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História Ela não é, o que pensa que é. - Mundo alternativo


Escrita por: michaellabrant

Capítulo 1 - Mundo alternativo


Fanfic / Fanfiction Ela não é, o que pensa que é. - Mundo alternativo

Eu abro a porta da sala da minha casa, e vejo o que sempre vi, eu estava em casa, estava aonde cresci. Mas ao mesmo tempo estava tudo tão escuro, tão frio, tão vazio, tão desconhecido.
Aquela rua sempre cheia e movimentada, estava vazia, como eu nunca tinha visto antes.
Eu estava descalça só com um pijama florido. Curiosa eu saio da minha casa e sigo em direção a um local aonde não tem neblina. É uma praça gigantesca aonde eu costumava brincar quando era pequena.
Enquanto corro em direção a praça eu sinto um arrepio de frio, está muito gelado, eu nunca havia sentido tanto frio na minha vida. E não é porque estou de pijama, aonde eu morava não era assim, o clima nunca foi tão gelado quanto estava.
Eu chego a praça e lá o tempo se estabiliza, o frio passa, e o clima volta a ser como sempre foi. Fico intrigada com aquela situação, mas resolvo seguir adiante, e vou em direção ao lago que fica no meio daquela gigantesca praça.
Enfrente ao lago, eu tento ver meu reflexo, sem sucesso. Não havia nada. O lago não refletia coisa alguma, aquela água profundamente escura parecia gritar pedindo socorro, parecia está se sentindo incompleta, tinha algo extremamente bom e atentador que atraida bruscamente meu corpo.
Eu fico tensa com aquela sensação e me afasto do lago, com um tremendo arrepio no meu corpo. Volto correndo para casa, e no caminho vou observando tudo, sentindo falta das crianças correndo, brincando no meio da rua. Aquela rua completamente vaga e coberta de nebliba, eu normalmente iria gostar daquilo, desse tempo, mas tudo o que eu estava sentido era medo.
Entro em casa, ja com os olhos coberto de lágrimas, rumo em direção ao meu quarto. Entro no mesmo e deito na minha cama, cubro meu corpo com o edredom, e fico encarando o teto do meu quarto.
As lágrimas estavam começam a escorrer sobre o meu rosto, cubro minha cabeça com o edredom e choro, choro muito, esperando que as lágrimas levassem o meu medo. Acabo adormecendo.
"Mirai, está tudo bem, eu estou aqui com você, eu vou sempre estar aqui, eu te amo minha filha..."
Acordo assutada, com uma sensação boa, como se estivesse acabado de sair de um abraço. Pulo da cama e olho para a janela, eu realmente estava esperando que aquilo tudo não se passasse de um sonho, mas pelo visto era tudo muito real. Eu teria que encarar aquilo , teria que descobrir o que havia acontecido. Aonde está minha mãe, os meus vizinhos, a barulheira que eu reclava todos os dias?
Eu saio novamente da minha cama, com medo, desconfiada e aterrorizada. Vou até a cozinha, estava faminta. Abro a geladeira, não tem nada além da sua própria luz. Abro os armários, esta complemente vazio.
Meus olhos se enchem de água novamente, eu perco o controle e entro em desespero, vou para sala e sento com os pés no sofá com minha cabeça sobre o joelho. Eu choro, choro alto e com desespero. Ate que sinto algo peludo passando pelas minhas coxas. Eu me assusto e olho em direção a coisa que passou em minha coxa.
Eu dou um grito: "SR. MEIA NOITE!!!" eu pego ele em meus braços, e dou um forte abraço, depois me levanto e fico girando com ele no meio da sala. Depois de um tempo fico tonta e sento novamente no sofá, o gatinho preto dos olhos amarelos, parece me fitar com um olhar de desaprovação.
Eu ignoro completamente aquela encarada, estou tão feliz que o Sr. Meia Noite está aqui comigo. Tinha até me esquecido do meu gato, aconteceu tanta coisa nesse último dia, que nem tive tempo pra pensar nele.
Eu resolvo subir para meu quarto, agarro o Sr. Meia Noite, e subo com ele.
Sr. Meia Noite trouxe consigo uma esperança, uma incrível sensação de segurança e felicidade para mim, eu resolvo vestir um moletom e sair para rua de novo. Peguei uma bolsa de colo, e coloquei o gato dos olhos amarelos na bolsa, deixei um espacinho do tamanho da cabeça dele, pra ele respirar. Ele fica quietinho e parece não se importar nenhum pouco com a situação.
Assim que saio de casa, sinto algo mexendo dentro da bolsa e colocando a cabeça para fora com um olhar curioso.
Eu vou andando novamente até a praça. Assim que chego lá sinto um calor absurdo, acho que minha casa está com a temperatura igual ao da rua, tiro o moletom e fico só de regata, jogo a blusa dentro da bolsa e o Sr. Meia Noite me fita com aquele olhar de desdém que ele sempre faz.
Tento descobrir o porquê de não estar frio na praça, mas eu não consigo pensar em nada. Sr. Meia Noite sai de dentro da bolsa e para ao meio da praça e fica miando pro nada.
Já se passaram meia hora desde que cheguei aqui, e o sr. Meia noite ainda está miando pro nada. Um pouco irritada com os miados encaro um pouco o mesmo e vejo algo passando como um vulto ou uma sombra. Como se estivesse correndo para o lago e quernedo chegar a algum lugar, como se fosse um portal ou algo do tipo.
Eu quando vejo o vulto fico assustada e depois disso pego o gato e meu moletom e enfio na bolsa e saio correndo. Ignoro completamente o frio e sigo em direção a minha casa ofegante e cansada.
Assim que cheguei em casa e joguei a bolsa no sofá, o sr meia noite sai bruscamente da minha bolsa e corre em direção a aquela praça.
Eu fico desesperada ao ver o gato correndo e me deixando mais uma vez sozinha nesse lugar que eu não fazia idéia do que era. Logo corro atrás dele tentando alcansa-lo, mas ele é rápido e logo o perco de vista.
Eu corro até a praça mas chegando lá não vejo nada, procuro em todos os cantos da praça mas ele não estava lá. Eu pensei em procurar ele aos arredores mas o mundo é muito grande, eu nunca iria acha-lo. Eu tinha perdido o sr Meia Noite, e estava mais uma vez sozinha nesse lugar que eu não fazia ideia do que era.
Eu cai aos prantos e logo comecei a soluçar de tanto chorar.

