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História Ele é MEU mordomo - Presente de Natal!


Escrita por: Vinilu

Notas do Autor


Desculpem a demora, ultimamente estou demorando bastante...
Tentarei postar o capitulo de "Amada pelos Deuses" amanhã(hoje), então fiquem de olho... (e se puderem comentar lá, eu agradeço xD)

Eu já decidi os nomes... Alguns não irão gostar, mas acabei os escolhendo... Apareceram muitos que realmente eram bons e que me deixaram um pouco confuso sobre qual escolher... Muito obrigado a todos! De verdade!

Boa leitura a todos ^^ Espero que gostem!

Capítulo 118 - Presente de Natal!


Após um tempo, Lucy e Natsu saíram do consultório.

A loira percebeu o rosto sério do rosado enquanto o mesmo andava com as mãos no bolso.

Lucy – Natsu... – foi interrompida.

Natsu – Lucy, podemos fazer um desvio do caminho de casa? – perguntou normalmente.

Lucy – C-Claro – respondeu surpresa.

Após, aproximadamente, uma hora andando, os dois chegaram a onde o rosado queria.

Lucy – O que tem aqui? – não entendeu.

Natsu – O que teria na praça central da cidade em pleno natal? – perguntou calmamente.

Só então a loira se tocou, percebendo a enorme arvore de natal no local, completamente decorada.

Lucy – Que linda... – sussurrou.

Natsu – Sim... – pegou na mão da loira, fazendo a mesma sentir o calor de sua mão enquanto admiravam a arvore toda iluminada e decorada – A família acabou aumentando além da conta... – riu sem graça enquanto coçava a bochecha com a outra mão.

Lucy – Não era você quem queria sete? – brincou também sem graça.

Natsu – Então quer dizer que cumpriremos esse objetivo antes do esperado – brincou.

Lucy – Não é mais fácil diminuir esse objetivo para dois mesmo? – suspirou.

Natsu – Claro que não – sorriu de canto – Afinal, já estou até olhando qual a melhor van para comprar – brincou.

Lucy riu – Me desculpa, mas só ando de limusine – entrou na brincadeira do rosado.

Natsu – Que tal pedirmos para o seu pai uma de presente de casamento? – sorriu.

Lucy sorriu junto –... Pensei que você estava triste ou até mesmo bravo... – falou em um tom mais baixo, chamando a atenção do rosado.

Natsu – Por quê? – não entendeu.

Lucy – Você não queria ter um filho... Mas agora descobre que serão dois – falou cabisbaixa.

Natsu suspirou e mudou de assunto – Agora teremos que comprar mais um berço – voltou a suspirar.

Lucy – Ahn? – não entendeu – Mais um?

Natsu – As despesas dobrarão... Roupas, escola, comida, fraldas... – começou a ficar um pouco desesperado – Teremos que fazer um chá de bebê só para ricos – falou sério.

Lucy – Como assim só mais um? – perguntou confusa, chamando a atenção do rosado.

Natsu – Ahn? – não entendeu.

Lucy – Você disse que, agora teremos que comprar mais um berço... O certo não seria... Agora teremos que comprar dois berços? – perguntou confusa.

Natsu – Eu não te contei? – inclinou a cabeça.

Lucy – Contou o que? – começou a ficar ainda mais confusa.

Natsu suspirou – Eu acabei esquecendo... Vem... – puxou a loira lentamente em direção à mansão.

Lucy – O que? – começou a ficar curiosa.

Após longos minutos, chegaram em frente à mansão.

Lucy – Natsu, o que é? – perguntou muito curiosa.

Natsu – Calma, já estamos chegando... – falou normalmente.

Lucy – Ahn? Não está em casa? – percebeu que passaram direto pelo portão.

Natsu – Bom, na casa está... Mas não na do seu pai – falou um pouco sem graça, parando de andar logo depois.

Lucy – Ahn? – percebeu ao pararem em frente a um portão – Por que estamos aqui? – não conseguia entender.

Natsu tirou uma chave de seu bolso, abrindo o portão normalmente – Eu não pretendia esconder isso de você para sempre... – falou calmamente ao puxar a loira para dentro – Queria te mostrar, como um presente de natal – falou gentilmente enquanto puxava a loira pelo caminho.

Lucy – Mas Natsu, você disse... – foi interrompida.

Natsu – Eu menti – falou sério, parando em frente à antiga mansão dos Heartphilia.

Lucy – Então...

Natsu – Foi eu a pessoa que a comprou – falou sério.

Lucy se surpreendeu – Mas meu pai disse que não conhecia a pessoa – falou surpresa enquanto o rosado a puxava para dentro da casa.

Já dentro da mansão, o rosado explicou.

Natsu – Eu não disse que um representante do meu pai é que estava comprando? – perguntou calmamente, acendendo a luz da sala.

Lucy – Ligou o geral? – estranhou.

