele também. Quando finalmente retirou aquela peça de roupa do meu corpo voltou a me beijar. Desta vez mais intenso e sedento. Suas mãos passeavam sobre meu corpo enquanto a minha repousava sobre sua nuca, acariciando seus fios loiros, presos com um elástico.
Neste momento eu ja podia sentir o membro de Vinícius ereto coberto por suas roupas. Sua boca desviou da minha, cessando o beijo seguindo em direção a meu pescoço. Onde ele depositava beijos e leves chupões seguidos de fracas mordidas.
Seu membro roçava no meu - também ereto - enquanto ele atacava meu pescoço de forma excitante e delicada. Eu já não podia conter os fracos gemidos que saia da minha boca.
Mais uma vez ele separou seus lábios - desta vez do meu pescoço - e retirou rapidamente sua camisa me dando visão de seu tronco totalmente definido.
Sua boca voltou a atacar meu pescoço e dessa vez ele não agia com delicadeza. Suas mãos passeavam em meu abdômen e ia descendo até chegar em minha calça. Ele apertou meu membro por cima da mesma, me fazendo gemer e depois passou a tenta-la abrir.
- V-vini... N-não podemos... - ele então parou o que fazia e passou a me encarar.
- Porque não Lucas? Porque você nunca me da uma chance? - mesmo que eu já tenha ficado com ele, nunca avançamos além dos amaços que davamos vez ou outra. - Olhe para você, quer isso tanto quando eu - ele falou com uma voz sexy enquando apertava meu membro. Não pude conter um gemido - Vê? - em seu rosto esboçava um sorrizo vitorioso. Apenas fechei meus olhos e ele parece ter entendido a mensagem.
Ele sentou sobre minhas pernas e levou suas mãos para minhas calças novamente. Abri meus olhos para encara-lo e sua expressão era sexy e não poderia ser mais bonita. Seus lábios num tom avermelhado e meio inchados. Sua boca entreaberta onde sua lingua passava para umidece-los, o deixando ainda mais sexy.
Assim que abriu o botão e zíper da minha calça, parou e voltou a me encarar. Olhei pra ele sem entender então ele se levantou e ficou parado de frente ao sofá.
Ele desistiu?
Me apoiei em meus cotovelos e lancei um olhar com quem pergunta o que aconteceu, então ele me devolveu com um sorriso e disse enquanto me estendia a mão:
- Vamos para o meu quarto! O sofá não parece ser o melhor lugar. - sem dizer nada segurei em sua mão e me levantei. Ele me puxou pra si colando nossos corpos e nossos lábios. Passou a caminhar pela casa me guiando entre o beijo até chegar ao seu quarto.
Nos separamos por alguns segundos, tempo dele abrir a porta para entrarmos e ele me jogar contra a mesma colando nossos lábios novamente. Seu beijo era feroz e eu o acompanhava. Suas mãos apertavam minha cintura e eu o sentia movimentando seu quadril pressionando seu membro contra o meu.
Ele me puxou da porta e em um movimento rapido me jogou em cima da cama. Ficou parado em pé me encarando por alguns segundo enquanto mordia o lábio inferior e neste momento eu me peguei fazendo o mesmo.
Ele começou a abrir a própria calça e eu encarava cada movimento dele. Quando percebeu que eu olhava ele desceu suas calças e apertou seu membro coberto por sua cueca preta.
Terminou de tirar sua calça e então voltou sua atenção para a minha. Desceu lentamente minha calça até que ela estivesse completamente fora de meu corpo.
Ele beijou e lambeu meus dedos segurando meus pés, ele estava ajoelhado proximo a cama, seus olhos me encaravam e eu não perdia nenhum movimento que o mesmo dava. Foi subindo beijando minhas pernas, coxas até chegar a minha virilha, onde deu uma mordida.
Ele levou sua mão direita até meu membro, onde passou a massagea-lo por cima do tecido da boxer. Sua outra mão apertava minha coxas enquando ele selava seus lábios ali e dava leves mordidas. Me fazendo gemer baixo com o prazer que aquilo me proporcionava.
Joguei minha cabeça para trás aproveitando aquele momento que Vinícius me proporcionava e não podia me conter de gemer.
Vinícius desceu minha cueca até o meio de minhas pernas e começou uma masturbação lenta, senti sua lingua percorrer sobre meu abdômen até chegar em meu mamilo direito, onde ele passou a lingua e deu leves mordidas, me dando um prazer enorme.
Ele soltou meu membro e terminou de tirar minha cueca. Subiu até meu pescoço onde voltou a dar chupões e mordidas.
- É sua primeira vez não é? - sussurrou em meu ouvido mordendo o lóbulo da minha orelha em seguida.
Como já disse, eu nunca avancei assim com o Vini e também nunca fui passivo com nenhum outro garoto que eu tenha ficado anteriormente.
- S-sim - falei sentindo minhas bochechas esquentarem.
Vinícius se levantou, tirou sua cueca e juntou nossos membros iniciando uma masturbação ali. Ele soltou um gemido baixo e rouco então falou:
- Chupa - ele colocou dois dedos em minha frente sem parar os movimentos em nossos membros. Entao abri a boca ele colocou seus dedos. Eu chupava e passava a lingua enquanto o encarava e ele fazia o mesmo comigo.
Assim que ele viu que já era o suficiente, tirou seus dedos de minha boca e cessou a masturbação. Me virou de costas então começou a beijar a mesma. Ele ia descendo os beijos até chegar em minha entrada. Me surpreendi com sua ação então ele disse:
- Mudei de idéia, sempre quis fazer isso - então senti sua língua rodear a minha entrada até invadir a mesma. Soltei um gemido um pouco mais alto que os outros então empinei mais minha bunda, jogando meu corpo pra trás em busca de mais contato.
