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História Ele é MEU mordomo - Três Anos!


Escrita por: Vinilu

Notas do Autor


Bom, capitulo de transição entre fases...
Pouco explicação e muita maldade por parte do autor '-'
Vocês poderão ficar confusos, poderão sentir raiva, muita raiva... Só que explicarei algumas coisas no próximo capitulo, resolveremos alguns pontos e tudo mais.

Espero que gostem =S (apesar de ter ficado meio fraco o capitulo de hoje)

OBS: SE TIVEREM FICADO EM DUVIDA APÓS LEREM, ME PERGUNTEM, TEREI O PRAZER DE LHE EXPLICAR MELHOR...
Boa leitura a todos!

Capítulo 133 - Três Anos!


Duas semanas haviam se passado.

A loira, sentada na cama, encarava seriamente o guarda-roupa a sua frente.

Lucy se levantou com cuidado, andando um pouco curvada em direção ao guarda-roupa, devido ao corte em sua barriga.

A loira abriu o lado que havia evitado abrir desde que chegará à mansão, vendo as roupas do rosado.

Lucy – Então, ele decidiu não leva-las... – sussurrou seriamente, vendo as calças jeans e as blusas abertas penduradas nos cabides.

Ao abrir uma das gavetas, viu as camisas que o rosado usava diariamente.

Lucy retirou a camisa de mangas cumpridas que as vezes o rosado usava para dormir, a abrindo logo depois.

Lucy – Essa era uma das camisas preferidas dele... Por que ele não levou? – aproximou a mesma de seu rosto, sentindo o cheiro do rosado na peça – Ele não levou, por que iria se lembrar de mim? – se perguntou seriamente.

Levy – Lucy... – apareceu na porta, vendo a loira com a camisa do rosado em mãos.

Lucy – Levy... – viu a amiga.

Levy – Por que me chamou aqui? – perguntou preocupada – O que aconteceu?

Lucy – Preciso da sua ajuda – sorriu, surpreendendo a amiga – Será que pode me ajudar aqui um pouquinho?

Levy – Ahn? – não entendeu.

Levy andou até a loira, passando a olhar para onde a loira apontava.

Lucy – Pode pegar para mim? É que não posso me esticar – falou um pouco sem graça.

Levy confirmou com a cabeça, se aproximando mais do guarda-roupa e logo depois ficando nas pontas dos pés para que pudesse retirar as calças e as blusas – Ela pede para um ser alto como eu, fazer uma coisa dessas? – se perguntou indignada.

Após retirar todas e colocar em cima da cama, retirou as roupas nas gavetas mais baixas também.

Levy – O que você vai fazer com as roupas do Natsu? – perguntou calmamente.

Lucy – Joga-las fora – respondeu calmamente, surpreendendo à amiga.

Levy – P-Por que? – não entendeu.

Lucy – Natsu morreu Levy – falou seriamente, voltando a se sentar na cama.

Levy – O que! ? – voltou a se surpreender – Já contaram para ela? Espera! Gajeel não me disse nada... – pensava um pouco agitada – C-Como assim Lucy?

Lucy – Natsu morreu pra mim... Não preciso de coisas que me lembrem dele... – falou seriamente.

Levy – Do que você está falando? – ficou ainda mais confusa.

Lucy olhou friamente para Levy – Ele nos deixou, ele fugiu... E vocês, todos vocês sabiam, mas preferiram mentir para mim.

Levy se chocou – Ninguém contou a ela o que aconteceu? – não pode acreditar – L-Lucy, não é bem assim... – foi interrompida.

Lucy – Levy, no final do ano, eu pretendo voltar a estudar – falou mais calma, chamando a atenção de Levy ao mudar de assunto – Preciso dar uma continuidade a minha vida... Não posso ser sustentada pelo meu pai pelo resto da vida, ainda mais com três crianças para cuidar – sorriu sem graça – Então, você vai ser minha senpai...

Levy – Sobre isso... – chamou a atenção da loira – Eu sai da faculdade – surpreendeu Lucy – E não foi só eu, Gajeel, Gray, Juvia e Erza também...