Natsu – Precisei ligar alguns dias atrás – explicou.

Lucy voltou ao assunto anterior – Mas, eu achei que você só tinha comprado a casa do Nill – viu o rosado a levar escada a cima.

Natsu – Você achou mesmo que eu venderia algo que levei anos para conseguir tão barato assim? – perguntou calmamente ao chegarem no segundo andar – Devo ter dado uma boa reduzida no dinheiro do Igneel ao comprar essas duas casas... Mas era algo importante, então não me arrependo – sorriu ao parar em frente a uma porta.

Lucy viu o rosado abrir a porta e acender a luz.

Ao entrarem, Natsu voltou a falar.

Natsu – Bom, não tive tempo de limpar ainda, mas... – falou sem graça.

Lucy pode ver o berço de madeira pura no canto direito do quarto, um pequeno criado mudo ao lado do mesmo e um guarda-roupa de tamanho médio no lado esquerdo do quarto.

Natsu – Não teve como decorar, pois mesmo dizendo que seria menina, eu não tinha certeza o que seria... Então estava esperando o resultado – coçou a bochecha um pouco sem graça – E não limpei também, por que ia acabar sujando de novo...

Lucy entendeu ao ver tudo forrado ainda com plástico bolha.

Natsu – Eu sabia que uma hora ou outra seu pai poderia me mandar embora, mas como eu não queria ficar longe de você, acabei comprando essa mansão... – continuou a falar sem graça – Me desculpe por não ter contado ant... – foi interrompido ao sentir a loira lhe abraçar.

Lucy – Obrigada... – falou em um tom mais baixo, deixando uma lágrima de alegria escapar – Então, ele sempre esteve pensando em mim e no bebê, não, nos bebês...

Natsu – Lucy...

Lucy se afastou – Eu fiquei muito feliz com esse “presente” – sorriu – Mas, eu acabei não comprando nada para te dar – falou um pouco insegura.

Natsu – Tudo bem – sorriu gentilmente.

Lucy – Ahn? – viu o rosado se ajoelhar a sua frente.

Natsu – Você me deu o melhor presente que eu poderia receber – falou gentilmente ao segurar a cintura da loira e encostar sua cabeça na cintura da mesma – Ou eu deveria dizer, os presentes? – brincou.

Lucy riu, deixando outra lágrima escapar – Bobo... – acariciou os cabelos do rosado.

Após longos minutos, os dois voltaram para a mansão de Jude.

Lucy – Quando vamos nos mudar para lá? – perguntou calmamente enquanto andavam em direção à porta.

Natsu – Depois do casamento né? – respondeu com outra pergunta.

Lucy suspirou – Se eu pudesse, mudava amanhã mesmo – falou em um tom mais baixo.

Natsu – Para dormir no chão? – foi irônico, mas logo falou – Eu comprei a casa, então você compra os moveis e os eletrônicos – falou ao chegar à porta.

Lucy – E como vou comprar isso? – perguntou com uma gota na cabeça.

Natsu abriu a porta – Pede para o seu pai – falou normalmente.

Jude – Pedir o que para mim? – perguntou sério, já os esperando.

Natsu – Ah... – parou ao perceber, segurando a risada ao ver Jude vestido de Papai-Noel, com barba e tudo mais – O senhor esqueceu de dizer o How How How – debochou.

Jude estreitou os olhos, vendo Lucy fechar a porta.

Jude – E então? – perguntou assim que o rosado passou por ele.

Natsu – Então o que? – viu Jude o seguir.

Jude – Como foi a consulta? Está tudo bem? – perguntou normalmente.

Natsu – Está sim – respondeu calmamente, mas logo parou ao ver Wendy – O-O que? – voltou a segurar a risada.

Wendy – Não ria! – falou envergonhada – Ele me fez vestir isso.

Natsu corou junto enquanto segurava a risada – M-Minha irmã, virou um duende do Papai-Noel... Câmera, eu preciso de uma câmera – começou a olhar para os lados.

Wendy – P-Para! – se envergonhou ainda mais, segurando o gorro verde fortemente, querendo se esconder.

Lucy – Só falta me dizer que a Virgo virou a rena de nariz vermelho – riu.

Virgo – Hime! – chamou ao aparecer atrás de Wendy.

Natsu travou e corou.

Lucy – V-Virgo? – se espantou – P-Pai, isso lá é roupa que você dá para ela vestir? – perguntou indignada ao ver a empregada com uma saia marrom que ia até a metade de suas coxas e uma blusinha da mesma cor que deixava toda sua cintura a mostra, sem falar na toquinha de rena que a mesma usava.

Jude – Foi a única coisa que achei – desviou os olhos ao mentir.

Lucy voltou a encarar Virgo, mas logo percebeu que o rosado encarava algo um pouco acima da cabeça de Wendy.

