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História Ele é MEU mordomo - Autógrafo e Sorvete!


Escrita por: Vinilu

Notas do Autor


Postado mais cedo o/
MUITO OBRIGADO A TODOS PELOS MAIS DE 100 COMENTARIOS NO CAPITULO ANTERIOR!
espero que gostem desse também u.u

Obs: Mais tarde estarei postando o capitulo de Amada pelos Deuses o/ se puderem dar uma olhada e dizer o que acharam do capitulo lá, eu ficaria bem feliz xD

Boa leitura a todos!

Capítulo 134 - Autógrafo e Sorvete!


Wendy se aproximou do rosado – O que foi Nii-san? – perguntou gentilmente.

Natsu encarou a garota pelo canto dos olhos –... Quem é você? – perguntou seriamente.

Wendy suspirou – De novo isso? Já disse que sou eu, Wendy – falou normalmente.

Natsu – Wendy? – estreitou os olhos – A minha irmã, Wendy, era uma criança pequena... A única coisa em que você se parece com ela, são os seios... Retos – falou normalmente.

Uma veia saltou na testa de Wendy – Seu...

Natsu – Eu estou brincando... – falou calmamente, levando a mão até a testa – Mas... O que aconteceu? – perguntou um pouco confuso – Já faz meses que pergunto e ninguém me responde... Eu não entendo, por que meus braços e minhas pernas parecem varetas? Estou parecendo aqueles desenhos de criancinha... Um homem palito...

Wendy segurou a risada.

Natsu – Não ria – se irritou –... Preciso ir a uma academia urgente – murmurou irritado.

Wendy – Esquece – suspirou.

Natsu – O que? Tenho fisioterapia hoje de novo? – perguntou um pouco indignado.

Wendy – Não... Mas você não pode se esforçar muito ainda – falou calmamente.

Natsu ficou alguns segundos em silêncio –... Wendy – chamou a atenção da irmã – O que aconteceu? Eu sempre cuidei de você, mas agora, é você quem cuida de mim...

Wendy – Um dia isso iria acontecer, afinal, eu já sou uma mulher crescida – falou em um tom convencido.

Natsu – Não é isso que seus peitos dizem – falou seriamente, voltando a irritar a garota –... Mas não é isso o que estou falando... Minha duvida é, o que aconteceu depois que fugimos de casa? – perguntou com a mão na testa, como se tentasse se lembrar de algo.

Wendy – Hum? – não entendeu.

Natsu – Eu me lembro de que havíamos passado a noite na casa do Nill, mas de repente, acordamos aqui, na mansão de Jude Heartphilia... E com Igneel ao nosso lado... Ele nos encontrou... – fechava a cara a cada palavra que dizia.

Wendy passou a suar frio – Alguns meses após o Nii-san receber alta, o médico disse que ele poderia ter perdido parte da memória... Mas tudo isso? – não pode acreditar – Ele se esqueceu da Neah-nee... E até mesmo da Lucy?

Wendy – Não se preocupe – falou sem graça, chamando a atenção do rosado – Nii-san, você sofreu um acidente – falou calmamente – Por isso você não se lembra direito, mas nós já fizemos as pazes com o papai... – sorriu – O médico disse que não podíamos força-lo a se lembrar das coisas... Mas, então, o que posso fazer?

Natsu se levantou da cama lentamente – Se você diz... Então eu posso acreditar... Pega meus óculos ai! – apontou para o mesmo, falando um pouco mais calmo – Mas... Quem foi que cortou meu cabelo? – perguntou irritado – Está todo errado! – colocou os antigos óculos fundo de garrafa – Você não viu onde eu guardei minhas lentes de contato não? – perguntou calmamente, vendo Wendy negar com a cabeça.

Wendy suspirou – Quer ir ao cabeleireiro? – perguntou com uma gota na cabeça.

