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História Ela é o cara! - Imagine BTS - Eu sou uma garota!


Escrita por: Kexy

Notas do Autor


Capítulo betado!

Me preparando mentalmente para xingar minha caligrafia de 4 anos atrás.

Capítulo 11 - Eu sou uma garota!


Fanfic / Fanfiction Ela é o cara! - Imagine BTS - Eu sou uma garota!

S/N POV ON

Eu estava dormindo plenamente, em um sono tão profundo quanto as fossas de Mariana. O travesseiro estava levemente úmido, o que indicava que o meu sono estava perfeito e que eu não iria acordar tão cedo.

— Acorda! Anda, seu molenga! 

Quem... Quem é? Quem tá' me chamando? 

Não está vendo que eu estou dormindo, porra?!

— Vai se fazer de difícil, né? Pois tá! Não fique bravo! — depois de ouvir isso, tudo ficou quieto. Tive vontade de abrir os olhos porque meu sexto sentido dizia que algo de errado não estava certo, mas o sono estava tão gostoso...

Momentos depois, senti como se eu tivesse me afogando. Me sentei numa velocidade ainda desconhecida pelo homem, tentando buscar ar para meus pulmões e  tentando entender o que estava acontecendo.

Quando eu consegui distinguir quem eu era e onde estava, vi Jungkook quase morrendo sem ar de tanto rir em cima da cama de Taehyung.

Por um segundo, eu quis matá-lo sufocado com o travesseiro, mas seria muito arriscado, já que nem uma torta eu soube comer escondido.

Já ele, quando percebeu que eu estava planejando sua morte na mente, tratou de pigarrear e se fingir de sonso.

— É... V-você vai se atrasar! — Falou, saindo do quarto de modo sério, ou pelo menos tentando. Assim que ele fechou a porta, pude ouvir suas gargalhadas.

— Jeon, se não consegue se aguentar, pelo menos ria mais baixo — sussurrei para mim mesma, completamente indignada com o ato do mais velho.

Que retardado.

Desci da cama e fui no banheiro tomar um banho. Quando terminei meu banho quentinho e revigorante, vi a farda na cama do Jin e a vesti. Quando fui me olhar no espelho, sorri fraco, fazendo uma série de coisas estranhas, como fazer poses ou patinhas de gato. Quando eu finalmente me toquei o que diabos estava fazendo, decidi sair do quarto o mais rápido possível.

Às vezes, eu me dava medo.

Desci coçando um dos olhos, bocejando. Ainda estava com um puto sono.

Ow! Você é tão fofo quando está com sono! — Taehyung veio correndo na minha direção, com o celular na frente. Nem deu tempo de eu correr, só vi um flash de luz e me assustei, dando um passo pra trás, me esbarrando em alguém.

— Des... — ao olhar para trás e ver de quem se tratava, decidi só desistir de pedir desculpas. Jeon não merece meu perdão depois do que fez.

— Desculpe por mais cedo. Sério... — Kook cobriu a boca, tentando abafar a risada — Foi muito engraçado quando você ia morrendo afogado!

Ele também estava com a farda da escola, o que me fez o olhar de cima à baixo. Estávamos com a mesma farda, mas claro, a minha uns palmos menor que a dele.

O fuzilei com o meu olhar e o vi engolir o seco.

— Bom dia, gente! É o primeiro dia dos nossos meninos! Gente, ALEGRIA! — Seokjin parecia um animador de torcida. Ele estava mais empolgado do que nós, os estudantes.

— Ansioso para o seu primeiro dia de aula aqui na Coréia, Yuki-ah? — ele chegou em mim, tão empolgado quanto eu ficava quando ganhava uma partida de jogo da velha.

— Um pouco... — tentei demonstrar empolgação na minha resposta. Tentei.

— Nossa, saeng! Que empolgação! ALEGRIA, POXA! — olhei para os outros membros, pedindo ajuda com o olhar desesperado.

— Até eu, no meu primeiro dia, estava mais animado. — Yoongi riu, junto de Taehyung, que já estavam na mesa.

— Gente, vamos comer? — sugeri, no desespero.


[...]


— Nervoso? — já era a quinta vez que Jungkook fazia a mesma pergunta.

— Ah... Um pouco. — sorri forçado, olhando para a janela do carro do Menager hyung, vendo a paisagem lá fora mudar. Estávamos indo em direção à escola. Não demorou nem 10 minutos e já estávamos saindo do carro. 

A escola era linda, de fato. Muitas pessoas ali eu já tinha visto na tv. No corredor, ganhei um armário perto do bebedouro. Peguei os livros na diretoria e com a ajuda do Jeon achei minha sala, que por pura conhecidência, era em frente a dele. Fui logo para janela, porque eu sou dark.

Brincadeira. Às vezes, eu fico moscando olhando o tempo.

Quando eu ia bem plena para a minha nova carteira, alguém esbarrou em mim com tanta força que minha alma saiu uns dois sentimentos para fora do corpo.

Oh, no. Meu peito...

Me curvei levemente, fazendo uma careta. A pessoa havia esbarrado bem no meu peito. No meu pobre peito direito.

Tento me recompor e me viro já com as ameaças de morte em mente, porém, travei ao ver que era uma garota loira e que não parecia se da Coreia.

Meu Deus. É uma gringa!

Ava, como se eu não fosse uma, aqui.

— Olá... — eu e ela nos reverenciamos ao mesmo tempo e, sem querer, ela bate sua cabeça na minha — Ai meu Deus, DESCULPA!! Desculpa..! Eu... Eu sou mu-muito desajeitada!

