História Eldorado - Batentes de porta

As águas do rio Nilo eram refrescantes. Entretanto, estas nada interessavam o ômega de pele leitosa. Enquanto alguns guardas e servos ficavam a mercê do príncipe KyungSoo, este estava aéreo a tudo. O fato de não ter se incomodado em ter sido prometido a Jongin o assustara.

"Príncipe.." Fora cortado por Baekhyun. 

"Sim?" Respondera o olhando atordoado.

"Nós temos que ir, o seu cortejo é daqui á algumas horas." O ômega moreno dissera um tanto receoso.

O cortejo!

Pelos Deuses! O príncipe do alto Egito havia se esquecido totalmente do cortejo.

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"Eu tenho mesmo que voltar a usar isso?" D.O choramingava ao beta que apertava sua cintura com o corpete. "Minha cintura, já não é boa o suficiente?"

"Príncipe, sua cintura é ótima! Mas, o corpete... Deixará seu futuro alfa... Sem fôlego." O beta dizia medindo cada palavra.

KyungSoo apenas respirou aliviado de ter acabado. E então Byun o chamara para terminar sua arrumação.

Enquanto davam os últimos detalhes no pequeno ômega, o alfa dourado se sentia inquieto pela demora de seu futuro ômega. Era estranho para si chamá-lo assim, ao tempo que pensava no baixinho de pele alva tão alegre, seu pensamento lhe pregou uma peça ao lembrá-lo da dança libidinosa.

Por Osíris! O cheiro de KyungSoo durante a dança estava forte, a leveza de seus passos era impressionante. Se sentia mal, mas não deixava  de cobiçar o corpo do menor antes do casamento. Deixou de lado todos aqueles pensamentos que o deixavam aflito, e tomou sua atenção para KyungSoo que adentrava com toda a graça de um nobre, no jardim.

"Príncipe D.O" O marmanjo alfa fez menção ao tocar a mão minúscula do ômega e carimbar seus lábios ali, deixando KyungSoo com a face rubra.

"P-príncipe Kim." O repetiria o ato de cumprimentar o mais velho.

"Vamos, preparei uma tarde incrivelmente agradável." O rapaz de pele amorenada falara guiando KyungSoo. "E a propósito, estas belíssimo."

"Obrigado, e-estas exuberante também." O rapaz baixinho falara mais baixo, Jongin apenas deixou um sorriso escapar.

Enquanto caminhavam até o local, o Kim observara bem os olhos traçados, de KyungSoo.

Osíris! O cheiro, os olhos, a estatura baixa, e a cintura. Alfa sortudo! Este esboçou um sorriso.

Tinha uma um ômega dançarino de esposo.

"Soo?" O herdeiro do baixo Egito, falou após parar sua caminhada.

"S-sem intimidades, Jongin." O timbre de  D.O era falho. O ômega talvez não admitisse tão cedo, que adorava ser chamado assim pelo alfa. E mais uma vez era assustador para KyungSoo, a sua fé em não ter convocado Anúbis para levá-lo até o mundo dos mortos.

"Soo, durante o cortejo, uma parte crucial é sentir seu cheiro." E novamente, o marmanjo amorenado enfatizava o apelido. O mais novo poderia ser assemelhado, a uma romã.

Jongin descobrira que seu alfa interior amava deixá-lo encabulado.

Como o D.O nada disse, o Kim se aproximara do pescoço branquinho e virou o um pouco a cabeça do príncipe delicadamente, e aspirou o cheiro. O cheiro era fraco, mas poderia saber que, quando a flor de lótus desabrochar, o cheiro será inebriante.

Aproveitando a proximidade deixara um beijo de forma despudorada, na jugular do ômega.

"S-sem intimidades!" Falara saindo de perto, e andando na frente para esconder sua vergonha materializada no seu rosto.

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Foram exatamente 2 meses de cortejo que ainda seguem, o casamento não era de tão imediato. Meses que estes se regaram a KyungSoo, rezando para Anúbis o levasse, e o Kim fazendo o ômega corar mais que tudo na vida, a cada cortejo.

Uma coisa que assustava ao D.O é que sempre, se pegava pensando no moreno. E tudo isso aconteceu quando o alfa dissera que ele tinha a cintura bela, ou quando falava que o próprio príncipe tinha uma beleza incontestável, ou até dava selos em sua mão.

