1. Spirit Fanfics >
  2. Ei, moça >
  3. Você vai voltar?

História Ei, moça - Você vai voltar?


Escrita por: SunHee_sun

Notas do Autor


Olááá pessoas <3 como estão? Espero que bem hahaha

Mais uma vez obrigada pelos favoritos e pelos comentários e, é obvio, pra todo mundo que está acompanhando a fic *-*

Boa leitura \õ

Capítulo 5 - Você vai voltar?


Fanfic / Fanfiction Ei, moça - Você vai voltar?

[ Tae Hee POV’s]

 

Finalmente aquele velho chato parou de gritar e saiu de perto de mim e eu pude levantar a cabeça. Queria chorar. Só isso. Só queria poder chorar. Isso é pedir muito?

Quando levantei o rosto e me virei, pude ver as costas daquele que me salvou acompanhado de, sei lá, sua namorada...? Enfim, parecia tudo muito bom, até o momento em que ele se virou eu pude ver quem realmente era. Daehyun??

Eu queria estar feliz com aquilo que eu via, mas eu não fiquei nenhum pouco feliz. Eu já estava destruída pelo o que havia acabado de acontecer e depois ver ele com aquela mulher foi muito difícil... eu não sei explicar mas eu senti uma pontada de ciúmes em vê-lo com aquela mulher. Certamente eles estavam indo pra uma suíte qualquer se acabarem a noite a fora nos braços um do outro.

Isso sua idiota, se ilude bastante. Agora aproveita e se fode também! A razão gritava com a minha emoção. Eu sei que eu não deveria estar assim, afinal quem sou eu na vida do Daehyun? Provavelmente ele nem se lembra mais de mim... e eu deveria estar feliz por ele estar saindo com alguém, tendo uma vida normal, assim como qualquer ser humano pode ter. Mas eu não consegui sentir nada disso, eu senti ciúmes e me senti péssima por isso. Eu sou uma péssima fã. Se é que posso me chamar por fã...

Eu amo muito esse cara, mas eu tenho plena consciência que não é amor de fã. Eu amo esse homem, não como um idol, mas como homem, por aquilo que ele é, por suas atitudes, por querer sempre o bem do próximo. Naquele dia eu pude conhecer um pouquinho mais do Daehyun, e eu tive ainda mais certeza que eu o amo muito.

Por inúmeras vezes eu já tentei acabar com esse sentimento, mas foram todas tentativas em vão... eu  só queria chorar... e chorar.

E assim o fiz, me tranquei no almoxarifado e me permiti desabar em lágrimas. Por que tem que ser assim?? Era a única coisa que eu conseguia pensar.

 

[ Daehyun POV’s]

 

Chegamos no quarto e me joguei na cama. Estava tão aborrecido com aquilo que se passará que esqueci por completo que havia chamado uma garota de programa pra passar a noite comigo até ela dirigir a palavra a mim.

-Daehyun sshi... você está muito tenso. –disse se sentando do meu lado.

-Ah, me desculpe – me sentei também- esses tipos de coisas me deixam muito irritado. Desculpa, acabei que nem perguntei seu nome.

-Isso realmente te interessa? Meus clientes não se importam com isso, eles preferem dar atenção a outra coisa...- se insinuou pra mim enquanto levantava a barra do vestido justo, deixando sua coxa mais a mostra.

- Perguntar o nome é algum tipo de problema? – perguntei, tentando esquecer a raiva.

-Não... mas já que insiste. – sorriu maliciosamente- me chamo Sujin-  me esticou a mão numa falsa formalidade.

-A cumprimentei com um aperto de mãos- dei uma leve risada.

- Você ainda está muito tenso... deixa que eu dou um jeito nisso, Daehyun sshi. –disse sussurrando no meu ouvido e iniciando uma massagem nos meus ombros. Não posso negar que era bem relaxante.

Permaneci calado enquanto a tal Sujin continuava a me massagear e agora a beijar meu pescoço ao ponto em que escorregou suas mãos pelo meu peito e foi abrindo botão a botão da minha camisa. Quando percebi, a peça já estava jogada num canto qualquer do quarto.

