História Ela Tem Olhos De Céu - The Things I Do

Me levantei, eram exatamente 7 horas da manhã, fui a cama de Gerda para acorda la: 

-Gerda? Acorda!- Disse, enquanto tirava as mechas loiras de seus olhos.

 -A mamãe já foi Mia? -Ela respondeu sonolenta, abrindo levemente os olhos azuis.

 -Sim, e eu vou ajuda la na feira hoje, se ajeite, você vai para casa do Skandar. -Respondi, minha mãe trabalha em uma feira no centro do vilarejo, quase sempre vou ajuda la e Gerda vai para casa do Skandar, Skandar é meu amigo desde sempre, crescemos juntos, e brincávamos juntos também, ele era insuportável, puxava meus cabelos, me chamava de "ferrugem" e de chorona, mas nós crescemos, amadurecemos, quer dizer, eu amadureci porque ele... Estava usando um vestido verde e branco, com alguns detalhes em dourado e vermelho, que eu mesma fiz para mim, minha mãe me ensinou tudo o que sabe sobre costura; Joguei meu cabelo para traz e reparti ao meio, me virei para Gerda que estava arrumando o cabelo em duas tranças.

-Está bom? - Ela me perguntou, com uma cara de dúvida.

-Está ótima, linda como sempre.- Respondi, não podia negar, minha irmã era muito bonita, ela não era branquela como eu, a pele dela era morena, e um blush natural em suas bochechas e nariz contrastavam com os seus ondulados fios loiros e os olhos azuis iguais aos meus.

-Vamos? -Disse a ela -Preciso chegar lá cedo.

-Vamos.-Ela me respondeu.

Saímos, e ao redor de nossa casa havia um jardim, que Skandar tinha feito para minha mãe, cheio de tulipas, margaridas, rosas e muitos girassóis. -Gerda apareceu ao meu lado com alguns brotinhos de margarida.

-To -Ela disse me estendendo os brotinhos.

-Obrigada!- Respondi colocando as no meu cabelo, Gerda fez o mesmo.

Caminhamos pelo vilarejo, que já era bem movimentado pela manhã, comprimentamos todos o que viamos, por que minha mãe diz sempre : -"Não carreguei nove meses para serem más educadas", o mais legal onde eu vivia era que todo mundo conhecia todo mundo, éramos tipo uma família, e isso era incrível, por que na guerra dos três países pessoas perderam vários membros de suas famílias e nós nos ajudamos, nos damos conselhos e apoio uns aos outros. Chegamos a casa do Skandar, e ele mesmo nos atendeu na porta.

-Oi Mia! Oi loirinha- Ele me comprimentou com um sorriso que eu correspondi, e fez um comprimento de "soquinho" com minha irmã; Kan usava uma calça de tecido preto, uma camiseta azul, sapatos sociais e seus cabelos pretos estavam um pouco bagunçados.

-Vai trabalhar hoje ? - Ele perguntou se aproximando um pouco de mim.

-Sim, hoje é meu dia, não irei demorar muito, pode ficar com a Gerda? -Perguntei a Kan.

-Mia! Fala sério!, Você pergunta isso toda santa vez! Você é considerada da minha família, não precisa nem pedir.- Ele respondeu dando um sorriso torto, que fazia qualquer menina do vilarejo desmaiar, mas eu achava aquilo ridículo, Kan era lindo, mas pra mim, ele era meu irmão, as meninas morriam de amores por ele, e eu dava muita risada quando estava presente em algum.

-Okay então Senhor- ri- Nos vemos mais tarde, e por favor, não se matem, eu imploro.

-Não te prometo nada.- Gerda respondeu e eu fiz uma cada séria que foi respondida com uma língua pra fora dela.

-Relaxa Ruiva- Kan completou- tudo sobre controle.- ele respondeu, sorriu e fez um "jóia" com o dedão para cima; Ri acenei e fui embora.