-MIA MIA MIA! ACORDA! ACORDA !ACORDA! -Tomei um susto ao ver Gerda em cima de mim, pulando para eu acordar.
-SAI DE CIMA DE MIM MENINA. -Gritei. Gerda pulou da cama e eu joguei o cobertor. Gerda estava rindo e quando me levantei para ir atrás dela, ela saiu correndo em direção as escadas. AQUELA GAROTA NÃO PARAVA DE RIR DA MINHA CARA.
-EU VOU TE MATAR GERDA!
Estava descendo as escadas correndo e então vi uma cena. Minha mãe, Rose E KAN estavam conversando no sofá. Quando desci as escadas por completo eles me fixaram e Gerda correu para minha mãe ainda rindo. Eu dei meia volta e voltei correndo as escadas de novo. É CLARO QUE ELE NÃO NOTOU SEU CABELO DE RETARDADA, SUA ROUPA TODA AMASSADA E UM POUCO DE BABA NA BLUSA E MINHA VOZ É ESTREMAMENTE HORRÍVEL QUANDO GRITO. Fechei a porta do quarto e cai de cara na cama de novo. E logo em seguida ouvi alguém subindo as escadas e bater na minha porta.
-Mia? -Era o Kan.
-Oi? -Perguntei.
-Sua mãe mandou você se trocar e descer.
-Tá...
Eu queria ficar maravilhosa. Para compensar a cena que eles acabará de ver. Lavei o meu rosto, penteei o meu cabelo que graças a Deus não estava armado. Nem seco nem oleoso. Coloquei uma calça jeans, uma blusa regata verde, um tênis preto que tinha vindo do reino (Notas Da Autora//: melhor dizendo, um all star cano alto preto :P) e um colar preto. Passei um pouquinho de blush em cima das minhas sardas. Desci as escadas. Eles ainda estavam lá.
-Bom dia mãe! - Cheguei de canto perto dela e lasquei um beijo em sua bochecha. -Bom dia Rose! Bom dia Kan! - Disse ao passar pelos dois.
-Bom dia filha! - Minha mãe cumprimentou acompanhando meu ritmo.
-Por que toda essa agitação Mia?! -Rose perguntou sorrindo.
-Ué, amanhã é Natal! Eu amo o Natal!
-Ama nada. -Gerda sussurou, mas eu ouvi. Aquela garota me conhecia. Sabia o que eu estava fazendo. Me sentei em uma cadeira de balanço(Notas Da Autora//:Aquela que tem na casa da vovó <3) que havia na sala. Ela ficava ao lado do sofá que ficava encostado na parede. O sofá que Kan estava. Sendo assim, fiquei do lado dele.
-Tá bonita. -Ele disse virando a cabeça para mim.
-Obrigada. -Respondi.
-(...) Então você vai preparar o Chester, a lasanha, a farofa e trazer os sucos?- Minha mãe perguntou. -Não quero te sobrecarregar Rose, é muita coisa.
-Fique tranquila Anissa, eu dou conta. E você fica com a parte das frutas e sobremesas, certo? -Rose perguntou.
-Certissimo. Mia e Gerda, vão me ajudar, né Meninas? - Minha mãe perguntou se virando a nós duas.
-Claro. -Disse sorrindo.
-Aham. - Gerda bufou.
-Tem duas moças Anissa! Elas têm que lhe ajudar! E mesmo se fossem meninos, iriam lhe ajudar também. -Rose disse sorrindo.
-Claro! Mas as vezes a preguiça corre solta aqui. Seus meninos te ajudam com as tarefas, não é Kan??- Minha mãe perguntou. Kan fez que "sim" com a cabeça, sorrindo.
-Gustav passa a maior parte do tempo com Summer. Quem me ajuda mesmo é o Kan. Quando estou cansada nem preciso pedir pra que ele faça as coisas, ele faz tudo sem eu mandar. -Rose disse. Kan era mesmo um amor. Que?
-Ela não deveria ter te elogiado, agora você vai ficar se achando! -Sussurei para Kan. Que virou para mim.
-Sempre né. -Ele respondeu e nos dois rimos baixo.
-Normal Rose! Gustav está na melhor época da vida, descobrindo o amor. E logo logo vai ter que se acostumar com a idéia de Kan levar alguma menina para apresentar na sua casa.- Minha mãe disse. Rose e ela riram. Por algum motivo eu paralizei e fiquei olhando para frente. -Kan você está com quantos anos?
-15 senhorita Finn. -Ele respondeu.
-Não foi com essa idade que Gustav começou a namorar?