-É tudo culpa minha, eu não cuidei direito do meu gatinho. E ele sumiu.. porque eu não cuidei direito dele...

Meu drama foi interrompido por um reflexo de um vulto que eu vi enquanto chorava, ele ia e voltava. Ia e voltava. Eu não sabia o que era aquilo, mas como curiosa que eu sou precisava descobrir.

- Alô..?? Tem alguém ai???

Logo percebo que o vulto fica cada vez mais rápido e nítido, criando a forma de um corpo humano deformado. Eu fico um pouco assutada com aquilo e vou me afastando. Até um miado alto é claro de que era o sr meia noite. Eu passo por cima do meu medo e corro em direção ao vulto  deformado. Quanto mais fico perto dele mais frio eu sinto, é como se nele tivesse uma camada de gelo e ele fizesse parte daquele mundo e se encaixa-se perfeitamente nele.
Coloco a mão ao meio do vulto e ele para a minha frente. O vulto deformado mas certamente humano me encara e mesmo sem vê os olhos dele eu sinto calafrios e uma horrível sensação.
Depois de um tempo olhando praquilo eu sinto uma tontura horrível e caio no chão inconsciente.


Notas Finais


Oi gente, eu tive um grande bloqueio de criatividade, e logo não conseguir pensar em nada... e saiu isso ai.
Espero que gostem ♡
até o próximo capítulo


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