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História Ei, moça - Where are you? What are you doing...?


Escrita por: SunHee_sun

Notas do Autor


Pfr não joguem pedras em mim! hahaha se quiser pode jogar tomate, esse eu deixo xD
Sim eu sei que fui muito má em demorar pra atualizar, mas mil perdões haha eu estou a 2 meses de prestar a prova de proficiência em japonês e tem muito kanjis encapetados que eu nunca vi na vida e que vão cair no exame, então estou tendo que me virar do avesso pra dar conta de tudo xD
Antes de tudo: muito obrigada pelos favoritos e pelos comentários <3

Esse cap ficou bem grandinho, mas eu não sei dizer se ele ficou ok, se ficou ruim ou seja lá o que for. Como eu acho que já disse anteriormente, é bem difícil pra mim avaliar a qualidade de um capítulo, ainda mais por se a primeira fanfic que eu escrevo de verdade...as outras foram mais esboços do que outra coisa haha.

Mas chega de enrolação e vamos ao que interessa: boa leitura! \õ/

Capítulo 4 - Where are you? What are you doing...?


Fanfic / Fanfiction Ei, moça - Where are you? What are you doing...?

 

[ Tae Hee POV’s ]

 

Passaram-se alguns meses desde aquele dia em que sonhei acordada. Daehyun. Eu gostava de ficar relembrando aqueles momentos, mas eu sabia que de certa forma isso não era muito bom pra mim, pois eu sou do tipo que adora se iludir e no final só de fode, sabe?

Eu estava bastante apertada com o serviço, pois desde que eu cheguei aqui na Coreia eu passei a trabalhar como camareira num hotel de luxo, e eu estava tendo que fazer horas-extras por causa que o meu dinheiro já estava acabando e eu não queria viver do outro lado do mundo sem ao menos ter uma reserva para alguma emergência.

Por isso, eu não pude mais ir até a TS e nunca eu consegui ir aos programas em que o B.A.P se apresentava. E pra falar a verdade, não dá pra eu ficar a vida inteira  correndo atrás de “oppa”, não mesmo? Por mais que eu quisesse negar, eu tinha que aceitar que nunca iria viver um conto de fadas em que a menina pobre encontra o príncipe e vive feliz para sempre. Não dava pra ficar me iludindo, apesar de que aquelas horas que passei com Daehyun contribuiu muito pra minha vontade de me iludir.

 

[Daehyun POV’s]

 

Acho que me enganei... achei que pudesse encontrar aquela garota novamente, mas acho que ela não tem tempo pra ficar vindo até aqui. Isso é uma pena, pois eu queria perguntar a idade dela. Mas por que diabos eu estou tão fixado em saber a idade dela... acho que é só curiosidade, não é mesmo, Daehyun...?

 

-Daehyun... –sentia meu nome ecoar na minha mente, a voz estava distante e cada vez ficava mais longe ainda. -Daehyun!

Fui tirado da minha realidade paralela pela voz do Yongguk e nesse instante percebi que eu estava fazendo papel de idiota, parado em frente ao espelho olhando meu reflexo. Mas na verdade eu não estava enxergando nada além do nada.

-Ôu senhor bonitão, tá enfeitiçado aí pelo seu reflexo? Tá admirando seu beiço? – Hyung me disse zoando com a minha cara.

- Ah, não... tava pensando aqui numas coisas só- respondi rindo.

-Aconteceu alguma coisa que tá te preocupando? – me indagou.

-Nada de mais, hyung...  é bobagem da minha cabeça. – respondi deitando no chão.

- Tem certeza que tá tudo bem? – deitou do meu lado também.

-Sim, tenho certeza. – ri da situação.

-Então tá, se você diz... – riu também.

 

 

[ Tae Hee POV’s ]

 

Era mais um dia de trabalho, salvo o fato que nesse final de semana era a minha vez de fazer o turno da noite.

Até que era tranquilo trabalhar a noite o volume de entra e sai de pessoas do hotel é bem menor e, consequentemente, era menos sujeira para limpar, mas eu não gostava muito porque essa troca de horários fazia com que eu ficasse morrendo muito pelos cantos por conta do sono.

Queria a minha cama...

Por mais simples que seja a cama da gente, é a cama da gente e a melhor do mundo. Não dava pra negar como eu amava a minha cama e como ela me amava também.

