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História Ele é MEU mordomo - Diga Não a Ele


Escrita por: Vinilu

Notas do Autor


Peço perdão a voces pelo atraso que estou tendo...Boa Leitura
ah e tambem não revisei o capitulo, se tiver algum erro ou partes sem sentido pelo perdão novamente

Capítulo 11 - Diga Não a Ele


Lucy, Natsu, Wendy e Rogue andavam em direção à mansão da loira enquanto o caminho era iluminado apenas pela claridade da lua.

Lucy – nossa – disse surpresa – mesmo sem postes de luz a rua esta bem clara.

Wendy – é por causa da lua Lucy-san – disse olhando para o céu.

Lucy tinha Natsu andando ao seu lado direito enquanto Rogue caminhava ao seu lado esquerdo e Wendy ao lado direito de Natsu.

Natsu caminhava com as mãos no bolso – ahh, só de pensar que tem que acordar cedo amanhã pra trabalhar – disse desanimado fechando os olhos com o rosto em direção ao céu.

Lucy – nossa Natsu, você falando desse jeito vou acabar achando que você não gosta do seu emprego – disse ironicamente – ou então você não gosta do seu patrão?

Natsu se surpreendeu – digamos que normalmente não seria um emprego muito bom – voltou a olhar pra frente – mas o “patrão” que eu tenho faz o serviço compensar – encarou a loira enquanto andava – só de pensar que posso ver o lindo rosto e o seu sorriso gentil todos os dias, faz com que se torne o melhor emprego do mundo – sorriu.

Lucy corou – hummm.

Rogue – do que você trabalha Natsu-san? – perguntou pela primeira vez desde que saíram do cinema.

Natsu o encarou e falou normalmente – eu sou catador de lixo – mentiu.

Rogue se surpreendeu – sério?

Natsu – sim sim – sorriu para o mesmo.

Lucy se segurava para não rir – não acredito que ele esta mentindo ate nisso.

Rogue – então como você consegue ver o sorriso de seu patrão sendo que ele trabalha catando lixo também?

Natsu – quem disse que meu patrão cata lixo? – ergueu uma sobrancelha – de qualquer forma, quando ele vê o ótimo serviço que faço, deixando todas as ruas limpas ele logo abre um sorriso para mim – falou calmamente.

Rogue – entendo – pensou um pouco – deve ser difícil arranjar uma namorada assim né, catando lixo o dia inteiro e ainda recebendo pouco.

Lucy ficou mais séria.

Natsu – que nada, conheço uma pessoa que adora o que eu faço e que pelo visto me ama do jeito que eu sou – sorriu, fazendo com que a loira corasse.

Rogue riu – não é por nada não, mas essa garota deve estar bem desesperada.

Natsu – por quê?

Rogue – para namorar um nerd como você que ainda trabalha como catador de lixo tem que ter muita coragem viu – debochou do rosado.

Natsu fechou a cara e o encarou sério, logo depois o respondeu normalmente – que nada, esses meus óculos é o que chama a atenção dela – mexeu no mesmo – e o fato de eu trabalhar ao invés de ser um playboizinho sustentado pelo pai a faz ficar ainda mais apaixonada – sorriu sinicamente.

Lucy logo pensou – uaaaa, se estiver falando de mim pode esquecer, o que eu mais queria era te ver sem esses óculos, e você trabalhando ou não nem faz diferença – corou um pouco e logo voltou a pensar –­ eu acho que o que me atrai nele é esse ar de mistério que ele deixa a onde passa, e não sei por que esse cabelo rosa, faz com que eu queira mexer nele o dia todo, fico imaginando como eles seriam se não fossem penteados desse jeito.

Wendy voltou a falar interrompendo o clima estranho que estava se formando entre Rogue e seu irmão.

Wendy – Nii-san – chamou a atenção do rosado – estou com sono – disse meio sonolenta coçando os olhos.

Natsu sorriu de canto – vem – se abaixou e virou para a pequena que subiu nas costas do rosado, o fazendo a levar de cavalinho.

Wendy encostou sua cabeça no ombro de Natsu – amanhã continuaremos aquela conversa que o Gajeel interrompeu – sussurrou.

 Natsu – ok – voltou a andar agora com sua irmã nas costas.

Rogue – então Lucy como esta seu pai? – puxou assunto – faz tempo que não o vejo.

Lucy – ele esta bem Rogue. – sorriu para o mesmo – esta feliz como sempre.

