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História Efeitos de uma tragédia - Uma noite


Escrita por: Litera

Capítulo 13 - Uma noite


...Depois...

   Fim de semana, e semana que vem acho que já vou poder ir para escola, não que eu queira muito, mas...

-Não devia estar jogando lá com meu pai?- Falei.

-Ele não ta jogando- Falou Harrison - Ta achando ruim eu ficar aqui?

-Não... É que...- Falei.

-Adivinha quem vai passar a noite aqui- Falou ele.

-Eu- Falei.

-E eu- Falou ele.

-O que?- Perguntei.

-Descobri que nossas mães são amigas, e como meus pais vão passar o fim de semana no retiro policial- Falou ele.

-E o Connor? Vai deixar ele sozinho? Ele vai explodir a casa- Falei.

-Por isso que...- Ele suspirou.

-O que? Pela mor de deus, me diz que não é o que to pensando- Falei.

-É...- Falou ele- Sinto muito.

-Sei que minha mãe gosta da casa cheia de gente mais porra!- Falei.

-Daqui a pouco ele ta ai- Falou ele.

   Ele se levantou e começou a mexer no meu guarda roupa, e do nada ele virou.

-Você toma Anticoncepcional - Falou ele.

-Todo dia- Falei sorrindo.

-Aquela vez você não quis por que...- Falou ele.

-Não estava afim- Falei.

-Nossa...- Falou ele se fazendo de indignado.

-Desculpa se não sinto falta de fazer sexo o tempo inteiro- Falei e ele pulou em cima de mim- Aaaa!

-Quanto tempo alguem não te "Penetra"?- Ele fez aspas com o dedos.

-Acho que...três meses- Falei Ou mais...

-Isso é muito- Falou ele.

-Você só tá falando isso porque quer transar comigo- Falei rindo e ele sorriu.

-Exatamente- Falou ele.

   A noites veio e junto com ela o Connor, e ele até que foi bem educado, os dois jogaram futebol no video game para decidir quem ficaria no quarto de hospedes e na sala, o Harrison perdeu e vai ficar na sala, mas todo mundo sabe que ele vai pro meu quarto, acho que ele perdeu de propósito, Karoline parecia estar incomodada com eles, mas ninguém ia os mandar embora.
   Ficamos assistindo um filme até tarde e quando acabou cada um foi para suas respectivas camas, estava quase dormindo quando a porta abriu, me virei e o vi encostado na corta me encarando.

-Desculpa...- Falou ele.

-Solitário na sala?- Falei.

-Muito- Falou ele.

-Também tá solitário aqui em baixo- Falei.

   Estou com um pijama bem transparente e exatamente nada por baixo.

-Vamos jogar um jogo?- Perguntei.

-Qual?- Perguntou ele.

-Eu danço pra você e você tenta não ficar excitado- Falei.

-Gostei da ideia- Falou ele.

-Imagina a música, já que ta tarde e não quero chamar atenção- Levantei da cama e fui ligar a luz, peguei ele pelo braço e o joguei na cama.

-Meio transparente não é?- Falou ele.

-Que bom que notou- Falei.

   Todo homem gosta mais de alguma coisa, e ele gosta mais dos meus seios, então preferi usar minha bunda, virei de costas pra ele e só rebolando e usando as mãos ele já suspirou, e quando virei me aproximei o maximo dele sem toca-lo.

-É só tentar não é ? -Falou ele.

-Pode ficar também, eu quero que você fique- O empurrei e ele ficou deitado na cama, eu subi em cima.

  Me a próximo bastante, ameaço dar um beijo mais dou uma mordida no seu lábio, as mãos dele já estavam subindo e tive que intervir.

-O que tem contra minha bunda?- Falei.

-Nada- Falou ele sorrindo.

   E o beijei, suas mãos desceram e passaram por de baixo de shorts e ele apertou com força e fiquei arrepiada, ele começou a mexer meu quadril e senti que estava me esfregando na sua ereção e isso me deixou completamente molhada, tiro sua blusa e começo a beijar seu peito de vagar,suas mãos foram para minha cabeça, eu sei o que ele quer, desci de vagar e tiro o resto da sua roupa, eu coloquei a minha boca e ele me ajudou com suas mãos, ele não fez isso da ultima vez...depois de terminar eu acabo engolindo tudo, quando fui beija-lo ele me virou na cama e fez isso por mim, enquanto tirava minha roupa, eu sei que ele quer devolver o oral que fiz nele mais não quero, quero sentir ao quem dentro de mim, apenas isso...

-Harrison, eu não quero tá?- Falei.

-Tudo bem- Falou ele que voltou ao que estava fazendo.

   Ele tirou completamente meu pijama, ele se encaixou em mim e pressionou como se estivesse sentindo o local, então finalmente entrou em mim, eu senti um alivio tão bom, hoje ta um dia frio, então sem interromper nada peguei o cobertor e coloquei em cima da gente, ele é tão bom como minhas expectativas, e até melhor, não vou dizer que ele é como o Gaye, mas de certa forma ele mexe comigo do mesmo jeito, tanto psicologicamente como fisicamente, ele é especial, e não quero ficar sem ele, faz mais de um ano que eu não fazia sem camisinha, isso só me fez lembrar de que isso só me deixa mais próxima da pessoa, querendo ou não o contato é muito melhor, é como se estivesse junto com ele... Enquanto ele vai indo muito bem eu ajudo e ainda agradeço em meio de gemidos por ter ele aqui e agora, não ligo se ele vai rir de mim depois, não gosto de ficar quieta no sexo, mas também não fica falando toda hora né?
   Depois que acabou ele me deu um selinho e caiu do meu lado sem fôlego.

