Após se perguntar se o que havia feito estava certo, Natsu se levantou do gramado e voltou a entrar na mansão, subindo rapidamente para o quarto.
Assim que abriu a porta, viu Wendy dormindo, andou lentamente até sua cama e se deitou de lado, passando a encarar a pequena. E desse modo pegou no sono.
As horas se passaram rapidamente e a manhã chegou.
Wendy – Nii-san... – sacudiu o irmão.
Natsu – Já estou acordado – falou calmamente com os olhos fechados
Wendy – Então vai se arrumar, se não vamos nos atrasar – falou calmamente, indo em direção ao banheiro.
Natsu se sentou na cama – Wendy, hoje eu não vou à escola – falou calmamente.
Wendy – Por quê? – perguntou de dentro do banheiro.
Natsu – Não estou me sentindo muito bem – suspirou.
Wendy – Entendo... – respondeu calmamente.
Natsu se levantou – Vou acordar a Lucy – falou desanimado já saindo do quarto.
Natsu andou lentamente até a porta da loira e parou em frente à mesma, pensando se deveria bater ou não – Não tenho escolha, foi uma condição... – suspirou e bateu.
(batidas na porta)
Ao perceber que a loira não respondeu, Natsu abriu a porta e entrou, se deparando com Lucy dormindo profundamente.
Natsu fechou a porta e andou até a cama da loira, se ajoelhando ao lado da mesma.
Natsu – Lucy... Acorde – pediu gentilmente enquanto acariciava o rosto da loira.
Lucy acordou lentamente –... Natsu? – falou sonolenta – Já está na hora de ir para a escola? – se sentou na cama enquanto coçava os olhos.
Natsu – Sim – sorriu gentilmente.
Lucy – Eu não quero ir – reclamou.
Natsu – Você não vai – falou normalmente, chamando a atenção da loira.
Lucy – Ahn? – não entendeu – Como assim?
Natsu – Para falar a verdade, nós não vamos – suspirou, deixando à loira ainda mais confusa – Lucy, quero lhe apresentar uma pessoa – sorriu sem graça.
Lucy – A essa hora? – estranhou.
Natsu confirmou com a cabeça – Se não quiser vir, não é obrigada – falou calmamente.
Lucy bufou e encarou o rosado por alguns segundos –... Eu vou!
Natsu se levantou – Então vai se arrumar – sorriu – Depois que a Wendy sair, nós saímos – falou calmamente, andando em direção à porta e saindo do local logo depois.
Lucy ficou encarando o vazio por alguns segundos – Droga, é muito cedo ainda... – caiu para frente – Quem ele quer me apresentar? – pensou sonolenta – E por que tem que ser a essa hora? – pensou indignada.
Após alguns minutos, Lucy terminava de se arrumar, quando ouviu...
(batidas na porta)
Lucy – Entre... – falou desanimada.
Natsu – Já está pronta? – perguntou normalmente ao abrir a porta.
Lucy – Quase – suspirou enquanto terminava de pentear os cabelos – A pessoa que irei conhecer é alguém importante? – perguntou normalmente ao ver, pelo espelho, o rosado se sentar em sua cama.
Natsu – Não... Nenhum pouco – deixou o corpo cair para trás, se deitando na cama da loira.
Lucy suspirou.
Após alguns minutos, os dois saíram da mansão.
Lucy – Aonde iremos? – perguntou calmamente.
Natsu – Em uma cafeteria aqui perto – falou calmamente.
E logo saíram pelo portão da mansão, passando a andar em direção contrária a da escola.
Lucy só esperou que passassem pelo portão, logo depois pegou na mão do rosado.
Lucy – Ahn? – sentiu a mão gélida do rosado – Você está bem Natsu? – percebeu que o mesmo ficava cada vez mais pálido a cada passo que davam.
Natsu – Estou – sorriu sem graça ao se virar para a loira – Por quê?
Lucy – Não, nada – desconfiou.
Após uma caminhada de alguns minutos, os dois chegaram à cafeteria.