Lucy – Por quê? – perguntou um pouco espantada.

Levy – Por que... – se lembrou – Gajeel disse que queria esperar o Natsu acordar, dizendo que ele sempre viveu sozinho, que não queria deixa-lo para trás... – suspirou.

Lucy – Natsu... – cerrou os dentes – Vocês estão abandonando o futuro de vocês, por alguém como ele – falou irritada.

Levy – Lucy, não são todos – falou um pouco sem graça, voltando a receber um olhar frio da loira – E também, voltaremos a estudar assim que ele voltar... – foi interrompida.

Lucy – E quem disse que ele vai voltar? – perguntou irritada – Ele foi embora, pouco se importou conosco!

Foi a vez de Levy se irritar – NÃO DIGA COISAS QUE VOCÊ NÃO SABE! – só então percebeu que havia gritado.

Lucy parecia um pouco surpresa – Levy, obrigada... Mas me deixe sozinha, por favor – pediu em um tom de voz baixo.

Levy – Espera, Lucy... Eu preciso lhe con... – foi interrompida.

Lucy – Me deixe sozinha Levy! Eu não quero ouvir nada, ainda mais se for sobre o Natsu! – respondeu irritada.

Após pouco menos de um minuto, Levy descia as escadas, quando viu Jude a esperando no andar de baixo.

Levy – O que foi que vocês disseram para a Lucy? – perguntou completamente indignada.

Jude – Eu não sei o que disseram, e nem quero saber... Minha filha está bem agora, bem melhor do que antes – falou sério, surpreendendo Levy – E eu peço que não contem nada sobre o Natsu... Pelo menos não enquanto ele estiver no estado em que está.

Levy ficou ainda mais indignada, mas nada respondeu, apenas deixou o local.

Assim que saiu da casa da loira, Levy ligou para Gajeel, mas a única coisa que ouviu foi:

Gajeel – Essa é uma decisão da família dos dois, não há motivos para nós, simples amigos, nos intrometermos – falou seriamente – Se é isso que eles acham que é o melhor, então deixe-os cuidar disso.

Levy – Mas... – não conseguiu concluir, vendo Loke e Virgo passarem com as peças de roupas do rosado.

Mas ao invés de jogarem no lixo, Virgo e Loke apenas as levaram para a mansão de Jude.

Levy – Isso não é justo... – murmurou ainda ao telefone.

Gajeel suspirou – Levy, o Sting nos contou o que já desconfiávamos – falou seriamente, chamando a atenção da pequena – Foi ele, Rogue, quem causou o acidente.

Levy apenas cerrou os dentes.

Gajeel – Infelizmente não podemos denuncia-lo sem provas... – falou indignado.

Levy passou a andar em direção a sua casa enquanto falava com Gajeel ao telefone.

Levy – O que vamos fazer então? – perguntou seriamente.

Gajeel – Por enquanto, apenas garantir que o Rogue não se aproxime da Lucy – falou seriamente – E eu já coloquei um plano em pratica sobre isso...

Na mansão, Lucy desceu as escadas lentamente.

Lucy – Eu ainda tenho que trazer o Happy para cá – sussurrou calmamente.

(campainha toca)

Lucy – Hum?

Após alguns segundos a loira abriu a porta, se surpreendendo ao ver quem era.

Lucy – Vocês...

Cobra – Boa tarde, nee-san – sorriu.

Lucy não conseguia entender o que aqueles quatro garotos poderiam querer – O que vieram fazer aqui? – perguntou confusa.

Cobra – Nee-san, deixe-nos trabalhar aqui! – curvou a cabeça ao pedir, surpreendendo à loira – Nós precisamos de dinheiro, e queríamos poder trabalhar aqui depois da faculdade.

Lucy pensou por alguns segundos, mas logo depois suspirou –... Voltem aqui amanhã, assim vocês veem o que meu pai pode arrumar para vocês... – viu os quatro sorrirem.

Logo depois, a loira apenas fechou a porta, voltando em direção à sala.

Cobra – Pronto, agora podemos ficar próximos à Lucy-nee, não deixando que o tal de Rogue se aproxime – sorriu – Assim como Gajeel-san pediu...

