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História Ele é MEU mordomo - Não Lhe Ajudarei


Escrita por: Vinilu

Notas do Autor


'-' espero que gostem '-'

Boa leitura a todos o/

Capítulo 121 - Não Lhe Ajudarei


Rogue – E então? Qual a sua resposta? – perguntou com um sorriso de canto.

Gajeel continuou a encarar o garoto, mas logo suspirou – Faça o que quiser, não irei te ajudar em nada – falou calmamente, surpreendendo Rogue.

Rogue – Mas assim, seu pai... – foi interrompido.

Gajeel – Assim meu pai saberá que estou namorando uma garota pobre e sem nenhum apelo sexual – completou calmamente –... Não que eu me importe com a opinião dele... – dessa vez foi interrompido.

Rogue – Se você não se importasse, já teria contado para ele? Não é mesmo? – perguntou sério.

Gajeel nada respondeu.

Rogue – Além do mais, eu me lembro de que, antes do Natsu chegar, você me disse que seu pai lhe dizia que queria que você se casasse com alguma garota rica, ou que pelo menos fosse bem feminina... Como a Lucy – sorriu.

Gajeel – Bom, acredito que ele queria que eu me relacionasse com a Lucy, afinal é a garota mais rica do país... – explicou calmamente – Azar o dele, já que eu amo outra – sorriu.

Rogue – Sim – riu – Esses pais interesseiros.

Gajeel – Bom, eu já disse o que queria dizer, então estou indo – se virou de costas.

Rogue – Me pergunto como seu pai ficará ao descobrir que você está fazendo algo contra o que ele queria – falou normalmente.

Gajeel olhou para trás – Antes que ele descubra por outra pessoa, eu mesmo contarei – falou sério.

Rogue – Sério? Não era você que tinha medo de seu pai? – sorriu.

Gajeel – Bom, isso quando eu pensava que ele poderia ser igual ao meu tio – riu.

Rogue – Entendo... Então não precisa se preocupar, já pedi para alguém contar a ele – tirou o celular do bolso, mostrando, mensagem enviada.

Gajeel estreitou os olhos.

Rogue – O que? Vocês acham mesmo que estou sozinho nessa? – sorriu de canto.

Gajeel suspirou – Ter um ou dois aliados não fará com que você tenha mais chances de tomar a Lucy do Natsu – falou sério.

Rogue – Bom, na verdade, eu não quero “tomar” a Lucy do Natsu... – surpreendeu o moreno – Eu quero que ela venha até mim, dizendo que estava errada em relação ao Natsu – sorriu – Ou até mesmo, fazer o Natsu terminar com ela...

Gajeel não conseguiu entender como aquilo poderia ser feito – Bom, faça o que quiser... Enquanto você desperdiça sua vida correndo atrás de alguém que não te quer, os dois já estão montando uma família...

Rogue – Que futuramente será a MINHA família – surpreendeu o amigo.

Gajeel voltou a se aproximar de Rogue – Agora falando sério, o que você tanto vê na Lucy? Existem muitas outras garotas como ela... Por que não desiste? – perguntou seriamente já de frente para o garoto.

Rogue – Ela é minha Gajeel, sempre foi – falou sério – Seu primo é que se meteu aonde não devia.

Gajeel –... Você deveria se tratar... – falou sério.

Rogue soltou uma pequena risada – Apenas tente me entender, o que você faria se alguém tomasse a Levy de você? – perguntou friamente – Até mesmo a força? – ficou com os olhos opacos.

Gajeel rapidamente levantou Rogue pela gola da camisa – Espero que isso tenha sido apenas uma pergunta comum – falou friamente – Pois se você tiver feito algo a ela, não será o Natsu que irá acabar com você, serei eu! – avisou friamente.

Rogue apenas encarou Gajeel por alguns segundos, mas logo depois sorriu de canto – Não se preocupe, não cheguei a esse ponto ainda... – fez Gajeel o soltar – Além do mais, aquilo foi só uma pergunta... Vai que acontece? Afinal, aconteceu comigo... – viu Gajeel andar em direção à saída.

Gajeel – Você precisa se tratar... – falou sério.

Rogue – O que você vai dizer ao seu pai quando chegar em casa? – perguntou ironicamente ao ver o mesmo sair.

Já na rua, Gajeel apenas andou calmamente em direção à sua casa, mas logo o mesmo parou e levantou a cabeça.

Gajeel – Então terei que encara-lo hoje... – suspirou.

Enquanto isso, na mansão dos Heartphilia...

Lucy – Quem era? – perguntou sentada em sua cama, com o rosado deitado entre suas pernas.

Natsu – Uma mensagem do Gajeel – falou com a cabeça deitada em um travesseiro entre as pernas da loira.

Lucy – O que ele queria? – perguntou calmamente enquanto acariciava a cabeça do rosado.

Natsu – Perguntar sobre as garotas da faculdade – sorriu, mas logo percebeu que a loira continuava a acariciar sua cabeça – Não ficou com raiva? – estranhou.