Ao se sentarem em uma mesa, Lucy acabou se sentando de frente para o rosado.
Natsu – Lucy, senta aqui do meu lado, é melhor – falou sério, fazendo à loira se levantar e se sentar ao seu lado.
Lucy voltou a pegar na mão de Natsu, percebendo que a mesma continuava gelada.
Lucy – Vai demorar para essa pessoa chegar? – perguntou um pouco curiosa.
Natsu – Espero que sim – sussurrou, mas não passou despercebido pela loira.
Lucy – Ahn? – logo algo lhe chamou atenção. Olhou pela janela e viu um carro preto luxuoso parado em frente ao local.
Natsu – Então ele chegou... – falou um pouco nervoso, segurando mais forte a mão da loira.
Lucy – Hum? – viu a porta do estabelecimento ser aberta, e logo depois, uma aparência já conhecida pela loira entrar no local – Aquele é... – viu o mesmo andar em direção aos dois.
Igneel – Bom dia! – cumprimentou com um sorriso no rosto ao se aproximar.
Lucy – Bom dia... – respondeu ainda sem entender nada.
Natsu acabou não respondendo, passando a encarar friamente o homem que se sentava a sua frente.
Igneel – Hummm, só me tire uma duvida... – pediu gentilmente enquanto sorria – Cadê sua namorada? E por que a filha de Jude está aqui?
Natsu estralou a língua – Que o senhor não é muito esperto eu já sei... – falou friamente – Mas fazer uma pergunta dessas?
Igneel – Então... – passou a encarar a loira, completamente surpreso.
Lucy sorriu sem graça.
Igneel – Se eu me lembro bem... Você não estava noiva do filho dos Eucliffe? – perguntou ainda surpreso.
Natsu – Ela ainda está – virou o rosto, evitando olhar para Igneel – Mas apenas de enfeite.
Igneel – Como assim? – não entendeu.
Lucy – Bem... Eu estava namorando o Natsu, mas meu pai acabou me envolvendo em um casamento de negócios – falou sem graça – Mas tudo se resolveu depois que o Natsu quebrou os braços do Sting – sorriu.
Igneel – VOCÊ O QUE? – recebeu o olhar frio do rosado, fazendo com que desse uma leve recuada.
Natsu – Será que podemos ir logo ao assunto que viemos tratar? – perguntou friamente – Eu já lhe apresentei minha namorada não é mesmo?
Igneel – Tudo bem... – falou um pouco mais baixo, chateado.
Lucy se aproximou da orelha do rosado – O que está acontecendo aqui? – sussurrou de modo que apenas o rosado escutasse – Por que seu pai está aqui?
Natsu apenas sorriu, surpreendendo a loira.
Igneel – E então? Qual é o valor que você está querendo? – perguntou normalmente.
Lucy – O-O que? – voltou a se surpreender.
Natsu – Não há um valor exato, estou querendo comprar uma coisa... Apenas quero que você pague para mim – falou sério.
Lucy encarou o rosado por alguns segundos, mas não conseguia entender – Como ele consegue conversar tão naturalmente enquanto está tão nervoso... – sentia a mão fria de Natsu – E enquanto treme dessa maneira?
Igneel – Entendo – suspirou.
Natsu – Mande um representante seu para me acompanhar hoje à tarde – falou sério.
Igneel – Ao invés do representante, não seria mais fácil eu ir junto? – perguntou normalmente.
Natsu – Não – sorriu – Eu prefiro a companhia de um representante.
Igneel nada respondeu. Lucy era outra, que apenas escutava, não conseguia falar ao sentir a tensão que estava no ar.
Igneel – Uma pergunta fora do assunto... – encarou Lucy – Seu pai já sabe do relacionamento de vocês? – perguntou normalmente.
Lucy negou com a cabeça.
Igneel – Hummm, isso complica as coisas – suspirou – Se ele soubesse, eu iria conversar com ele, para quem sabe, marcar o casamento.
Lucy corou, mas Natsu apenas fechou a cara.