Mas esses tempos, o pobre menino D.O, sentia todos os sintomas de um cio. E isso não passava despercebido pelo alfa, pois o cheiro inebriante de lírios, poderia ser sentido a metros.

"Soo, não acha que deverias ficar em seu quarto?" Esta fora a primeira vez o príncipe do baixo Egito, falara a respeito do cheiro do ômega.

"Eu sei que meu cheiro está forte, mas não é como se tu fostes me atacar." Deu de ombros, e KyungSoo aprendeu a contesta o Kim. 

"E quem pode te assegurar disso?" Segurou a risada ao ver a expressão assustada do baixinho.

"Jongin, você poderia me beijar, eu deixo. Se a questão é me atacar." Dissera num muxoxo, com as maçãs do rosto vermelhas.

"Tu queres mesmo que eu o beije? Alguma coisa me diz que talvez será seu primeiro beijo." O mais novo o olhou incrédulo.

"Não fales nada. Apenas me beije logo." Fechara os olhos e fez um bico.

KyungSoo era adoravelmente fofo. O alfa se aproximou selou seus lábios grossos, contra o biquinho do ômega.

O Kim queria apenas selar seus lábios contra o de D.O, mas fora impossível. Este puxara o rapaz de pele alva pela cintura de delineada pelo corpete e o gritinho surpreso que o herdeiro do alto Egito soltara, foi uma deixa para o alfa mover os lábios carnudos contra os de KyungSoo. Com um pouquinho de tempo, o mais novo se acostumou com o movimento das bocas, e assim o marmanjo moreno pode passar sua língua pela pontinha dos lábios alheios, sendo atendido prontamente. E com o beijo lento onde a falta de prática do ômega era excitante, para o príncipe dourado, era maravilhoso.

O ósculo fora rompido pela falta de ar, mas, o alfa não deixou o ômega correr.

"Seu pedido fora atendido, Soo." O rapaz amorenado falara com um sorriso sedutor.

D.O apenas amoleceu, nos braços largos do futuro faraó do baixo Egito.

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Na manhã seguinte, o ômega estava molinho na cama. Não dormira, apenas passou a noite tocando os lábios e suspirando. Ao lembra-se do contato das bocas se chocando. Por Osíris, o beijo era maravilhoso.

"Kyung, por que está mole na cama?" Luhan indagou, ao entrar no aposento do príncipe junto a Minseok.

"Ele beijou o príncipe Kim." Byun falara de costas, ao abrir as cortinas.

"Rápido." Minseok riu junto aos três outros ômegas presentes. KyungSoo nem se deu ao trabalho de falar algo, estava imerso nas sensações que só ele sabia. O príncipe se sentou na cama e olhou para os ômegas mais velhos.

"E normal sentir os hormônios aflorados, depois de beijar um alfa?"

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Já se fazia três dias, após o beijo que KyungSoo ganhara de Jongin. Fazia três dias que, este não vira o alfa dourado andando pelos corredores do palácio. Ele pensava nisso, enquanto andava graciosamente até o harém.

"Desculpe-me eu estava des...?" Após esbarrar em alguém já iria se desculpar, porém, sentiu um cheiro familiar. "Jongin?!" Erguera a cabeça subitamente. "Por Ísis! Onde andou este tempo todo? N-não gostou de me beijar?.." A última indagação fora proferida em baixo tom, ainda sentia vergonha do ocorrido.

"Bem, creio que meu irmão tenha gostado do seu beijo, Príncipe KyungSoo." Uma voz mais grave adornou os tímpanos do ômega baixinho, e um ponto de interrogação se fez em sua cabeça.

"Irmão? Jongin, por acaso se embebedara?" Perguntou, tentando ver resquícios de cevada.

O alfa rira divertido da cara do pobre rapazote.

"Bem, beber para cortejar o ômega mais lindo deste palácio, não seria cordial. Prazer, Kim Junghee." Dissera pegando na pequena mão de D.O. O primogênito do Alto Egito não estava entendendo nada. Sua mente estava embaralhada. Ele era o futuro esposo de Jongin, não do rapaz que era idêntico ao alfa.

Deuses, a pequena cabeça do ômega estava começando a doer.

"Mas o meu cortejo era com Jongin... Deuses, minha cabeça dói..." Pôs a mão nos fios negros acariciando a fim de fazer a dor passar.

