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História Ele - Ela. Além das fronteiras - Capítulo 5


Escrita por: Laaaa

Capítulo 5 - Capítulo 5


Pov. Sofia

Logo que Taylor saiu, dormi sentido o aroma de suas cobertas. Umas horas depois, acordei morrendo de sede. Ao descer as escadas, me deparei com Taylor assistindo TV. Ele estava com enormes olheiras. Garanto que não havia dormindo. Peguei e sentei ao seu lado.

-Baby, o que faz aqui? - falou sonolento.

-Eu vim tomar água, mas e você, garanto que não dormiu nada, não é? - disse preocupada.

-Na verdade não, mas estou bem! - falou tentando parecer animado.

Não seria nem um pouco justo eu dormir bem na sua cama e ele passar a “noite” acordado, não é mesmo?

-Vem aqui. - disse puxando ele pra fora do sofá.- vamos pro seu quarto. - falei receoso. Afinal, somos só colegas de trabalho, não há problema. Ou há?

-Não se preocupe. Estou bem. - disse sonolento.

-Vamos e não aceito não como resposta.- disse exigente.

Ele me olhou pra ver se estava falando sério mesmo e eu apenas o puxei escada acima. Ao passarmos pelo quarto dos pais dele, ouvimos risadas e cochichos. Eles estavam a todo vapor. Ambos seguramos o riso e entramos no quarto do Taylor. Assim que chegamos, notei que havia apenas um travesseiro. Além dele estar apenas com a calça de moletom e com os cabelos lindos de uma forma rebelde, teria que dividir o mesmo travesseiro com ele? Perfeito.

Após discutir mentalmente comigo mesma, resolvemos dividir o travesseiro. Ambos deitamos um de costas para o outro. Logo adormeci.

Pov. Taylor

Seria um sacrifício dormir ao lado dela, por ter que me controlar para não chegar muito perto e abraça- lá. Adormeci sentindo seu cheiro viciante.

Acordei, não sei como com a Sofia dormindo no meu peito. Eu estava com os braços ao redor dela. Meu senhor. Nossas pernas estavam entrelaçadas e sua blusa havia levantado, dando para ver o começo do calção de renda. Estava gostando muito dela Merda. Mil vezes merda. Não sabia que horas eram, provavelmente onze da manhã. Voltei a dormir.

Pov. Sofia

Ao acordar, pude perceber que já era tarde, meio dia ou mais. Não sabia como havia parado ali. Estava deitada no definido peito do Taylor. Seus braços ao redor de mim. Nossas pernas, totalmente entrelaçadas. A blusa que era pra cobrir meu corpo, mostrava parte da calcinha de renda. Fiquei feliz por ele estar dormindo. Merda. Como ia sair dali? Fui tirada de meus pensamentos com ele se mexendo. Havia acordado.

-Bom dia baby! - falou com a voz rouca.

-Bom dia! - falei tentando parecer natural.

Eu iria tentar levantar, mas ele me segurou mais forte.

-Por favor, só mais um pouco. Garanto que meus pais não levantaram ainda… - falou manhoso.

-Está bem. - ele me soltou um pouco e acariciou meus cabelos.

-Pode me dizer como viemos parar assim? - questionou - me.

-Não sei… - respondi sincera.

-Não sei você, mas eu dormi muito bem! Foi a melhor “noite” da minha vida. - confessou.

Me levantei e olhei em seus olhos azuis, dizendo:

-Por favor, não mente pra mim Taylor.- pedi.

Ele me olhou. Poderia ficar assim pra sempre. Confessou:

-Ei, vou lhe contar algo, tenta acreditar, ok? - assenti.- bom, como disse, sempre tive uma queda por você. Um dia confessei isso pro Dude. Ele me fez parecer um idiota e você uma nerd que iria apenas usufruir da minha reputação na escola. Eu acreditei. Pra esquecer de você, fiquei com a Jéssica, com a Anne e várias outras. Fui há várias festas. Bebi muito, mas nunca passei disso. Então, você apareceu e reascendeu o que tava guardado aqui. Ontem beijei duas garotas, sempre pensando ser você. Estou ficando louco baby! - após ele confessar, pude sentir o quão sincero foi.