Natsu – Leu meus pensamentos – falou seriamente – Já estou só o pó, então, pelo menos o cabelo eu preciso deixar bonito... Só deixa eu me arrumar... – andou mancando até o guarda-roupa – Ah... Me diz... – chamou a atenção de Wendy – Desde quando nós compramos um gato azul? – perguntou com uma gota na cabeça ao apontar para o felino deitado próximo ao guarda-roupa.

Wendy – Então era aqui que ele estava... – suspirou – Esse gato é do senhor Jude – explicou –... Quer ajuda para se trocar? – perguntou calmamente.

Natsu encarou a garota com os olhos estreitos – Claro que não! – tentou tirar a camisa, mas não conseguia levantar direito um dos braços.

Após alguns minutos o rosado desistiu.

Wendy suspirou e foi ajudar o irmão.

Natsu – Eu... Estou parecendo um velho... Não, estou pior que isso – sussurrou tristemente.

Wendy – Não se preocupe Nii-san, eu estou aqui para lhe ajudar... – chamou a atenção do rosado – Além do mais, em breve, você irá voltar a ser como antes – sorriu – Apenas precisa ir às sessões de fisioterapia corretamente.

Natsu suspirou –... Sim.

Após alguns minutos, Wendy já havia trocado o rosado.

Natsu – Pega lá meu apoio físico e emocional – brincou.

Wendy andou até o lado da cama e pegou uma bengala de ferro toda detalhada, onde um dragão parecia subir por toda a extensão da bengala, depositando a cabeça no local em que o rosado deveria segurar.

Natsu – Devo dar os parabéns para quem comprou essa bengala – sorriu.

Wendy – Não foi nada – falou convencida.

Natsu – Vamos, quero respirar ar puro... – falou animado, saindo na frente de Wendy.

Ao chegar no meio da escada, o rosado parou ao ver um grupo de pessoas o encarar.

Natsu – Boa tarde – falou calmamente enquanto terminava de descer.

Levy – É ele mesmo! – falou emocionada.

Gajeel apenas sorriu.

Gray – Finalmente podemos voltar a sair todos juntos! – brincou, fazendo os outros concordarem.

Laxus – Mas você está mais magro que um maratonista do Quênia em? - brincou

Alguns queriam poder correr e abraçar Natsu, mas não o fizeram ao perceber como o rosado os encarava.

Natsu inclinou a cabeça para o lado – Hummm... Gajeel – chamou o primo.

Gajeel se aproximou.

Natsu – Quem são esses? – perguntou normalmente, surpreendendo a todos, mas logo percebeu – Aquela baixinha de cabelos azuis é a garota que você disse estar apaixonado? – perguntou animadamente em um tom mais baixo, mas todos puderam ouvir normalmente.

Gajeel – Ahn? – se surpreendeu – Do que você está falando?

Natsu encarou o restante do grupo – Agora eu tenho que sair... Mas ela já está vindo – viu Wendy descer as escadas – Ah, ai está ela! Wendy, acredito que essas pessoas vieram lhe ver – falou calmamente, surpreendendo a todos – Eu vou indo na frente, então não demore – sorriu, saindo lentamente do local logo depois.

Wendy terminou de descer as escadas, percebendo o rosto surpreso de todos.

Erza – O-O que... Aconteceu? – não conseguiu entender, podendo ouvir a porta da mansão ser fechada.

Wendy – Nii-san perdeu parte da sua memória – informou.

Gajeel – Isso nós sabemos, mas... – foi interrompido.

Wendy – Ele só se lembra até o dia em que fugimos de casa... Ou seja, ele não se lembra de ninguém que havia conhecido após esse dia – falou seriamente.

Todos se entristeceram.

Wendy – O médico pediu para que não o forçássemos a se lembrar das coisas... – explicou – Então teremos que esperar, ou então estimula-lo de alguma forma...

Levy – Quando finalmente eu achei que poderia contar tudo para a Lucy... – pensou completamente abatida – Não! Eu vou contar para ela! – pensou seriamente.

Após longos minutos Rogue, Lucy e as crianças já estavam no carro, passando em frente à mansão de Jude, quando viram o grupo sair pelo portão.