Natsu – Não, o senhor não iria fazer nada – chamou a atenção de Igneel – Afinal, estaria passando por cima da condição 2 e da condição 5 – falou friamente.
Igneel – Mesmo sendo algo bom para você, essas condições ainda valem? – se irritou.
Natsu – Nada que vem de você pode ser algo bom – falou no mesmo tom.
Igneel – Só o meu dinheiro né? – sorriu ironicamente.
Natsu – Nem o seu dinheiro – falou friamente – Por causa dele, eu perdi minha liberdade e minha paz – sorriu.
Igneel voltou a ficar em silêncio.
Igneel – Como vai na escola? – perguntou sem graça.
Natsu – Querendo ter uma conversa de pai e filho? – virou a cara – Não se preocupe, eu puxei a inteligência da mamãe – falou normalmente.
Igneel – Inteligência da mãe e a beleza do pai – sorriu.
Natsu – Você nem é convencido né? – falou com desprezo.
Lucy – Não tem nem como negar que são pai e filho – pensou com uma gota na cabeça – Além de serem idênticos na aparência, eles tem a mesma personalidade...
Igneel – Pelo visto não conseguirei ter uma conversa normal com você... – falou tristemente, passando a encarar a loira por alguns segundos.
Lucy – Ahn?
Igneel – Então... Quando é que meus netinhos chegam? – sorriu.
Lucy – Ahn? – corou fortemente – N-Netinhos?
Natsu rangeu os dentes e corou – Estamos indo! – se levantou, puxando a loira para fora do local – Você sabe onde estou, mande seu representante para lá – saiu rapidamente da cafeteria.
Igneel apenas sorriu de canto.
Lucy – E-Espera Natsu – pediu enquanto o rosado continuava a puxa-la.
Natsu parou.
Lucy – O que foi? – não entendeu – Por que você ficou assim depois que ele falou em netos? – não entendeu.
Natsu – Lucy, um homem que não se importa com seus filhos, você acha mesmo que se importaria com os netos? – perguntou normalmente.
Lucy entendeu, abaixando a cabeça logo depois.
Natsu – E você sabe que não foi só por causa disso que eu sai de lá... – pegou na mão da loira, voltando a andar em direção a mansão – Eu não estava mais aguentando ficar na presença daquele homem... Ainda mais ele sendo falso daquela maneira...
Lucy soltou a mão do rosado e abraçou o braço do mesmo.
Lucy – Tem certeza que ele estava sendo falso? – perguntou normalmente – Para mim parecia que ele apenas estava tentando se reaproximar do filho dele.
Natsu –... Lucy, você não o conhece como eu – falou sério.
Lucy suspirou – Se é o que você diz... – falou calmamente.
O restante do dia passou rapidamente. Da mansão, Lucy pode ver Natsu conversar com um homem de terno no portão, e logo depois sair andando com o mesmo. Após algumas horas viu o rosado voltar sozinho.
Lucy – E então, como foi? – perguntou curiosa ao ver o rosado entrar pela porta.
Natsu – Bem – abriu um sorriso alegre.
Após o feito, o dia passou tranquilamente.
Já no dia seguinte, na hora do recreio, no terraço.
Natsu – Você já a pediu em casamento? – sussurrou para que apenas Nill ouvisse.
Nill – Claro que não! – respondeu no mesmo tom – Não tinha nem como, com ela naquele estado... – explicou.
Natsu olhou para Luizy e percebeu que a mesma estava um pouco mais animada.
Natsu – Peça hoje – sussurrou sério.
Nill – O que? Mas como? – se preocupou.
Natsu – Apenas diga o que você sente – explicou – Se ela aceitar, me avisa! – viu o garoto confirmar com a cabeça.
Com o fim das aulas, todos já haviam saído da escola, apenas Nill e Natsu permaneciam no local.
Lucy – Que demora! – reclamou ao lado de Wendy.
Wendy – O que ele está fazendo lá dentro? – perguntou normalmente.