Olhei para o relógio pendurado no saguão do hotel. 00:27. Ainda é tão cedo...Pensei comigo ao mesmo tempo que lembrava que só poderia encontrar minha amada cama depois das seis da manhã.

Estava perdida pensando na minha cama sedutora quando outra coisa sedutora invadiu o espaço da minha cabeça oca pra me atormentar. Daehyun. Sim! Esse homem insiste em perturbar a minha mente, eu sei muito bem que eu não deveria ficar pensando nele, mas às vezes (pra não dizer sempre) é inevitável...

                                                          

                                                                 ***

 

Eu estava limpando a sujeira que um garotinho mimado fizera no chão do saguão de entrada do hotel. Ele havia jogado suco no chão para chamar atenção de seus pais irresponsáveis que se embebedavam de um fino vinho italiano.

Coitado desse menino...

Eu me senti mal por aquela criança, provavelmente ela estava com muito sono e queria apenas descansar quentinha no colo de alguém que lhe transmitisse segurança. Queria poder fazer isso por ele, mas acho que estaria indo longe demais. Por fim, resolvi tentar distraí-lo um pouquinho dando- lhe atenção.

- Ei ei ei moçinho, qual o seu nome? –tentei interagir com a criança.

- Meu nome é Minsu. –disse enquanto lançava um olhar curioso em minha direção.

- Prazer, pequeno Minsu! Quantos aninhos você tem? – perguntei tentando confortar aquela criança com um pouco de atenção, afinal ela não tinha culpa de ser filha de dois adultos irresponsáveis.

- tenho 4 anos, titia. –me disse fazendo sinal de 3 com os dedinhos.

Afinal é 3 ou 4, amiguinho? Me diverti com a situação, mas sua idade era um mero detalhe.

Eu estava brincando com a criança e pelo que me pareciam ela estava se esquecendo do mundo em que vivia e estava podendo realmente ser uma criança como outra qualquer. Ele realmente era um garotinho muito fofo e bonzinho, tudo o que estava precisando era de um pouco de atenção e carinho.  

Eu já tinha entrado no mundo lúdico dele, e agora éramos piratas que desbravavam um oceano qualquer. Ele realmente parecia feliz e logo iria dormir feito um anjinho quando a canseira vencesse aquele pequeno piratinha. Mas tudo veio ao chão e caímos bruscamente na realidade quando uma voz estridente me chamou a atenção.

-Epa epa epa, pode ir tirando suas mãos infectadas de cima do meu filho! Empregadinha atrevida! – me viro postando-me em pé de frente para a senhora, vulga mãe do garoto, que estava bastante alterada por conta do excesso de álcool ingerido.

-M-me desculpe, senhora. Eu só estava brincando com seu filho, achei que ele...- fui interrompida por um grito.

-VOCÊ NÃO TEM QUE ACHAR NADA AQUI!- aquela mulher simplesmente urrou feito uma ogra nos meus ouvidos fazendo com que sua voz ecoasse pelo saguão. – entendeu, querida? – completou com uma voz delicada e falsa, assim como o sorriso que tinha no rosto.

-Mil perdões, senhora! – me curvei ainda mais, o máximo que pude.

-Eu quero falar com o seu chefe... agora!- disse com a voz imponente como se fosse a rainha do mundo. Enquanto o garoto estava lá, a chorar e eu sem nada poder fazer. Pobre Minsu... estava assustado.

-Ér..m-mas...- não sabia o que dizer, só conseguia gaguejar palavras desconexas. Simplesmente entrei em desespero por medo de perder aquele emprego, eu não podia de forma alguma perder aquele serviço! Era meu único meio de sobreviver aqui na Coreia. Estava muito nervosa, os gritos daquela mulher ecoavam na minha cabeça juntamente com o choro do menino e eu nada podia fazer. Queria fugir, mas não podia.

Em meio a tanta gritaria feita pela mulher, logo apareceu em cena o responsável pelo hotel e fui duramente repreendida na frente de todos que passavam pelo saguão. Eu quis chorar horrores, meus olhos ardiam por conta do esforço de conter as lágrimas. Me senti humilhada, mas tive que engolir tudo aquilo calada. Aquela tortura prosseguiu até o momento em que fui tirada do pesadelo e jogada novamente pra realidade.