Lucy – Deveria? – perguntou calmamente.

Natsu – Bom, se fosse antes, você já teria arrancado os meus cabelos... – explicou.

Lucy – Agora eu sei que você está apenas brincando, além do mais, agora tenho uma garantia de que você não irá me trocar por outra qualquer – sorriu – Na verdade, duas garantias...

Natsu suspirou, se virando, ficando de barriga para baixo enquanto segurava a barriga da loira – Aposto que essas duas garantias estão loucas para sair para brincar com o papai – falou um pouco corado.

Lucy sorriu – Elas vão é brincar com a mamãe, já que o papai vai estar estudando.

Natsu encarou a loira – Bom, é você quem vai trocar as fraldas, então tudo bem – sorriu convencido.

Lucy – É você quem vai acordar de madrugada pra fazê-los parar de chorar, então tudo bem – sorriu convencida.

Natsu suspirou – Vou virar a noite ensinando eles a falar papai, assim, a primeira palavra que eles irão falar... – seus olhos brilharam.

Lucy riu – Falando nisso, você tem visto a Yuri? – perguntou calmamente.

Natsu bufou – Nill me mandou ficar longe por um tempo, está com medo de ela me chamar de papai ou algo do tipo – falou emburrado.

Lucy sorriu sem graça – Tenho que concordar com o Nill nisso... Ele estava muito grudento com aquela criança...

Natsu encostou a testa na barriga da loira – Quando esses dois nascerem e crescerem um pouco, terei que ensinar a eles e a Yuri muitas coisas... – falou gentilmente.

Lucy – Só não vai ensinar eles a quebrarem ossos – brincou.

Natsu – Isso está no sangue, então é inevitável – entrou na brincadeira.

Ficaram alguns segundos em silêncio.

Natsu – Eu ainda preciso descobrir um dragão antes de eles nascerem – fez a loira ficar confusa – Imagina a alegria deles quando descobrirem que o bichinho de estimação deles é um dragão – riu.

Lucy – Isso é impossível – falou com uma gota na cabeça.

Natsu – Bom... – olhou para o lado e viu Happy – Podemos amarrar uma corda nas patas do Happy e estica-lo, assim ele ficará parecendo um dragão – falou seriamente.

Lucy – NEM BRINQUE COM ISSO – se arrepiou com a ideia do rosado.

Natsu – Só brincando – suspirou e voltou a encarar a barriga da loira – E pensar que ainda faltam quatro meses – bufou.

Lucy – E pensar que meu pai vai me fazer casar com um barrigão de gêmeos – não conseguia acreditar.

Natsu – Ainda faltam três meses para esse casamento... – falou calmamente – Quem sabe eles não nascem antes? – sorriu.

Lucy – Realmente... Mas, quanto mais tarde melhor – falou séria.

Natsu – Mesmo que a data do casamento já esteja marcada, eu acabei não fazendo toda aquela coisa romântica de ajoelhar e pedir a mão dela em casamento... Nem mesmo dei um anel a ela... – ficou pensativo – Não podemos nos casar assim, né?

Lucy – O que você está pensando? – perguntou calmamente ao perceber a face pensativa do rosado.

Natsu – Estou pensando, o quão linda você está hoje – falou calmamente, fazendo a loira corar.

Lucy – Até parece – desviou os olhos – Estou toda inchada e com essa barriga enorme...

Natsu – E? – fez a loira o encarar novamente – Isso não muda em nada a sua beleza... Você é linda de qualquer jeito – sorriu gentilmente.

Lucy corou completamente – Como é que eu ainda não me acostumei com isso? – suspirou – Mas voltando ao assunto do casamento... O importante é o que vem depois dele...

Natsu – A festa? – viu a loira negar com a cabeça – A dança? – a loira continuou a negar – As fotos? A felicidade? Nos mudarmos para a nossa casa? – a loira negou todos – O que então?

Lucy – A lua-de-mel – falou com os olhos brilhando.

Natsu – Dormir é o mais importante? – não entendeu.

Lucy – Claro que não iremos dormir – sorriu – Afinal é a nossa lua-de-mel, teremos uma noite inteira para nos divertir – sorriu maliciosamente.

Natsu – Sabe, se os bebês ainda não tiverem nascido... Esquece – falou calmamente.

Lucy – Por quê? – perguntou indignada.

Natsu – É algo que eu decidi Lucy – falou sério.

Lucy – Vai me dizer que você também não quer? – perguntou um pouco revoltada.

Natsu – Querer eu quero... – foi interrompido.

Lucy – Então... – foi interrompida.

Natsu – E graças a isso, voltei a me encontrar com aqueles amigos esquecidos – falou calmamente.

Lucy suspirou, desistindo.

Natsu voltou a deitar a cabeça no travesseiro – Então quer dizer que o Gajeel já deu um jeito no problema dele... – pegou o celular e enviou uma mensagem.

Lucy – Mensagem para quem? – perguntou calmamente.