"Príncipe, eu sou o irmão gêmeo de Jongin. Não lhe fora dito que seria prometido a dois alfas?" O garoto de pele leitosa apenas dissera que não mexendo a cabeça. "Acho que fizeram isso para não lhe assustar. Mas se bem que meu irmão foi mais rápido e tirara o primeiro beijo do príncipe... Tsc, tsc."

"Bem, Prínci-" Fora cortado.

"General." O alfa falara.

"General Kim, eu realmente quero conversar, mas é muito informação. E-eu preciso descansar." E saiu para o harém atrás de Byun, ele poderia lhe explicar melhor sobre isso.

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"Eu não entendo. Durante o banquete de boas vindas só me falaram de um alfa, não dois!" D.O se reclamava para Minseok, e este apenas ouvia calmamente as lamúrias de seu amigo.

"Kyung, veja por um lado. São dois alfas bonitos, a convivência a três pode ser assustadora de início, sei do que estou falando." Dissera e, logo após esticara a mão para apanhar um cacho de uvas. "Vá atrás dos seus alfas."

KyungSoo riu com o humor de seu amigo, mas logo se preocupara. Saiu andando do harém sempre olhando para os outros corredores. Já estava quase desistindo.

"Jongin?" Chamara meio incerto o Kim. O herdeiro do baixo Egito, andara na sua direção sorrindo doce como sempre, é realmente era Jongin.

"Deuses, que bom que tu apareceste! Já desistindo de lhe encontrar. Preciso pergunta, por quê não me disse que tinha um irmão gêmeo, e melhor, por que eu sou prometido a você e seu irmão?" O ômega baixinho falou tropeçando nas palavras, pelo tamanho afobamento em soltar todas a indagação de uma vez só. 

"Não haviam lhe contado antes?" O príncipe dourado falara com calma.

"Não! Eu nem sabia ser prometido a um alfa, quem dirá dois! Por Bastett!" O rapaz de leitosa colocava a mão na cabeça.

"Vou tentar lhe explicar da melhor forma possível." O mais velho falara andando com KyungSoo pelos corredores. Explicara ao ômega o motivo de ser prometido a dois alfas de boa linhagem, explicou o fato de não ter dito ter um irmão gêmeo, e falara um pouco do irmão, a pedido do D.O, claro.

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"Papai, não creio que não me contou sobre isso. Me sinto enganado." Após o passeio com o seu futuro alfa, D.O estava nos braços do pai choramingando.

"Querido, não se sinta assim, eu e seu pai apenas fizemos para seu bem, além que são alfas belíssimos." O primeiro esposo do Faraó Yifan, consolava o rapazote.

"M-mas eu não vou me casar e ficar aqui?" Perguntava choroso, não poderia ir embora de seu palácio, deixando seu amigos e pais.

"Infelizmente querido, mas poderá levar o ômega Byun com você." Dissera pensativo.

"Papai, e-eu beijei Jongin, meu ômega interior se sentiu bem com isso, é normal?" O pai do ômega rira da pureza do rapaz.

"Claro, ele é seu alfa. Espere beijar Junghee." Falara sugestivo.

"Até você? Oh, Deuses!" O ômega exclama em desespero.

"Deveria ir até o templo de Bastett, pedir por todos os atributos que a deusa pode oferecer." O ômega mais velho disse.

KyungSoo apenas concordou e se reverenciou ao pai e saiu do aposento indo em procurar o sumo sacerdote para lhe pedir, que o guia-se até o templo.

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"Baekhyun, prepare um banho pra mim."

D.O dizia exausto.

"Claro. Como foi a visita ao templo?" Byun perguntou, próximo ao primogênito do alto Egito.

"Foi excelente, fora as vezes que as sacerdotisas diziam o que era bom visitar novamente o templo, antes do casamento." Suspirou.

"Isso não é bom? Ter dois alfas bonitos?" Dizia calmante o moreno.

"Bom é, mas, eu não sei quase nada sobre eles. Durante esse mês com Jongin sei algumas coisas, porém de Junghee só sei que é o general." Se levantou preguiçosamente da cama, e foi tirar sua túnica.

"Só não sabe por que não quer príncipe, o segredo pra se ter algo de um alfa é saber lidar com ele. Deixá-lo maleável." Levantou-se junto ao rapaz de pele alva. "Irei preparar o seu banho, amanhã saia com os dois e seja dócil.

O ômega baixinho apenas balançou a cabeça em forma de concordância e foi para a casa de banho, junto a Baekhyun.

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D.O cumpria o que lhe fora instruído pelo pai e Byun.