-Foi sim Anissa... Mas ainda não sei qual será a minha reação quando Kan disser: "Mãe essa é minha namorada"... Kan é o mais novo é meu bebê..-Rose disse e se virou para Kan. Kan revirou os olhos sorrindo. Eu ri. -E Mia? Já arrumou algum namoradinho? Já está com quantos anos querida?
-14...-Disse e corei um pouco.
-Não!-Minha mãe riu- Mia é muito nova ainda... - Eu nem sabia o que pensar.
-Mia é uma garota muito bonita, deveria ficar de olho. -Rose disse, minha mãe riu. Eu queria muito cavar um buraco e enfiar minha cabeça dentro. Queria mesmo. Acho que se passaram uns sete minutos de conversa entre minha mãe e Rose. Nem prestei atenção. Gerda já havia subido e descido umas cinco vezes trazendo consigo bonecas e bonecas. Aquilo se chamava tédio.
-A conversa tá boa Anissa mas eu preciso ir, deixei algumas panelas no fogo. -Rose disse se levantou e logo em seguida Kan também.
-Sim, eu vou começar a correria aqui também.. - Minha mãe se despediu de Rose com um beijo na bochecha, e com Kan também. Rose me deu um beijo na bochecha também. Kan passou por mim.
-Tchau.... Mia.- Ele estava com as bochechas rosadas. E por ele ser branquinho dava pra perceber isso muito bem.
-Tchau Kan. -Disse também.
Minha mãe os acompanhou até o portão. Depois ela voltou.
-Muito bem cambada, vamos cozinhar! - Minha mãe disse.
-Eeee- Gerda gritou.
-Você não né pirralha. -Eu disse.
-Você vai lavar e secar a louça depois que terminamos, enquanto isso pode ir varrendo a casa e guardar suas bonecas também. -Minha mãe disse a Gerda.
-Afffffffff. -Ela soltou um longo suspiro. Por mais que Gerda reclamasse ela fazia tudo o que nossa mãe pedia. Ela não era mais criança, por certa parte era, ela só tem 11 anos. Mas era madura o suficiente para compreender que nossa mãe não era de ferro. A tarde passou. Ajudei minha mãe com o pudim, o rocambole, e arrumei as frutas em uma bandeja bem fofinha. Quando terminanos Gerda estava no ardar de cima. Olhei para pia. Havia muuitaa louça.
-Gerdaa-Minha mãe chamou.
-Oeee-Ela respondeu.
-Pode vir já.
-Tabooom, já tô indo só deixa eu guardar minhas bonecas.-Disse ela.
Minha mãe chegou perto de mim.
-Obrigada filha, por me ajudar, vocês duas são meus bens mais preciosos. -Ela disse. Minha mãe era muito bonita. Ela tinha os cabelos castanhos, com alguns fios brancos, os olhos dela são castanho escuro e a pele dela é bronzeada do sol. Em alguns traços Gerda a lembrava, ja eu, era a cópia do meu pai.
-De nada mãe, se precisar, é só chamar. -Disse, ela sorriu.
-Vou tirar uma soneca enquanto vocês terminam aí. Quando acabarem me acordem por favor. -Disse minha mãe e depois subiu as escadas. Gerda desceu. Ela olhou pra pia.
-Meu Deus socorro quanta louça. -Ela paralisou ao ver a montanha de louças na pia.
-Por isso, como eu sou uma boa irmã, vou lavar para você. -Disse em um tom de gabação. Gerda havia praticamente tirado o pó e varrido a casa toda. Eu não era ruim.
-Sério?? Obrigada! -Ela me deu um beijo na bochecha.
-Ta tá tá, de nada, mas você vai secar e guardar.
-Tudo bem. -Disse.
E assim foi. Eu lavei. Gerda secou e guardou. Logo depois fomos acordar a mamãe. Fui a Primeira a ir tomar banho, lavei o cabelo também. No quarto peguei o vestido que provei no dia que estava na árvore. Ele havia ficado lindo. Em uma ida ao reino minha mãe havia comprado uma sapatilha branca muito bonita. Coloquei ela. Arrumei o cabelo, que secou bem rápido. De maquiagem só passei um pouco de rímel e blush(N A//: igual na foto da capa). Fiquei derrengada no sofá esperando minha mãe e Gerda ficarem prontas. Gerda estava realmente muito bonita. Com aquele mesmo vestido branco, do dia da árvore também mas pra incrementar ela havia colocado uma gargantilha e um chapéu preto(N A//: igual na foto da capa). Assoviei uma espécie de "fiu fiu" enquanto ela descia as escadas, ela riu e eu também. Minha mãe estava usando um vestido azul marinho. Ela estava linda.
-Tá linda mãe. -Disse com um sorriso.
-Obrigada! Com essas filhas lindas que eu tenho, como poderia estar feia?? -Nos três rimos e depois demos um abraço coletivo.
Continua...
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