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História Efeito Cinderela - Un Ami?


Escrita por: ifzkoo

Notas do Autor


Olá meus amoreesss!! Como estão?! Outro capítulo! Um beijooooooo <3
LEIAM AS NOTAS FINAIS!
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Capítulo 11 - Un Ami?


Narrador - Paris, França - 15:23 pm

"Lembre-se de quem você é." - Rei Leão

Justin estava em seu quarto sozinho, sem nada para fazer. Andava de um lado para o outro à procura de algo para fazer, sem sucesso, pois realmente não tinha nada para ser feito. Ele apoiou seu cotovelo na grande janela de vidro que dava para ver a linda torre Eiffel bem de perto, ele amava aquela paisagem, era uma das mais belas. Ele olhava para a torre e se lembrava dela. A única que ocupava seus pensamentos. Justin tinha olhos apenas por uma mulher, uma mulher cuja o nome é desconhecido, como iria encontrá-la? Não saberia, mas não iria desistir, iria até o inferno à procura dessa mulher.

Foi até sua mesinha e pegou a máscara cristalina de sua amada. Sentou-se na cama ainda com a máscaras de suas mãos e sentiu-se frustrado, não era possível que um homem poderoso como ele não conseguia apenas achar uma mulher! Lembrou-se da noite anterior, do seu toque, de suas pequenas mãos, de seus olhos castanhos escuros e de seus lábios chamativos, lembrou-se de sua voz doce e sua delicadeza. Imagens da noite do baile veio à tona em sua mente, nunca mais esqueceria dessa noite.

- Eu preciso achá-la. -disse ele para si mesmo- Eu vou achá-la. -prometeu. 

Justin olhou para a torre mais uma vez. Como se aquilo fosse de algum modo ajudá-lo encontrar sua garota. Justin faria o possível e o impossível para encontrá-la. Mas precisava de ajuda, não poderia encontrá-la sozinho,

- Justin? -alguém bateu na porta. Era seu pai. Justin colocou a máscara em cima da mesinha outra vez  e disse para entrar. Seu pai entrou dentro quarto o olhando ainda na porta- Podemos conversar? -Justin o olhou por cima do ombro e colocou seus cotovelos nos joelhos entrelaçando seus dedos.

- Claro. -respondeu voltando para olhar a torre Eiffel.

- Apreciando a paisagem? -perguntou seu pai fechando a porta, fazendo Justin dar um pequeno risinho- Sabe onde eu e sua mãe nos conhecemos? -Justin balançou a cabeça negando, ele nunca tinha perguntado. Ele se aproximou da janela e apontou para a torre Eiffel, fazendo Justin sorrir- Bem debaixo dela... Ela estava sentada numa mesinha tomando café sozinha lendo Romeu & Julieta.

- Não sabia que tinham se conhecido aqui na França. -Jeremmy sorriu com o comentário do filho.

- Porque acha que sua mãe insistiu em vir morar pra cá? Quando eu e sua mãe nos apaixonamos eu tive que voltar para o Canadá... estava noivo de outra mulher. -arregalou os olhos surpreso, nunca tinha perguntado como seus pais se conheceram, mas ficou curioso.

- E o que aconteceu? -perguntou Justin curioso.

- Eu desisti do  casamento... pra ficar com sua mãe. -Justin olhou para seu pai. Se Jeremy passou pela mesma coisa, então porque ele insistia em fazer com que Justin casasse com outra mulher? Jeremy notou que Justin estava com um pouco de receio- Olha, filho, é sobre isso que vim conversar com você... -disse ele sentando ao lado de seu filho na cama, Justin o olhou- Sei que pedi para você se casar com Francine e sei também que você está interessado em outra mulher. -Justin franziu as sobrancelhas não entendendo- Evan me contou tudo... -Justin riu, era inacreditável o poder de seu pai ler sua mente- Me contou também que você nem sabe o nome dela. -Justin e Jeremy riram juntos- Eu não vou te obrigar a casar com Francine. -Justin arqueou as sobrancelhas surpreso pela notícia- Mas você tem certeza que é isso o que quer pra sua vida? -Justin sorriu ao se lembrar da noite do baile.

