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História Ela não era minha - Não fala nada


Escrita por: Giiixim

Notas do Autor


Tem gente lendo *-*

Espero que estejam gostando e deixem comentários quero saber o que vocês tão achando, pls


Boa leitura.

Capítulo 4 - Não fala nada


Fanfic / Fanfiction Ela não era minha - Não fala nada

 

-Não acredito que você tá saindo com uma menina do Tinder - Christian reprovava essa minha forma de encontros- 
- Foi só uma amiga- falei irônico- 
- Aposto que a Liza não acha isso nada irônico- Mauro ironizou - 
 
Revirei os olhos e já ouvi a voz dela gritando; Não revire os olhos Lucas, podia imaginar certinho ela reclamando disso, ela fazia isso sempre, e eu revirava sempre. 
 
-Vocês querem o que? Que eu vire pra Liza e fale que eu quero come-la até ela não aguentar mais andar? - ri- 
- Sim!!- disseram juntos- 
 
(...)
 
 
-Porque vamos sempre só nos dois no cinema ?- Ela perguntava desconfiada olhando para cima enquanto íamos em direção a sala- 
- Cala boca e entra nessa sala - já estava impaciente com tantas perguntas- Nossa Liza você é muito cega, senta logo nessas cadeiras. 
- Você não grita comigo não Teddy - ela estava alguns degrau acima de mim, a fazendo finalmente ficar do meu tamanho- 
- Baixinha tá se achando só porque ta no alto?- zoei, ela cerrou os olhos e sentou emburrada- Não faz bico não, criança mimada. 
 
 
Quero come-la até ela não aguentar mais andar...quero come-la até ela não aguentar mais andar... Só pensava naquela conversa de mais cedo com o trio, estava vermelho e suando frio. Que safado que eu sou, pensando isso dela, minha amiga, mais é verdade. Nossa Teddy cala boca desses pensamentos!  Tentei disfarçar minha cara de inquieto, até o momento o sexto sentido dela não começou a apitar, ela sabia tudo que passava na minha cabeça, aquilo me assustava. 
 
- Tenho mil coisas pra estudar- ela falava sem parar enquanto não começava o filme-  Vocês nem estudam né? Não sei porque sou amiga de vocês
 
Ela não vai calar a boca nunca? Meu Deus.  Me arrependo toda vez que vou no cinema com a Liza, ela não para nunca de falar, ou será que também fica nervosa por estar só comigo que disfarça na conversa fiada? 
 
Porque você não para de falar quando tá sozinha comigo?É pra disfarçar como você fica nervosa ao ficar do lado de alguém que você tem desejos pecaminosos?- falei jogando o cabelo pro lado e tentando ser sexy- 
Eu... eu- gaguejou- 
- Não precisa nem terminar, gaguejou já sei. - ri- 
- Eu não tenho desejos pecaminosos com você - Liza se exaltou, falando um pouco mais alto, as pessoas ao redor olhavam e riam um pouco, me senti envergonhado- 
-  Fica quieta- murmurei- 
 
(...)
 
 
O filme foi legal, mas a companhia já não posso dizer o mesmo. Ficou um climão, Liza sabia como estragar as coisas. Ela era baixinha, sua cabeça batia pra baixo do meu peito, um ótimo encosto de cotovelos. Ela murmurou que precisava comprar algo, fiquei do lado de fora esperando impaciente, parecia um marido casado há anos fazendo compras com a esposa,  sorte que não demorou tanto assim.  
 
- Não bate a porta- falei quando Liza entrava no carro-
-  Ok senhor Olioti- debochou- 
-  Vai me mostrar as calcinhas que comprou pra usar com algum babaca da faculdade?
- Não, pra ver vai ter que ser no corpo. -  falou com um tom de malicia-  Coisa que jamais vai acontecer com você né querido?
 
Arregalei os olhos, aquilo sim foi um golpe baixo.  Acenei com a cabeça concordando e seguimos embora. Deixei a senhora poderosa da lingerie nova em casa e fui embora o mais rápido, um banho frio pra acalmar esse golpe baixo da Liza.  Fiquei deitado com o corpo ainda molhado do banho gelado que tomei pensando em tudo aquilo, que tipo de relacionamento eu e ela tínhamos, era uma amizade que caminhava pra colorida? Passei um bom tempo tentando descobrir aquilo, fui interrompido pelo vibrar do celular, era Liza mandando algo no snapchat. Deixei o celular cair das minhas mãos  no instante que vi aquilo. 
 
- Não pergunte - mandou em seguida- 
- Ok, não vou perguntar- digitei rapidamente-  Obrigado por deixar minha noite mais feliz- enviei várias carinhas- 
 
(...)
 
 
- Tá me zuando que Liza Miller mandou quase nudes pra você? - Mauro falava boquiaberto- 
- Fala baixo Mauro- o repreendi- se alguém escuta isso ela me mata por te contar. 
 