Natsu – Papai-Noel... Quero que ele me mande mais um berço – brincou.

Após alguns segundos Rogue recebeu a mensagem.

“2 a 0 =P”

No mesmo instante, Gajeel já chegava à sua casa.

Gajeel – Já liguei para a Levy e ela está bem... – pensou calmamente – Agora terei que falar com meu pai... – entrou em casa e viu a mãe o esperando – Mãe?

Mãe de Gajeel – Seu pai está lhe esperando no escritório dele – falou séria.

Gajeel apenas suspirou e seguiu em direção ao mesmo.

(batidas na porta)

Sr. Redfox – Entre! – falou sério.

Gajeel abriu a porta e entrou, fechando a mesma logo depois.

Gajeel – O senhor quer falar comigo? – perguntou normalmente.

Sr. Redfox – Quero que me explique isso... – mostrou uma carta com algumas fotos de Gajeel abraçando e beijando Levy.

Gajeel – Esse sou eu beijando minha namorada – falou normalmente – O que é preciso explicar nisso? – não demonstrava seu nervosismo.

Sr. Redfox – Quando é que pretendia me contar? – perguntou friamente ao se levantar de sua cadeira e andar até a frente de Gajeel.

Gajeel – Quando eu já tivesse casado talvez... – desviou os olhos.

Sr. Redfox – Seu... – parou e respirou fundo – Na carta diz que ela é pobre...

Gajeel – Sim – respondeu normalmente.

Sr. Redfox – Então por quê? – não entendia.

Gajeel – Quando o senhor se casou com a mamãe... Foi por dinheiro? – perguntou seriamente.

Sr. Redfox – Não – respondeu no mesmo tom.

Gajeel – Então o senhor já tem sua resposta... Eu a amo – surpreendeu o homem a sua frente – Ela é a garota mais inteligente que eu já conheci, é gentil, carinhosa e também me ama... Não preciso de mais nada além disso – falou sério.

O pai de Gajeel estreitou os olhos – Eu não entendo! – falou irritado.

Gajeel – O que? – respondeu no mesmo tom, sem conseguir entender.

Sr. Redfox – Seu...! – levantou a mão, fazendo com que Gajeel fechasse os olhos.

Mas logo Gajeel pode sentir seu pai lhe abraçar – Ahn? – voltou a abrir os olhos, se vendo abraçado com seu pai.

Sr. Redfox – Eu não entendo... Por que não nos contou antes? – perguntou feliz e logo depois se afastou, vendo a cara de surpresa do filho – Eu pensei que morreria sem ver meu filho namorar alguma garota – ficou com lágrimas nos olhos.

Gajeel – Vou fingir que não ouvi isso... – pensou irritado – Mas... Não tem problema? Mesmo ela sendo pobre?

Sr. Redfox – Claro que não – sorriu – Você acha que eu nasci rico? – falava animadamente, deixando Gajeel sem fala – E então? Quando pretende traze-la aqui? – sorriu – Afinal, eu e sua mãe queremos conhece-la.

Sra. Redfox – Isso é verdade! – falou animada ao abrir a porta.

Gajeel – Bom... Eu posso trazê-la amanhã se quiserem – falou um pouco sem graça e feliz.

Enquanto isso, na mansão dos Heartphilia, Natsu continuava a falar com a loira.

Natsu –... Sorte... O Gajeel a tem e não sabe – suspirou.

Lucy – Ahn? – não entendeu – Por quê?

Natsu – Os pais dele só pensam no bem dele, com certeza apoiam o namoro dele com a Levy... Ele tem tudo que quer, é feliz... – suspirou – Tem a família dele do lado dele...

Lucy – Você já pensou que só não tem a sua, por que não quer? – perguntou calmamente, fazendo o rosado virar o rosto – Por que não tenta ter uma conversa amigável com seu pai, sem ameaças... Apenas uma conversa de pai e filho? – perguntou calmamente.

Natsu – Quem sabe quando eu não estiver com minha agenda tão apertada – falou normalmente.

Lucy – E o que é que te deixa tão ocupado assim? – perguntou calmamente.

Natsu – A manhã inteira na faculdade e... O resto do dia com a mulher que eu amo – sorriu.

Lucy sorriu gentilmente, continuando a acariciar os cabelos do rosado.

Lucy – Bom, em breve, você terá uma nova família... – falou gentilmente – Na verdade, você já tem uma família... Ela apenas irá aumentar – fez o rosado olhar para cima, a encarando.

Natsu – Sim, você tem razão – sorriu de canto.

Ficaram alguns segundos em silêncio.

Natsu – Eu acho que vou lhe apresentar para os meus subordinados – falou calmamente.

Lucy – Quais? Os fãs do Rosinha Quebra Ossos? – segurou a risada.

Natsu suspirou – Esses mesmos – falou um pouco emburrado ao ouvir o apelido – Acho que precisarei deles... – murmurou ao se lembrar de Rogue.


Notas Finais


Até o próximo!


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