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História Efeito Cinderela - Qui est-elle?


Escrita por: ifzkoo

Notas do Autor


Olá, meus amores!! Desculpa a demoraaaaaaaa! Mais um capítulo pra vocês, minhas lindas <3

Capítulo 4 - Qui est-elle?


Narrador - Paris, França - 14:56 pm

"Não deixe que o medo de errar impeça que você jogue" - A Nova Cinderela

Justin acordou com outra um corpo sendo jogado ao seu, ele estava totalmente sonolento, não conseguiu dormir na noite passada pois seus pensamentos ainda continuavam na menina das flores. Já fazia duas semanas desde que fora a floricultura, e queria ir mais vezes, queria vê-la outra vez. Queria saber seu nome, sua idade, onde vive, com quem, queria saber tudo. Justin resmungou quando começaram a pular em cima de sua cama, queria gritar para saírem de seu quarto e o deixassem em paz, mas estava com muita preguiça para expulsá-los.

- Acorda, bela adormecida. -disse uma voz masculina que logo identificou, sendo Evan Damaszo, seu melhor amigo de infância.

- Que horas são? -perguntou sonolento, não queria sair da cama de jeito nenhum.

- Já é quase 15h, meu camarada, já passou da hora de acordar. Você não costuma acordar tarde, o que está acontecendo com o velho Justin? -disse Evan num tom brincalhão. Justin queria mandá-lo ir à merda, mas precisava acordar primeiro. Justin bocejou e se sentou na cama se espreguiçando, coçou seus olhos e olhou pra janela vendo a linda torre Eiffel perto, ele amava aquela visão.

- Posso saber o porquê de você estar aqui à essa hora? -perguntou Justin o olhando abrir a pequena geladeira pegando uma cerveja.

- Vim te apresentar uma pessoa. -respondeu. Justin riu já sabendo de tudo.

- Meu pai te mandou aqui? -perguntou Justin levantando da cama.

- Não... -Justin o olhou- Tá, sim, ele me mandou, ele acha que você vai me escutar. -Justin riu. Evan o olhou bem e percebeu que Justin estava diferente- Você não consegue tirar a menina das flores da cabeça, não é? -Justin o olhou.

- Não, Evan, eu não consigo. -respondeu Justin indo em direção ao banheiro.

- Mas... você nem sabe o nome dela! -disse Evan.

- Eu não me importo... ela é... sei lá, senti uma coisa boa perto dela. Não sei explicar, ela é diferente -disse saindo do banheiro com a escova de dentes na boca-  Evan, eu preciso voltar aquela floricultura.

- Não posso te deixar sair... não até que conheça uma pessoa. -Justin revirou os olhos e cuspiu a pasta de dentes na pia.

- E se eu não conhecer? -perguntou lavando a boca.

- Eu te mato, ou melhor, seu pai te mata. -Justin riu.

- Tudo bem, quem é? -perguntou Justin, vencido pela discussão.

- Francine Blanche. -respondeu Evan. Justin foi até seu closet e colocou uma camisa e uma calça.

- E onde ela está? -perguntou penteando seu cabelo.

- Ela não está aqui... -Justin o olhou incrédulo.

- E como você quer que eu a conheça? -perguntou- Evan, eu tenho que vê-la outra vez!  -Evan bufou, ele sabia que não ia conseguir deter o amigo de ver a menina das flores, afinal, Justin faria o mesmo por ele.

- Tudo bem, Justin... Eu sabia que você não ia me escutar mesmo. Eu te levo lá. -Justin sorriu.

[...]

Justin estava nervoso, como se ele esperasse muito por esse momento. E ele queria que acontecesse devagar, para ele aproveitar cada minuto. Justin queria vê-la logo, não aguentava a ansiedade, não conseguia nem respirar. Quando o carro parou em frente a floricultura, Justin conseguiu soltar o ar de seus pulmões. Abriu a porta do carro e entrou na floricultura, junto com o amigo, Justin não viu nenhum sinal dela, de ninguém, na verdade.

- Olá? -chamou. Justin ficou decepcionado mas não perdeu as esperanças.

- Oh, olá, me desculpe a demora... precisam de ajuda? -Justin olhou para a dona da voz e ficou triste em saber que não era quem estava procurando. Era uma senhora, no crachá em seu avental estava escrito Marta.

- Oh, olá, dona... Marta. -disse Justin.

- Precisam de ajuda, meus jovens? Vão levar flores para a namorada? -brincou ela. Justin e Evan deram um pequeno sorriso.

- Na verdade, estamos procurando uma. -pronunciou Evan indo ao lado de seu amigo colocando o braço em volta de seu ombro- Meu amigo aqui principalmente... -Justin o olhou com um olhar matador. Dona Marta olhou para Justin, ela o conhecia de algum lugar.

- Eu o conheço... Oh, você é o rapaz que veio a um tempo trás, não é? -perguntou dona Marta desvendo quase um mistério- Que bom que o senhor voltou, fico muito feliz. -Justin sorriu.

- Eu fico muito feliz com isso, dona Marta, mas... desculpe a pergunta, mas posso saber se existe mais alguém que trabalha aqui? -dona Marta franziu a testa. 

- Não, não existe não... somente eu, há algum problema? -respondeu dona Marta fazendo Evan bater a mão na testa, não acreditando em tudo isso. Justin estava incrédulo, sem reação nenhuma.

- Irei melhorar minha pergunta: Já existiu mais alguém que trabalhava aqui? -perguntou Justin de novo torcendo para que a resposta seja sim.

- Sim, claro... mas posso saber por qual motivo os senhores querem saber disso? -perguntou dona Marta curiosa.

