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História Efeito Cinderela - Bal Masqué Part.ll


Escrita por: ifzkoo

Notas do Autor


Oiii, meus amores!! Como vão?! Estou pensando em fazer uma nova fanfic, o que acham? Mas não vai ser uma fanfic qualquer, vai ser baseada em fatos reais! Eu irei contar a minha história nessa fanfic, tudo o que aconteceu comigo na minha vida amorosa kkkkkkkkk' e claro, o grande amor da minha vida, que até agora está mal resolvido hahaha enfim... quero opiniões, deixem nos comentários! Obrigadaaaaaaaaaaaaa <3

Capítulo 8 - Bal Masqué Part.ll


Narrador - Paris, França - 18:20 pm

"Pense nas coisas mais felizes. É o mesmo que ter asas." - Peter Pan

Justin estava nervoso. Estava em frente ao espelho se olhando pela milésima vez seu terno preto com um lindo dragão dourado nas costas. Seu pai acha que ele deveria estar maravilhosamente perfeito para atrair uma esposa decente, ou seja, Francine Blanche. Ele respirou fundo e soltou o ar lentamente em um suspiro e olhou para seus pés. Estava muito nervoso. Seu pai já tinha feito várias festas desse tipo, em vários lugares diferentes, e nunca se sentiu tão nervoso como agora, era hoje que ele iria vê-la outra vez, depois de quase um mês quando a viu na floricultura ele finalmente iria vê-la, pelo menos era o que ele esperava.

Justin foi até o banheiro e lavou seu rosto, enxugando-o com a toalha branca em seguinte. Ele se olhou no espelho de frente para ele, visualizando somente seu rosto e não seu corpo. As olheiras debaixo de seus olhos eram visíveis, pois não dormiu a noite inteira outra vez, por causa de um simples par de olhos castanhos escuros. Como isso é possível? Ele nem a conhecia e não tirava seu rosto, sua gentileza e sua voz da cabeça. Doce. Essa era a única palavra que definia a menina das flores, que tento atormentava seus pensamentos e até mesmo seus sonhos.

"Eu acho que apenas devemos ter doçura na voz, alegria no coração e sorte no amor... não é mesmo?". Lembrou de suas palavras. Meu Deus! Que mulher! -pensou. Justin sentia que nunca iria encontrar outra mulher igual a àquela. Sua cabeça girava, suas mãos tremiam e seu coração batia forte, pensou que teria um ataque cardíaco, era ansiedade que não cabia mais em si.

- Respira, Justin... -falou para o seu reflexo no espelho- É só um baile... você consegue... ela é só uma moça. -dizia para si mesmo como se aquilo pudesse acalmá-lo, mas não foi o suficiente por que quanto mais ele pensava, mais nervoso ficava.

- Justin? -disse uma voz entrando dentro quarto, era Evan- Justin, você está ai? -perguntou mais uma vez.

- Estou sim, só um minuto. -respondeu limpando suas mãos na toalha. Justin saiu do banheiro e viu o amigo em pé com as mãos nos bolsos de seu terno- Nossa!! Que garanhão! Tá parecendo que você vai casar! -disse Justin rindo.

- Não ri não! A última vez que usei um terno como esse foi no funeral do meu avó. -disse Evan.

- Opa, foi mal! -disse Justin levantando as mãos. Evan o olhou e sentiu que Justin estava nervoso. 

- Tá nervoso? -perguntou Evan, fazendo Justin dar um risinho de canto, era óbvio que sim- Consigo sentir o cheiro de nervosismo daqui. 

- Não era pra eu estar assim? -disse Justin sentando na cama.

- Normalmente, não. -disse Evan sentando-se ao seu lado. Justin riu brevemente colocando as mãos no rosto, tampando seus olhos.

- E como eu deveria estar? -perguntou ainda com a rosto coberto.

- Sei lá... normal, eu acho. Ah, qual é, Justin! Em todas as festas e bailes que seu pai fez, é a primeira vez que te vejo assim... -Justin tirou suas mãos do rosto, levantou a cabeça e olhou o amigo do lado- É por causa da menina das flores, não é?

- Ah, qual é Evan... -levantou Justin da cama impaciente.

- Justin, eu sei que ela é... -Evan pensou em uma palavra, mas se Justin não sabia então como ele poderia saber quem ela era? Justin o olhou esperando ele terminar a frase-...irreconhecível... -Justin riu fazendo Evan sorrir- Mas você poderia olhar outras mulheres hoje... sabe, vai ter tantas... -Justin o olhou mais uma vez.

