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História Efeito Cinderela - Amour de la Fluer


Escrita por: ifzkoo

Notas do Autor


Genteeeeeeeeeeeeeeee, eu cancelei o primeiro capítulo pq tive uma ideia melhor, então releio por favor, senão não irão entender a história okay? Obrigadaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa ! e obrigada pelos favoritos! não irei decepcioná-los.

Capítulo 2 - Amour de la Fluer


Narrador - Paris, França - 10:00 pm

"Um sonho é um desejo de seu coração." - Cinderela

Mylla acordou com a luz do sol invadindo seu quarto. Ela não queria sair de sua cama tão cedo, estava tão aconchegante. Ela virou para o lado e olhou pra janela vendo as árvores se movendo contra o vento que assoprava suave. Mylla estava bem, firme, continuava ser a menina de sempre mas com uma pontada de tristeza. Ela colocou um pé de cada vez no chão e foi ao banheiro banhar-se, depois do banho colocou um vestido florido e prendeu seu cabelo numa trança embutida, com um laço preto no final. Não passou nenhuma maquiagem, nunca gostou dessas coisas, Mylla sempre achou muito artificial, ela gostava do natural. Ela se olhou mais uma vez no espelho e sorriu, como todas as manhãs em que acordava.

Mylla arrumou seu quarto, não deixando nada fora do lugar. Saiu de seu quarto e entrou no quarto de sua mãe, que dormia serena na cama. Mylla nunca tinha visto uma mulher tão linda como sua mãe, cabelos dourados iguais aos dela e olhos caramelados quase verdes. Ela amava a mãe mais que tudo no mundo, fazia de tudo pela mãe, para simplesmente vê-la bem. A mais ou menos 6 meses atrás, Mylla recebeu a notícia que sua mãe estava com câncer nos ovários, sem dinheiro para pagar o tratamento, Mylla resolveu cuidar de sua mãe em casa, Mylla arranjou um emprego para pagar todos os medicamentos e talvez, quem sabe um dia, pagar seu tratamento. No fundo, Mylla sabia que isso não seria o suficiente para manter sua mãe estável, mas a esperança dentro de si ainda era grande.

Mylla entrou no quarto de sua mãe e lhe deu um beijo em sua testa. Sua mãe estava quente, estava começando a ficar com febre. Mylla olhou para o relógio em seu pulso que marcava 10:46 pm. Saiu do quarto de sua mãe e foi até a cozinha preparar o café da manhã. Fez um suco de laranja e ovos, deixou separado a comida de sua mãe pois sentiria fome mais tarde.

A campainha tocou. Mylla, com a boca ainda cheia de ovos, levantou-se e foi atender. Tina, era a pessoa do outro lado da porta. Tina é uma amiga de sua mãe, prometeu a filha que cuidaria dela enquanto estivesse trabalhando, pois sabia que Mylla não teria tempo para ficar com a mãe. Mylla irá sempre se sentir grata pela gentileza de Tina.

- Bom dia, Tina. -disse Mylla dando passagem para ela entrar.

- Bom dia, senhorita Mylla. -disse entrando- Sua mãe já está acordada?

- Ainda não. -respondeu- Daqui a pouco estou indo para o trabalho.

Mylla abriu a geladeira e colocou o suco de volta, fechando teve a imagem de seu calendário. Sempre que tinha algum compromisso importante ela anotava para não se esquecer.

28 de julho - Padrasto está de volta.

Ela bateu a cabeça lentamente no calendário e suspirou, ela preferia não ter anotado isso. Ela se lembrou que seria hoje que se padrasto estaria de volta, depois de 3 meses fora, ele realmente tinha que voltar para a casa.

- Algum problema, senhorita Mylla? -perguntou Tina.

- Não, nenhum. Louis irá voltar hoje. -disse recompondo a forma e dando mais um gole de seu suco.

- Oh, fique calma, senhorita Mylla. Ficará tudo bem. -ela sorriu, com medo por dentro mas sorriu.

- Eu espero, Tina. Eu tenho que ir agora, senão irei chegar atrasada. -ela deu um beijo na bochecha de Tina e saiu pela porta.

Mylla colocou seus fones de ouvido e começou a andar pelas ruas de Paris. Mylla achava essa cidade as mais lindas da França e bem, era considerada a mais bela e romântica do mundo. Mylla trabalhava em uma floricultura, com uma senhora muito simpática, Marta, era quase uma segunda mãe para Mylla, a amava e quando disse que precisava de um emprego, recebeu-a de braços abertos na floricultura Amour de La Fleur.

- Bom dia, dona Marta. -disse entrando.

- Bom dia, minha querida, como a senhorita está? -perguntou dona Marta beijando-lhe a bochecha. 

- Estou bem, e a senhora? -disse Mylla, colocando seu avental amarelo.

- Estou bem, minha querida.

Mylla começou a trabalhar. Pegou um recipiente com água e começou a espirrar nas flores. Uma mais linda que a outra, rosas, tulipas, copos de leite, margaritas, girassóis, todas as espécies de flores eram bem-vindas em Amour de la Fluer. Distraída com seus pensamentos, Mylla nem percebeu que tinha chegado um cliente.

