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História Ele - Ela. Além das fronteiras - Capítulo 2


Escrita por: Laaaa

Capítulo 2 - Capítulo 2


Pov. Taylor

Acordei com uma ressaca horrível. A festa do Pablo havia durado até às duas e meia da manhã. Estava me sentindo um lixo. Mas o que iria fazer, senão levantar e ajudar minha mãe? Para tentar acordar melhor, fiz minhas higienes e tomei um banho gelado. Ao sair, me deparei que deixei minha calça no cesto do banheiro. Olhei e eram 8:50. Droga. Estava atrasado. Me enrolei na toalha e fui ao banheiro. Ao abrir a porta, me deparei com uma garota apenas de calça jeans e sutiã de renda no meu banheiro. Ó céus, que beleza, se não estivesse de ressaca, ficaria animado. Ela era de altura média, provavelmente 1,68. Seu cabelo castanho escuro estava preso em um coque frouxo. Seu corpo não era gordo nem magro. Sua barriga era quase chapada. Ela havia curvas lindas, que nunca encontrei em nenhuma de minhas peguetes, mesmo nunca as vendo nuas.  Ela tentou se cobrir com a blusa, mas a deixou cair, ficando atrás de mim. Totalmente envergonhada disse:

Er.. eu achei que não havia ninguém em casa, a dona Júlia mandou eu colocar a blusa da empresa e acabei deixando a porta só encostada. Se me der licença, saio. - disse pedindo passagem, já que estava na porta. Seus olhos azuis estavam arregalados, totalmente demonstrando sua vergonha.

Ei, sou Taylor. Quem é você? - Precisava saber seu nome.

Deixe- me sair, por favor! - falou educadamente.

Só se me disser seu nome! - insisti.

Sou Sofia.- dito isso, cedi passagem.

No mesmo instante, a porta de casa se abriu. Minha mãe e meu pai entraram. Sofia ficou imóvel na porta. Puxei- a para dentro do banheiro e fechei a porta. Por pouco não a viram.

Pov. Sofia

Quando fui sair, Júlia e Paulo estavam entrando em casa. Ó céus. Além de ver o cara que eu gostava só de toalha, agora seus pais haviam chegado. Ótimo. Eu seria a vadia da vez! Fui puxada para dentro do banheiro e a porta se fechou. Taylor estava com um rosto tão preocupado quanto o meu.

Ei, fique quieta. Se meus pais quererem entrar no banheiro, você se esconde na banheira e dou um jeito deles saírem daqui! - cochichou.

Mas porque não entra você então? Sua mãe disse que não tinha ninguém em casa! - respondi.

Por acaso não notou que estou só de toalha e sou maior que você? - dito isso, ouvimos barulhos na escada.

Sofia?- a mãe de Taylor me chamou.

Ela já deve ter ido com os outros amor! - respondeu Paulo.

É verdade… gostei tanto dela! Creio que será a funcionar perfeitamente!

Sim, muito diferente do torres do nosso filho, que foi para a farra e não voltou! - disse bravo.

Taylor apenas olhou para mim com os olhos azuis em fúria. Estava pronta para entrar na banheira, quando ouvimos um barulho na porta. Meu coração parecia que iria parar de bater. Após alguns segundos, a porta foi chaveada por fora.

Ju, vou deixar até a porta do banheiro chaveada, vamos logo encontrar os outros.

Está bem querido, não sei que mania a sua de deixar as chaves para fora! Vamos logo meu bem!

Após alguns minutos em silêncio, ouvimos o ronco do carro e o barulho do portão se fechando.merda. estava trancada no banheiro com um cara lindo de mais ou menos 1,83 , apenas de toalha, com todo o seu lindo corpo definido. Eu iria a loucura!... Espera, cadê a minha blusa? Meu senhor!
Pov. Taylor

Após meus pais falarem mal de mim e bem da Sofia, me deu uma imensa vontade de agarrar ela e fazer meus pais abrirem a porta, pensando quão vadia ela era, mas só de olhar para ela, toda vermelha de vergonha, com aquele olhos que davam para enxergar a alma, resolvi ficar quieto. Ela não merece isso. Fui tirado de meus devaneios quando a porta foi trancada. Fiquei em choque. Minutos depois, Sofia chamou minha atenção, pedindo onde estava a blusa dela. Ó céus. Estava trancado no banheiro da minha casa com uma garota linda com os peitos quase a mostra. Estava lascado.

Er… eu.. não sei. - gaguejei.

Merda! Vamos fazer o que agora?- disse brava, andando de um lado para o outro.

Podemos fazer muitas coisas. - maliciei.

Ei! Não pense que só porque estamos presos no banheiro da sua casa, sou igual as sua peguetes vagabundas! - gritou.

Touché! Sabia que a conhecia! Estudei com ela há uns quatro anos!

Ei, desculpe! Sei que é a garota nerd! Me lembrei de você! - disse humorado.

Claro que sim! Você é o babaca galinha da minha sala que comia a que vinha pela frente! - repudiou.

Maldita! Ao gritar, chegou perto de mim e apontou seu dedo fino em minha direção. Seus peitos subiam e desciam conforme sua respiração acelerava. Merda. Como ela é linda!