E agora, transo ou não transo? Essa dúvida martelava minha mente, eu sabia que meu corpo queria ceder à transa, mas minha mente não queria. Mas eu queria esquecer meus problemas, quem sabe eu os esqueceria durante o ato...
Afinal, eu vim aqui pra resolver ou pra esquecer meus problemas? Não pensei muito mais e decidi. Transo.

Decidi tomar a frente da situação. Em pouco tempo não havia mais nenhuma peça de roupa no corpo da garota, e as que tinha no meu corpo, foram logo para o chão. Eu sabia que meu corpo estava animado, excitado com aquilo, com aquela mulher nua me esperando com as pernas abertas. Meu membro estava rijo e lubrificado, mas minha mente não estava tão empolgada assim, talvez eu quisesse estar fazendo isso com alguém que eu amasse. Mas esse alguém... não tenho certeza. Era a única coisa que eu conseguia pensar.

Coloquei o preservativo e me posicionei no meio das pernas da mulher, beijei novamente seu pescoço afim de me preparar para penetração. Era a hora. Toquei meu membro na entrada do órgão da garota e ela já gemia loucamente. Será que tá fingindo? Pensei enquanto ela pedia para que eu a invadisse logo. Resolvi acatar.

As mãos da mulher percorriam minhas costas até que as atarracou nos meus cabelos me puxando pra perto de sim. Novamente ataquei seu pescoço e decidi que essa seria a hora de penetrar. Assim o fiz. Já estava completamente dentro do corpo daquela mulher desconhecida. Eu só conseguia sentir o prazer carnal, pois meus pensamentos estavam em outro lugar. Apenas me movimentava mecanicamente.

어디니? 뭐하니?

 

 

 

[ Tae Hee POV’s]

 

Chorei, chorei e chorei. A ponto que não tinha mais lágrimas pra chorar. Queria dormir ali mesmo, esquecer do mundo ali mesmo. Esquecer você, Daehyun...

Resolvi sair dali, afinal já deveriam estar notando a minha ausência e se eu fosse repreendia mais uma vez, dessa vez seria direto para o olho da rua e eu não podia se quer cogitar essa possibilidade. Eu precisava trabalhar.

Força. Lava esse rosto e põe a coragem nessa cara, pois tua vida não é tão fácil pra ficar chorando.

 

[ Daehyun POV’s]

 

A garota abaixo de mim gemia meu nome ofegante enquanto eu me movimentava dentro dela, mas nem com macumba brava minha mente me deixava em paz. Que porra é essa que tá acontecendo comigo?! Nem pra transa eu to prestando mais? Não estava conseguindo levar aquela situação adiante.

-Desculpa! Eu não posso continuar com isso, eu não consigo! – disse retirando imediatamente meu membro de dentro da mulher.

Me sentei na beira da cama e fiquei fitando o chão, sendo refém da minha própria mente. Mantinha minha testa apoiada nas mãos e meus cotovelos apoiados nos meus joelhos, dessa forma eu me sentia isolado do mundo, isolado de mim mesmo.

Ok emoção... você venceu a razão.

- Algum problema? Você não está satisfeito com algo? – disse a mulher educadamente-  eu cobro um preço bastante caro, então se você não estiver satisfeito com algo você pode reclamar.

- Problema é o que eu mais venho tendo atualmente – suspirei- não se preocupe eu não tenho nada a reclamar em relação a você. Mas eu não estou conseguindo me deixar levar, minha cabeça não tá aqui. – estava com a respiração pesada e minha cabeça mais pesada ainda.

- Se você quiser... eu posso te ouvir. – a mulher me disse com um leve sorriso no rosto enquanto se enrolava no lençol e sentava do meu lado.

Como uma amiga? Pensei.

Logo depois percebi que ela continuava a sorrir de forma doce, não era mais a garota de programa que estava ali, era uma pessoa assim como eu. Feita de carne e emoções.

-Toma, se enrole nesse aqui também. – disse me entregando um lençol para que me cobrisse.

-Obrigado...- agradeci.

-Então, você quer me contar o que anda acontecendo com você? Eu posso te ouvir como... como uma amiga! Que tal? –ela dizia como se estivesse tentando acalmar uma criança, que nesse caso era eu.

