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Anna's POV
Estava tudo escuro. Eu ouvia barulho, uma musica mais especificamente. Era meu celular.
— Alô! — Eu disse, piscando algumas vezes.
— Bom dia anjo, será que você pode vir abrir a porta pra eu fazer um café da manhã pra você? — Reconheci a voz, era o Justin. Com a maior dificuldade e preguiça da face da terra, levantei e desci as escada. Demi não estava em casa, já era umas nove da manhã, ela devia estar caminhando ou na academia, abri a porta e me deparei com Justin com uma camisa camuflada, calça branca e tênis branco. E o óculos de sempre. As mãos dele estavam para trás, como se escondesse algo.
— O que tem ai? — Perguntei, tentando olhar atras das costas dele.
— Só mostro se me der um beijo. — Ele disse, me fazendo rir.
— Se eu disser não? — Eu disse, erguendo a sobrancelha.
— Vem logo aqui! — Com uma das mãos ele me puxou acabando com toda distancia entre nós, ficamos um tempo nos olhando e logo ele selou a distancia entre nós. — Vai querer o que de café da manhã? — Ele perguntou, levando pra dentro quando percebeu que eu estava começando a ficar com frio.
— Quero ir pra minha cama, só isso. — Eu digo me jogando no sofá.
— Faz assim: eu faço o café da manhã e você liga a TV em algum filme legal pra nós assistirmos. O que acha? — Ele disse, rindo.
— Ta mas, pega o controle e trás aqui, por favor?? — Eu disse, fazendo biquinho.
— Só por que você fica muito bonitinha fazendo biquinho. — Ele disse, me entregando o controle, rindo. Aquela coisa com o Justin estava me distraindo, mas eu sabia que não ia pra frente. Eu sempre tentava evitar de falar sobre Jelena, mas a verdade é que a Sel ainda gostava dele. E ele ainda gostava da Sel, eu estava apenas sendo uma distração. Naquele dia eu decidi que eu ia falar a verdade pra ele, mas só depois que ele fizesse o café da manhã, por que eu estava com fome mesmo.
Não demorou muito pro café ficar pronto, logo que ele terminou de fazer, colocou tudo num prato e sentou do meu lado.
— Justin, precisamos conversar. E conversar serio. — Falei, receosa.
— Sobre? — Ele disse, comendo um pedaço de bacon.
— Jelena e Janna. — Eu disse, um pouco baixo.
— O que quer falar? — Ele ainda não estava dando tanta importância para o assunto como eu achei que ele ia dar.
— Ainda gosta da Selena. Isso é obvio. — Comecei. — Talvez nós estejamos usando um ao outro como maneira de esquecer de quem realmente gostamos.
— Não estou usando você Anna, eu e Selena... Bom... Não tem mais nada. Ela nem gosta mais de mim. E eu estou apaixonado por você. — Ele contestou.
— Isso. Você esta apaixonado. Paixão não dura. Gostar é totalmente diferente, e não, a Sel ainda gosta de você e muito. Tenho evitado falar com ela ultimamente por causa dessa historia de Janna. Mas Janna não existe, nunca existiu e não vai existir nunca, a menos que seja uma amizade do tipo irmão, Hanna. Fora isso, nunca vai ter nada entre nós. — Expliquei.
— Então por que me beijou? — Ele contestou. Eu já estava ficando com raiva daquele historinha, daquela discussão, desse troca troca de gente. Primeiro Niall, depois Zayn, Niall de novo e agora Justin.
— Eu te beijei por que eu estava carente, minha vida está um caos, eu sinto falta do meu noivo mais que nunca e você era o único que estava me disponibilizando o amor que eu precisava. Desculpe por isso, mas você sente a mesma coisa em relação a mim, eu sei. Não te culpo. Por favor, saia daqui e vá falar com Sel, tomar um sorvete. E se perguntarem, diga quem Janna é só uma amizade de irmãos. — Eu disse, sorrindo. Torcendo para que aquilo bastasse. Justin focou o nada por um instantes, depois virou pra mim e sorriu.
— Janna é a melhor amizade do mundo. — Ele disse, me abraçando e indo em direção á porta. — E você? Não vai dar uma chance pro Niall? De explicar o que houve? — Ele disse, saindo. Fiquei um tempo no que fazer. Por que não ir ouvir o Niall, por que não dar uma chance pra ele? Subi as escadas correndo e peguei o telefone. Precisava fazer uma ligação.
~ Ligação ON ~
— Alô? Anna? — A voz incrédula do outro lado atendeu o telefone. Meu coração pulou, eu sentia tanta falta dessa voz.
— Oi, tudo bem? — Eu disse, tentando parecer natural e até um pouco alto pra superar o som imaginado do meu coração palpitando.
— Tudo, aconteceu alguma coisa? — Ele disse, com uma voz preocupada. Sorri. Eu precisava vê-lo.
— Não, ta tudo bem! Ta livre? — Pergunto, um pouco receosa.
— To. Por que? — Ele pergunta, deu pra sentir o entusiasmo dele do outro lado do telefone.
— Nando's? Topa? — Pergunto, animada.
— Claro! — Ele disse. Rindo. Que saudade eu sentia daquela risada.
~ Ligação OFF ~
Eu ia falar com o meu ex noivo, só que dessa vez sem murros, brigas ou papara... Opa, paparazzis iam ter sim. Mas nada que a gente não se acostumasse.
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