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História Efeitos de uma tragédia - Perigo


Escrita por: Litera

Capítulo 11 - Perigo


   Eu não menti para ele, tinha algo mais importante para fazer, a casa do Harrison e perto então fui lá, eu toquei na campainha e ainda bem que não foi a mãe dele que abriu, mas...foi uma pessoa que eu não esperava.

-Connor?- Falei.

-A sobrevivente...nem procurou saber como eu estava não é?- Perguntou ele.

-Não me importa- Falei - O Harrison tá ai?

-Caçando meu primo?- Falou ele rindo.

-Deixa que eu mesma procuro- Falei passando por ele.

-Não pode sair invadindo a casa dos outros assim- Falou ele que fechou a porta.

-Quer que eu te mande calar a boca de novo?- Falei.

-Gracie- Ele apareceu- Ta tudo bem?

-Ta sim- Falei -Eu vou a um lugar e queria saber se pode ir comigo...

-Onde?- Perguntou ele.

-Cemitério- Falei -Desculpa! É que...muita gente que ta enterrada lá me odeia, tenho medo de ir sozinha.

-Meu deus, a incrível Gracie tem medo de alguma coisa- Falou Harrison.

-Algum dia a culpa pesa de mais- Falou Connor.

-E a sua Connor?- Falei.

-Não fiz nada de errado- Falou Connor.

-Não? Você tentou enganar a Amber- Falei -Eu não sou idiota que nem ela, você não ia assumir o seu próprio filho nunca.

-Pode não parecer mais eu gostava da Amber, se você acredita nas minhas intenções ou não o problema é seu- Falou ele.

-Vamos logo para o cemitério vai- Falou Harrison.

-Leva o Connor com vocês!- Falou a mãe do Harrison- Ele precisa sair.

-Mais tia...- Falou Connor.

-Vai!- Falou ela apontando a faca.

    Ele acabou tendo que ir com a gente, eu fui direto para o túmulo da Jen.

-Jen...- Falou Connor pensativo- Nossa! Ainda tenho o video de vocês tranzando.

-Como é?- Falei.

-Aquele seu ex namorado... Por motivo ele tem muita raiva de mim, teve um dia que ele me ligou bêbado e começou a me xingar - Falou ele -E me mandou aquele video para mostrar alguma coisa...mas não entendi nada.

-Ai que ódio...- Falei.

-Fez aquele vídeo pra ele?- Perguntou Connor rindo- Não parece esse tipo de pessoa, a pera...você posou nua pro Gaye.

-Ou...me deixa ver?- Falou Harrison e bati no seu braço.

-Não! Não...- Falei.

-Estamos no cemitério- Falou Connor- Mais respeito gente...

-O que você veio fazer aqui?- Perguntou Harrison.

-O pacto de sangue que faço todo mês- Falei e eles se afastaram então eu ri- To brincando gente, eu só... Vim dar uma olhada em alguns túmulos.

    Ver o Harry me deu vontade de lembrar do meu passado, mesmo que sejam só três túmulos eles estão ali por minha causa, depois de olhar todos nós saímos.

-Connor por que ta morando com o primo que você odeia?- Perguntei.

-Meus pais se mudaram para outro estado, e eu não quis ir- Falou ele- Então estou com a minha tia.

-Você me odeia?- Falou Harrison- Sempre fui tão bom com você...

-Connor não valoriza essas coisas- Falei- Devia saber disso.

-Você é irritante- Falou Connor.

-Só porque não sou que nem você?- Falou Harrison- Meu deus...que vergonha de ser seu primo.

   Agora que ele percebeu o tipo de pessoa que o primo é?

-Harrison, nunca se envolveu com nada proibido?- Perguntei.

-Meu pai é policial, não faz meu estilo ir atrás de coisas ruins...- Falou Harrison.

-Que sorte a sua- Falei.

-Isso...é que me irrita- Falou Connor- Como consegue chegar a esse ponto? Tão inocente...

-Não sou inocente- Falou Harrison.

-Quando se trata de sexo não...- Falei suspirando- Claro que não... Mas ele quer dizer que ainda tem aquele brilho de criança.

-Vocês não sentem falta disso?h Falou Harrison- Ser uma criança de vez em quando é divertido.

-Brincar como se não tivesse amanhã? Bem...agora temos noção de que tempo é dinheiro- Falou Connor.

-Ótimo! Vamos apostar uma corrida até em casa- Falou Harrison.

-Am?- O único som que saiu da minha boca e da do Connor.

-1...2...já!- Ele gritou e saiu correndo na frente.

-Seu retardado!- Falou Connor que correu atrás dele.

-Não posso ficar para trás!- Falei e sai correndo atrás dos dois.

    Acabou virando mesmo uma corrida e nós estávamos nos divertindo, as pessoas que viam achavam estranho, mas quem liga! Estou me divertindo.

-Ganhei!- Falou Connor que deixou seu corpo cair no gramado da casa de tão cansado.

-Foi sorte...- Falou Harrison procurando ar e acabou sentando na grama também.

   Sinto uma dor imensa e coloco a mão em cima, deve ser um sinal de que não faço exercícios, mas da doendo muito e me deixo cair para trás.

-Gracie? Ta tudo bem?- Falou Harrison vindo até mim.

-Não sirvo para esse tipo de coisa- Falei -Ta latejando...

   Ele me observou bem me pegou no colo e me levou para dentro, eu mordi meu lábio de dor, ele me colocou no sofá e levantou minha blusa.

-Tira a mão- Pediu ele e eu tirei.

-Não tem nada ai...- Falei.