Lucy – Vai saber... – suspirou, olhando para o lado logo depois – Vai ficar esperando o Nill também?
Luizy confirmou com a cabeça – Estamos indo para o mesmo lugar, então... – sorriu sem graça – Ah, lá vem eles! – viu os dois correrem em direção a elas.
Lucy – Que demora! – reclamou.
Natsu – Vamos! – pegou a mão da loira e da pequena e correu.
Lucy – Espera, o que aconteceu? – perguntou ao ser puxada.
Natsu se escondeu com as outras duas atrás do muro na esquina.
Luizy – Vamos? – sorriu para Nill, se virando logo depois.
Nill – E-Espera! – fez a garota voltar a se virar.
Luizy – O que foi? – percebeu que Nill estava corado e de cabeça baixa.
Nill – Luizy, muitos devem te achar metida, chata e arrogante... Mas eu sei que você é apenas uma garota que luta pelo o que quer e pelo o que acha certo – continuou de cabeça baixa – Eu também sei que você merece um homem bonito e cheio da grana que te de conforto e muito carinho.
Luizy – N-Nill... O-O que você está falando? – estava surpresa.
Nill – Luizy, eu te amo – falou sinceramente, fazendo a garota corar – Eu não sou nenhum príncipe encantado que veio montado em um cavalo branco para realizar seus sonhos e terminar tudo em um felizes para sempre... Sou apenas um nerd, cheio de defeitos, que está novamente, abrindo o coração para você... – levantou o rosto, passando a encarar a garota – Luizy, eu quero poder te amar todos os dias, quero poder lhe abraças e lhe dar todo o carinho que você merece... Quero estar ao seu lado nos momentos bons e nos momentos difíceis... Eu quero lhe fazer feliz! – fez Luizy corar – Por isso, a partir de hoje, me permita ficar ao seu lado para sempre... Permita a esse nerd te fazer uma mulher feliz!
Luizy – N-Nill, i-isso é... – falou completamente corada, não sabia o que dizer após ouvir tais palavras.
Nill – Luizy, você aceita se casar comigo? – perguntou enquanto encarava a garota seriamente.
Luizy nada respondeu, completamente corada, apenas se aproximou do garoto e o beijou.
Luizy – Claro que eu aceito – falou alegremente enquanto chorava de alegria.
Enquanto isso, atrás do muro, Lucy e Wendy se desabavam em lágrimas de emoção.
Natsu – Eu teria feito melhor – falou entediado.
Lucy – Então por que não fez ainda? – perguntou indignada enquanto enxugava as lágrimas.
Natsu apenas virou o rosto, ignorando a pergunta.
Natsu – Vamos lá – andou em direção aos dois.
Nill e Luizy viram o rosado se aproximar.
Natsu – Parabéns aos dois – sorriu.
Luizy – Obrigada – sorriu.
Nill – Valeu – também sorriu – Natsu... Eu quero lhe perguntar uma coisa... – falou animado.
Natsu – O que? – não entendeu.
Nill andou para trás de Luizy e a abraçou – Antes mesmo de ter pedido a Luizy em casamento, nós já havíamos decidido algo... – sorriu.
Natsu – Fala logo! – começou a ficar ansioso.
Nill – Você não gostaria de ser o padrinho do nosso filho? – perguntou com um sorriso no rosto.
Natsu se chocou e nada respondeu.
Luizy – Fale algo Natsu! – viu Lucy e Wendy se aproximar.
Natsu – Mas por que eu? – perguntou calmamente – Eu bati no Nill, eu te magoei... – não conseguiu completar.
Luizy – Mas você está sempre nos apoiando, nos ajudando... Você está sempre querendo nos ver feliz – sorriu – E tenho certeza que será o mesmo com essa criança!
Natsu corou –... Não tenho como recusar – coçou a bochecha envergonhado – Mas agora, mais do que nunca, eu preciso entrega-la a vocês – sorriu.
Luizy/Nill – Ahn? – não entenderam.
Natsu – Tenho um presente para vocês... E para meu afilhado – sorriu.
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