História Ela é o cara! - Imagine BTS - Conhecendo as fãs! Pt.2

S/N POV ON

Aaaaaah, então "armys" é o outro nome para fãs! Credo, tão óbvio.

— WAAAAH!! Você é gatinho! – senti uma facada no peito com aquele elogio. Era ruim ser elogiada e não saber o que fazer.

Quer dizer, eu já não sabia o que fazer antes, agora a situação só piorou, mesmo.

— A-ahahaha... Sério?_esborcei um sorriso, mostrando os dentes trincados, levando a mão até meus fios da nuca, os puxando sutilmente.

— Me liga! – Uma delas me deu um papelzinho branco, pondo uma mecha de cabelo atrás da orelha. Era o número dela. Que horror!

— Eu sou g- – Jungkook, passou o braço pelo meu ombro, sorrindo para as moças, explicando que elas precisariam ir ou outras pessoas nos notariam ali e seria ruim.

E foram embora.

Graças a Deus!

— Hmm, ele é um mulherengo... – Jeon riu, passando o dedão da mão direita nos lábios, me olhando de cima a baixo.

Caralho, minha base tremeu, por algum motivo. Então, dei uma risada descontraída, desviando o olhar, engrossando a voz.

— Do quê está falando, hyung? Já falei que sou gay.

— É importante deixar isso em sigilo, Yuki-san. Você pode sofrer bastante com isso. Por enquanto, shh. – sorriu, pondo o dedo indicador em frente a boca, e eu apenas assenti.

Eu mal conseguia falar com aquele olhar de "que pegador!" sobre mim.

— Enfim, vamos embora, né? Não queremos morrer congelados aqui. – me encolhi e passei as mãos em meus braços, dando ênfase na minha própria fala, me levantando logo em seguida e passando a puxá-lo para que também se levantasse.

— O quê? Mas por quê? Mas e o hyung?! Ele foi pegar nossos milkshakes! – rebateu, se levantando e olhando para mim. Passei a empurrar suas costas para frente afim de que ele andasse, mas era um pouco difícil quando ele não colaborava, mesmo que eu o empurrasse com toda a minha alma.

— Não, eu só-

Ele se virou de repente e ficou frente à frente comigo, abaixando seu rosto na altura do meu.

Cretino do caralho, quase nos beijamos!

— E-eu... E-u só quero ir embora!_falei, disfarçando na voz, por conta do nervosismo.

Ele apenas sorriu e fomos em silêncio pra casa.

Em casa, 05:39 PM

— Yuki! Fizemos o seu perfil no insta!

Quê?!

— Ah... É... Legal. – dei de ombros, virando o rosto, me perguntando mentalmente o que aquilo significava.

— Credo. – o Kim respondeu, espantado –Pensei que ficaria feliz. Mudando de assunto, onde você e o Kookie se meteram?

— Ele e eu? Hã... A gente foi comprar a farda e... Os materiais escolares. – o olhei, respondendo enquanto me aproximava.

— V hyung, você sabia que algumas armys já sabem da existência do Yuki? Inclusive hoje, no nosso passeio, uma delas deu seu número para ele! E tem mais! Uma delas o chamou de gatinho, você deveria ver a cara de vergonha dele! – Jung Intrometido Kook brotou na maior felicidade, falando sobre o nosso dia, enquanto eu o fuzilava com o olhar.

Maldito.

— Oh, você tirou foto, né? – Taehyung sorriu empolgado, ao mesmo tempo em que o sorriso do acastanhado murchava.

— Como pôde, Jeon?! – Taehyung bateu o pé, indignadíssimo. 

— E-eu esqueci! Me perdoe, hyung. – Fez um pequeno bico nos lábios, desanimado.

— Sua popularidade tá aumentando, hein. – Yoongi apareceu, olhando o celular, se sentando perto de Taehyung.

— Eu já sabia. – o Kim comentou, olhando para o Min.

— Eu não falei de você, falei dele! – Apontou o dedo coberto pelo moleton negro que usava pra mim.

— Ué, eu? – Ele me olhou com uma cara de "pra quem foi que eu apontei?"

— Woah... 7.000 em minutos! Seu moleque! – Hein olhou para mim, ameaçando correr em minha direção, sorrindo igual a um canalha doido.

— Ya! Kook hyung, não! – pus a mão direita na frente do corpo, como se dissesse a um cachorro para parar.

Essas palavras em vão. Ele começou a correr atrás de mim. Se eu ao menos ficasse séria, talvez ele pararia. Mas eu não consigo me manter séria em momentos de tensão. O cretino me pegou pela cintura e começou a fazer cócegas, ali.

Eu senti minha alma sair do corpo. Aquela aproximação não podia existir!

— HYUNG, CLEMÊNCIA! – pedi aos berros, rindo mais de desespero do que as cócegas, me contorcendo igual uma lombriga para sair dos braços dele.

— Implore! Muahahahaha! – logo depois dessa frase dita por ele, eu consegui saí correndo na velocidade da luz.

Passamos umas 10 horas assim, foi muito divertido... Mentira. Só foi 10 minutos mesmo.

Caí de costas no chão, em cima do tapete de veludo da sala, tentando respirar e parar de rir, enquanto ele caiu de bruços com um braço abaixo dos meus seios.

Cu. Não sobe não, colega.

— Nunca mais... Faça isso de novo... Ah... Irei deixar... Essa passar... Mas na próxima... Haha... Eu mato você.... – eu parecia uma hiena asmática, mas é isso, crianças.

— Sei... – ele fechou os olhos, sorrindo.

O tapete de veludo estava tão quentinho que acabei adormecendo.

[...]

Acordei às 3:00 AM, morrendo de fome. O estranho é que eu estava no quarto. E essa não era a minha cama, pois estava no andar de baixo da beliche. Franzi o cenho, sentindo algo pesado em minha cintura, e minhas costas estavam quentinhas sendo que estou de lado.

— Mas o q- – minha voz rouca pelo sono havia morrido, assim que senti um bafo quente em minha nuca.

Arregalei os olhos, pensando numa talvez possibilidade de...

Não! Não pode ser!

Olhei beeeeem devagarinho para trás. Jungkook estava agarrado comigo, dormindo na maior serenidade. Voltei a posição de antes com os olhos ainda arregalados.

Como isso pôde acontecer?!

De fininho, tentei sair da cama; erguia seu braço com todo o cuidado que o momento me permitia ter e passei a empurrar o corpo para frente.

Êêê. Quase lá, quase lá!

— Hm... –Jungkook puxou novamente minha cintura com seu braço esquerdo. E com o direito, passou por debaixo do meu pescoço e me prendeu ali.

OMGGGGG!!!!