Ri, fazendo carinho na minha cabeça, logo notando que ela estava corada e me olhando de um jeito bizarro, o que me deu uns 3 tipos diferentes de arrepios na minha coluna.

— Não se preocupe, eu estou bem! — sorri, tentando ser a mais amigável possível para ela entender que, de fato, aquilo só havia sido um acidente e eu estava perfeitamente bem.

Mas acho que o efeito surtil ao contrário.

— Meu nome é Dalila, mas eu ficaria muito feliz por ser chamada só de Lila... – ela sorriu timidamente, me fazendo ficar ainda mais estática.

Gringos são assim mesmo ou ela acha que eu e ela...?

— Onde está sentado? — ela me perguntou, já recuperada da situação anterior.

Apontei com o dedo, meio aérea a tudo. Ela simplesmente foi e se sentou exatamente do meu lado, me fazendo me chamar de burra na mente diversas vezes.

— Okay... Hm, então... É melhor eu ir – apontei com o polegar para trás, logo girando meu corpo pelos calcanhares e tentando vazar dali.

— Espera, eu vou com você! — Dalila enlaça seu braço ao meu, me fazendo corar ao sentir meu braço encostar em coisas que não deveriam. No impulso, só tirei meu bravo de perto dela, a encarando com os olhos arregalados e um sorriso nervoso, bem psicopata mesmo.

— Eu... — pensa em um lugar que ela não vai com você, S/N! RÁPIDO, PORRA — Vou ao banheiro masculino. Tem certeza de que quer ir? — tentei disfarçar o maldito nervosismo.

— O-oh, toilette, me desculpa! — não entendi bem o que ela havia dito, mas só aproveitei o distância para meter o pé.

Saí da sala e entrei na do Jeon, este que estava rodeado de garotas, que ao me verem, metade delas veio até mim, me fazendo trincar o maxilar e sorrir.

Alguém me mata.

Veio algumas correndo me abraçar, me fazendo arfar e desejar a morte com ainda mais intensidade. 

Com esse momento, aprendi uma valiosa lição sobre fingir ser um homem para tentar sobreviver. Se você tem seios, você sofre, sente a mais pura e profunda dor. Simples assim.

Quando eu já estava cogitando a ideia de gritar que eu era gay até minhas cordas vocais estourarem, o professor resolveu finalmente dar o ar de sua graça.

Graças a Deus!

Me desculpei com as garotas e voltei para a minha sala, desesperada.


[...]


A aula poderia ter passado tranquilamente, se não fosse por Dalila. O que era cola-maluca comparada a ela e meu braço a cada 5 minutos? Até o professor estava estranhando, imagine eu, que nem a conhecia e podia jurar que ela me comia com os olhos?

Que tipo de carma é esse? Cancela, em nome de Jesus.

Saí da sala tão rápido quanto o flash, assim que o sinal havia tocado, indo atrás do Jeon, que estava conversando com alguns amigos dele e, como de costume, estava cercado por algumas garotas, que deduzi serem armys. Quando eu me aproximei, ele me agarrou pelo pescoço e me trouxe para perto dele, falando sobre algo que eu não me dei o trabalho de entender.

Ah, homens. Dessa fruta eu gosto.

—  Então hyungs, como vocês devem saber, recentemente entrou um membro novo no nosso grupo. Bem, o nome dele é Yuki. Ele é japonês — ele falava tão naturalmente enquanto se mexia e me trazia para perto que eu sequer prestei atenção que ele estava falando de mim.

Eu estava travada igual uma estátua? Estava. Estava vermelha? Muito. Encarando ele como se fosse um pedaço de carne suculento? Óbvio.

Mais armys vierame fomos obrigados a tirar selcas, dar autógrafos, abraços, mais abraços e abraços de novo. Depois daquilo, Jungkook se lembrou que éramos humanos e humanos precisam comer para continuar com energia. Fomos comer no refeitório e, infelizmente, o sinal indicando que o terceiro tempo já havia começado tocou.


[...]


Eu odeio educação física.

Estávamos na quadra do lado de fora, no meio do Sol quente e escaldante, sendo punidos pelo professor, ou como eu gosto de chamar, o coisa ruim da escola.

A farda não ajudava em nada. Era um tecido maldito grosso com uma cor feia e que cobria as pernas e os braços. As meninas eram as únicas que estavam com shorts e camisas sem manga.

Malditas.

— Gente, roda! — o professor assoprou aquele apito que todos os alunos já estavam odiando por ser desnecessariamente alto demais — Vamos fazer alguns testes físicos em dupla. Rápido, montem se duplas!

Mal deu tempo de eu respirar e a Dalila já tava colada no meu braço, me fazendo choramingar internamente.

— Vamos tirar a nota máxima! — ela se aproximou mais, me fazendo recuar o corpo.

[...]

Horas mais tarde, eu e Jungkook estávamos em casa, mortos. Nem os nossos treinos diários eram tão pesados assim.

— Como foi o dia de vocês? — Jin veio nos receber na porta do quarto, tão animado como hoje de manhã.

— Cansativo — Jungkook e eu respondemos ao mesmo tempo, indo até as camas da parte de baixo, caindo encima das mesmas.


Notas Finais


@ARMY-BABI, muito obrigada pela ideia daquele capítulo lá e pela paciência por eu ter te creditado só hojeKKK-

KKK alguém me mata.


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