Lucy se surpreendeu – O que eles estão fazendo aqui? – passou direto pelos mesmos –... Espero que eles venham à festa... – pensou um pouco chateada.

Yuri – A titia – falou calmamente, sentada em sua cadeirinha, atrás do banco da loira.

Lucy olhou pela janela e viu a garota correr – O que deu nela? – pensou com uma gota na cabeça, mas assim que o carro virou a esquina, uma veia saltou em sua testa – Até velhos estão usando essa cor de cabelo agora? – se perguntou irritada ao ver o homem de cabelos rosados andar enquanto se apoiava em uma bengala.

A loira nem se virou para ver o rosto de tal pessoa, apenas a ignorou.

Natsu – Que carro... – admirou o veiculo ao ver o mesmo passar – Com certeza é de alguma família rica – riu sem graça.

Wendy – Nii-san! – fez o mesmo parar e se virar – Me espera! – correu até o mesmo.

Natsu – Achei que fosse ficar para conversar com seus amigos... – falou calmamente.

Wendy – Esta tudo bem – sorriu – Além do mais, o Nii-san não conhece nada por aqui, certo? – viu o mesmo virar a cabeça.

Natsu – Eu dava um jeito... – falou um pouco sem graça.

Wendy – Precisamos encontrar suas lentes de contato logo... – falou calmamente enquanto voltava a andar ao lado do rosado – Você de óculos, e mais magro que eu... Está muito estranho.

Natsu – Obrigado pela parte que me toca – falou um pouco irritado – Preciso fazer um calendário com cinco churrascos por semana, só para recuperar a massa que perdi...

Wendy ouviu a tudo com uma gota na cabeça – Assim você vai engordar, e não recuperar seus músculos...

Natsu – Relaxa, eu sei o que faço – sorriu – Ali! – apontou – Vamos cortar o cabelo ali – falou sério.

Wendy levou o rosado até o salão que o mesmo havia apontado.

Após alguns minutos, os dois já estavam sentados em um banco, esperando pela vez do rosado.

Natsu encarava a televisão pendurada próxima ao teto.

Wendy percebeu – Hum? – viu qual o programa o rosado assistia, se surpreendendo – Estão exibindo novamente a entrevista que a Lucy deu algumas semanas atrás...

(televisão on)

Apresentadora – Lucy-san, por que decidiu se tornar modelo?

Lucy – Apenas para seguir com a minha vida, achei que seria interessante – respondeu gentilmente.

Apresentadora – Nos diga algo que você não vive sem.

Lucy – Meus filhos! – surpreendeu a todos no local

Apresentadora – Quantos filhos a senhorita têm? – perguntou surpresa.

Lucy – Três – respondeu calmamente.

Apresentadora – Não parece nenhum pouquinho – falou um pouco surpresa, fazendo a loira sorrir – Mas nos conte algo que você não tolera, algo que você odeia fortemente.

Lucy – Pessoas de cabelo rosa! Eu não as suporto! – falou com um pouco de raiva em sua voz.

Apresentadora – Por quê? – queria entender.

Lucy – Não há um porque, eu simplesmente não as suporto, eu as odeio – continuou a falar naquele tom próximo a raiva.

(televisão off)

Wendy pode perceber que o rosado tentava olhar para cima, tentando ver seu cabelo.

Natsu – Quem é essa mulher? – perguntou enquanto continuava a assistir o programa.

Cabeleireiro – Ela é uma garota que se tornou modelo recentemente... – chamou a atenção do rosado – Parece fazer bastante sucesso entre os homens – riu – Ai tem uma revista dela – apontou para a pilha de revistas ao lado do rosado.

Natsu procurou calmamente até ver a loira na capa de uma das revistas.

O rosado abriu a mesma, corando logo depois – S-Só de biquíni?

Cabeleireiro – Geralmente é assim que as fotos são tiradas – riu.

Natsu continuou a folhear a revista – Os peitos dela são enormes! – se surpreendeu, continuando com as bochechas avermelhadas, mas logo viu uma das fotos onde a loira havia tirado bem próxima a um modelo que usava apenas uma bermuda –... Cara de sorte! – fechou a revista rapidamente.