Ao chegar à sala, Lucy se sentou no sofá.

Lucy – Estranho eles virem sendo que o Natsu nem mesmo mora mais aqui... – murmurou.

Mas logo depois, a loira pode perceber uma caixa de tamanho médio ao seu lado.

Lucy – Que caixa é essa? – ficou curiosa por nunca ter visto tal caixa antes.

Sem hesitar, Lucy abriu a caixa.

Lucy – Hum? O que esse cachecol está fazendo aqui? – se perguntou seriamente ao ver o cachecol que havia recebido do rosado –... O cachecol que ele só usava em ocasiões especiais... Bom, não vou joga-lo fora, afinal ele me deu...

Ao olhar para caixa, pode ver uma caixinha menor no fundo da mesma.

Lucy – O que é isso? – pegou a caixinha, só então se tocou – Será que... – abriu a mesma, confirmando o que já desconfiava –... As nossas... Alianças – murmurou, mas logo percebeu algo diferente em meio às duas.

Ao ver o que era, a loira não conseguiu conter as lágrimas. Retirou um pequeno pingente de ouro no formato de um sol, com pequenos diamantes em cada ponta.

Enquanto as lágrimas escorriam por seu rosto, Lucy pode sentir o colar, que nunca havia tirado, tocar a sua pele, podendo sentir os outros dois pingentes.

A loira se lembrou da alegria que sentirá no dia em que recebeu o colar, e no dia de seu aniversário, onde havia recebido o segundo pingente.

Lucy abraçou o pingente e o cachecol fortemente em direção ao seu corpo – Por que você foi embora...? Natsu – murmurou entre os soluços.

Lucy fechou os olhos lentamente.

(Quebra de tempo)

Lucy abriu os olhos lentamente, percebendo que estava deitada em sua cama de casal.

Lucy – Hum? – se levantou calmamente, vendo as horas – Já são quase 10h – murmurou sonolenta ao se levantar da cama, andando lentamente até o espelho.

Lucy estava com os cabelos um pouco mais longos, onde batiam um pouco acima de seu bumbum.

Lucy – Hummm – murmurou – Me pergunto se foi um milagre... – colocou as duas mãos nos seios – Eles praticamente não caíram... – sussurrou alegremente – Mesmo depois de amamentar três crianças...

A loira se trocou lentamente, voltando a se sentar na cama logo depois.

Lucy abriu a pequena gaveta do criado-mudo que ficava ao lado de sua cama, vendo o colar com os três pingentes e o cachecol.

Lucy retirou o cachecol e fechou a gaveta – E pensar que já fazem... – foi interrompida ao perceber a porta do quarto entre aberta.

A loira abriu um sorriso radiante – O que vocês estão fazendo? – perguntou brincalhona – Sora, Aki, Yuri... – colocou o cachecol de lado, vendo a porta ser completamente aberta.

Os três praticamente correram até a loira.

Lucy – E pensar que já fazem três anos... – pensou calmamente enquanto via as três crianças a sua frente – A cada dia que se passa, a Yuri fica cada vez mais bonita... Esse cabelo preto e esses olhos claros... – pegou a mesma e a colocou em cima da cama, do seu lado direito – Sora! – fez o mesmo sorrir ainda mais – Infelizmente, a cada dia que passa, se parece mais com o pai... Pelo menos nasceu com os cabelos loiros e os olhos castanhos da mãe – pegou o pequeno – Preciso pensar em um corte de cabelo diferente para ele... Penteado, parece o Natsu quando o conheci, e bagunçado, é a copia exata do pai – pensou seriamente, o colocando em seu colo – Aki... – parou ao perceber como a pequena encarava intensamente o cachecol quadriculado – Esses olhos ônix... Esse cabelo rosa... Apesar de tudo, ela é a que mais lembra ele... – pensou um pouco chateada.

Aki já levava a mãozinha até o cachecol, quando Lucy pegou o mesmo e o colocou mais para trás, chamando a atenção da pequena.