-Algum problema aqui? – diferente da outra vez, agora era uma voz reconfortante que veio me salvar daquele pesadelo. Eu conheço essa voz.. Pensei comigo, mas naquele momento eu não conseguia raciocinar direito e nem podia ver a face do anjo que acabara de me salvar, pois ainda estava curvada diante deles e o chão era a única visão que eu tinha do paraíso naquele momento.

-Meu caro senhor, esse humilde homem pede mil perdões por esse inconveniente. Mas nossa funcionária teve um péssimo comportamento então estamos apenas resolvendo esse mal entendido.- o chefão do hotel mudou completamente seu tom de voz ao falar com o outro homem que o questionara. Falso.

Não ousei levantar a minha cabeça, pois se o fizesse eu iria me acabar em lágrimas e o pior de tudo: iria me desmoronar na frente de um hóspede. Seria meu fim. Adeus emprego, adeus Coreia, adeus Daehyun...

 

[Daehyun POV’s]

 

Tínhamos acabado de fazer um show em Seoul, e agora estávamos liberados para fazer o que quiséssemos. Por que eu ainda fico pensando naquela garota? Aish eu nem sei se ela realmente é maior de idade, e mesmo assim... ela é uma fã. Não seria nada correto eu me envolver com uma fã...me envolver com uma fã?! Pera aí, pensei isso mesmo?!!

Eu só queria parar de pensar nisso, nem que fosse por algum tempo. Será que eu to interessado nela? Ou é apenas coisa da minha cabeça? Fetiche, talvez?

Então, depois de terminado o show, peguei meu carro e fui até um hotel de luxo, onde eu havia marcado de encontrar uma garota que se quer sabia seu nome, apenas liguei para o primeiro número que estava na minha lista de contatos. A que ponto você chegou heim, Daehyun... ao ponto de ligar pra uma garota de programa.

Eu estava literalmente na fossa por causa daquela “moça”, eu não estava com muita vontade de transar, não liguei marcando um horário com a garota de programa por causa disso, sei lá se ia transar... só se me desse vontade na hora, acho que eu estava mais é querendo conversar com alguém desconhecido sobre esses pensamentos que vinham me perturbando. Talvez eu pudesse ter a confirmação de que estou realmente louco.

 

                                                                  ***

 

Quando cheguei ao hotel, a garota já estava me esperando no saguão de entrada uma prostituta de luxo pensei quando a vi. E realmente era. Quando liguei pra ela eu não sabia desse detalhe. Apenas liguei.

- Prazer, sou Daehyun. – falei fazendo uma breve reverência à garota que estava na minha frente.- eu te liguei pa...- fui interrompido

-Shh, prazer é todo meu, ou melhor... será nosso. – me disse com uma certa intimidade enquanto roçava discretamente uma das suas pernas na minha.

Agora aguenta... foi você quem pediu. Me torturei mentalmente.

-Vamos? – segui em direção à recepção e a garota me seguiu. Apenas ouvia os passos de seus saltos me seguindo.

 

                                                           ***

 

-Boa noite, eu fiz uma reserva de uma suíte. –disse me dirigindo à recepcionista.

-Boa noite. Qual o seu nome, senhor? – ela me respondeu com a voz de quem tenta ser gentil apesar do sono.

- Jung. Jung Daehyun. –disse enquanto prestava atenção na forma tão intima que a garota de programa se aproximava de mim, como se há tempos fossemos um casal.

- O senhor poderia assinar aqui?- recebi uma folha e uma caneta.

-Claro. – assinei. E ao mesmo tempo me chamou atenção ver um garotinho que fazia birra em meio ao salão. Provavelmente quer a atenção dos pais. Pensei comigo quando eu vi dois adultos se embebedando ao lado da criança. Provavelmente eram seus pais. Me senti mal pela criança.

Felizmente a funcionária que estava limpando o chão começou a brincar com ele. E o garoto pôde agir como uma criança normal, ele parecia bem mais feliz agora. Eu não conseguia ver o rosto da funcionária, mas dava para perceber que ela também estava se divertindo com tudo aquilo.

Quero encontrar alguém assim para ser a mãe dos meus filhos... escutei a voz silenciosa dos meus pensamentos. Aish! Me dá paz! Talvez eu esteja precisando procurar um profissional... um psiquiatra... quem sabe.