-É só uma manchinha roxa, mas se ta doendo tanto assim devia ir no médico- Falou ele.

-Tem mancha ai?- Falei- Só pode ser apendicite...

-É, meu pai já teve -Falou ele- É bem assim...

-Nossa como aguenta ela no colo?- Falou Connor.

-Você duvida de mais de mim...- Falou Harrison.

-Apendicite? Leva ela para o hospital agora!- Falou a mãe dele.

-Connor, pega meu carro- Falou Harrison.

-Posso dirigir?- Perguntou ele.

-Só hoje!- Falou Harrison.

   O Connor saiu na frente e o Harrison me pegou no colo de vagar, eu encostei minha cabeça no seu ombro e de alguma forma sinto me protegida, a dor ainda continua, mas ele me deixa mais tranquila, quando chegamos no hospital os médicos disseram que precisava de uma cirurgia de emergência e dei meu celular para o Harrison ligar para minha mãe, me deram algo que me fez dormir e quando acordei estava em um quarto e logo minha mãe apareceu junto com o Harrison.

-Harrison, devia ir, se não o Connor rouba seu carro- Falei.

-Eu peguei a chave- Falou Harrison- Minha mãe ligou perguntando de você, que bom que está bem...

-Seu namorado é uma gracinha- Falou minha mãe e ele ficou vermelho.

-Eu concordo- Falei rindo- Obrigada por me ajudar.

-Vai ficar um tempo de repouso, pode ir vê-lá quando quiser- Falou minha mãe.

-E ele vai, todo dia- Falei.

-Precisa me subornar para isso- Falou ele.

-Meu pai tem o PlayStation 4- Falei.

-Vou todo dia!- Falou ele com um sorriso enorme no rosto.

-Parece uma criança- Falou minha mãe que apertou a bochecha dele.

    Minha mãe sempre reage da melhor forma possível, mas quando conheceu o Harry não foi desse jeito.

...Antes...

   Estou com o Harry e ele não para de insistir para conhecer minha família, visualmente ele não parece alguém ruim, na verdade ele é bem simpático, não deve fazer mal...acabei levando ele para minha casa sem avisar, quando chegamos minha mãe não teve muita reação.

-Bem vinda...- Falou ela.

-Mãe, esse é meu namorado Ha...- Ia falando mais ela me interrompeu.

-Quando me apresentar algum namorado vou saber- Falou minha mãe- Esse garoto não é pra você.

-Você nem me conhece- Falou ele meio triste.

-Já ouviu falar em intuição de mãe?- Falou ela chegando perto dele- Fica longe da minha filha.

-Mãe! Não estraga - Falei.

-Quando quiser chorar e se queixar do por que ter ficado com ele vou estar aqui- Falou ela saindom

-É...não esperava isso- Falou Harry.

-Ela não e sempre assim- Engoli um seco, o que será que aconteceu com a minha mãe- Vamos.

   Peguei na sua mão e saímos da minha casa, depois ele me levou para falar com a sua vó, uma velinha tão simpática... Ele tem muitos conflitos com os pais, tanto que só fala com eles por telefone, eu não faço ideia do que acontece na sua vida, e não tenho muito interesse também.

-Quer ir no meu quarto?- Perguntou ele.

-Adoraria- Falei.

   Quando chegamos no seu quarto vi coisas haver com música por todo mundo, ele ama musica, mas ainda bem que não é aqueles musicos idiotas que se acham, me jogo na sua cama.

-Tem mola!- Falei surpresa.

-Ela faz um barulho danado, mais minha vó não consegue ouvir nada- Falou ele vindo para cima de mim.

-Ta, entendi, mas não quero arriscar- Falei.

-Ei...como foi no enterro?- Perguntou ele.

-Eu inventei um negocio de "Ela iria querer que fossemos fortes" para não precisar chorar- Falei.

-Desconfiam de alguma coisa?- Perguntou ele.

-Sim, fizeram todo modo próximo dela dar depoimento- Falei - E eu acidentalmente falei do caso que ela estava tento com a professora.

-Você é genial-falou ele.

-Você tem muita sorte de encontrar uma namorada como eu- Falei e ele me beijou.

  Do nada o celular dele tocou e ele atendeu, mas deixou no viva voz.

-Harry! Você precisa saber o que sua namorada fez, não conta isso pra ela, se não ela vai dar um fim em nós dois.

-Respira e me conta isso direito.

-Eu fui no riacho como costumo ir que nunca vai ninguém, Vi sua namorar com a Jen no dia que ela morreu, eu preciso contar direito pessoalmente.

-Me conta de forma resumida  então.

-Eu Vi ela empurrando a Jen, ela é louca! Antes que fizesse alguma coisa eu sai correndo, mas antes vi alguém se aproximando dela, ela não ta sozinha, cuidado...

-O que? Que merda você ta falando...

-Me encontra amanhã naquele lugar depois da escola, que eu te conto, confia em mim ? Não conta para ela...

-Ta Ferguson, vou acreditar em você, não vou dizer nada a ela, mas sem prova nunca mais vou confiar em você.

-Tudo bem, eu tenho provas.

   Então ele desligou e olhou para mim.

-O que vamos fazer?- Perguntou ele.

-Você vai, ele só não precisa saber que vou junto- Falei.

-O que vai fazer com o Fergus?- Perguntou ele.

-Ele se meteu onde não devia- Falei -Você não se importa com ele não é?

-Com tanto que fique feliz- Falou ele forcando um sorriso.

-Vou ficar muitooo feliz- Falei e comecei a beijar seu rosto- Ele deveria ter noção do perigo.




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