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História Ela é o cara! - Imagine BTS - Caça Às Bruxas


Escrita por: Kexy

Notas do Autor


Eae, girassóis. 🌻 Capítulo betado, okay?

Boa leitura.

Capítulo 6 - Caça Às Bruxas


Fanfic / Fanfiction Ela é o cara! - Imagine BTS - Caça Às Bruxas

S/N POV ON

Dia seguinte, sábado, 11:45 PM.

Estávamos em casa, em específico na sala. Faltavam 15 minutos para a meia-noite.

— Jimin, seu idiota! Cadê você? – Seokjin continuou repetindo aqueles sussurros, passeando de um lado para o outro no centro da sala de cabeça baixa. Ele estava bravo. Bravo porque estava preocupado. E preocupado porque estava faltando um de nós e já estava muito tarde.

Eu não estava entendendo muito bem o caso, mas a preocupação por parte de todos ali era tão intensa que era palpável. Era como se eu estivesse no meio de um grupo de viciados em pleno o uso.

Não dava pra ignorar a brisa.

— Jin, o Jimin sabe se cuidar! – Yoongi quebrou o silêncio de nossa parte. Somente o mais estava rodando e murmurando na sala. O restante só suspirava, olhava o celular checando as horas e olhava a porta, mas sem proferir um único "a".

— Mas ele disse que estaria aqui às 20h  em ponto! Já se passaram quase 4 horas!

Estava chovendo muito nas ruas de Seol. Aquele tipo de chuva forte com direito à leves trovões como acompanhamento, e segundo a previsão, iria ser assim até o fim da noite. Todos nós estavamos esperando pelo Park que ainda não havia chegado do ensaio.

Jin parou de andar de repente, olhando para a porta. Todos nós fizemos o mesmo, acompanhando o barulho que vinha de fora.

— Cheguei, gente! Cheguei – o Park apareceu, todo molhado, ofegante, com a mochila que havia saído com ela em uma das mãos. É. Ele veio à pé.

— Você ficou maluco, seu resto de lixo ambulante?! Como pôde nos deixar aqui, preoculpados com você?! – Jin se manifestou primeiro, puto, como uma mãe que vê o filho chegar tarde da balada.

— Jin hyung, como você acha que eu viria 20h em ponto com o trânsito nada favorável e uma catástrofe meteórologica lá fora?!

Nesse rumo da conversa, os dois começaram uma discussão. Era xigamento pra lá, empurra-empurra pra cá... Até que Jin hyung resolveu subir no meio da conversa, completamente estressado, deixando o outro hyung falando sozinho.

— Todos subindo! Já passou da hora de dormir. – Namjoon pronunciou, coçando a nuca, seguindo o mais velho para cima e o restante do grupo o obedeceu, com excessão de Park Jimin, que ficou na mesma posição de antes. Antes de entrar, dei uma olhada no pobre coitado.

Ele se sentou no sofá mexendo no celular, completamente encharcado e sem dar indícios de que viria dormir conosco ou não. Apenas optei por seguir os mais velhos e entrei no quarto.

Deitei na cama, mas demorei a dormir.

Algo estava incomodando minha mente.

[...]

Acordei no meio da noite por conta dos roncados do Namjoon hyung. Provavelmente nem uma orda de caminhões pipa subindo uma serra faziam tanto barulho.

Do nada, do nada mesmo, Jimin hyung invadiu meus pensamentos.

Será que ele está bem?! E se ele estiver com frio?!

Olhei para o relógio que tinha na parede do quarto e vi que ainda eram 2:01 da madrugada. Com a destreza de uma mula, olhei para baixo da cama, procurando pelo rapaz e vendo sua cama vazia.

É. Realmemte, ele preferiu ficar sozinho.

Fiquei debatendo comigo mesmo em silêncio absoluto durante 15 minutos, me perguntando se deveria ir lá ou não.

Para ser sincera, eu não tenho um bom motivo para tal. E se ele estivesse acordado e me visse? Não podia dizer que iria beber água sendo que tem uma mini geladeira aqui no quarto e muito menor dizer que iria no banheiro da cozinha sendo que já tem um bem do lado.

As coisas não estavam ao meu favor, mas eu realmente queria vê-lo.

— S/n, apenas volte a dormir, sim...? – sussurrei, voltando a me deitar. Estava morrendo de sono...

Peguei meu lençol e desci da cama sem fazer muito barulho. Calçei minhas pantufas e me enrolei no meu lençol.

Uma espiadinha só não ia matar ninguém, não é colegas?

Desci as escadas lentamente, focando em não tropeçar no lençol, cair, bater a cabeça no chão e ter um traumatismo craniano. Me aproximei do sofá, me guiando pelo meu conhecimento e memória espacial, porque vai que eu ando e do nada bato em alguma coisa?

Acho que se eu tivesse deficiência visual, morreria no mesmo dia. A sensação de não conseguir enxergar é realmemte crítica. Pessoas lesadas não podem passar por isso.

No sofá da sala, meus dedos tocaram algo gelado. Encolhi a mão na velocidade da luz e abafei um urro de pânico genuíno. E se fosse uma barata?!

Ainda estava chovendo, lá fora. E, pela luz momentânea do clarão do raio, vi Jimin. Ele estava deitado de mal jeito no sofá, aparentemente com a mesma roupa na qual havia chegado em casa.

Oh, Deus. Que dó...

