Enquanto Masao e Sakurako esperavâo seu pedido eles convesavam animadamente, e apesar da conversa estar animada Sakurako estava pensando em um jeito de contar a verdade para o maior, mas não sabia por onde começar, como contaria para o cara que gosta que ele não era uma garota como achava e sim um garoto, suspirou abaixando a cabeça deixando que os cabelos cobrissem seu rosto, Masao percebeu a mudança de humor do menor a sua frente.
- Sakurako-chan? - O menor o olhou.- Você esta bem? - Perguntou preocupado.
- Masao-kun... Bem, tem algo que eu preciso te contar. -Respirou fundo e quando ia falar o garçom o interrompe trazendo seus pedidos, Masao sorriu ao olhar para o prato a sua frente e agradeceu o garçom que se retirou logo em seguida.
- O que estava dizendo? - Pergunta Masao já se deliciando com a lagosta. - Valeu cada moeda. - Comenta.
- Acho que pode esperar até depois do janar. - Sakurako fala, não queria que seu amado perdesse o apetite depois de ter pagado tão caro no prato a sua frente então começou a comer também pensando na melhor forma de contar a verdade a Masao.
- Que delicia! - Comentou Sakurako. - Obrigado.
- Não precisa me agradecer. - Sorriu. - Você merece o melhor. - Ao ouvir isso Sakurako se sentiu culpado tinha que contar a verdade.
- Masao ... Podemos terminar a nossa conversa agora?
- Sim, claro. - Tomou um pouco do suco de uva.
- Bem o que eu queri dizer é... - Quando ia falar de novo foi interrompido novamente.
- Ora o que temos aqui? - Os dois olhanram na direção da voz.
- Yuki. - Sakurako estreita os olhos ao olhar para a garota de cabelos negros iguais aos seus olhos, Sakurako a odiava pois a garota pegava no seu pé desde quando era criança. A garota senta ao lado de Sakurako e passa um de seus braços sobre seus ombros sorrindo, mas aquele sorriso não era amigável para nada.
- É sua amiga? - Pergunta Masao olhando a garota.
- Não! - Esclamou Sakurako tirando o braço da garota de seus ombros. - O que você quer?
- Ora não seja tão mal "educada" Sakurako-chan, ou devo dizer, "educado"?
- Educado? Como assim? Acho que esta enganada garota. - Disse Masao entrando em defeza de "sua amada".
- Não gatinho, você é quem esta sendo enganado. - Yuki olha para Sakurako que estava quase tendo um ataque de pânico, olhou para Masao que o olhava esperando alguma explicação para aquela situação toda.
- Eu ... - Quando ia falar foi interrompido de novo por Yuki.
- Não contou a ele que maldade. - Sorriu perverssamente e olhou para Masao e sorriu mais ainda. - Ela não contou que na verdade ela é ele? . - Masao arregalou os olhos e olhou para Sakurako.
- Isso é verdade Sakurako-chan? - Sakurako abaixou a cabeça com os olhos cheios de lágrimas e depois voltou a olhar para seu amado que esperava uma resposta.
- Eu ia te contar, era o que eu queria dizer quando disse que queria conversar então sempre alguém intenrrompe eu...- Sakurako se assustou quando Masao se levantou bruscamente da cadeira chamendo atenção de todos no restaurante.
- Tudo o que eu te pedi foi sinceridade e você mentiria para mim, até quando? - O olhou magoado.
- Eu... Eu ia te contar hoje, eu... - Lágrimas já deciam por seu rosto.
- Quer saber deixa pra lá! - Masao pega seu sobre tudo e o veste saindo do restaurante, Sakurako olha para Yuki que sorria vitoriosa, o ruivinho se irrito com aquela expressão e lhe deu um tapa certeiro na cara.
- Vadia eu te vodeio! - Sakurako saiu correndo atrás de Masao na intenção de se desculpar, ao chegar na frente do restaurante o viu subir na moto e pegar o capacete, o menor corre até ele e segura seu braço. - Masao espere, deixa eu te explicar! - Desse chorando.
- Desculpa, preciso de um tempo até não fale comigo. - Sakurako chorou mais ainda, Masao o vendo naquele estado sentiu seu caração apertado, mas a sua magoa era maior do que o seu sentimento pelo Sakurako, retirou a carteira do bolso e tirou de la uma quantia em dinheiro o colocou na mão do menor. - Acho que é o suficiente para você pegar um táxi. - Colocou o capacete e arrancou com a moto o deixando sozinho na frente do restaurante, Sakurako estava arrasado, sua noite acabou tão trágica.
- Ele nunca mais vai olhar pra mim. - Sussurrou para si mesmo, ainda chorando Sakurako seguiu o seu caminha de volta para casa.
Continua...
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