O professor entrou na sala e tivemos que ficar em silencio, olhava as horas no celular todo estante  que  mudava a passos de tartaruga. Recebi uma mensagem mais que inesperada, juntei minhas coisas e sai indo em direção ao local marcado.   Estava ansioso, minha mão suava frio, Que babaca, to nervoso por isso, pensava enquanto atravessava o campus em direção a um prédio mais afastado. 
 
Oi - falei jogando minha mochila no chão e fechando a porta do pequeno cubículo e sendo recebido por um longo beijo- 
 
Liza já tratou logo de tirar meu boné e a passar seus braços ao redor do meu pescoço, senti ela nas pontas dos pés, fazendo um esforço para alcançar meus lábios, a carreguei pressionando-a contra a parede, facilitando a proximidade, suas pernas estavam ao redor da minha cintura. O espaço era bem apertado, estávamos em um vestiário bem escondido, em uma das cabines de chuveiro. Nosso beijo ia ficando mais forte e com mais tesão, com isso a apertava ainda mais contra meu corpo e nossa respiração ofegante. 
 
Que surpresa foi essa? - falei enquanto distribuída beijos por seu pescoço e seu corpo se arrepiava- 
- Não fala nada, só continua- Liza guiou nossos corpos ao chão, sentando no meu colo- 
- Você é gostosa pra caralho- falei enquanto ela rebolava em mim ainda dando alguns beijos- 
 
Eu estava com um certo frio na barriga, Liza nunca foi tão ousada antes, na verdade ela nunca sequer deu a intender que queria algo comigo, sempre distante evitando qualquer proximidade que não fosse amizade. Claro que aproveitei aquele momento, eu estava tão excitado que até me esqueci de onde estava e na possibilidade de alguém entrar ali. Meu desejo não cabia mais dentro de mim, minhas mãos tentavam abrir os botoes da camisa social que Liza vestia, mas a tentativa foi interrompida. 
 
- O que você tá fazendo? - falou séria- 
- Tirando sua blusa?- perguntei sem entender- As pessoas transam peladas Liza. 
 
 
Ela se apoiou nas minhas pernas e levantou, tentou sem sucesso esconder os amassados na camisa e o cabelo despenteado, fiquei ali sentado naquele chão frio sem entender nada que se passava ali. O que eu fiz de errado?  Ela balbuciou algum pedido de desculpas, pegou seus cadernos espalhados no chão e saiu com passos largos, deixando eu e meu amigo ali ainda excitados e perdidos.  Sai correndo atrás dela tentando disfarçar minha ereção, quando a alcancei, a segurei firme pelo braço e ela se recusava a me olhar nos olhos. 
 
O que eu fiz? - falei preocupado- Te machuquei? Algo que te desagradou?
-Desculpa Teddy mais você não merece isso que queria fazer com você. - sua voz era suave e falava com pesar-  Eu só queria me livrar disso tudo, mais sou tão idiota. 
- Você é virgem?-  ela concordou com minha pergunta- Como assim se livrar? - eu estava muito confuso- 
 
 
Meu sangue ferveu de raiva a cada palavra que ela soltava, me senti um lixo. Eu nunca fui tão usado assim, Liza queria só se livrar de algo para poder aproveitar tudo com outro cara que não era eu. Fechei os olhos e ela ainda falava, tentei me esconder na minha própria consciência mais nem isso adiantou.  Ela quer transar com você pra transar  melhor com outro depois,  só conseguia pensar nisso todo o momento. Liza não gostava de mim como eu gostava dela, eu era o melhor amigo mais ela gostava de um tal de Felipe, provavelmente um babaca. 
 
-Chega- rosnei-   Não acredito que você ia me usar pra depois fuder com esse Castanhari, vai pra puta que pariu Eliza. O que você tem na cabeça?
 
Sai a deixando falar sozinha, não olhei pra trás. Meu rosto estava fechado, minha cabeça explodia, voltei para a sala, mas já estava vazia. Minha cabeça girava, senti que ia vomitar ali mesmo de ânsia daquilo tudo, me apoiei no batente da porta, deixei minha cabeça repousar ali e respirei profundamente e expirei. Fiquei tanto tempo ali que a próxima aula ia começar e os outros alunos já chegavam para ocupar aquela sala,  fui em direção a um banheiro mais próximo e molhei toda a camisa de tanto jogar água em meu rosto, meu cabelo pingava e minhas mãos pressionavam a louça da pia com tamanha força que pensei por um instante que se quebraria. 
 
- Onde você tava? -um colega de classe apareceu perguntando-  Tá tudo bem cara?  Você quer ajuda? Tá passando mal?
- To de boa, obrigado. - me recompus e sai sério, disposto a esquecer esse dia- 


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