- Olha, é um seguinte, minha senhora... meu amigo aqui veio à um tempo atrás comprar uma flor, ele veio sozinho, obviamente, e por obra do destino uma de suas funcionárias o atendeu... e pelo o que meu amigo me falou, ela o atendeu muito bem porque neste exato momento ele não consegue tirá-la da cabeça. -explodiu Evan. Ele não estava aguentando tanta enrolação- Se ela estiver aqui, por favor, fale para ela que o príncipe encantado dela está aqui porque eu não estou mais aguentando tanto mistério. -dona Marta sussurrou alguma coisa, que não pode ser escutada pelos rapazes, dona Marta os olhou com um rosto triste lembrando do que acontecera com Mylla.

- Ela não trabalha mais aqui, rapazes. Ela se demitiu há uma semana. -respondeu dona Marta triste.

Justin perdeu o fôlego. Ele não sabia disso. Ficou decepcionado, triste e com raiva de si mesmo, ele sabia que deveria ter voltado antes do ocorrido, e qual foi o motivo de ele não ter vindo antes? Ele não sabia, e o arrependimento crescia dentro de si. Justin saiu da floricultura sem se despedir de dona Marta, estava triste demais.

- Muito obrigado, dona Marta, foi um prazer conhecer a senhora. Se a vir por ai diga há ela que Justin está loucamente a procura dela. -disse Evan antes de sair da floricultura.

- Digo sim, meu rapaz. Obrigado. -respondeu dona Marta com um sorriso.

Justin não entendia, ele não conseguia, por qual motivo ela se demitiu? Ela parecia gostar tanto daquele lugar. Lembranças daquele dia voltou-se a sua mente e ficou triste, queria vê-la de novo e de novo, não conseguia parar de pensar nela. Quando o carro estava andando em direção a sua cara, lembrou-se que se esqueceu de perguntar a senhora qual era o nome dela, mas não pediu ao amigo voltar, pois saberia qual era a resposta e não iria insistir.

Quando chegaram na incrível mansão da família Bieber, Evan percebeu que seu amigo estava triste, e com razão, esperou tanto para vê-la outra vez para ela não estar onde deveria estar.

- Ei, Justin... -o chamou quando saiu do carro. Justin o olhou- Relaxa, cara, você vai encontrá-la.

- E se eu não encontrar, Evan? E se eu não encontrar antes que meu pai me puxe para casar com outra garota? -perguntou Justin firme.

- Mas, Justin, você só a viu uma vez! -disse Evan.

- E pela primeira vez, senti coisas que nunca senti. -rebateu Justin- Você nunca irá entender até acontecer com você.

Justin entrou dentro da mansão deixando o amigo de lado, Justin sabia que era loucura tudo isso, mas ele não conseguia evitar o que sentiu quando viu a garota, fora totalmente insano e magnífico.

- Justin, meu filho, eu posso falar com você um instante? -perguntou Jeremy, seu pai, o impedindo de subir as escadas.

- Sim, pai... algum problema? -Justin desceu as escadas.

- Não, nenhum... tome um café comigo. -Jeremy colocou seu braço envolta dos ombros de Justin, o conduzindo até a cozinha. Lá, eles sentaram em uma mesa, e começaram a servi-los.

- Aconteceu alguma coisa, pai? -perguntou Justin curioso.

- Você sabe que daqui duas semanas irá acontecer a festa de 120 da torre Eiffel, sim? -Justin assentiu- Nós iremos organizar essa festa... essa festa irá acontecer no Palais de Chaillot, em frente a torre, lá irá ter muitas pessoas com porte nobre e muita riqueza... -Justin bufou já sabendo aonde seu pai queria chegar- Virá um homem chamado René Blanche, um homem muito rico com grandes riquezas, dono de hotéis, cassinos e bancos em Londres... René tem uma filha... -Justin riu pelo nariz encostando suas costas na cadeira.

- E o senhor quer que eu me case com ela. -disse Justin lendo a mente de seu pai.

- Não de imediato, meu filho. Pense bem, Justin, irá trazer muitas vantagens para a nossa família.

- Mais? Papai, nossa família tem mais vantagem que merecemos. -Jeremy bufou- Por que não posso me casar com alguém que eu ame?

- Escute, garoto, eu quero ver você seguro e minhas conquistas também. -Justin entendia seu pai, ele só queria sua proteção.

- Tudo bem, pai, mas com uma condição... -Jeremy o olhou- Os convites irão para toda Paris, não só para os nobres com boa qualidade de vida. Todos querem ver a torre de perto quando fizer aniversário. -Jeremy sorriu.

- Tudo bem, meu filho, eu aceito. -Justin sorriu.

Com certeza, Justin fez isso para ver a garota das flores pelo menos uma última vez, por mais que isso seja impossível. Justin apenas juntou o útil com o agradável quando lembrou da festa de120 anos da torre Eiffel. Justin necessitava, mais do que nunca ver a garota das flores, precisava saber quem ela era e o que fez para mexer tanto quanto a sua cabeça como seu coração. E por mais, que ele tentasse decifrar o que era aquilo, ele não conseguia entender, a química era muito forte e muito intensa, ninguém consegue entender, apenas sentir. Justin estava ansioso, e nervoso. Esperava ansiosamente que sua princesa misteriosa viria a essa festa.


Notas Finais


Esse capitulo é pequeno mais é um bom capítulo! Irá acontecer muitas coisas nessa festa, mas ainda estou bolando o que será o sapatinho de cristal, aceito sugestões, deixem embaixo nos comentários e eu agradeceria! Obrigado, meus amores <3
Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=YyjH8WMJrTA


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