Neste momento o ômega estava conversando com os dois alfas de maneira gentil e dócil, e tentava a todo custo fungar o cheiro másculo dos dois. Seu ômega interior agia por instinto ao farejar o cheiro cítrico de Jongin, e o amadeirado de Junghee.

"Príncipe, sabes que o casamento será realizado no baixo Egito?" Junghee perguntara.

"Sim, me sinto um tanto ansioso." KyungSoo dizia baixo. Faltaria apenas 5 luas para tentar se aproximar mais dos alfas.

"Bem, se me derem licença, tenho algo a tratar com o Faraó." O Kim mais velho disse saindo. O primogênito do Alto Egito, sentiu-se um pouco triste pelo alfa não falar nada sobre também está ansioso.

"Príncipe, fiquei triste por não ver o dia que dançou na frente de todo mundo." O general lhe abordou.

"A-ah.." o ômega sentiu suas bochechas queimarem durante a confissão. Junghee era bem direto.

"Teremos bastante tempo, vamos, o levarei até seu quarto. Já está quase anoitecendo." O príncipe ficou tenso com as palavras do Kim mais novo. Apenas seguiu atrás do alfa.

"Venha para o meu lado, não irei atacar-te, a não ser que queira, ou que pedir, como fez com meu irmão." O general disse tão libidinosamente, que as pernas do rapazote vacilaram.

"Então eu peço, beije-me." O ômega disse baixo, mas com uma convicção igual quando dissera a Jongin.

O Kim se aproximou com um sorriso sedutor nos lábios e enlaçou a curvilínea cintura de D.O. Aproximou seu peitoral onde as pequenas mãozinhas do príncipe pousaram e o alfa resvalou o nariz no pescoço de KyungSoo, inalando o aroma delicioso do ômega, e seus lábios grossos também selaram ali deixando o rapazote com os feromônios agitados.

O general riu contra o pescoço alvo do ômega, e então sugou a pele sensível dali, fazendo um gemido fino sai dos lábios do mais novo. O nariz do amorenado fez uma linha imaginária até os lábios em formato de coração do príncipe e então mordeu levemente o lábio inferior, e sua língua quente passou pelos lábios do menor, dando assim início a um beijo quente e cheios de estalos.

O primogênito do alto Egito fazia o possível para acompanhar aquele beijo, que o deixara sem fôlego e de pernas bambas. A inexperiência do ômega deixava o alfa mais afoito.

KyungSoo poderia se sentir impuro, mas sempre que tinha a oportunidade de ficar a sós com um dos alfas, ou até mesmo os dois, este trocara beijos com os noivos dourados. Beijos que deixavam o ômega curvilíneo bambo. Os feromônios do príncipe andavam a todo vapor. Só os deuses sabiam dos banhos gélidos, a qualquer hora durante o dia. E o cheiro do rapazote ficava impregnado a qualquer coisa que este se aproximasse.

Os irmãos Kim faziam o possível para manterem-se longe do ômega, mas não resistiram quando eram pegos por um D.O todo manhoso, pedindo por um passeio ou para ser acompanhado a uma refeição.

"Bem, é verdade que desenhas muitíssimo bem, Jongin?" O ômega fazia esta pergunta, por ter ouvido de Junghee que seu irmão já havia lhe desenhado perfeitamente.

"Sim, príncipe. Como ficaste sabendo?" O príncipe dourado indagara, sempre com uma distância positiva entre ele e o rapazote de pele leitosa.

"Teu irmão me disse." Olhava o Kim. "Desenhas só pessoas? Paisagens? 

"Na verdade, tudo aquilo que me chama atenção. Mas também ouvi pelas damas que desenhas." O mais velho continua.

"Sim, é verdade. Porém, gosto de traços singulares. Desenhos amadores, se me permite." Disse sorrindo, e sendo acompanhado pelo herdeiro do baixo Egito. Enquanto conversavam, o pobre D.O sentira uma forte tontura.

"Príncipe, estás bem?" O alfa mais que imediatamente teve o ômega em seus braços.

"Sim... Apenas uma tontura repentina." Dissera com a mão em sua têmpora.

KyungSoo logo se recompôs, e Jongin afastou-se de si. O cheiro do ômega era inebriante.

