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História Eight Months As Wife - The Beginning


Escrita por: ImGina

Notas do Autor


^-^

Capítulo 1 - The Beginning


Fanfic / Fanfiction Eight Months As Wife - The Beginning

POV Camila Cabello

Talvez muitos pensem que isso é coisa da minha cabeça, talvez ela consiga enganar muito bem a todos, más em casa as coisas são totalmente diferentes. Quem sou eu? Karla Camila Cabello-Jauregui, tenho 25 anos e sou, ou deveria ser tratada como tal, esposa de Lauren Jauregui. Casada há oito meses com aquela que por muito tempo acreditei ser o grande amor da minha vida, hoje, vejo que as coisas sempre mudam, e que nesse mesmo conceito, as pessoas também mudam. E ela mudou, ela era doce, era gentil, me tratava como qualquer ser humano deve ser tratado, já que, atualmente permaneço vegetando e suportando esse casamento pela insistência da minha família. Agora, me restam somente as lembranças de um passado não tão distante.

 

~Flashback On~

Oito anos atrás...

 

Escuto alguém gritando o meu nome do lado de fora da casa, corro até a porta e ao olhar pelo olho mágico mal consigo acreditar no que vejo, era ela, final mente estava de volta, o curso de fotografia de que ela tanto falava havia chegado ao fim, e ao julgar pela mala e pela mochila jogada no ombro direito, ela ainda não havia passado em casa. Espero ansiosamente que a mesma saia do taxi e ao ver que já o havia feito decido abrir a porta.

:- Camz! – Ela corre até mim sorrindo e arrastando sua mala pela grama, seria exagero da minha parte frisar a tamanha falta que eu estava sentindo do mesmo? Ou o quanto me faz bem ver novamente o brilho dos seus olhos cor de esmeralda refletindo a luz vinda do sol novamente?  – Você não imagina como eu senti a sua falta... – Sim, aquele abraço. Até hoje me pergunto como consegui sobreviver a seis meses e meio sem sentir a sua pele pálida e macia.

:- Oh, eu imagino! E como eu imagino Lolo... – Senti-la de volta era indescritível. Com poucos segundos envolta nos seus braços, sinto meus olhos marejarem e posteriormente o gosto salgado das lagrimas nos meus lábios.

:- Hey, baby! Não precisa chorar – Contra aminha vontade, ela se desvencilhar do meu corpo, com o seu polegar, ela seca algumas lágrimas que ainda escorriam pelo meu rosto. – Eu não quero mais ver esses olhinhos derramando nem uma lagrimazinha sequer, entendeu? – A penas confirmo que sim com a cabeça e logo sinto seus braços se entrelaçarem no meu corpo novamente – Eu não vou mais viajar sem você, nunca mais...

:- Promete? – A olho fazendo bico e ela prontamente afirma que sim com a cabeça e sorri – Okay, e eu não irei te largar nunca mais! – Falo sorrindo e ponho sua mala dentro de casa. – Vamos entrar, minha mãe fez bolo hoje! – Seguro na sua mão e corro para dentro, como era bom ter ela de volta depois de todo esse tempo, eu já não cabia em mim de tanta felicidade.

:- Camz, calma! Assim eu vou cair – Ao perceber que até eu mesma iria cair, paro próxima à cozinha onde Lauren põe a sua mochila em cima do balcão de granito. – Cadê a Tia Sinu? – Ela gira o olhar pela casa, provavelmente a procura da minha mãe, acho que por conta da emoção de vê-la novamente, esqueci-me de mencionar que a minha mãe havia ido levar a Sophi no balett.

:- Saiu com a Sophi, más disse que não iria demorar – Termino de cortar o bolo que a minha mãe havia preparado, e que devo admitir estar uma delicia por ter dado algumas beliscadas enquanto a minha mãe estava no banho – Aqui, prova! Aposto que você deve estar morrendo de saudade da comida da Mama – entrego para a mesma em um prato e em questão de segundos ela começa a devorá-lo.

:- Nossa! Isso está divino! Céus! – De boca cheia e olhos fechados, ela aprecia o sabor do bolo que há meses não sentia, enquanto eu ria da sua expressão.

:- Vai devagar aí, assim você vai engasgar – Essa garota ainda vai me matar do coração qualquer dia desses, más eu não poderia encontrar uma melhor amiga como ela em lugar algum desse mundo.

