Logo resolveram colocar o rosado sentado em uma das cadeiras de espera.
Após alguns minutos Natsu acordou.
Natsu – Hum? – acordou lentamente – Eu adormeci? – viu a porta da sala da médica fechada – Tive um sonho... Que não pode acontecer... – levou a mão ao rosto enquanto pensava.
Pode perceber a porta abrir, vendo a loira e Aries sair.
Natsu se levantou – E então? – perguntou um pouco ansioso.
Lucy – Ahn? – não entendeu.
Aries – Então o senhor acordou? – perguntou gentilmente – Eu queria falar com o futuro papai também, mas você acabou desmaiando...
Natsu voltou a empalidecer – Então não foi um sonho...
O rosado estava prestes a cair de novo, quando foi segurado pela loira.
Lucy – Já chega de desmaiar por hoje, não é mesmo? – perguntou sem graça com uma gota na cabeça.
Natsu – S-Sim, você tem razão – se recompôs.
Lucy – Vamos, você ainda tem que ver a Yuri – sorriu ao ver o rosado confirmar com a cabeça.
Assim que saíram do consultório, passaram a caminhar normalmente em direção ao hospital para que Nill e Luizy haviam ido.
Lucy olhou para seu lado direito, vendo o rosto sério do rosado – Natsu... Eu... – não terminou, percebeu que Natsu parecia estar pensando.
Segundos depois, Lucy fez que iria segurar a mão de Natsu, mas recuou a mão, teve medo do rosado negar. A loira apenas se lembrava das diversas vezes que Natsu dizia não querer ser pai.
Lucy olhou para o lado esquerdo – Eu não sei o que dizer... Eu... – pensava tristemente, com medo da reação do rosado, mas logo a loira se surpreendeu ao sentir Natsu segurar sua mão.
Natsu – O que você está pensando Lucy? – perguntou um pouco mais calmo.
Lucy – Não... É só que, também estava me perguntando sobre o que você estaria pensando com um rosto tão sério... – falou um pouco mais baixo.
Natsu – Bom... – apertou um pouco a mão da loira, sem machuca-la – Primeiro estava pensando onde faremos o quarto do bebê quando ele nascer – falou calmamente – E depois, comecei a pensar em como faremos para esconder isso do seu pai... O que não vai acontecer por muito tempo... – surpreendeu à loira – Sem falar que ainda temos que pensar em um chá de bebê secreto... E... – parou ao ver a loira lhe encarar corada e com os olhos brilhando.
Lucy – Natsu... – parou e abraçou o rosado fortemente – Eu te amo – falou com o rosto enterrado no peito do rosado, apertando cada vez mais o abraço, como se não quisesse que o mesmo saísse dali.
Natsu se surpreendeu – Sim, eu também te amo – sorriu gentilmente, retribuindo com um abraço gentil.
Após longos minutos os dois chegaram ao hospital.
Natsu foi rapidamente à recepção pedir a informação e logo depois voltou para o lado da loira.
Natsu – É no segundo-andar – falou calmamente.
Assim que chegaram ao segundo-andar, passaram a procurar pelo quarto.
Lucy – Deve ser pra lá – apontou.
Mas assim que passaram por um pequeno corredor, avistaram Nill de costas enquanto tomava café.
Antes que Lucy percebesse, o rosado já estava centímetros atrás de Nill, preparado para soca-lo.
Segundos depois, Nill cuspiu todo o café que tomava ao sentir o forte cascudo em sua cabeça.
Nill – O que pensa que está fazendo? – se virou irritado – Ah... – viu que era o rosado.
Natsu – Obrigado por deixar o endereço do hospital – sorriu gentilmente, mas Nill pode perceber a pequena aura que emanava do corpo do rosado.
Nill – Saímos com pressa, você acha mesmo que eu ia perder tempo escrevendo o endereço para você? – perguntou indignado.
Natsu – E então? – mudou de assunto – Deu tudo certo? – perguntou um pouco preocupado.
Nill – Sim – sorriu – A Luizy está descansando ainda...
Natsu – E a Yuri? – perguntou ansioso.
Nill – Quer vê-la? – perguntou animado.
Natsu – Claro! – sorriu animado.
Lucy – Nill – interrompeu – Qual o quarto da Luizy? – perguntou calmamente, já que o rosado sabia, mas não a contou.
Nill – 367, seguindo reto nesse corredor e virando a esquerda – falou calmamente, vendo a loira andar na direção indicada.
Natsu – O que estamos esperando? Vamos logo – continuou animado.
Após alguns segundos, em frente ao berçário.
Pai 1 – Qual o problema desses dois? – sussurrou.
Pai 2 – Vai saber... – respondeu no mesmo tom ao ver Natsu e Nill grudados no vidro onde podiam se observar os bebês.