Lucy – Isso é da mamãe – pegou a pequena e a colocou do seu lado – E, por que você estava correndo? – perguntou calmamente.

Aki – Aki... Está bem – respondeu em um tom mais fraco que o normal.

Lucy suspirou – Não faça mais isso, ok? – fez a pequena confirmar com a cabeça.

Yuri – A mamãe não vai pra escola hoje? – perguntou, chamando a atenção da loira.

Lucy – Não – sorriu.

Sora levantou a cabeça – E pro trabalho?

Lucy olhou para baixo – Também não – continuou a sorrir – Eu disse que passaria o dia inteiro com vocês, não disse? – fez os três sorrirem – Afinal, hoje é o aniversario de vocês – explicou – Mesmo não sendo o da Yuri, comemoramos o dia em que ela “renasceu” como minha filha.

Sora – E os presentes? – perguntou animado.

Lucy percebeu que os olhos dos três brilharam – Vamos sair hoje a tarde, eu deixo vocês escolherem o que quiserem – sorriu.

Yuri – Uma boneca! – falou animada.

Sora – Um velotrol – falou empolgado.

Logo depois, os três olharam para Aki.

Aki – Eu... Eu... – olhou para o lado, vendo o cachecol quadriculado.

Lucy sentiu uma pequena pontada em seu coração, sabia que a filha queria aquilo, mas não queria dar seu precioso cachecol.

Lucy – Quando sairmos, nós vemos algo legal – sorriu, fazendo a pequena afirmar com a cabeça – Mas mudando de assunto, já escovaram os dentes?

Os três desviaram os olhos.

Sora – Já...

Lucy estreitou os olhos – Mentiroso... Já para o banheiro! – desceu os três, fazendo os mesmos andarem até a pia do banheiro, subindo em pequenos banquinhos que haviam improvisado no banheiro da loira.

Lucy passou a escovar os dentes de um por um.

Lucy – Nesses três anos, poucas coisas mudaram... – pensou calmamente – Levy e os outros quatro ainda não voltaram para a faculdade, meu pai voltou para a casa dele junto com a Virgo e o Loke... – suspirou – Tenho que me virar junto com a Wendy para manter essa casa em ordem... Wendy... – se lembrou – Desde que o Natsu foi embora há três anos, a cada dia que se passava, ela apenas se entristecia mais. Talvez por entender que ele não voltaria mais... Ela sempre sai cedo e chega no final da tarde... Mas, há aproximadamente um ano, ela passou a chegar radiante de alegria em casa... – pensou seriamente – Me pergunto o que aconteceu... – murmurou, mas ao olhar pelo espelho do banheiro, viu um pequeno pôster pendurado na parede do quarto – E pensar que comecei a trabalhar disso... – pensou um pouco sem graça – Acabei virando modelo da mesma revista para qual o Natsu sedia as fotos... – suspirou – Queria saber o que viram em mim...

Terminou de escovar os dentes das crianças e as levou de volta para o quarto, as sentando em frente ao espelho.

A loira começou a pentear os cabelos de Sora, mas logo começou a se irritar – Esse cabelo que só para se for penteado para o lado, ou se deixar espetado! – pensou revoltada – Pro lado então, pro lado eu tenho memórias boas! – penteou, mas assim que Sora saiu da frente do espelho, bagunçou os cabelos, o deixando arrepiado.

Lucy começou a pentear o cabelo de Yuri gentilmente – Me pergunto se meus amigos virão à festa de aniversário... – pensou calmamente.

Já estava quase tudo pronto no andar de baixo, Jude já havia contratado alguns seguranças para que penetras não entrassem, enquanto Virgo e Loke terminavam os preparativos.

Lucy – Eles meio que se afastaram desde que... – pensou tristemente – Mas eles tem que entender que isso é uma escolha minha – pensou seriamente, terminando de pentear a pequena Yuri.

Assim que Aki ficou na frente da loira, Lucy sentiu uma pequena pontada de raiva.