:- Não vou não, pode relaxar – Ela retira os velhos coturnos de sempre, põe o prato com bolo em cima da mesa de centro e se joga no sofá de cor escura já ligando a TV em um filme qualquer de terror, do qual eu nem tive a curiosidade de perguntar o nome. – Vem assisti comigo? Tô com saudade da minha melhor amiga – Como negar alguma coisa quando ela faz aquele bico e fica com aquela cara de cachorro sem dono.

:- Você joga sujo, Lo! Muito sujo! – Saio pisando firme da cozinha, tiro as minhas pantufas do Piu-Piu e fico ao seu lado no sofá.

:- Olha lá! Aquele cara vai morrer esmagado! – Depois de alguns minutos de filme e várias mortes, ainda comendo e concentrada no filme, ela tenta chamar a minha atenção apontando freneticamente para a tela da televisão.

:- Não! Tira isso! Eu não quero ver! – A essa altura eu já me encontrava encolhida ao máximo atrás dela e praticamente tremendo de medo.

:- Tá, tá... Pode relaxar – Ela fala com aquela risada rouca, maldita, ela está rindo da minha cara – Pronto, pode sair daí, eu já tirei – Espero ter certeza de que ela mudou o canal, e saio apenas depois de escutar a voz do Johnny Depp – Você não ficou brava, ficou? Más eu não estava rindo de você, só do seu desespero – Provavelmente ela deve ter notado o enorme bico que se formou nos meus lábios, juntamente com um semblante de criança emburrada.

:- Estava rindo de mim sim – Cruzo meus braços abaixo dos seios enquanto reviro os olhos.

:- Tudo bem... Foi você quem pediu! – Isso não era um bom sinal, ela começou a se aproximar de mim com aquele sorriso sapeca nos lábios logo começando a me fazer cócegas, ela sabia que aquele era o meu ponto fraco e se aproveitava disso sempre que podia.

:- Tá... Che... Chega Lauren! – Eu me debatia no sofá já com a barriga e o maxilar doendo de tanto rir, quando acabo caindo e batendo as costas na mesa de centro da sala de estar.

:- Camila! Deus! Me desculpa! Está doendo muito? Não foi por que eu quis me desculpa mesmo, não era pra você ter caído, eu... Eu... – Ela estava muito preocupada, seu rosto estava ainda mais pálido, as mãos gélidas e falando tão rapidamente que eu não consegui entender quase nenhuma das suas palavras.

:- Calma, eu tô bem... Eu acho... Tento me levantar do chão com o olhar atento da minha amiga sob mim, más sinto uma forte dor nas minhas costas – Tá doendo muito, eu não consigo levantar – Talvez eu esteja sendo muito exagerada ou fazendo manha, más estava realmente doendo.

:- Vem, eu ajudo você – Ela afasta a mesa de centro para o lado sem esforço algum, o que não era normal já que o mesmo era feito de madeira pura e pesava muito – Calma aí, deixa eu tirar isso aqui – Não, ela não iria... Sim, ela tirou a jaqueta de couro, e como ela tinha ficado... Diferente! Tá Camila, menos! – Eei, Camila! Acorda, a queda mexeu com a sua audição também?

:- E-eu acho, acho que não – Que merda é essa? Agora de gaguejar? Era só o que me faltava – O que você tava falando mesmo?

:- Eu disse pra você se segurar no meu pescoço, lerdinha – A risada também havia mudado ou será por causa do tempo que eu passei sem ouvi-la?

:- Ahh, más vai devagar aí – Seguro no seu pescoço e logo sinto meu corpo sendo elevado do chão pelos seus braços.

:- Vou te levar para o seu quarto ainda é no mesmo lugar né?

:- É sim, só desliga a TV antes, por que você sabe como a dona Sinu é.

:- Sei sim, já até desliguei. Você tá meio aérea ou é impressão minha? – Eu nem havia percebido, más a TV já estava realmente desligada. Preciso prestar mais atenção nas coisas.

:- Deve ter sido a queda, vamos logo – Protesto sacudindo as minhas pernas para tentar apressá-la.

:- Calma aí, já estou indo, madame – Ela praticamente corre até o meu quarto e me coloca sentada na minha cama – Deixa eu ver como ficou as suas costas?

:- Tá, más vai devagar aí, porque ainda tá doendo – Falo levantando a minha blusa até o meio das costas, e por que será que eu estou sentindo vergonha com isso mesmo? Qual o meu problema?