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3 luas já haviam passado. A convivência entre eles era invejável. O herdeiro do Alto Egito já sabia várias coisas sobre os Kim, inclusive que foram estes que quiseram compartilhar o casamento a três. O ômega sentiu seu ego inflar. Sempre conversava com Minseok a respeito da relação a três, e este dizia que era melhor ainda quando se tratava da relação carnal. Por Rá, o pequeno KyungSoo teria apenas ômegas indecentes o rodeando?

Enquanto matutava sobre essas coisas no banho, o rapazote alvo sentia leves cólicas e tontura. Talvez não fosse nada, já que as porções que Byun buscava para si com o sumo sacerdote faziam efeito, porém, não duradouro.

"Baekhyun, poderia buscar outra porção?" Dizia este meio ofegante.

"Acho melhor não... Vou trazer o sumo sacerdote." O ômega mais novo concordou balançando levemente a cabeça.

Enquanto o Baekhyun não chegava, o pobrezinho do príncipe suspirava e deixava alguns gemidinhos baixos escaparem. Este optou por não sair do banho, já que sua temperatura elevada não cessava.

"I-isso veio acontecer agora? J-justo quando eu tive a experiência de beijo c-com alfas..." Se lamentava por não ter seus alfas ali. O pequeno rapazote suspirava deleitosamente ao lembrar-se dos beijos quentes e toques no pescoço por parte dos gêmeos. Tentava a todo roçar as pernas em busca de um alívio, que por esse, não dava sinal.

Byun demorava. E isto deixava o D.O  mais aflito.

Enquanto tentava não pensar naquela dor que já atingia seu interior, e da água suja pelo líquido viscoso que derramava de si, pode ouvir o baque da porta de seu quarto.

Com certeza não era Baekhyun.

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Baekhyun andava de volta aos aposentos reais do ômega, quando esbarrou com Chanyeol.

"Baek." O general falara. "Estava mesmo a tua procura."

"Desculpe-me, Chanyeol, mas preciso levar esses medicamentos ao príncipe." Disse tentando ter uma maior distância do alfa.

"Por que me ignoras? Casamos-nos a 2 luas! Nunca consumamos o casamento, nunca nos tratamos como deveríamos. Como casados." O Park falara tão frio e sem nenhuma expressão, que o ômega sentiu-se coagido.

"N-Não é por iss..." Não pode completar, o alfa lhe puxara pelo pulso.

"Não irei te forçar nada. Há muitas maneiras por ai." Disse apertando mais o pulso do Byun. "Você apenas serve para dar-me herdeiros. E assim, faça seu papel."

"Não pode! Não podes fazer isso, não me casei apenas para servir de escravo para ti!" Tentava ao máximo controlar suas lágrimas.

"Eu sou o general, braço direito do faraó! Posso mandar cortar tua cabeça e da tua família em praça pública." Disse com um timbre de sua voz mais elevado.

"Minha família não!" Byun soluçou. "Faça o que quiser comigo, menos com eles."

"Eu vou mesmo, usar esse belo corpo para ter belos filhos. E tu tens sorte grande, tem alfas que ainda abusam dos ômegas durante a gravidez." Seu tom era frio e cortante como a lâmina que empunhava durante as guerras. "Espere-me nosso aposento, querido. Minha semente irá vingar em ti." E assim largou o ômega no chão daquele corredor vazio. Baekhyun tremia. Seu ômega se sentia ferido. Abalado.

Era isso que era para seu marido? Um ômega para lhe dá herdeiros, e servir de submisso?

Não podia controlar as lágrimas que banhavam seu rosto. O frascos estavam apenas aos cacos no chão. E o servo de companhia do príncipe, se sentia como aqueles potes. Quebrado.

"Baekhyun! Deuses!" Depois de algumas horas ainda no chão do corredor sem ânimo para se levantar. Minseok e Luhan correram até o outro ômega, amparando aquele.

"O que houve?" Luhan dizia, com as orbes analisando o estado do amigo.

"C-Chanyeol.." Não pode terminar, os sons que tentava balbuciar nada eram coerentes, apenas soluços e as lágrimas banhavam o rapaz.

"O que ele fez? Levantou a mão para ti?" Os dois maridos levantaram este do chão.

"Seok... As palavras dele, mais me cortaram do que sua espada." Disse a frase com muito custo. "A-apenas leve outros m-medicamentos para o príncipe." Luhan apenas deu um sinal para seu marido fazer o que o Byun havia dito.

"Vai ficar tudo bem.." Ambos os ômegas se abraçaram, e o mais velho pode consolar o pobre Baekhyun.