- Mylla! Querida, eu precisarei ir ao mercado, pode-o atender para mim? -disse dona Marta, despertando-a de seus pensamentos.

- Claro, dona Marta, deixe comigo. -respondeu com um sorriso.

Mylla colocou o recipiente de água em cima do balcão e foi atender seu cliente do outro lado da loja que estava olhando as rosas vermelhas. Justin achava todas as flores lindas, mas as rosas são as que mais chamam atenção, ele não sabia exatamente o que estava fazendo ali, mas gostava de ver as flores e talvez, comprar para dar a sua querida mãe.

- Posso ajudar ? -perguntou Mylla com um sorriso.

Justin se virou, pois estava de costas, Mylla nunca tinha visto um homem tão bonito quanto esse que estava na sua frente. Seus cabelos loiros escuros estavam totalmente penteados jogados em um topete perfeito, seus lindos olhos eram castanhos claros, cor de mel, ele vestia roupas caras, dava para perceber, Mylla corou quando ele a encarou. Justin estava totalmente paralisado, não sabia ao certo o que dizer ou o que fazer. Nunca em sua vida, tinha visto mulher mais bela que aquela que estava olhando-o com um sorriso no rosto bem na sua frente. E realmente, Mylla era diferente de todas as mulheres já existentes, ninguém nunca irá comparar Mylla com outra qualquer.

- Oh... s-sim... claro, eu adoraria ajuda, por que não? -gaguejou Justin, não sabia ao certo o que falar. Mylla sorriu, totalmente envergonhada por estar diante de um homem tão bonito.

- E então...? -disse Mylla, percebendo que ele a encarava, Justin estava sem fala, não conseguia pronunciar uma única palavra. A beleza de Mylla era raiante.

- Oh, ah sim, claro... Eu... -Mylla riu de sua confusão- Me desculpe, eu... não costumo falar com garotas bonitas... -Mylla sorriu envergonhada- Ah meu Deus, por que eu disse isso? -Mylla sentiu que ele estava nervoso, por isso riu mais uma vez.

- O senhor está procurando uma flor em específico? -perguntou Mylla tentando ajudá-lo.

- S-Sim, tulipas... tulipas, são as flores que estou... procurando. -disse sorrindo a mulher em sua frente.

- Oh, sim, claro, temos tulipas. -disse Mylla indo até a estufa com outras variações de flores- Temos vermelhas, amarelas, brancas e roxas. E tem as tulipas negras também, só que o preço não é o mesmo por serem raras de achar. -Justin estava amando escutar o som de sua voz doce e suave.

- Eu quero as brancas. -disse Justin sorrindo.

- Oh, sim, sim, um buquê? -perguntou Mylla.

- Não, não. Apenas uma. -ela sorriu.

- Está brigado com alguém? -perguntou ela destacando um tulipa branca de seu cesto.

- Como? -perguntou Justin franzido as sobrancelhas.

- Ah, não... quer dizer... -Mylla ficou nervosa e pensou que estivesse falado alguma coisa errada- Tulipas brancas significam perdão.

- Oh, não, não estou brigado com ninguém. Minha mãe gosta de tulipas então irei dar uma a ela. -ela sorriu.

- Gardênia são ótimas para dar a mãe. -disse Mylla sendo sincera- Significam sinceridade, honestidade. -Mylla estava totalmente viciada com a cor dos olhos do homem.

- Qual é a sua flor preferida, senhorita? -perguntou Justin, gentil. Ela sorriu com a pergunta.

- Gosto de muitas. -respondeu. Não sabia exato qual era, mas gostava de uma em específico. 

- Seja sincera. -disse Justin.

- Jasmin. -Mylla sorriu quando Justin sorriu- Significa sorte, doçura e alegria. Eu acho que apenas devemos ter doçura na voz, alegria no coração e sorte no amor... não é mesmo? -Mylla o olhou com ternura. Justin não conseguia piscar, ele estava encantado.

- Sim, está certa. É o que penso sempre. -Mylla riu- Aqui está sua tulipa, senhor...?

- Justin, pode me chamar de Justin. -Mylla olhou para ele e sorriu, Justin tinha olhos encantadores.

- Muito obrigada, senhor Justin.

Justin pagou a Mylla e sorriu. Ele não queria mais sair daquela floricultura, alguma coisa dizia a ele que ele voltaria mais e mais vezes ali.  Quando Justin estava quase saindo da loja, ele se virou para trás e olhou para Mylla.

- Eu espero vê-la outra vez. -Mylla perdeu o fôlego.

- Eu também. -respondeu com um sorriso.

Justin a olhou outra vez e sorriu saindo da floricultura. Quando viu que Justin não se encontrava mais, ela conseguiu respirar normalmente, mas o sorriso que brotava em seus lábios eram quase impossíveis de desaparecer.


Notas Finais


Estou morrendo de amores por esse capítulo! Obrigada personaaaaaaaaaaaaaar <3

Vestido de Mylla: https://41.media.tumblr.com/tumblr_lw1pcwaR9Z1qlix2vo1_500.jpg
Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=YyjH8WMJrTA


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