Rogue – entendo – pensou um pouco então mudou de assunto – então Lucy não sei se é verdade mas esta rolando um boato na escola que você e o Sting estão namorando, é verdade? – surpreendeu a loira com a pergunta.

Natsu apenas escutava a conversa.

Lucy – claro que não – respondeu aumentando o tom de voz.

Rogue – que bom – disse aliviado.

Lucy o encarou séria – porque o “que bom”?

Rogue – bem, que desse jeito digamos que talvez eu possa me aproximar mais de você – corou um pouco.

Lucy percebeu o que Rogue quis dizer, ficando um pouco corada – entendo – respondeu olhando para o chão, se lembrou do ocorrido no cinema e logo depois olhou para o rosado, viu que o mesmo permanecia do jeito que estava antes, normal.

Após andarem mais alguns minutos chegaram a frente à mansão de Lucy.

Natsu – bom... boa noite para vocês, e obrigado pela noite de hoje – sorriu e seguiu andando em frente parando em um ponto escuro na rua onde não podia ser visto.

Rogue – Lucy – chamou a atenção da loira – queria ter te pedido isso antes, mas não tive oportunidade.

Lucy o encarou sem entender nada.

Rogue – agora que estamos sozinhos – corou – bem... Já nos conhecemos há algum tempo e infelizmente esse ano não cai na mesma sala que vocês, mas não quero ficar longe de você.

Lucy percebeu onde o moreno queria chegar e corou – R-Rogue.

Rogue – Lucy, por favor, me deixe ficar próximo a você, me deixe te fazer feliz – olhou nos olhos da loira – Lucy namore comigo.

Lucy – R-Rogue – parou um pouco para pensar – que vergonha, nunca pensei que passaria por isso, ter um garoto se declarando assim para mim... O que eu faço? – então respondeu corada ao moreno – R-Rogue você me daria um tempo para pensar? – perguntou sem graça um pouco menos corada.

Rogue desanimou um pouco – claro – se aproximou de Lucy depositando um beijo em seu rosto – só não demore muito, por favor – sussurrou próximo à loira, fazendo com que a mesma voltasse a corar fortemente.

Natsu – o que esses dois estão fazendo? O que tanto conversam? – se perguntava vendo a cena de longe.

Lucy – ok – se afastou um pouco do moreno – boa noite – disse abrindo o portão de sua mansão entrando na mesma.

Rogue – boa noite – se despediu vendo a loira se distanciar rapidamente enquanto a mesma “corria” até a porta de casa – será que me apressei? Espero que de tudo certo – pensava – relaxa Rogue vai dar tudo certo, essa loirinha vai ser sua – abriu um sorriso malicioso enquanto pensava. Voltou a andar na direção oposta ao que havia vindo com Natsu e Lucy, sumindo na escuridão que a rua formava, já que uma nuvem tampava a lua e os postes pararam de funcionar.

Natsu – droga – sussurrou voltando a andar em direção à mansão.

Wendy – já chegamos nii-san? – perguntou sonolenta.

Natsu – quase Wendy, quase – respondeu com um pouco de ódio por ter visto Rogue e Lucy tão próximos.

Natsu entrou na mansão carregando Wendy em suas costas quando avistou Virgo vindo em sua direção.

Virgo – Natsu-san – chamou o rosado – o Sr. Jude me pediu para que avisasse ao senhor que assim que chegasse fosse ao seu escritório, ele tem algo importante para te falar.

Natsu – ok Virgo – respondeu a empregada – só vou levar minha irmã até o quarto e já volto para falar com ele – viu que a empregada confirmou com a cabeça, voltou a subir as escadas, ao passar em frente ao quarto da loira viu que a porta abria aos poucos.

Lucy – Natsu – o chamou olhando para baixo – poderia vir ao meu quarto depois? Preciso falar com você.

Natsu – vou sim – ao responder viu a porta sendo fechada, então continuou a andar até seu quarto. Chegou em frente ao quarto e entrou, colocou Wendy sentada em sua cama.

Natsu – Wendy vai escovar os dentes enquanto arrumo sua cama – mandou enquanto arrumava a cama da pequena. Natsu se virou e viu que Wendy havia dormido em sua cama – fazer o que né – suspirou cobrindo a irmã com um cobertor – boa noite – beijou a testa da mesma.

Wendy – boa noite nii-san – sussurrou.

Natsu saiu do quarto e fechou a porta – primeiro vamos ver o que o Sr. Jude quer – falou sozinho voltando a descer as escadas, indo em direção ao escritório.

(batidas na porta)

Jude – pode entrar – disse enquanto olhava alguns papeis que estava em cima de sua mesa.