- Eu sei que sou jovem, que apenas com 22 anos sou herdeiro de uma fortuna muito grande, que tenho responsabilidades enormes e que um dia irei precisar ser igual ao senhor. Sei também que, as vezes, sou um pouco teimoso e não faço o que o senhor manda, mas, pai... -Justin o olhou no fundo de seus olhos tentando encontrar alguma admiração- Eu nunca tive tanta certeza em toda minha vida. Eu... nem como te explicar, pai... é uma coisa que nem eu mesmo consigo entender. Tudo o que eu peço, é que confie em mim, irei cuidar de todas as suas conquistas com determinação e cuidado. Eu não irei decepcionar o senhor, pai... eu prometo que o senhor irá ter orgulho de mim. -Jeremy estava emocionado. Não poderia ter filho melhor.

- Eu já tenho. -Jeremy beijou a testa do filho e o puxou para um abraço. Ficaram alguns minutos assim, fazia muito tempo que ambos não desfrutavam na presença um do outro- Mas e então... como vai achar a garota misteriosa? -disse Jeremy desfazendo o abraço.

- Eu não faço ideia. -respondeu Justin com sinceridade. Jeremy deu um risinho, pensando em ser brincadeira.

- Tá falando sério? -perguntou Jeremy confuso.

- Pai, eu não sei nem o nome dela. -respondeu Justin.

- Bom... então teremos que virar Paris de cabeça pra baixo. -sorriu.

[...]

Clarisse se mexia desconfortavelmente na cama. Já fazia um bom tempo que estava nela, não tinha nada para fazer, queria sair mas não sozinha. Precisava de companhia, se sentia tão sozinha dentro aquela casa. Não tinha amigas, suas amigas ficaram nos Estados Unidos, e Clarisse não pensava em fazer faculdade, pelo menos, não agora. Ela queria alguém pra conversar, botar o papo em dia, contar seus segredos e principalmente, sobre Evan. Queria desabafar, queria receber conselhos, e contar cada detalhe do baile que fora.

Clarisse teve uma ideia, uma ideia improvável e muito difícil de se realizar, mas tentaria, precisava. Ela colocou os pés pra fora da cama, descalça caminhou pelo corredor e desceu as escadas. Viu que na sala não tinha ninguém, foi até a cozinha e também não viu ninguém. Desceu outra escada, chegando ao porão escuro, se perguntou se era uma boa ideia antes de bater na porta, ela a atenderia, depois de tudo? Pensou positivamente e bateu na porta, crente que ela atenderia.

Mylla, do outro lado da porta, estranhou alguém bater na sua porta, ninguém jamais fizera isso. Sussurrou um "entre" e duvidou que a pessoa do outro lado tivesse escutado, mas o ato seguinte quebrou suas duvidas, pois a pessoa que estava abrindo a porta deixou Mylla totalmente surpresa, pelo simples fato dela estar ai. Quando Mylla viu a "irmã" entrando dentro de seu quarto se levantou imediatamente de sua cama. Seu coração começou a bater forte, o que fizera para Clarisse estar ali, dentro de seu cantinho quieta? Clarisse ficou quieta, não sabia exatamente o que falar para ela, mas prometeu tentar. Mylla também não ousou abrir a boca, qualquer palavra poderia ser levada contra ela.

- É... -Clarisse hesitou, "não foi uma boa ideia" -pensou- Você deve estar se perguntando do porquê de eu estar aqui. -Clarisse não ousou olhar nos olhos de Mylla, achou melhor estar de cabeça baixa. Mylla não falou nada, apenas olhou para a "irmã" confusa- Bem... sem enrolação... -Clarisse levantou a cabeça mas não olhou para os olhos de Mylla, olhou para o urso de pelúcia jogado no chão- An... eu sei que eu fui uma pessoa muito... indiferente com você e que... te maltratei na maior parte do tempo mas... -limpou a garganta- eu vim aqui para... me redimir com você, e... -engoliu em seco- te pedir desculpas por... por tudo. -finalmente Clarisse olhou nos olhos de Mylla, que estava totalmente surpresa por essa atitude tão inesperada de Clarisse.

As duas ficaram um bom tempo em silêncio. Clarisse estava esperando que Mylla falasse alguma coisa e Mylla estava ainda processando o que tinha acabado de acontecer. Será mesmo que Clarisse estava sendo verdadeira? Ou era apenas um truque? Um jogo? E se for, Mylla não quer jogar. Mylla abriu a boca pra falar, mas o que falaria?

- Por favor, fale alguma coisa, isso está me matando. -disse Clarisse rangendo os dentes.

- Hãm... bom... eu... eu não sei o que falar... devo confessar que estou surpresa por essa inesperada atitude. -foi a única coisa que Mylla conseguiu dizer.