Natsu – C-Cadê ela? – perguntou empolgado, quase fundindo seu rosto com o vidro.
Nill – Aquela ali – apontou para o bebe ao lado direito, corando de emoção só de vê-la.
Assim que Natsu viu, começou a chorar – Graças a Deus... – não conseguiu se conter.
Nill – Por que está chorando? – sorriu, deixando uma lagrima escapar.
Natsu – Graças a Deus que ela puxou 100% a Luizy – pois o braço em cima dos olhos – Se ela tivesse te puxado, eu não iria conseguir aguentar de tanta decepção.
Nill – Infelizmente eu tenho que concordar – começou a chorar junto com o rosado – O cabelinho ralo escuro, a pele clara...
Os dois só foram se acalmar após alguns minutos.
Natsu – Quando que as duas poderão voltar para casa? – perguntou mais calmo.
Nill – Vai demorar alguns dias ainda... – respondeu no mesmo tom do rosado.
Logo os dois voltaram para onde haviam se encontrado.
Natsu se sentou em uma das cadeiras, colocando a cabeça para trás e bufando logo depois.
Nill – O que foi? – se sentou ao lado do rosado – Por que parece estar exausto?
Natsu – A Lucy está gravida – foi direto, surpreendendo o amigo.
Nill – O que? – perguntou surpreso.
Natsu colocou as duas mãos no rosto – Eu falei calmamente com ela no caminho para cá... Mas estou prestes a entrar em desespero – falou sério.
Nill – Como você consegue ser tão burro? – perguntou indignado – Como pode engravida-la... – percebeu o olhar frio e acusador de Natsu – Tá... Eu sou o único que não posso te dizer isso – entendeu o recado.
Natsu – Eu e ela somos capazes de esconder até o quarto mês, que é quando a barriga começa a aparecer – explicou – Mas depois disso, será quase impossível... Mesmo que use roupas que escondam a barriga, Jude irá estranhar ela usando roupas diferentes do que ela usa...
Nill – E então? O que planeja fazer? – perguntou normalmente.
Natsu – Eu já tenho algo preparado, então não estou tãooo preocupado, mas é muita coisa pra minha cabeça – explicou – Só de imaginar o que vai acontecer quando o Jude descobrir – suspirou profundamente – Com certeza ele irá me ter como um inimigo, ele e a Lucy poderão brigar, e... É quase certo que ele irá mandar eu e a Wendy sair de sua casa – falou normalmente, com um rosto cansado.
Nill – Mas... Como assim você já tem algo preparado? – não entendeu, mas logo pode ver o rosado sorrir de canto.
Natsu – Sabe Nill, mulheres são completamente diferentes dos homens... Quando elas querem alguma coisa, quando elas desejam por algo do fundo do coração, pode acreditar que elas conseguem – explicou calmamente – E advinha qual era o maior desejo da Lucy...
Nill – Ser mãe?
Natsu – Exato – suspirou – Então, eu já deixei algo pronto para caso o pior venha acontecer – explicou.
Nill – E o que seria esse algo? – perguntou curioso.
Natsu – Então, eu... – foi interrompido.
Lucy – Natsu – apareceu um pouco mais longe dos dois, voltando do quarto de Luizy.
Natsu – Lucy – viu a loira se aproximar – Como a Luizy está?
Lucy – Bem – sorriu – Você irá vê-la? – perguntou ao se sentar ao lado do rosado.
Natsu – Melhor não... Deixa ela descansar – sorriu gentilmente.
Nill – Será que eu devo parabeniza-la Lucy? – perguntou com um sorriso no rosto.
Lucy – Ahn? – não entendeu.
Natsu – Ele já sabe... – falou normalmente.
Lucy – Você já contou? – falou com uma gota na cabeça.
Natsu – Claro – sorriu – Eu vou ser pai afinal de contas.
Lucy – Natsu... Eu acabei me esquecendo, mas... Ainda tenho que comprar o berço da Yuri – sorriu sem graça – Precisamos fazer isso antes dela voltar para casa...
Natsu – Quer ir ver hoje? – perguntou normalmente, vendo a loira confirmar com a cabeça – Então vamos – se levantou – Nill, amanha eu volto – falou normalmente, vendo o amigo confirmar com a cabeça.
Nill viu os dois saírem – Estou com medo do que o Natsu possa se transformar daqui uns meses quando a barriga da Lucy começar a aparecer – pensou com uma gota na cabeça – Se com a Luizy e a Yuri ele já era daquele jeito, imagina com a Lucy e o filho ou filha dele... Não quero nem ver – se levantou e foi em direção ao quarto de Luizy.
Após aproximadamente uma hora, na mesma loja em que Natsu fez Lucy chorar, no shopping, Natsu e Lucy olhavam os berços.