-Se eu conhecesse...- Parei para respirar- esse seu lado antes.

-Não conheceu porque não quis- Falou ele se virando para mim

   Encostei minha cabeça no seu peito e não demorou nada para eu me entregar ao sono, quando acordei de manhã ele ainda estava lá, só que babando e eu ri baixo, sabia que eu nunca fiz sexo com alguem e no outro dia ele ainda estava lá? É uma sensação muito reconfortante. Me levanto e faço minha higiene pessoal, quando saio do banheiro e vou colocar uma roupa ele está acordando.

-Eu dormi mesmo do lado de uma gostosa dessas?- Falou ele.

-Dormiu- Falei sem graça.

-Sabe o que eu ouvi falar?- Falou ele.

-O que?- Perguntei.

-Sexo de manhã também é muito bom- Falou ele com um sorriso malicioso nos lábios.

-Não...- Falei, mas eu quero sim, só que não parece ético.

-Vem...- Falou ele abrindo seu braço- Rapidinho.

   Tá... Eu acabei cedendo, e foi mesmo uma rápida para me fazer sorrir igual idiota o dia inteiro, eu coloquei uma roupa para descer e pegar sua mala.

-Sorte que essas paredes são revestidas- Comentou Karoline quando olhou para mim.

-Pois é- Falei.

-Iai como foi?- Falou minha mãe- Você tava precisando pra relaxar um pouco.

-Mãe!- Falei com vergonha e ela riu.

-Você lembrou que está tomando antibiótico né?- Falou Karoline.

-O que que tem?- Então finalmente lembrei- Meu deus...o antibiótico tira o efeito do anticoncepcional...

-Só avisando se você engravidar não vou te expulsar nem nada do tipo...- Falou minha mãe.

-Para, para...não quero ficar paranóica- Falei- Pelo que eu sei, engravidar depois de anos tomando anticoncepcional é difícil.

-É... Realmente- Falou minha mãe- Mesmo parando de tomar pilula demorei dois anos pra conseguir engravidar de você.

-Viu?- Falei- Super tranquilo...

-Você é nova- Falou Karoline- E você não ficou anos tomando, teve uma época que você simplesmente não lembrava de tomar.

-Para! Se quer me foder avisa que eu tiro a roupa primeiro- Falei e ela gargalhou.

-Se isso acontecer os pais do meu primo matam ele- Falou Connor aparecendo do nada.

-Será que o senhor pode fechar o bico por favor? Não quero que ele se preocupe com isso- Falei.

-Tudo bem...- Falou Connor.

   No resto do dia todos agimos naturalmente, mas só de olhar para minha mãe vejo que ela está preocupada, eu também estou, que tipo de médica eu vou ser,se não consigo cuidar de mim mesma? Na verdade se eu engravidar não vou ser médica, pelo menos até o dia que o bebê acabar em uma creche, mas mesmo assim...

-Que faculdade vai fazer Harrison?- Perguntou minha mãe.

-Psiquiatria - Respondeu ele, nossa, ele falou isso de proposito? Minha mãe só se apaixonou mais por ele.

-Sério?- Falou ela animada- Não é a mesma profissão que a minha mais e bem próximo.

-Trabalha com o que?- Perguntou ele.

-Sou psicóloga- Falou ela.

-Quando querer tirar uma duvida posso contar com você?- Falou ele.

-Claro- Respondeu minha mãe.

-Psiquiatra tipo criança ou...- Falei.

-Quero trabalhar em um hospício- Falou ele.

-Uau...- Falei.

-Por isso gosta de uma psicopata né?- Falou Karoline.

-Já disse pra não chamar sua irmã desse jeito- Falou minha mãe- Ela não é mais assim.

-Tudo bem mãe- Falei.

-Acho que sim- Falou Harrison que olhou pra mim e sorriu.

-Eu doente!- Falei sentindo minha bochecha esquentar e ele me abraçou.

-Sabe quanto tempo faz que não gosto de alguem?- Falou ele- Eu respondo...nunca gostei de ninguém.

-Ele é psicopata também, se fosse vocês não confiava nele- Falou Connor.

-O que?- Perguntou ele.

-Harrison, nunca te vi criar apresso por alguém- Falou ele- Você pode se fazer criança mais você nunca chorou, desde pequeno.

-Chorar é perda de tempo- Falou ele- Só isso...

-Sabia que sua mãe queria te internar?- Falou Connor.

-Você ta mentindo...- Falou Harrison.

-Não to brincando- Falou Connor- Eu ouvi nossas mães conversando uma vez, ela tava com medo de que você ficasse pior.

-Eu posso conversar com você ta?- Minha mãe se ofereceu.

-Eu to bem...- Falou ele sem jeito.

-A quanto tempo se conhecem?- Perguntou Connor- Ver vocês to nada juntos foi estranho..

-Dia 24 de dezembro- Falou ele- Dois anos atrás.

   Eu paralizei quando ele disse isso, eu não me lembro...ele estava lá? E com certeza ele percebeu que não me lembro e disse agora.

-Vamos sair?- Perguntei- Só eu e você...

-Esperava que dissesse isso- Falou ele rindo.

   



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