-Senhor Jung, aqui estão suas chaves. Tenha uma boa noite. – a voz da recepcionista me despertou do meu conflito interno e me virei para pegar as chaves. Assim que agradeci fui surpreendido por uma voz irritante berrando em meio ao salão.

-Epa epa epa, pode ir tirando suas mãos infectadas de cima do meu filho! Empregadinha atrevida! –era a mãe, não sei se posso chamar assim, do garotinho.

Não dava para ouvir nada do que a funcionária dizia por conta da distância que nos separava, mas dava para ver que ela tentava se desculpar de todas as formas com a mulher que insistia em gritar para o mundo ouvir enquanto seu filho estava largado num canto qualquer daquele saguão chorando assustado com toda aquela situação.

-VOCÊ NÃO TEM QUE ACHAR NADA AQUI!- ela alterou ainda mais a voz cuspindo em cima da pobre moça. Aquilo fez meu sangue ferver de raiva, pois humilhação é uma das coisas que eu realmente não admito e dava para perceber que a funcionária tentava se desculpar de todas as maneiras possíveis e impossíveis. Mas o que de tão ruim ela havia feito?

Logo chegou um cara que eu supus ser um dos chefes do hotel. Ele a repreendeu em público e aos berros, completando a humilhação já iniciada por aquela mulher de meia idade em estado avançado de embriaguez.

Eu não resisti ficar parado apenas assistindo àquele circo de horrores e absurdos que os dois vomitavam boca a fora. Resolvi me intrometer.

-Algum problema aqui? – perguntei me intrometendo no meio da conversa me pondo entre a funcionária e a mulher. Não me importaria de ser o escudo daquela figura frágil que permanecia imobilizada.

-Meu caro senhor, esse humilde homem pede mil perdões por esse inconveniente. Mas nossa funcionária teve um péssimo comportamento então estamos apenas resolvendo todo esse mal entendido.- o cara me respondeu mudando totalmente o tom da voz. Falso. Pensei comigo.

-Pra mim isso não é repreensão e sim humilhação. – retruquei – e pra início de conversa, quem teria que ser repreendia aqui é essa mulher que pelo visto não se tocou que tem um filho.

-VOCÊ NÃO OUSE A FALAR ASSIM DE MIM, SEU MOLEQUE! –ela esbravejou apontando o dedo na minha cara.

- Ha- ha-ha na hora de abrir as pernas pra dá pra qualquer homem por aí você não pensou duas vezes não é mesmo, “senhora”? – falei alto o suficiente pra todo mundo ali ouvir. Eu já havia perdido a paciência – só saiba que filho não pede pra nascer.

Eu queria muito poder ajudar aquela moça, mas resolvi sair dali se não o B.O ia ser dos grandes, eu ia acaba perdendo a única gota de respeito que eu ainda tinha por aquela mulher, apenas pelo fato de ser uma mulher.

-E ai de você se fizer alguma coisa com essa menina. Tá me ouvindo ,velho lazarento? Eu posso muito bem colocar seu hotel abaixo jogando seu nome na mídia.– gritei do balcão apontando para o homem que parecia afobado em estancar a situação para não queimar a imagem do seu hotel.- Ah! e se eu não ver mais essa menina aqui pode ter certeza que taco fogo no seu nome e no seu hotel em dois segundos.

Estava com muita raiva. Apenas peguei minhas chaves no balcão e fui em direção à suíte. Andava a passos largos e pesados e a garota de programa que eu havia chamado me seguia. Ouvia apenas o barulho dos seus saltos.

Espero que a funcionária fique bem...só conseguia pensar nisso enquanto o barulho irritante do salto da moça me perseguia de forma a incomodar meus pensamentos.

Sem perceber havia chegado em frente à porta da suíte. Deveria abri-la, não é mesmo? Não sei porquê, mas eu hesitava em fazer isso.

Por fim, tomei coragem e destranquei aquele pedaço de madeira sendo recebido por um quarto espaçoso com uma cama mais espaçosa ainda que me aguardava, ou melhor, nos aguardava.

É... agora não tem mais volta.


Notas Finais


Gente, o que acharam? Aceito criticas, sugestões, comentários... haha estou aberta a ouvir vocês para que eu possa melhorar nessa difícil, mas prazerosa tarefa de criar um mundo paralelo pra gente *---*


p.s: prometo não demorar pra atualizar hehe


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