- O que ta querendo dizer? -perguntou Justin, fazendo Evan levantar e ficar de frente pro amigo. 

- O que eu to querendo dizer é que você deveria prestar atenção em outra pessoa, que você deveria focar em outras mulheres... seu pai está preocupado, ele quer muito que você preste atenção em outra mulher. -disse Evan.

- Em outra mulher, quer dizer, Francine Blanche. -disse Justin rebatendo, saindo de perto do amigo indo até o banheiro. 

- Que seja! Justin, me escuta, você poderia pelo menos tentar... sabe, faz isso pelo seu pai. -Justin passou perfume em seu pescoço e foi até a porta do banheiro se encostando no batente.

- E se ela vier? -perguntou ele olhando o amigo.

- Trate-a normal, ela é apenas uma moça, Justin. -Justin riu irônico. No fundo, sabia que ela não era apenas uma moça, era a moça que invadia seus pensamentos e sonhos.

- Olha, Evan, eu entendo a preocupação do meu pai e a sua, entendo mesmo, sério... mas isso é mais forte que eu. Irei tentar ao máximo prestar atenção em Francine, mas se ela vier, o que eu espero ansiosamente, eu sinto muito, Evan... eu irei atrás dela. -disse Justin convicto. Evan bufou. Não adiantaria. Conhecia seu amigo mais que ninguém, não há nada que faria ele mudar de ideia.

- Não sei porque ainda tento. -disse Evan passando a mão na nuca, desistindo- Quer saber... eu desisto de tentar fazer você mudar de ideia. Vou te ajudar à encontrar essa garota misteriosa antes que EU fique maluco! -deu ênfase na palavra "eu". Justin sorriu grande, estava feliz em finalmente ver que seu amigo o entendia.

- Obrigado, cara. -disse Justin dando um breve abraço no amigo- Saiba que eu faria o mesmo por você.

- Eu sei. -disse desfazendo o abraço- Agora vamos, os convidados já devem estar chegando. -Justin sorriu e caminharam até a porta do quarto.

Justin desceu as escadas e encontrou seu pai andando de um lado para o outro. Justin olhou para o amigo ao lado, que deu de ombros e foi para a cozinha comer algo. Quando os olhos de Jeremy encontrou os do filho, sentiu alívio.

- Justin, meu filho... -disse Jeremy voltando a respirar normalmente.

- Cuidado pra não fazer um buraco no chão... o senhor está bem? -disse Justin se aproximando do pai. Justin sentiu que seu pai não estava bem. Jeremy olhou para seu filho e colocou a mão em seu ombro, Justin teve que o segurar para Jeremy não cair.

- Ei, ei, ei... calma, pai! -disse Justin preocupado- Evan!! -gritou pelo o amigo que imediatamente veio socorrer Jeremy. Evan pegou uma cadeira da mesa e colocou em baixo de Jeremy para ele se sentar- O senhor está bem? Pegue um copo d'água, Evan, por favor.

- Justin, me desculpe... estou um pouco tonto. -disse Jeremy fraco.

- Relaxa, pai, Evan está trazendo um copo de água para o senhor. -disse Justin. Evan trouxe água e Jeremy o bebeu fazendo com que a tontura passasse- O senhor está melhor? -Jeremy assentiu respirando suavemente fazendo com que seus pulsos cardíacos diminuíssem- Consegue levantar? -Jeremy levantou da cadeira e respirou.

- Não queremos que o senhor tenha um infarto bem no dia do baile, não é mesmo? -disse Evan para quebrar o clima tenso, fazendo com que os dois homens rissem.

- Estamos atrasados. -disse Jeremy fazendo Justin soltar um risinho.

[...]

A preocupação com seu pai passou, mas no lugar dela entrou o nervosismo. Entrando dentro do museu, Palais de Chaillot, viu que a decoração inteira era dourada. Seu pai sempre deixou suas festas impecáveis, fazendo com que todos convidados admirassem tamanho gosto. Seu pai sempre foi um homem com um bom estilo, para comprar presentes para sua mãe era o forte, pois sempre deu presentes caros e lindos para ela. As festas e bailes de seu pai eram bainhadas de ouro, por serem caras mas muito bem organizadas. Os convidados ainda não chegaram, as portas do museu ainda não se abriram, as únicas pessoas que estavam lá dentro era seu pai, Evan e os empregados e mordomos dando os últimos retoques, tudo deveria estar simplesmente perfeito.

