Pov. Taylor
Após arrumarmos tudo, voltamos para casa. Estava totalmente irritado comigo mesmo por ter tratado a Sofia mal, fui um completo imbecil. Esta noite iria reverter a situação.
Ao chegarmos, fui direto pro chuveiro. Estava exausto. Minha mãe havia deixado arrumada minha roupa, um conjunto com camisa social, calça e gravata azul. Arrumei meus cabelos pretos da melhor forma possível e saí do quarto.
-Filho! Está lindo!
-Er… a senhora também mãe, ficarei de olho! - disse brincando.
-Filho, o que achou da Sofia?- ah mãe, eu achei ela linda, educada, até casaria com ela.
-Bom, normal. Porque? - disse fingindo estar entediado.
-É, ela é moça de boa família, educada, querida e linda. Viu só o corpo dela? É a moça perfeita pra você, se fosse mais educado. Fiquei tão feliz a hora que vi vocês chegando junto. Todos que estavam trabalhando acharam que eram namorados!
-Mãe, pare. Ela é bonitinha e inteligente, mas não faz meu tipo! - calcule se fizesse! Bonitinha? Ela é perfeita! Nossa, aquela boca…
-Er.. oi - disse uma voz vinda da porta. Meu pai estava ao seu lado, ela havia ouvido a conversa. Merda.
-Oi Sofia. Você está linda! - disse minha mãe.
-Você é meu filho por acaso combinaram a roupa? - meu pai perguntou rindo. Quando reparei nela, notei que seu vestido era da cor de minha gravata, era lindo. Chegava um pouco acima dos joelhos e marcava sua cintura. Seu cabelo estava solto e sua maquiagem destacava seus olhos azuis. Puta que pariu.
-Na verdade não pai, mas não me incomodaria de ser seu par no baile, já que estamos combinando. - falei sem medir as palavras.
-Na verdade, estou bem satisfeita sozinha Taylor. Obrigado. - falou tentando parecer natural.
-Sabe, você foi a primeira que não aceitou um convite meu! - disse sincero.
-Sempre há uma primeira vez. - dito isso, saí de lá e fui esperá-los no carro.
Pov. Sofia
O que deu nele? Primeiro me esculacha e agora me convida para ser seu par no baile? Só pode ser bipolar.
Depois disto, fomos à cerimônia de casamento, que ocorreu perfeitamente. Após isto, recepcionamos os convidados no salão e ajudamos na entrega das bebidas. Era uma da manhã quando a festa começou. Taylor havia sumido. Os seus pais dançavam e os demais ajudantes também. Estava escorada próximo à saída quando John, um dos meus colegas de trabalho me chamou.
Oi, Sofia, né? - disse curioso.
Sim. - falei relutante.
Dança comigo gata? - peraí, gata?
Não, obrigado.
Vamos! - disse me puxando.
Não! - larguei- me de seu braço.
Vai sim! Qualquer vadia dança comigo! - falou. Percebi pelo tom de voz que estava bêbado.
Ela disse que não porra! - Taylor chegou e se pôs a minha frente.
Vai defender a namoradinha playboy? - falou debochado.
Taylor o puxou pelo colarinho e o levou para fora. Fui atrás. Ele deu vários socos em John, até deixá- lo no chão caído. Ainda berrou:
Nunca mais a chame de vadia, ate porque ela não é. Passe longe dela seu merda, senão termino de quebrar sua cara! Está demitido!
Dito isso, veio até mim.
Ei, ele te machucou? … desculpe por não estar te protegendo desses imbecis. Parece que nunca viram uma garota na vida… - fiquei perplexa com suas palavras.
Não me machucou. Obrigado.
Bom, se quiser, podemos ir para casa. - falou.
Não precisa estragar a festa por minha causa. Pode ir arrumar alguma garota. - disse sincera.
A garota que quero não me quer baby. - falou passando a mão em meus cabelos.
Nossa. Que garoto mais louco. Mas cá entre nós, queria ser eu essa garota.
Quem é? - perguntei curiosa.
Você baby. Gosto desde à nossa sétima série desse seu jeito meigo. Tive muita queda, até que meus amigos descobriram e passaram a me zoar. Aí fiquei com raiva de você e comecei a ficar com umas putas. Sempre tive vontade de saber qual o gosto do seu beijo… - disse chegando mais perto de mim, contornando meus lábios com seu dedo. Estremeci.
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