Natsu – Nesse lugar de novo... – voltou a perceber os olhares que os dois recebiam.
Atendente – Olá, será que posso ajuda-los? – perguntou gentilmente, mas logo percebeu – Então vocês voltaram – sorriu.
Natsu riu sem graça.
Lucy – A filha de uma amiga minha nasceu, então eu fiquei de comprar o berço – falou calmamente – Será que poderia me mostrar qual é o melhor? – sorriu.
Atendente – Claro – sorriu gentilmente, levando a loira para ver os berços.
Natsu ficou para trás, mas logo pode ouvir os outros clientes falarem.
Cliente 1 – Tão jovens... – murmurou.
Cliente 2 – Mas com um garoto daqueles, até eu – riu baixo.
Natsu – Não posso responder a isso... Afinal, não é nenhuma mentira – pensou calmamente, andando até a sessão de roupas – Será que a Levy conseguiu aquele macacãozinho nessa loja? – se perguntou enquanto olhava para os lados, mas logo o rosado parou, encarando uns sapatinhos rosa e branco.
Após alguns minutos encarando, o rosado não se aguentou.
Natsu – Eu não sei se explodo de felicidade, ou se choro de tanto medo e pressão... – olhou a loira do outro lado da loja – Como ela consegue ficar tão tranquila? – voltou a encarar os sapatinhos, colocando dois dedos da mão direita dentro dos mesmos, fingindo uma caminhada com os sapatinhos – Só de pensar que daqui a poucos anos estarei segurando as mãozinhas da minha filha, a ensinando a andar... – corou levemente e sorriu.
Do outro lado da loja, a loira pode ver o rosado sorrir enquanto brincava com os sapatinhos. Lucy apenas abriu um sorriso de canto, voltando a ouvir a atendente.
Após alguns minutos, o rosado voltou para onde Lucy e a atendente estavam.
Natsu – E então? Conseguiu se decidir? – perguntou calmamente.
Lucy – Na verdade estou em duvida – falou enquanto tentava decidir – Esse branco – apontou – E esse de madeira, escuro e bem detalhado – mostrou a sua frente.
Natsu – Estamos comprando para a Yuri então, qualquer um está bom – falou normalmente.
Lucy – Ah não, você não entendeu – chamou a atenção do rosado – Minha duvida é, qual eu levo para a Yuri e qual que eu levo para o nosso bebê – sorriu gentilmente
Natsu encarou a loira com uma gota na cabeça – Entendo, você já quer comprar um berço para o pequeno embrião que está dentro de você... – viu a loira confirmar com a cabeça – E pretende coloca-lo onde? No quarto de seu pai? – ironizou.
Lucy – Em um quarto vazio – falou calmamente.
Natsu suspirou – Eu preciso ser o mais gentil possível, agora ela está gravida – respirou profundamente – Como você pretende montar esse berço sem seu pai ver? Ou você quer que ele descubra logo e cometa um atentado contra a minha vida? – perguntou calmamente, mas logo viu que a loira estava prestes a chorar – O que? Eu fui grosseiro?
Lucy – É só que eu... – levou as mãos aos olhos.
Natsu suspirou – Vai ser assim a partir de agora? Desse jeito vou perder em tudo que é discussão... – pensou chateado – De qualquer forma, o berço da minha filha será todo de madeira, com as barras em formato de dragões.
Lucy encarou o rosado friamente – Você anda sonhando muito Natsu – sorriu de canto com o olhar frio em seu rosto.
Natsu – Você escolheu ficar grávida, então me deixe escolher pelo menos o berço – falou indignado.
Lucy – Você fala como se eu tivesse feito sozinha – continuou a sorriso – Que eu me lembre, foi você quem me carregou para...
Natsu – Tá a culpa foi minha, mas...
Atendente – Hummm, será que... – estava sem graça, não sabia o que dizer.
Natsu/Lucy – Vamos levar o branco! – falaram sérios.
Logo a loira seguiu a atendente com um pouco de raiva.
Após alguns minutos a loira passou direta pelo rosado, deixando o mesmo para trás.
Natsu suspirou – Sempre discutimos neste local – voltou a olhar o berço de madeira a sua frente – Se eu não fizer isso, ela vai ficar daquele jeito por semanas... – suspirou e logo chamou a atendente.
Alguns minutos depois o rosado saiu do local, e após andar alguns metros, encontrou a loira parada, o esperando.
Natsu – Vamos? – perguntou calmamente.
Lucy – Me desculpe – falou chateada – Eu não pensei nas consequências lá dentro...
Natsu – Tudo bem – sorriu colocando a mão em cima da cabeça da loira – Apenas vamos resolver os nossos problemas antes, assim não precisaremos esconder nada de ninguém – falou gentilmente.
Lucy – Sim – sorriu.
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