Lucy – Ah, e nesses últimos três anos, uma moda chata surgiu... – pensou irritada – O que as pessoas tem na cabeça ao pintar o cabelo de rosa!? Milhares de pessoas pintaram o cabelo depois de verem os vídeos do Natsu e as fotos dele na revista... Chega a ser frustrante sair na rua e ver pessoas de cabelo rosa – se indignou.

(batidas na porta)

Lucy – Entre! – falou seriamente.

Wendy – Lucy – entrou ao abrir a porta – Como está?

Lucy – Bem – sorriu – Mesmo ela tendo crescido na altura, os peitos continuam os mesmos – sentiu pena – Entrou para o time da Levy.

Yuri e Sora correram até Wendy.

Sora – Tia, e meu presente? – perguntou animado.

Yuri – O meu também, o meu também – falava animada.

Wendy sorriu – Mais tarde eu dou pra vocês – falou gentilmente, fazendo os dois se emburrarem – Lucy, eu vou sair agora, só que volto antes da festa, prometo!

Lucy sorriu maliciosamente – Vai encontrar seu namorado?

Wendy riu – Como se eu tivesse um... Não tenho tempo para isso, nesses últimos anos sempre foi de casa para a escola, da escola para o... – parou, se lembrando de que não deveria dizer, deixando a loira curiosa.

Lucy – O...?

Wendy – Não, nada não – sorriu sem graça – Um dia eu te conto direito... Mas agora eu preciso ir.

Wendy se abaixou na altura das crianças – Peguem a Aki e venham para fora da mansão quando acabarem aqui – sussurrou, fazendo as duas crianças confirmarem com a cabeça.

Wendy saiu do quarto, deixando uma loira confusa e curiosa para trás.

Aki – Mamãe... Já acabou? – perguntou calmamente.

Lucy – Ainda não – voltou a pentear.

Após longos minutos, Aki, Sora e Yuri já estavam do lado de fora da mansão.

Sora – Titia... – chamou – Titia...

Wendy – Aqui... – chamou em um tom mais baixo.

Logo os três viram Wendy um pouco mais afastada, quase indo para o lado da mansão.

Os três correram até a garota de cabelos azulados, chegando rapidamente até a mesma.

Wendy viu como Aki respirava pesadamente.

Wendy – Não fique correndo Aki, sua mãe já falou isso não falou? – falou seriamente.

Aki apenas se entristeceu.

Wendy – De qualquer forma... – se sentou na grama, revelando um álbum de fotos enorme – Querem ver? – perguntou animada.

Os olhos das três crianças brilharam.

Como sempre, Sora se sentou no colo de Wendy, enquanto as duas meninas sentaram uma de cada lado.

Wendy – Aqui deve ter fotos constrangedoras da Lucy – riu baixinho, abrindo o álbum em seguida.

Sora apontou para a primeira foto – Quem é essa menina com a mamãe? – perguntou inocentemente.

Wendy – Na verdade, a menina é a mãe de vocês – riu, surpreendendo os três – Essa mulher provavelmente é a sua falecida vovó – informou.

Aki – A vovó... – murmurou – Tia, onde está a vovó? – perguntou calmamente.

Wendy suspirou – Ela morreu antes de eu conhecer a mãe de vocês – informou.

Aki – Então... Então, tem como ter foto de fantasmas? – perguntou inocentemente.

Wendy riu sem graça – Bem... Digamos que sim.

Aki – Então... Então, tem foto do papai? – perguntou esperançosa.

Os outros três se surpreenderam com a pergunta que a pequena Aki havia feito.

Sora – Claro que não – respondeu – A mamãe disse que o papai morreu...

Yuri – Ela disse que não queria lembrar dele também – completou – Então ela não tem foto dele.

Wendy – Para falar a verdade, tem uma – falou calmamente, surpreendendo os três.

Sora – Sério? – ficou ansioso, vendo Wendy confirmar com a cabeça.

Yuri – Cadê? – aproximou o rosto do álbum.

Wendy folheou o álbum até um pouco mais da metade, parando em uma foto especifica.

Aki – Qual... – foi interrompida.

Sora – Qual é ele? – perguntou ansioso.