Natsu – Bom trabalho senhor Jude... – pensou, mas logo percebeu o olhar frio em sua direção – O-O que foi? – perguntou enquanto suava frio ao ver a loira o encarando.

Lucy – Para onde você pensa que está olhando? – perguntou friamente.

Natsu – P-Para a Wendy – mentiu.

Lucy – E desde quando os peitos da Virgo fazem parte da Wendy? – continuou perguntando friamente.

Natsu – O que? – falou surpreso – Pensei que aquilo fazia parte do chapéu da minha irmã! – falou indignado.

Lucy – Vamos subir! – estreitou os olhos, fazendo o rosado andar em direção à escada.

Jude – Espere! – fez os dois pararem – Era hoje que vocês iriam descobrir o sexo do bebê não é? – viu os dois confirmarem – E então?

Lucy – É menino – voltou a subir as escadas, surpreendendo os outros três.

Jude – Entendo... – falou normalmente – YOSHA! – comemorou por dentro.

Natsu – E menina também – seguiu a loira.

Jude – Ahn?

O local ficou em silêncio.

Natsu – São dois! – sorriu.

Jude pode ver os dois sumirem no andar de cima, ficando paralisado no local, sem saber o que fazer ou o que dizer.

Os olhos da Wendy brilharam, mas não disse nenhuma palavra.

Após quase uma hora, na copa, o silêncio predominava enquanto todos jantavam. Até mesmo Loke e Virgo comiam a ceia de natal com o restante da família.

Natsu – Ficou muito bom Virgo – sorriu ao elogiar a refeição.

Virgo – Obrigada – agradeceu calmamente.

Natsu sentiu sua cintura ser beliscada – Não posso mais nem falar com ela? – pensou indignado.

Jude – Hum – chamou a atenção – Aquilo que vocês falaram... É verdade? – perguntou normalmente.

Natsu confirmou com a cabeça – Em breve o senhor terá duas crianças correndo pela casa – sorriu de canto.

Jude – Jude e Layla – falou um pouco mais animado enquanto imaginava a cena dos dois correndo.

Natsu – Não, não – chamou a atenção de Jude – Kiiro e Yuka – falou calmamente.

Wendy – Não, não – fez o mesmo que o rosado – Wen e Wendy Two – falou calmamente.

Lucy suspirou – Nem enquanto comemos? – percebeu que os três começaram a discutir.

Jude – Eu sou o avô, tenho o direito de escolher pelo menos o nome... Afinal, vocês fizeram essas crianças de baixo do meu teto – falou sério.

Natsu – E eu sou o PAI, eles são MEUS filhos, então eu que vou escolher os nomes – falou sério – E quem disse que foi de baixo do seu teto que eles foram feitos? – surpreendeu o homem.

Wendy – Mas sou eu quem irá cuidar e ficar a maior parte do tempo com eles, eu tenho o direito de chama-los da maneira que eu quero – falou séria – E parem de falar essas coisas enquanto comemos.

Lucy começou a se irritar com a discussão que os mesmos estavam tendo.

Lucy – Fiquem quietos! – falou em um tom mais alto, surpreendendo todos na mesa – Estamos comendo aqui, se forem falar, falem algo em que os outros possam participar sem nenhuma discussão – falou séria – E meus filhos não se chamarão de Jude e Layla nem de Kiiro e Yuka – fez Wendy sorrir vitoriosa – Muito menos de Wen e Wendy – fez a mesma se emburrar logo depois.

Natsu – Lucy, você já decidiu os nomes? – desconfiou.

Lucy – Já – falou normalmente.

Natsu – E quais seriam os nomes? – perguntou inseguro.

Lucy – A menina se chamará Aki – falou calmamente, surpreendendo a todos – No hemisfério norte, o outono começa em setembro, mês em que os dois foram concebidos, e no hemisfério sul termina em junho, mês que, provavelmente, os dois nascerão – explicou.

Natsu se espantou – Ela estudou para isso?

Lucy – E o menino se chamará Sora – deixou todos confusos.

Jude – Por quê? – não conseguia entender.

Lucy – Ele provavelmente será como o pai – encarou o rosado – E como o Natsu sempre desejou ser livre, viver uma vida tranquila e sossegada, então achei que esse nome seria o ideal – explicou, fazendo o rosado dar uma leve corada – Afinal, quando olhamos para o céu, nos sentimos mais tranquilos, percebemos que apenas quem o possui é realmente livre... Mas como nem sempre o céu tem o seu belo azul, como as vezes ele escurece por causa das nuvens, o humor do Natsu também não é um dos melhores para certos assuntos – brincou.

Todos ficaram em silêncio, entendendo a loira.

Jude e Natsu suspiraram.

Jude – Pelo visto está decidido – falou um pouco chateado.

Wendy – Ainda assim, os chamarei de Wen e Wendy Two – pensou normalmente.


Notas Finais


Até o próximo!


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