Wendy percebeu o estado do irmão – Só pode ser o destino mesmo... – encarou o irmão seriamente.

Natsu – Wendy – sussurrou – Esconde essa revista na sua bolsa – pediu em um sussurro.

Wendy – Não precisa – falou com uma gota na cabeça – Em casa eu tenho varias dela – fez os olhos do rosado brilharem.

Logo chegou a vez do rosado cortar o cabelo.

Enquanto tinha seus cabelos cortados “corretamente”, o rosado continuou a conversar com a irmã.

Natsu – Quantos anos ela tem? – perguntou calmamente.

Wendy – Ela é apenas alguns meses mais velha que você – respondeu no mesmo tom.

Natsu – Hummm – pensou por alguns segundos – Ela é casada?

Wendy hesitou por alguns segundos, mas logo respondeu –... Não.

Natsu sorriu de canto – Será que ela não quer um pai para os filhos dela? – perguntou em um tom brincalhão.

Wendy – Bom, provavelmente ela deve querer – sorriu – Mas sabe... – olhou sacanamente para Natsu – Ela já tem namorado.

Natsu encarava Wendy pelo espelho – Hummm... Entendo – suspirou – Então terei que rouba-la dele – falou calmamente.

Wendy riu – Isso seria ótimo Nii-san... – logo respondeu – Você acha que consegue? Com esse corpo forte e definido? – continuou a rir.

Cabeleireiro – Muita areia para o seu caminhãozinho amigo – brincou com o rosado, irritando o mesmo – Provavelmente ela te quebraria ao meio na hora do vamos ver.

Natsu – Até parece! Eu aguento duas dela de uma vez se for preciso – falou irritado –... Eu acho...

Wendy e o cabeleireiro riram do rosado.

Após alguns minutos Wendy e Natsu saíram do local.

Natsu possuía uma aura de convencido ao seu redor.

Wendy – Seu cabelo voltou ao normal, mas você continua parecendo um esqueleto vivo – falou calmamente, fazendo o rosado se deprimir.

Natsu – Seu amor em relação a mim, me comove – falou ironicamente – Mas esse cabeleireiro é muito gentil... – falou enquanto andava lentamente se apoiando um pouco em sua bengala – Ele acabou me dando a revista – falou alegremente com a mesma em mãos.

Wendy – Aonde iremos agora? – perguntou calmamente.

Natsu – Eu percebi que tem uma praça aqui perto, vou te levar lá para você brincar enquanto eu leio essa revista – falou calmamente,

Wendy se irritou – Eu não sou mais uma criança!

Os dois levaram um bom tempo para chegar ao local.

Natsu se sentou em um dos bancos – Andar... Nunca foi tão cansativo – falou enquanto respirava um pouco mais rápido.

Wendy sentiu o celular vibrar, tirando o mesmo do bolso e percebendo – Nii-san, tenho que voltar para a mansão do Jude-san – chamou a atenção do rosado – Parece que o papai quer falar comigo – suspirou.

Natsu – Pode ir – sorriu – Depois que eu terminar essa revista eu volto para casa.

Wendy hesitou por alguns segundos.

Natsu – Wendy, eu estou com dificuldades para andar, mas não sou uma criança – falou sem graça.

Wendy – Tudo bem... Mas não demore muito – deixou uma sacolinha ao lado do rosado e então saiu do local, voltando em direção à mansão.

Natsu olhou para os dois lados e logo depois abriu a revista, passando a admirar o que via.

Natsu – Por que me sinto tão atraído por essa modelo? – não conseguia entender – Já vi tantas mulheres bonitas, nem por isso fiquei assim – se lembrou de Erza, Mira e Juvia quando estava saindo da mansão.

Ao terminar de ver a revista, o rosado apenas soltou um suspiro, passando a olhar para frente.