Posso ser galinha e babaca, mas nunca comi o que vinha pela frente, até porque sou virgem como você! Além do mais, tenho gostos! - falei, não me dando conta pelo que havia revelado a garota.

Como pode ter tanta certeza que sou virgem? Só porque estudo e quase não saio de casa? - disse ofegante.

Ei, calma, tá? Estava só brincando! Lembro de ser a nerd que ninguém queria pegar. Até porque era uma balofa! Mas vamos parar de discussão e resolver o problema da porta?

Se toca seu idiota! Nunca mais se atreva a desrespeitar - me assim! - gritou.

Tá! Primeiro, pode se virar pra eu poder colocar minha calça? Aí vou arrombar a porta!- falei.

Sim. - dito isso, se virou. Peguei minha calça e a vesti, mesmo estando sem a roupa íntima. Achei no cesto uma blusa, pensei em colocar ela, mas achei melhor não, alguém precisava mais que eu.

Pronto. Já me troquei. Olha, achei uma blusa, quer colocar? - entreguei a blusa a ela.

Pode ser. Obrigado. - disse pegando- a.

Bom, é melhor que use ela pra nós dois.

Ah? Porque? - disse após colocar a camiseta, que dava até metade de suas coxas grossas. Imagina como seria se ela ficaria apenas com minha blusa? Nossa…

É… bom… você acaba me desconcentrando porque está é...bem.. sem blusa e fica bom.. não, fica… - o que deu em mim agora? Nunca gaguejei perto de uma garota. Então, além disso, ela começa a rir. Fiquei totalmente constrangido.

O que foi? - pedi.

Nada… agora, abre a porta logo. Preciso trabalhar.

Está bem..

Após alguns chutes, consegui abrir a porta. Pude sentir o alívio no rosto da Sofia. Eu gostaria de ter ficado com ela lá, seria tão bom… Então, ela me chama, tirando- me dos pensamentos.

Taylor. Onde seus pais foram montar a festa? Vou pegar um táxi pra ir até lá…

Ei, espera! Vou com você! É meio longe, no interior, demora umas duas horas pra chegar lá.

Putz... Vamos falar o que  para os seus pais?

Ficamos uns quinze minutos trancados, né?

Sim

Então, dizemos que faltaram uns balões e fomos comprar, sei lá…

Ó céus! Vamos pensar em algo melhor no caminho!

Ok, me espere lá embaixo na garagem, vou pegar sua camiseta e a chave do carro.

Tá..

Pov.sofia

Quando ele voltou, entramos no carro e fomos em silêncio por uns 40 minutos, até que notei que estava com a blusa dele ainda. Merda.

Taylor, esquecemos que preciso da minha blusa! Temos que voltar.

Ei. Eu peguei!

Porque não falou nada?

Bem, achei que não queria ela! Tome! - disse me entregando a camiseta.

É… será que pode parar um pouco e sair do carro para eu me vestir?

Não por nada, mas já vi você de sutiã, então, não faz sentido nenhum sair do carro….

Aff.. - pigarreei um pouco, mas o que iria fazer? Tirei o cinto e tirei a blusa dele, não me preocupando muito, pois além de ter película no carro, não havia ninguém na estrada. De Repente, o carro dançou na pista. Quase batemos em uma árvore. Meu coração estava a mil. A única coisa que fiz foi colocar ligeiro a blusa e gritar com o filho dos meus chefes.

Ficou doido? O que deu em você?

Eu é que pergunto? Porque tirou minha blusa? Você me desconcentrou! - gritou, logo em seguida dando início na partida do veículo. O que iria fazer? Brigar com ele novamente não adiantaria nada. Mas peraí, quer dizer que eu desconcentro ele? O que deu nesse guri?

Viu, desculpa por tudo que te falei hoje! Fui um idiota! Sou acostumado a tratar as minhas ficantes de forma arrogante, tratando com respeito apenas minha mãe. Foi mal. Sei que ninguém te tratou assim. Perdão. Vou reverter essa situação. Juro! - falou sincero.

Tarde demais. - falei de forma tô fria com ele, mas era mais que merecido.

Dito isso, ele apenas me fuzilou com os olhos e ficamos em silêncio por todo o caminho. Assim que chegamos, pude observar o quão lindo era aquele sítio. Havia uma casa enorme, um salão de festas, onde o DJ já arrumava as coisas e um chalé mais retirado, dando apenas para ver parte da sacada. Logo, seu Paulo e dona Júlia vieram até nós.

Sofia, fiquei muito preocupada querida! Onde estava?

Oi pra você também mãe. - disse Taylor, logo atrás de mim.

Oi filho. Chegou que horas? - disse irritada.

Mãe, cheguei logo que a senhora saiu e acabei encontrando com a Sofia quando ela estava saindo de casa. Lembrei dela e comecei a puxar assunto. Aí ofereci carona pra ela vir comigo, mas o pneu furou logo que saímos de casa e passei na borracharia. Desculpe - disse normalmente.

Ok, está tudo bem. - falou calmamente.

Vamos ao trabalho? - disse tirando a tensão do momento.

Sim, vamos. - Paulo concordou.



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