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História Elana, a Rainha Esquálida. - Capítulo Único: Dark Souls 2 - 1 DLC Sunken King


Escrita por: scaretumage

Notas do Autor


Escrevi essa história com a ajuda dessa análise:
https://www.reddit.com/r/DarkSouls2/comments/2cdmpy/my_total_lore_analysis_of_the_sunken_city_of/

Há vários textos que foram tirados dela, e alguns modificados por mim. A imagem da capa também não é de minha autoria.

Capítulo 1 - Capítulo Único: Dark Souls 2 - 1 DLC Sunken King


Os monarcas reinam através dos tempos. Muitos sobrevivem e alguns são esquecidos. Podemos citar entre eles um Rei que afundou-se com sua alma envenenada, outro que aventurou-se nas chamas, e um que adormecera no gelo. Todos tinham algo em comum, governavam soberanamente seus reinos e tinham uma rainha ao seu lado.

 Não sabemos exatamente a origem do Rei. Em uma de suas viagens ele encontrou uma criatura que há muito era adorada, um Dragão. De algum modo o Rei dominou a grande besta e montado em suas costas escamosas, o trouxe para o reino. Ergueu ali um grande santuário  subterrâneo para protegê-lo e o nomeou de Santuário do Dragão. Talvez o Rei tenha percebido que se a criatura nunca despertasse o reino não seria destruído, e por tal razão ordenou Sacerdotes a cantar uma canção de ninar, para preservá-la em sono profundo.

Em um dia de entretenimento trovadores para o Rei, uma visita inesperada apareceu. O Santuário recebeu a presença de uma mulher encantadora, chamada Elana. O que o ele não imaginava é que a beldade fosse um fragmento da escuridão. Depois de se apaixonar e torná-la Rainha, o Rei fez questão de demonstrar quão grande era seu amor e para homenageá-la, determinara aos sacerdotes que construíssem estátuas e as espalhassem por locais diversificados da cidade. A mulher se encheu de alegria com o feito, sentia-se uma figura adorada pelos cidadãos do reino.

Os feitos sobre o Rei se espalhavam, além de ser reconhecido pela captura do Dragão, era conhecido também por ser capaz de utilizar milagres altamente avançados. Chegou a cultivar bálsamos e um certo tipo de vegetação que proporcionava benefícios para os adeptos a milagres, tal como tarefas que pudessem aprimorar suas conjurações.

Acontecera que chegou o dia em que a cidade nomeada de Shulva, sofrera uma invasão e tentaram capturar sua preciosidade. A Rainha? Não, o Dragão. O Rei não poupou esforços em sua defesa, a cidade fora fundada de firmes alicerces, motivo pelo qual armadilhas, passagens secretas, ativações de travas, entradas alternativas, quaisquer ornamentações que pudessem frustrar os invasores foram implantadas. A entrada para o Santuário do Dragão foi guardada por um mecanismo que só podia ser aberto por uma grande chave de pedra, que precisava ser inserida no local correto. Não satisfeito ainda, o Rei instaurou uma Ordem de Cavaleiros conhecidos como Cavaleiros Santos, dedicados a defender o Dragão adormecido – Sinh.

E quanto a doce e bela Rainha? Doce? Sua amargura era notável cada vez mais, inveja e ciúmes moldavam sua face. Quanta preocupação o Rei tinha com aquela criatura, e os cuidados para si? as estátuas não eram suficientes, ter a autoridade de realeza e ser responsável por toda uma Ordem de Sacerdotes não lhe era satisfatório. Riquezas? não importava-se, Elana desejava mais. E se o Rei tivesse de escolher entre sua esposa e Sihn?

O povo o apoiava, mesmo com a insana obsessão pelo Dragão. Ela sentia-se demasiadamente inquieta. Sentia-se principalmente irritada quando os inimigos invadiam suas terras. Ali os pertencia, quem teria o direito de lhes tomar a cidade? não podia permitir. Dentre esses e outros motivos seu coração enegrecido começava a transbordar para seu exterior.

Sir Yorgh invadiu Shulva e conseguiu chegar ao Santuário, abrira caminho para o local onde o Dragão repousava em seu sono e envenenou seu coração com uma lança. Os Cavaleiros falharam nas defesas e as armadilhas não os afetaram como esperavam. O motivo fora que Sir Yorgh já não era mais humano, e nem seu exército. O Rei esbravejou coragem para defender Sihn e ali cravou o momento de sua morte, ali se afundou. Com o falecimento do Rei Afundado e as destruições causadas nesta batalha, Shulva tornou-se esquecida pelos tempos, o coração de Elana foi dominado por tais emoções e ela decidira que preservaria a obsessão do marido.

Elana transformara-se no fragmento de sua origem, trevas. Os restos daquelas ruínas, sacerdotes e cavaleiros, todos estavam as suas ordens. Todos manchados no mesmo tom de sua alma. Estava imunda, perversa, desejava vingança. Por seu Rei, por seu orgulho, seus desejos mais profundos. Não permitiria que lhe tirassem mais nada. Entretanto almejava o poder que as novas almas poderiam lhe oferecer. Insatisfeita com o desfecho, não poderia permitir que a cidade fosse destruída, por isso cantava para Sihn junto dos sacerdotes. Sua canção trazia desgraças, talvez fosse esta a sua vingança para com o Dragão. A Rainha se tornara...Esquálida.



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