Natsu – Hum? – voltou a olhar para a capa da revista e logo depois olhar para frente – Olha a sorte sorrindo para mim... – sorriu ao ver a mesma loira da revista sentada um pouco mais longe.

Natsu já ia se levantar, quando se lembrou – Ela não gosta de pessoas de cabelos rosa – voltou a se sentar – O que eu faço? – após alguns segundos, percebeu o que estava guardado na sacolinha que Wendy havia deixado – Minha irmã é um gênio... – falou animadamente ao tirar uma toca de dentro da sacolinha – Ou então, eu sou muito sortudo – colocou a mesma com um pouco de dificuldade.

Natsu se levantou e andou até a loira, parando em frente à mesma.

Lucy apenas encarava o parquinho que havia na praça, via se Aki, Sora e Yuri estavam bem, não percebendo o homem parado à sua frente.

Natsu – Só pode ter sido o destino para que nos encontrássemos aqui, Lucy – falou seriamente.

Lucy travou ao ouvir tal voz. A loira virou o rosto lentamente, temendo que a pessoa que estivesse ali fosse quem ela imaginava ser.

Mas assim que encarou o rapaz, suspirou aliviada.

Lucy – O que estou pensando? Nunca que esse ser magro seria o Natsu, ainda mais com essa bengala – encarou o rosto do rapaz, vendo os óculos fundo de garrafa e a toca na cabeça do mesmo – Um... Nerd? – logo respondeu – Pois não?

O rosado riu sem graça – M-Me desculpe por dizer algo tão sem noção – falou um pouco corado – S-Será que você pode me dar um autógrafo? Sou um grande fã seu – mostrou a revista para a loira.

Lucy – Por que não? – sorriu, fazendo o rosado corar ainda mais.

Natsu viu a loira tirar uma caneta de sua bolsa e autografar a revista.

Lucy – Mas o que fez com que você se tornasse meu fã? – perguntou calmamente, devolvendo a revista – Ah, já sei! – interrompeu o rosado – Meus seios! – suspirou.

Natsu – Na verdade, não foi isso – mentiu, chamando a atenção de Lucy – O loiro de seus cabelos, o brilho dos seus olhos, seus lábios, sua pele clara e... – pegou na mão da loira – Macia... Tudo isso... Toda essa beleza reunida em uma pessoa só... Foi isso que chamou a minha atenção – falou carinhosamente, fazendo a loira corar violentamente.

Lucy – O-Obrigada – falou completamente sem graça – Já faz anos que ninguém diz algo assim para mim... – logo tentou mudar de assunto – M-Mas, então, por que está usando toca neste calor todo?

Natsu – Hum? – soltou a mão da loira – Ah, isso... – levou a mão à cabeça – É que eu vi na sua entrevista... Que você odeia pessoas de cabelo rosa – falou com um pouco de receio, chamando a atenção da loira.

Lucy – Você... Tem cabelos rosa? – estreitou os olhos, vendo o rosado confirmar com a cabeça – Por que tingir os cabelos de tal cor? – queria entender o que se passava na cabeça das pessoas que faziam tal coisa.

Natsu – E-Eu, eu não tingi – chamou a atenção da loira – Eles são natu... – foi interrompido.

Rogue – Demorei muito? – chamou a atenção dos dois ao chegar com dois sorvetes na mão.

Lucy – Não – sorriu.

Natsu – Você deve ser, o namorado da Lucy-san? – perguntou calmamente.

Rogue – Isso mesmo – sorriu de canto, se sentando ao lado da loira.

Natsu nada disse – Esse cara... – não conseguiu definir o que havia sentido ao ver o rapaz – Bom, irei me retirar agora – falou um pouco sem graça – Me desculpe por incomoda-la Lucy-san, e muito obrigado – sorriu, o que chamou ainda mais a atenção da loira.

Lucy – Espere! – chamou a atenção do rosado – Eu preciso lhe perguntar uma coisa.

Natsu – Por mim tudo bem, mas... Eu não quero atrapalhar vocês dois... – sorriu sem graça, fazendo a loira encarar Rogue.