- Onde o senhor irá ficar, pai? -perguntou Justin se aproximando de seu pai.

- Hoje irei ficar com os convidados, preciso dar atenção aos empresários. -Jeremy o olhou- E você deveria fazer o mesmo. -Justin o olhou com cara de tédio, odiava ficar na roda dos ricos junto com seu pai, a única coisa que eles sabiam falar era sobre dinheiro e burguesia, Justin detestava esse tipo de assunto.

- Jamais. -respondeu Justin, o que fez Jeremy dar um risinho. Ele conhecia o filho que tinha. Jeremy afastou de seu filho o que fez com que Evan se aproximasse.

- Fique relaxado, está bem? Tenta não entrar em pânico quando a ver. -disse Evan entregando-lhe uma máscara preta, fazendo Justin colocá-la enquanto sorria para o amigo.

- Abram as portas!! -gritou Jeremy fazendo com que dois mordomos abrissem as grandes portas do Palais de Chaillot. Uma grande multidão entrou dentro do museu, mulheres e homens vestidos formalmente com suas máscaras em seus rostos.

A música começou a tocar suavemente, ao som de violinos e flautas. Justin olhou para cada convidado a procura de sua garota das flores, todos que passavam por ele o cumprimentavam, e Justin, educado, sorria.

- Justin, é agora, seu pai está vindo. -sussurrou Evan em seu ouvido.

Jeremy se aproximou do filho acompanhado por um homem e duas mulheres. O homem era grande, culto e muito elegante, tinha o rosto de um homem com um porte rico, a mulher ao seu lado que segurava seu braço era loira com lindos olhos azuis, era alta e magra e trajava um vestido vermelho de renda. E a outra mulher, ao lado da outra, era um garota igual à idade de Justin, era morena e tinha olhos castanhos claros, usava um vestido preto bem sexy que marcava bem sua cintura, e uma máscara vermelha brilhante, ela era realmente muito bonita.

- Filho, quero te apresentar, René Blanche, sua esposa Antonietta e sua filha, Francine. Esse é meu filho Justin. -disse Jeremy com um sorriso no rosto. Justin cumprimentou todos, e quando chegou na linda moça de cabelos negros depositou um beijo em sua mão, fazendo com que a moça corasse. Jeremy e os pais de Francine de afastaram dos dois, fazendo com que Evan fizesse o mesmo, Justin não gostou de ficar sozinho com uma estranha, mas faria isso pelo seu pai.

- Seu baile está incrível. Seu pai tem um gosto muito bonito. -disse a moça com um lindo sorriso no rosto.

- Oh, espero que não ache nosso baile um pouco pequena. -disse Justin fazendo-a menina sorrir.

Justin e Francine logo começaram a conversar. Assuntos breves mas produtivos. Se conheceram melhor, fizeram perguntas um para o outro e até andaram pelo baile a procura de algo para beber. Justin achou Francine uma mulher muito educada mas também muito brincalhona, era impossível não sorrir com ela ao lado. Mas, enquanto estava sorrindo e rindo ao lado de Francine ele olhava aos arredores da festa para ver se conseguia achar sua garota das flores, mas ela parecia estar invisível. Onde ela estaria? Será que ela não virá? Justin pensou em todas essas perguntas fazendo-o ficar triste, pois tudo o que ele mais queria era vê-la.

A música cessou, chamando a atenção de todos que estavam no baile. Justin e Francine subiram junto com seu pai as pequenas as escadas que dava para ter a visão de todos os convidados. Seu pai ficou na frente e Justin atrás ao lado de Francine.

- Cidadãos e cidadãs de Paris, é com muita honra que desejo o primeiro parabéns da nossa querida Torre Eiffel. Hoje ela está fazendo 120 anos, e que fez nossa cidade ficar mais bela e brilhante. É com muito prazer que vejam nossa querida e linda torre! Abram as portas.

Assim que abriram as portas do museu tivemos a linda visão da torre Eiffel brilhando com luzes douradas em sua volta. Mas não era isso que chamou a atenção de Justin, ou de qualquer outra pessoa que estava ali naquele lugar. Uma moça. Loira. Todos olharam para ela, principalmente Justin que sorriu imediatamente reconhecendo a linda mulher, jamais esqueceria seus lindos cabelos dourados.

Era ela.


Notas Finais




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