Aquilo era ótimo!
Sua lingua entrava e saia em minha entrada enquanto eu gemia e apertava os lençóis para descontar todo prazer que eu sentia. Depois de alguns minutos ali o senti se afastar então gruni em reprovação.
- Acho que é o suficiente - fala e me vira novamente de frente para si. Ele se curvou para alcançar o criado mudo, abriu a gaveta e tirou de lá um frasco. Derramou um pouco do liquido em seu membro e então iniciou uma lenta masturbação para espalhar no mesmo.
Ele abriu minha pernas e então deitou seu corpo sobre o meu sem colocar seu peso totalmente sobre mim. Seus lábios tocaram os meus em um beijo rápido e preciso. Enquanto eu sentia um de seus dedos invadir minha entrada. Não doeu, mas causou certo incomodo. Ele movimentava seu dedo e então senti mais um dedo me invadir. Ele fazia movimentos de vai e vem e ao mesmo tempo movimentos de tesoura, para alargar mais minha entrada.
Quando eu já havia me acostumado e já sentia prazer com seus movimentos, ele remove seus dedos e se separa de nosso beijo. Seus lábios foram até meu pescoço, onde ele dava beijos, mordidas, lambidas e leves chupões. Senti seu membro se encaixar em minha entrada então sussurou em meu ouvido:
- Está preparado Luc? - sua voz era rouca em quase um gemido, o que me fez estremecer. Apenas confirmei com a cabeça.
Ele voltou a atacar o meu pescoço enquanto começava a me preencher lentamente. Essa sensação era agonizante. Tanto pela dor que causava quanto pela vontade que eu estava de te-lo o mais rápido possivel dentro de mim.
Quando finalmente terminou de penetrar deixou escapar um gemido baixo e rouco. Quase inaudível. Ele se manteve parado para que eu pudesse me acostumar, mas seus labios ainda trabalhavam e seus dedos maltratavam um de meus mamilos.
Quando a dor se tornou menor, comecei a me movimentar, dava leves reboladas em seu membro na intenção de faze-lo perceber que já estava pronto.
- O que você quer Luc? - sua voz era extremamente sexy e excitante, o que me deixava ainda mais louco para senti-lo. Não respondi nada apenas continuava com meus movimentos, agarrado a seus ombros, em um pedido silencioso por mais. - Diga Luc, se você não disser o que quer, não sairemos daqui hoje. - ele falou e logo em seguida mordeu o lóbulo da minha orelha.
- P-por favor V-vini... - eu sentia meu rosto esquentar, ao mesmo tempo em que ele conseguia me causar diversas sensações diferentes, ele conseguia me deixar envergonhado.
- Por favor o que Lucas? - eu podia sentir em sua voz que ele estava tão apressado quanto eu. Mas ele não iria ceder. Ele se mantinha parado, seu único movimento era em meu pescoço e mamilos.
- P-por favor - supliquei - M-me f-fode - não sei se era exatamente isso que ele queria ouvir, mas pareceu funcionar.
Logo Vinícius passou a se movimentar, seus movimentos eram lentos e mesmo assim fortes.
- Tão apertado. E gostoso. - ele falava com sua voz rouca e extremamente sexy.
Uma de suas mãos se mantinha firme abraçada minha cintura, e a outra apoiada pelo cotovelo ao lado de minha cabeça, enquanto ele me estocava cada vez mais rápido. Seu corpo estava apoiado sobre o meu e sua boca próxima ao meu ouvido, o que me dava total acesso aos sons de gemidos e suspiros que o mesmo transmitia.
Minhas pernas estavam cruzadas em sua cintura e minhas mãos em suas costas, onde eu arranhava e apertava. No quarto só se ouvia os nosso gemidos, os meus que ficavam cada vez mais altos. Meu membro roçava entre nossos abdômens. Suas estocadas já eram extremamente rápidas e fortes, minhas pernas formigavam de tanto prazer. Então em uma de suas estocadas ele acertou em um local no qual me fez gritar em prazer.
- M-mais, p-por favor Vini! M-mais! - pedi então ele se levantou ficando meio de joelhos, me puxou pra si, ainda me mantando deitado e passou a me estocar mais forte ainda, acertando novamente no mesmo lugar - Aí Vini, aí!
Vinícius não falava nada, somente mantinha seus movimentos e gemia baixo e rouco.
- Lu-luc - ele me puxou para si, me fazendo sentar em seu colo. Suas mãos estavam firmes em minhas nádegas, ditando meus movimentos. Minhas mãos em seus ombros, apertando e arranhando o mesmo. - Luc, v-vou... - Não deixei que ele terminasse a frase e o puxei para um beijo.
O beijo era afoito e meio desajeitado, pelos movimentos que faziamos. Até que ele separou o beijo e me me abraçou dando uma última estocada e um gemido rouco em meu ouvido. Senti seu liquido me preencher e então gozei, sem ao menos ser tocado durante a transa.
Ele me beijou, um beijo mais calmo e depois me abraçou.
- Gostou? - perguntou ele, enquanto me deitava e saia de dentro de mim. Se deitou ao me lado e me puxou para que eu deitasse com a cabeça em seu peito.
- S-sim - senti minhas bochechas esquentarem pela vergonha.
- Podemos fazer mais vezes - Ele deu uma risada, beijou o topo de minha cabeça e assim dormimos.
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