:- Nossa como você é dramática, só ficou um pouco roxo. Não precisava todo esse escândalo.

:- Lauren! – A repreendo já abaixando a minha camisa – Está doendo sim, aquilo machuca.

:- Okay, okay. Retiro o que eu disse! Eu vou procurar alguma coisa para passar aí – Quando me dou por mim, ela já estava revirando as gavetas do meu guarda-roupa impacientemente, e pelo que eu a conheço, provavelmente ela não esta encontrando o que procura – Você mudou tudo de lugar por aqui enquanto eu estava fora, onde tá aquele seu Gel de massagem?

:- Na... – Passo alguns segundos tentando lembrar onde eu tinha guardado – Na segunda prateleira do banheiro – Eu realmente havia reformado o meu quarto, as paredes que antes eram cor-de-rosa, agora estavam em um tom amarelado, com um guarda-roupa brando ocupando toda a parede esquerda, ao lado direito, além de uma janela média, foram colocados dois pufes de couro claro. Mina cama agora era de casal, e ao seu lado, um criado mudo da mesma coloração da cama que ficava em frente a uma TV. A única coisa da qual eu não havia mudado foi o meu banheiro, que continuava em um tom de azul claro com apenas o essencial.

:- Agora sim! – Ela volta lendo o rotulo do produto com o cenho franzido – Banana com menta? Serio isso?

:- Sério, ele é ótimo! Tem o frescor da menta, más o cheiro é de banana.

:- Se você tá dizendo – Ela levanta as mãos em rendição e vem até mim – Levanta a blusa.

:- Pra que? – Confusa? Talvez um pouco. Lerda? Um pouquinho também.

:- Para eu passar o gel nas suas costas, ué – Como eu havia me esquecido disso? Jesus do céu, eu estou realmente muito aérea.

:- Pronto! –Levanto a blusa e sinto o liquido frio nas minhas costas, seguido pelas mãos de Lauren entrando em contato com a minha pele. Talvez fosse coisa da minha cabeça, más eu estava sentindo o seu olhar queimando em minha pele – Er... Já tá bom! – Abaixo a minha blusa e quando viro de frente, a mesma que estava com o rosto corado, vira para o lado com a desculpa de guardar o pote de Gel.

:- Er... Camz, eu acho que já vou... A minha mãe nem sabe que eu já cheguei e daqui a pouco a tia Sinu e o tio Alejandro chegam – Ela estava nervosa ou era impressão minha?

:- Ahh não, fica mais um pouquinho aqui... – Não é que eu não queira que ela vá ver a família, más eu queria ficar mais tempo com ela.

:- Eu volto ainda hoje pra te ver, pode ser? – Fazer o que né, era melhor do que nada.

:- Então tá, eu te levo até a porta... – Levanto e ando com ela vagarosamente pela casa até chegarmos porta – Tem certeza que você tem que ir?

:- Tenho Lacinho – Sorri instantaneamente ao ouvir ela me chamando pelo apelido que a mesma me deu ainda no primário quando nos conhecemos.

:- Tá bem... Até mais, Lo – A abraço como forma de despedida, más na hora em que eu iria lhe dar um beijo na bochecha, ela vira o rosto e acaba virando um selinho – M-Me... Me desculpa! Er... Tchau!

~Flashback Off~

 

:- CAMILA! CADÊ VOCÊ? – Ela já estava me procurando novamente, será que agora eu não iria ter sossego nem enquanto estava no banho? – CAMILA! – Não iria respondê-la, seja qual fosse o assunto, ela terá que esperar – Por acaso não me ouviu te chamando? – Era só o que me faltava, ela veio até o banheiro. Eu deveria ter trancado a porta.

:- Desculpe, estava no banho – Quando eu saio de dentro do Box, vejo a mesma andar para fora do banheiro pisando firme no chão – Arrume-se, vamos sair em trinta minutos.

:- Más... Sair para onde em pleno domingo as... – Me viro para olhar no relógio em cima do criado mudo logo depois de sair do banheiro – Doze e meia.

:- Churrasco na casa de uns amigos meus, chega de perguntas e termine de se arrumar. Espero você lá em baixo em vinte e cinco minutos.

 

Ela sai do quarto batendo a porta e eu suspiro indo até o closet... Quando será que isso vai terminar?


Notas Finais


Em breve, novos capítulos.
^-^


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