- É, eu também estou... jamais pensei em fazer isso um dia. -Mylla franziu as sobrancelhas confusa.

- Então por que fez? -perguntou Mylla.

- Porque eu... eu me sinto sozinha! -soltou Clarisse se aproximando de Mylla- Eu sei que não mereço carinho, muito menos seu perdão... mas é que... eu... -fez uma pausa- Hoje eu estava deitada na minha cama pensando na vida, e ai eu descobri que não tenho amigas, não tenho ninguém pra compartilhar minha história, minhas aventuras e nem mesmo meus segredos. Você é a única pessoa que eu conheço de mulher... eu também sei que errei muito com você... mas, sei lá, eu pensei numa possibilidade de um dia a gente poder contar uma com a outra... tipo, sair juntas, conversar... Eu pensei numa maneira de te mostrar quem eu realmente sou, e talvez um dia possamos ser amigas.

Mylla sorriu ao ouvir aquilo. Será mesmo que Clarisse estava disposta à tentar ser sua amiga? Mylla resolveu arriscar, por um tempo, quando vê que a situação é contrária, irá se afastar e tudo voltará a ser como antes.

- Sei que está em choque e tudo mais... e pra te mostrar que estou sendo verdadeira, quero te levar ao shopping. Pra comermos alguma coisa e conversarmos. Topa? -Mylla sorriu assentindo- Oh, então tudo bem... fique pronta em 20 minutos.

Clarisse saiu do quarto e só quando fechou a porta pode respirar normalmente, Mylla também, mas estava aliviada em saber que, pela primeira vez, poderia ter uma amiga. Clarisse e Mylla foram tomar banho, Clarisse entrou em closet e opinou por uma blusa regata branca, um shortinho jeans curto com cinto laranja completando com seu casaquinho solto branco, e claro, não poderia esquecer seus all star vermelho, passou pouca maquiagem, apenas pó e rímel para tirar a cara de sono, com seu cabelo o prendeu num rabo de cavalo alto deixando algumas mexas caírem. Mylla, do outro lado, opinou um vestido florido de alcinha com decote de coração junto com sua sapatilha branca, em seu cabelo também o prendeu, deixando alguns fios soltos, sem maquiagem. Quando Clarisse chegou ao quarto de Mylla, a observou e percebeu que Mylla não usava roupas iguais as dela.

- Você só usa vestido? -Mylla abriu a boca pra falar mas foi interrompida- Quer saber... não importa, vamos! -pegou Mylla pela mão e saiu voando para o carro onde entraram. 

A caminho do shopping, o clima estava tenso, era a primeira vez que saiam juntas sem discussões ou brigas, e sem serem obrigadas a aceitar a presença uma da outra. Estavam fazendo isso porque queriam realmente tentar. Clarisse para quebrar o silêncio constrangedor ligou o rádio.

- Gosta de música? -perguntou Clarisse.

- O quê? -perguntou Mylla, não entendendo.

- Música... você gosta de música? -repetiu.

- An... sim... eu não escuto muito mas... eu conheço algumas. -respondeu Mylla com cautela.

- Que tipo de música você gosta? -perguntou Clarisse mais uma vez, tentando conhecer mais a sua futura amiga.

- An... eu... eu gosto de... pop, hip hop... várias. -respondeu fazendo Clarisse sorrir.

- Você tem cara de que gosta de música country. -comentou Clarisse fazendo Mylla rir.

- Gosto de algumas. E você? -perguntou Mylla.

- Todas. Todo tipo de música eu gosto, sou meio eclética. -Mylla sorriu.

Ficaram um tempo em silêncio, mas um silêncio agradável, as duas estavam gostando na companhia uma da outra e não estavam se importando com o resto. Clarisse, no fundo, sabia que tinha feito a coisa certa, e Mylla amou a ideia de ter pensado que Clarisse realmente estava fazendo a coisa certa.


Notas Finais


Genteeeeeeeeeeeeee eu resolvi mudar a história de O Número X pois ela é cumprida demais e como eu já disse, estou vivendo ela. Mas não fiquem triste, eu ainda postarei ela, mas é outra história, baseada no filme Orgulho e Preconceito! Um dos meus filmes românticos preferidos! Espero que gostem!! <3 <3 Um beijooooooo!

Look de Clarisse: http://24.media.tumblr.com/tumblr_m5vagqRKHs1qej8vao1_500.png
Look de Mylla}: http://40.media.tumblr.com/tumblr_m1lxtxcy8W1rsdy99o1_500.png

Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=YyjH8WMJrTA


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