Wendy havia mostrado a foto em que haviam tirado no natal – Esse abaixado, na frente da sua mãe e do lado do duende – falou gentilmente – Eu estou vestida de duende... – pensou um pouco sem graça.

Aki – Ele... Tem o cabelo igual o meu – pois as duas mãozinhas em cima da cabeça, enquanto tentava olhar para cima.

Sora – Ele tem minha cara – falou orgulhoso.

Wendy – Não é apenas a cara, você é um mini Natsu loiro – pensou com uma gota na cabeça.

Yuri – Eu sou diferente dele também... – falou um pouco chateada.

Wendy – Do que você está falando? – sorriu – Você gosta das mesmas coisas que ele – fez os olhos da pequena Yuri brilharem.

Yuri – Verdade? – sorriu ao ver Wendy confirmar com a cabeça.

Mas logo depois Wendy teve o álbum tomado de suas mãos.

Wendy – Ahhh! – parou ao ver a loira atrás dela – L-Lucy – sorriu sem graça.

Lucy encarou Wendy friamente – Eu não lhe disse que não queria que você mostrasse essas fotos para eles?

Wendy nada respondeu.

Lucy – Eu venho aqui fora, atender uma pessoa, e encontro a tia deles fazendo algo que eu proibi – falou um pouco irritada.

Wendy – Atender uma pessoa? Quem? – sorriu sem graça enquanto tentava mudar de assunto.

Os olhos de Wendy escureceram, e seu semblante se fechou, demonstrando a raiva que começará a sentir ao ver tal pessoa abraçar a loira por trás.

Rogue – Eu – sorriu de canto.

Wendy tirou Sora de seu colo e se levantou – Vamos para dentro, Yuri, Wen e Wendy two – falou seriamente, dando as costas para Lucy e Rogue.

As três crianças apenas seguiram Wendy.

Lucy – Que ideia é essa de chamar meus filhos de Wen e Wendy two? – murmurou um pouco irritada.

Rogue – Deixe eles – falou ainda abraçado à loira – E então? Vamos sair com as crianças depois do almoço? – perguntou gentilmente.

Lucy confirmou com a cabeça – Eu já falei com eles... – foi interrompida ao ter seus lábios tomados pelo garoto.

Lucy continuou com os olhos abertos enquanto era beijada – Não é... A mesma coisa...

Após alguns minutos, Wendy havia deixado as crianças com Virgo dentro da mansão e saído logo depois.

O corpo de Wendy transbordava de raiva enquanto a mesma andava em direção à mansão de Jude.

Wendy – Qual o problema dela? – murmurava irritada – Ela não percebe quem ele realmente é? – entrou no local – Ela não percebe que os amigos dela, quase se afastaram por causa dessa escolha...? E o pior é que ela não nos dá ouvidos – entrou na mansão – Ela até mesmo demitiu o Cobra e os outros três quando eles praticamente espancaram o Rogue...

Jude – Oh, Wendy – sorriu.

Wendy – Bom dia Jude-san, bom dia pai – viu o mesmo ao lado de Jude –... E então? – sua raiva havia sumido, dando lugar a ansiedade.

Igneel seguiu Wendy em direção à escada – Como não deixamos ninguém vê-lo ainda, nem mesmo o Loke e a Virgo-san, então... – foi interrompido quando a garota praticamente correu escadas à cima.

Wendy rapidamente chegou à porta, abrindo a mesma rapidamente.

Wendy – Bom dia! – falou animadamente ao entrar no local e ver aquele ser magro, de braços e pernas finas, sentado na cama.

Wendy andou até a janela e abriu as cortinas, fazendo com que a luz iluminasse completamente o quarto, revelando os cabelos róseos e os olhos ônix daquele que estava sentado sobre a cama.

Wendy – Como está se sentindo...? Nii-san – perguntou gentilmente ao se aproximar.

O rosado encarou a garota por longos segundos –... Bem – respondeu em um tom fraco.

Wendy apenas podia ver a expressão de duvida e confusão que o rosado tinha em seu rosto.


Notas Finais


Me desculpem pelo capitulo meio fraco e "revoltante?"

Postarei o próximo em breve '-'

Me desculpem, de novo '-'


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