Natsu – com licença, Virgo-san me disse que o senhor queria falar comigo – disse fechando a porta atrás de si.

Jude – ah Natsu – voltou sua atenção para o rosado – sente-se – apontou para uma das cadeiras que ficam em frente a sua mesa. Após o rosado se sentar Jude voltou a falar – bom Natsu, não sei se você já sabe, mas o aniversario da minha filha é daqui dois meses – disse normalmente.

Natsu – não sabia.

Jude – então, estou organizando uma festa para ela, e irei convidar uns amigos meus, parceiros de negócios entende?

Natsu – entendo.

Jude – queria saber se você pode trabalhar como um garçom nesse dia – o olhou normalmente – servindo bebidas e petiscos para os convidados.

Natsu se surpreendeu – claro, farei com o maior prazer Sr. Jude – sorriu para o mesmo – parceiros de negócios? – pensou – Sr. Jude, poderia me dizer quais são esses parceiros?

Jude – ah sim – olhou alguns papeis – vão ser os Euclife, os Cheney, os Fullbuster, os Redfox e alguns outros menos importantes.

Natsu se sentiu mais aliviado – e os tal de Dragneel – o encarou – vi na TV que eles também são bem sucedidos em seus negócios.

A expressão de Jude mudou, ficou com a cara mais fechada – eu até tentei convida-los, mas como sempre ele nega qualquer contato conosco – encarou o rosado – eu nem tento mais ser amigável com ele... Igneel mudou muito, ficou rude, ignorante e tudo que é de ruim... Não o quero mais ver por perto, muito menos sua família.

Natsu sorriu tristemente – entendo – e logo pensou – ele mudou mesmo, mas não é culpa dele, essas mudanças foram um dos motivos para termos fugido de la.

Jude – bom é só isso mesmo Natsu, conto com você no dia da festa.

Natsu – ok – se levantou e se retirou da sala, ao fechar a porta atrás de si bufou – é não posso mesmo dizer quem eu sou pelo menos não aqui nessa casa – falou baixo consigo mesmo, voltou a subir as escadas – é mesmo a Lucy ainda quer falar comigo – se lembrou da cena que viu em frente ao portão – não deve ser nada de mais – forçou um sorriso.

(batidas na porta)

Lucy – pode entrar – disse normalmente

Natsu – com licença – entrou no quarto – gostaria de algo Lucy?

Lucy – senta ai – apontou para uma poltrona. Lucy estava sentada em sua cama enquanto encarava o rosado.

Natsu se sentou – fale.

Lucy – eu queria saber por que ficou naquele estado na hora em que estávamos no cinema – falou normalmente.

Natsu – ah, aquilo? Perdão fiquei com raiva do nada – olhou para o canto.

Lucy – foi por que o Rogue pegou em minha mão? – perguntou já sabendo a resposta.

Natsu – hummm, digamos que sim – mirou o chão – peço perdão, nossa relação é apenas Patrão/Empregado no Maximo amigos e mesmo assim eu senti ciúmes e lhe tratei daquele jeito.

Lucy – tudo bem – sorriu.

Natsu – é só isso que a senhora queria ouvir? – perguntou se levantando.

Lucy – não, sente-se – mandou enquanto apertava o joelho com as mãos – Natsu sobre o que aconteceu alguns dias atrás – corou – eu ainda não sei o que sinto... E hoje alguém que eu já conheço há algum tempo me pediu em namoro – fez o rosado se surpreender enquanto encarava a mesma – e não sei o que fazer, não sei o que dizer a ele.

Natsu – isso é fácil Lucy – falou um pouco mais sério.

Lucy o encarou - o que eu faço então se é assim tão fácil?

Natsu – diga não a ele – continuou sério olhando diretamente para os olhos da loira.

Lucy – e por que eu faria isso? – perguntou um pouco envergonhada encarando o chão.

Natsu – não há muitos motivos, mas... – levantou o queixo de Lucy a fazendo o olhar nos olhos – saia comigo amanhã, se até o final do dia não descobrires o que sente por mim eu desisto de tudo, ai você pode aceitar o pedido de seu “amigo” – fez com que a loira corasse.

Lucy – o-ok, até amanhã – falou um pouco mais calma – até as 19h00min.

Natsu se levantou e saiu, foi em direção ao seu quarto, se jogou na cama de Wendy – amanhã é tudo ou nada – pensou enquanto fechava os olhos para dormir, dormiu do jeito que havia chegado do passeio.


Notas Finais


Perdão novamente pelos atrasos


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