Se ele continuar assim, pode acordar todo dolorido!

Devagar e com agilidade tirada de algum lugar, o deitei direito no sofá e retirei os seus sapatos. Se ele me pegasse fazendo aquilo, sinceramente não me importaria. Porém, senti ele se encolher levemente sob meus braços, e se pudesse prestar atenção, dava pra sentir um pequeno tremor por parte dele. Suas roupas ainda estavam molhadas e estava tão frio...

Sem pensar duas vezes, o enrolei com o meu lençol, com calma para não acordá-lo.

Voltei para o quarto logo depois. Me deitei na cama sem me importar com o lençol e, sem esperar muito, peguei no sono.

[...]

Acordei com a luz do Sol que adentrava pela janela. Abri os olhos lentamente e vi um bilhete na cama do Tae, em cima do travesseiro. Ao olhar ao redor e para baixo, notei que estava sozinha no quarto. Então, me espreguicei e me sentei na cama, pegando o tal bilhete, começando a ler em silêncio:

Oi, Yuki! Na boa? Bom, houve uma reunião de última hora na empresa, mas o assunto é banal, não se preocupe, isso costuma acontecer. Ainda era cedo e você estava dormindo, tão fofo que tirei milhões de fotos, haha! ≧﹏≦)9 Ah! E preciso que cuide do nosso Jimin-si. Ele parece estar resfriado! Qualquer coisa, nos ligue, okay?

BEIJINHOS DOCES, TAETAE~●﹏●.

— Nossa, bem a cara dele mesmo. – sorri fraco, deitando o bilhete no mesmo lugar. Olhei a hora e vi que dormi demais. Já eram 9:45 AM.

Desci da cama, indo até o banheiro, me preparando para ir tomar um banho bem relaxante e quente. Vesti uma calça moleton preta junto com o meu moleton cinza. Tava fazendo muito frio!

Desci e vi o Jimin hyung do mesmo jeito que o coloquei de madrugada. Minha barriga estava reclamando desde o banheiro. Eu precisava fazer algo para nós dois comer.

Dei de ombros e fui preparar o café da manhã. Optei a um chocolate quente com um pedaço de bolo de morango que achei na geladeira. Espero que ninguém venha me matar por causa de um pedaço de bolo-

Beleza. Bucho cheio e agora eu preciso cuidar do Jimin. Certo. Vou preparar chocolate quente pra ele também.

— Jimin hyung? Jimin hyung, acorde. – toquei em seu ombro de leve, mexendo, ali. Ele abriu os olhos fazendo uma leve careta – Está mesmo doente...

Pus minha mão sob sua testa e, céus, de imediato, senti sua temperatura. Ele estava queimando como um condenado!

— Vá se trocar hyung, ou você irá piorar.

O Park concordou, acabando por espirrar, mas se levantando e indo lá para cima.

12:07 PM

Ficamos na sala, assistindo o que estava passando na tv. Na verdade, Jimin ficava trocando de canal a cada 5 segundos. Não tinha nada que nos despertasse interesse em nenhum canal.

— Aish... Que tédio! Vamos fazer algo?

— Descance, hyung. Você esta doente. – É. Realmente, estava com vontade de fazer alguma coisa, mas ele precisava descansar.

— Aigoo... Parece um Suga hyung na vida! – O de cabelos cinza reclamou, cruzando os braços. Parecia uma criança dando um piti, que bonitinho.

— É ele quem está cuidando de você, agora?

— Não, mas-

— Não se esforce. Assista algo, hyung. – finalizei, não querendo deixar espaço para que ele me rebatesse. Era para ficar quieto e pronto. Era tão impossível de assimilar isso?

— Então vamos assistir algum filme. – o Park se pronunciou, depois de alguns minutos de silêncio.

— Um... Filme? – o olhei, com uma cara extremamente idiota, como se ele tivesse me pedido em casamento.

— É! – o baixinho se empolgou, logo fazendo algo na TV, colocando em um lugar onde havia muitas imagens de desenhos e pessoas, passando a procurar por um.

Um filme internacional... Nunca esperancei assistir isso algum dia.

— Que tal... Oh, vamos assistir Caça Às Bruxas! – selecionou o filme, que tinha a foto de um cara ocidental. 

Meu coração estava batendo muito, muito rápido. Estava muito ansiosa para assistir àquele filme, mas... Tinha muito medo. Medo de que, do nada, fosse descoberta em fazer aquilo e talvez fosse...

Morta.

— C-claro! Eu vou preparar a pipoca!

[...]

Depois que o filme terminou, logo adormeci no sofá. Não estava mais preocupada como no início, mas me emocionei em cada parte dele.

Era estranho usufir daquela liberdade toda... Era como se, não sei, sequer dava para pôr em palavras. Mas foi incrível! Eu adorei!

Finalmente eu estava realizando um sonho, na qual escondi debaixo de sete chaves dentro de mim, desde muito nova.

O sonho de ser livre.


Notas Finais


Pra quem não sabe ----->

Os nortes-coreanos não podem assistir filmes, ouvir músicas, comprar e muito menos ler livros que não sejam de seu país! Sem falar que também não podem fazer ligações ou até mesmo sair do país sem permissão. Lembrem-se, essa fanfic se trata de uma garota que descobre o mundo aos poucos. Peguem leve com ela, que no caso, é vocês.

Obrigada por acompanhar até aqui, girassóis! 🌻


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