Lucy – Então me passe o seu telefone – surpreendeu o rosado, fazendo o mesmo confirmar com a cabeça.

Lucy entregou o telefone ao rosado.

Rogue – Tem certeza? – sussurrou – Ele não é um estranho? – encarou o rapaz enquanto o mesmo digitava o numero na lista de contatos da loira.

Lucy – Está tudo bem – sorriu.

Rapidamente o rosado terminou de adicionar o contato no celular da loira.

Natsu – Pronto... – quando ia devolver o celular, percebeu que Lucy e Rogue se beijavam – Hugh! – sentiu uma pontada em seu peito – Hum... – tentou chamar a atenção dos dois, mas de nada adiantou – CAHAM – fez o som sair mais alto, fazendo os dois se separarem – Aqui Lucy-san – devolveu o celular.

Lucy riu sem graça – Me desculpe por isso.

Natsu – Eu é que peço desculpas... – deu um leve balançar de cabeça e saiu do local, deixando a loira sozinha com Rogue.

Lucy apenas viu o rapaz se afastar enquanto mancava.

Rogue – Quem era aquele afinal? – perguntou um pouco irritado.

Lucy – Só um fã – sorriu enquanto mexia no celular, procurando o numero do mesmo em sua lista de contatos – Hum? – percebeu que não havia apenas os números – Será que ele já deixou o nome? – voltou a procurar pela lista de contatos, procurando por um nome que não havia antes.

Segundos depois, Rogue pode perceber.

Rogue – O que foi Lucy? – percebeu como a mesma havia ficado pálida.

Lucy – Ahn? Não, nada não – voltou a olhar para o celular, vendo o nome que o rapaz havia deixado – N-Natsu? – não conseguia acreditar.

A loira olhou para todos os lados, tentando encontrar aquele rapaz de toca e muleta, mas não o achou.

Enquanto o procurava, acabou parando os olhos em direção ao parquinho.

Lucy suou fria, empalidecendo ainda mais – C-Cadê meus filhos? – sentiu o chão desmoronar debaixo de seus pés ao não ver os mesmos.

Distante do local em que a loira estava, Natsu andava tranquilamente.

Natsu – Então, aquele era o namorado dela... – murmurou, parando ao lado de um carro de sorvetes –... Mas eu realmente, queria poder conhecer cada canto do corpo da Lucy-san – sussurrou com um sorriso pervertido no rosto.

Sorveteiro – Do jeito que você fala, é como se você nunca tivesse ficado com uma mulher – riu, surpreendendo o rosado.

Natsu –... E se... Eu não tiver ficado? – indagou um pouco envergonhado enquanto tirava a toca.

Sorveteiro –... Sério? – viu o rosado confirmar com a cabeça.

O sorveteiro tentou segurar a risada, mas não conseguiu.

Natsu – Não ria! – se irritou.

Sorveteiro – Desculpa – tentou se controlar.

Natsu – De qualquer forma, me vê um sorvete de chocolate – pediu seriamente.

Sorveteiro – Quantas bolas? – perguntou um pouco mais calmo.

Natsu – É em bolas? – viu sorveteiro confirmar com a cabeça – Então pode ser duas – suspirou.

Sorveteiro – Mas me diz ai... – perguntou enquanto arrumava o sorvete para o rosado – Por que está tão magro?

Natsu – Por causa de um acidente... – respondeu calmamente.

Sorveteiro – Entendo... Aqui – entregou a casquinha para o rosado.

Assim que o rosado pegou, percebeu uma criança lhe encarar.

Natsu –... O que foi? – viu a menininha usando uma toca enquanto lhe encarava.

Natsu olhou para o sorvete e logo depois voltou a encarar a criança – Você quer? – ofereceu o sorvete.

Aki –... Papai! – falou calmamente, surpreendendo o sorveteiro.

O rosado travou, permitindo que o sorvete caísse todo no chão.

Natsu –... Eh?


Notas Finais


Até o próximo u.u
(alguns errinhos foram corrigidos, me desculpem pela confusão)


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