-Desculpe se te assustei, mas não aguentava mais. Foi mal Sofia. - terminou.

Assim, me levantei da cama bruscamente. Será que está falando sério? Ou está me fazendo de boba? Tenho medo de sofrer.

-Não está mentindo? - indaguei.

-Espera! - disse se levantando da cama tão rápido quanto eu e caminhando de um lado para o outro mexendo nos cabelos, demonstrando o quão nervoso está.- Sofia, eu me declarei pra você e ainda não acredita no que disse? Por acaso acha o que? Que sou aquele tipo de pessoa que usa e depois joga fora? Pois bem, a única garota que gosto não acredita em mim. Ótimo. - falou grosseiro.

-Ei. Não foi bem isso que eu disse. Apenas tenho medo de ser enganada. Desculpa se entendeu errado. - conclui, tentando acalmar ele.

-Ok. - disse simplesmente.

-Bom, se quer saber, também tive uma queda por você. Mas terminou quando começou a ser um babaca.

-Sim, mas eu quero mudar. Juro.- falou chegando mais perto de mim. Sua boca estava a centímetros da minha. Tomei a iniciativa de começar o beijo.

Pov. Taylor

Como ela não acredita em mim?... Espera! Sofia gostava de mim? Só posso ter ouvido errado. Cheguei mais perto dela, nossas bocas estavam a centímetros de distância. Estaríamos respirando o mesmo ar de eu não estivesse esquecido de respirar. Ela terminou com o espaço entre nós. Nosso beijo começou calmo, mas logo a encosto na parede, fazendo com que fique ainda mais próxima de mim. Minha língua pediu passagem e ela cedeu. Beijamo- nos ferozmente até nos faltar ar. Minha mão está em sua cintura. A sua, envolta do meu pescoço. Retomamos o beijo quando ficamos menos ofegantes. Continuamos assim por um bom tempo, apenas nos beijando, trocando carinhos. Sua boca estava inchada. Seus cabelos agora eram presos a uma de minhas mãos. Ficaria assim por dias. Estava perfeito, até alguém bater na porta. Paralisei.

-Filho? Sofia? Estão dormindo? - era minha mãe.

Ambos corremos para debaixo das cobertas e cobrimo- nos o máximo possível. Estávamos deitados um de costas para o outro. Pensei em levantar e fazer que havia acordado agora, mas  só os beijos já me deixaram muito excitado. Droga. Fechamos os olhos e minha mãe entrou no quarto, seguida por meu pai.

-Ah, estão dormindo ainda! Vejo que resolveram ficar posando na mesma cama. - cochichou minha mãe.

-Sim, mas não tinha necessidade de dormirem separados… Ficam bonitinhos juntos! - disse  meu pai quase que em um sussurro.

-Verdade. Vamos deixar eles dormirem querido - falou Júlia.

Assim que fecharam a porta, esperar mais algum tempo até que ouvimos barulhos vindos da cozinha. Sofia me fitou assustada. Sem falar comigo, se levantou e foi ao banheiro. Esperei alguns minutos e tentei entrar lá, mas a porta estava trancada.

-Sofia! Abre a porta. Acho que precisamos conversar… - falei quase em um sussurro.

Ela, minutos depois, abriu a porta.

-Conversar sobre o que Taylor? - falou amargurada.

-Oras.. sobre nós! Como ficamos? - meu coração estava saltando pela boca. Será que ela se arrependeu do beijo?

-Bom, ficamos como antes. Falamos sobre nossas paixonites, mas acho que não mudou muita coisa entre nós. - disse sem me olhar nos olhos.

-Espera! Você me deu o melhor beijo da minha vida! Eu me declarei pra você e nós continuamos assim? - falei me aproximando. Sua boca estava a centímetros da minha.- olhe nos meus olhos e diga que não possui chance de ficarmos juntos. Se o fizer, nosso relacionamento será totalmente profissional. - falei a puxando, fazendo com que me olhasse.