-Eu não sei por onde começar- arrisquei umas palavras.

-Que tal começar com o que se passa na sua cabeça nesse exato momento? – me respondeu.

-Como eu faço pra saber se eu estou apaixonado? –joguei a pergunta no ar enquanto a olhava com esperanças de que ela tivesse o poder de esclarecer todas as duvidas que pairavam sobre minha cabeça.

-Wow! Que direto –deu uma leve risada- bom isso realmente não é algo fácil de se responder, e só você poderá fazer isso. Mas eu posso tentar a te ajudar nesse caminho... me conta como tudo começou?

-Bom, não sei se você sabe, mas eu sou cantor e tudo começo alguns meses atrás quando eu encontrei uma fã dormindo acidentalmente na frente da empresa. Então eu resolvi levá-la pra casa, pois já era de madrugada. E foi exatamente esse ato de insanidade o maior erro da minha vida, pois agora essa criatura não sai da minha cabeça e eu não estou sabendo diferenciar se isso é só uma atração ou se é outra coisa que tenho até medo de dizer o nome...

-Medo?- Ela indagou.

-Claro! Eu não posso me envolver amorosamente com uma fã... é proibido, mas essa diaba insiste em me infernizar a cabeça- ela riu de mim.

-Haha acho que não é bem ela que tá te infernizando. – ela tocou minha mão- é você mesmo quem está construindo tudo isso.

 

Continuei conversando por horas e horas, e Sujin me ouviu pacientemente, deu suas opiniões, mas sem desacreditar das minhas, me fez enxergar coisas que ainda não tinha parado pra pensar.

É... perdi uma noite de prazer, mas acabei ganhando uma amizade.

 

                                                                ***

 

-Bom, eu espero que você consiga encontrar o caminho que realmente deseja seguir. – dizia enquanto segurava minhas mãos- você é um bom homem, apesar de te conhecer a pouco tempo eu pude notar isso quando você defendeu aquela moça que trabalha aqui no hotel. Tenha calma, respeite o seu tempo e você verá que as coisas ficaram mais claras a partir do momento em que você se permitir enxergá-las mais claramente. Você está muito preocupado em ter uma definição do que está acontecendo com você, mas a gente precisa entender que não existe definição para o amor. Por isso, permita-se sentir, respeite seu tempo pra que isso aconteça, tudo bem? – me sorriu de forma doce e compreensiva.

-Ok... farei isso, obrigado pelos conselhos, por ter me ouvido. Eu estava precisando conversar com alguém e provavelmente eu não me sentiria a vontade o suficiente pra contar em detalhes a alguém conhecido tudo o que se passa.- retribui o sorriso com gratidão.

- Imagina! Saiba que ganhou uma amiga, sempre que precisar conversar eu irei te ouvir. – disse enquanto se vestia.

-Daehyun sshi, estou indo. Fique bem, ok?- caminhava em direção à porta da suíte.

-Ah, espera eu tenho que te pag...- fui interrompido pela mulher.

-Não... amigos não precisam pagar os amigos pra conversar.- sorriu e agradeceu fazendo reverência.

De dentro do quarto reverenciei também.

-Obrigado...- disse vendo a porta se fechar e Sujin indo novamente para o mundo.

 

Pois é... muitas pessoas passam pela vida da gente, umas vêm e ficam, outras vão embora... algumas vão, mas depois voltam... Tae Hee, você vai voltar...?


Notas Finais


Por favor, não me matem hahahaha o nosso Dae precisa passar por algumas coisas pra confirmar o que eles está sentindo... é tudo por uma boa causa xD
Esse cap não ficou muito longo e talvez tenha ficado meio "sei lá", mas terminando de postar aqui eu já irei começar a fabricar o próximo capítulo *---* vou fazer o melhor que eu puder pra trazer um capítulo grandinho e bem mais legal hahaha

Bom, mesmo que não seja mais criança tenha um feliz dia das crianças e que você ganhe seu bias de presente! hehehe

Até o próximo capítulo <3 Tenham uma boa semana


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...