-Bom, é claro que me sinto bem quando você fica comigo, não vou dizer que nunca fico atraída por você, pois estarei mentindo, mas tenho medo. Droga. - falou receosa.

-Olha, também tenho medo. Medo de não ser o que você quer. De te magoar. Mas quando vi o John puxando- a para o meio da pista, perdi a razão. Tenho medo de perder você de novo. Me deixa tentar ser um cara melhor pra você?  Eu quero mudar Sofia! - disse acariciando seu rosto.

-Então, me prove que será esse cara. Pois do jeito que foi nesses últimos tempos, não tem condições..- tinha conta de abraçar ela. De ficar trancado aqui no meu quarto. Só nós dois, onde nenhum faria nada para magoar o outro. Mas eu tentaria ser uma pessoa melhor para ela ficar comigo. Por fim, apenas disse:

-Vou provar pra você. Vai ver só. Irá se surpreender baby.

Dito isso, a puxei para um abraço. Ficaria ali o resto da minha vida, apenas sentindo o cheiro  viciante de seus cabelos compridos.

Pov. Sofia

Meu Deus! O que foi isso? Ele estava gostando de mim realmente? Putz… e que beijo! Fiquei entregue em seus braços como nunca havia ficado, afinal esse era meu segundo beijo, mas o primeiro que havia tomado a iniciativa. Estava perdidamente louca por ele. O que havia mudado em apenas dois dias era surpreendente. Após o abraço aconchegante dele, fitamo- nos por um tempo e logo alguém bateu na porta. Fui ao banheiro. De lá, pude ouvir a conversa.

-Pode entrar. - falou Taylor.

-Oi filho. Dormiram bem?- disse animada. - achei que ficaria no sofá.

-Olha mãe, fiquei no sofá, mas não consegui dormir. Aí vim aqui. Sofia não se incomodou… - disse rapidamente.

-Me conte… o que deu com o John? Tivemos que levar ele pro pronto socorro. Quem foi que bateu nele? Ontem ele disse que não queria dar queixa na polícia… - completou.

-Na verdade sim…. Havia ido dar uma volta e tinha ficado com duas garotas, uma mais chata que a outra. Entediado, voltei pro salão e vi John puxando Sofia a força. Fui até lá e pedi para ele deixar ela em paz, mas quis bancar o macho e levei ele pra fora. Ele tentou me bater, mas fui mais rápido. Ele chamou ela de vadia mãe! De vadia! - disse raivosamente.

-Nossa filho! Fez a coisa certa. Não admito que tratem mal qualquer um dos nossos, principalmente a Sofia. Ela é uma menina de ouro. Quero que ela encontre alguém a sua altura! Gosto dela como filha! - disse.

E-u também mãe. Quero que ela encontre alguém…. - falou baixo e desanimado.

-Filho! Não acredito! - está gostando dela! - cochicho.

-Não consegui ouvir sua resposta. Apenas dona Júlia respondeu:

-Eu sabia! Mas por favor, pare de andar com o Dude! Eu vou puxar a orelha dele! Se ele não tivesse feito a tua cabeça, podia estar com ela hoje. Tudo seria tão diferente. Porque não me contou aquela vez que foi o Dude?

-Sei lá mãe… Fale mais baixo, ele tá no banheiro….

-Ok, vou descer. Não esqueça de alcançar a roupa pra Sofia!

-Ok.

Ouvi a porta fechar. Ele real gostava de mim. Não era tudo encenação. Eu também gostava dele, mas teria que me provar que havia mudado. Após fazer minhas higienes, saí do quarto. Ele havia arrumado a cama.

-É… minha mãe veio aqui e trouxe uma roupa pra você. Dito isso, entrou no banheiro. Sem muitas delongas, me troquei ali. Estava tentando arrumar meu cabelo quando ele saiu do banheiro. Seu perfume me deixou atordoada. Ele ainda estava só de calça de moletom. Ó céus!

-Bom, vou colocar uma blusa e descer pra comer. Devia fazer o mesmo.- disse pegando a blusa que usei ontem e a colocando. Ah, deixe seus cabelos soltos. Ficam bonitos…- disse passando a mão neles.

-Pode ser.



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