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História Ele é MEU mordomo - Tapas e Perguntas


Escrita por: Vinilu

Notas do Autor


Aqui está o capitulo o/
Boa leitura a todos, espero que gostem xD kkkkkkkkkkk

Capítulo 135 - Tapas e Perguntas


Natsu encarava a pequena garotinha a sua frente sem entender nada.

O rosado se virou para trás e encarou o sorveteiro.

Natsu –... Sua filha? – viu o sorveteiro negar.

Natsu olhou para os lados, mas não viu mais ninguém ao redor. Segundos depois pode sentir sua perna ser abraçada.

O rosado olhou para baixo e viu a garotinha abraçada em sua perna enquanto sorria.

Natsu passou a suar frio – M-Minha filha? – não entendia o que estava acontecendo – Como pode? Eu-Eu-Eu... Ainda nem tive minha primeira vez – falou a ultima parte mais baixa – Não, essa menina só quer sorvete... Está fazendo isso para ganhar sorvete! – pensou seriamente – Sorveteiro, me vê dois sorvetes de chocolate, assim essa menina para de inventar coisas – pediu calmamente.

Sorveteiro – Tem certeza que ela está inventando? – perguntou calmamente enquanto preparava os sorvetes.

Natsu – Claro que está! – surpreendeu o homem a sua frente – Como eu poderia esquecer o momento maravilhoso em que ela foi feita? – perguntou indignado – Isso é impossível! Então só pode ser mentira.

O sorveteiro suspirou – Realmente... – entregou as duas casquinhas ao rosado.

Natsu pegou uma e apontou a outra para a pequena Aki – Tome!

Aki soltou a perna do rosado, pegando o sorvete sem hesitar, mas permaneceu próxima a Natsu.

Natsu – Por que ela está usando essa touca? – se perguntou um pouco mais calmo – Ela está claramente com calor... – viu como a pequena estava vermelha e como o suor escorria pelo rosto da mesma.

O rosado ia dar a primeira lambida em seu sorvete, quando pode ouvir.

? ? ? – Aki... Aki... Aki! – procurava pela menina.

Natsu ficou com uma parte da língua pra fora, passando a encarar a pequena criança se aproximar.

Aki – Yuri-nee – sorriu com a boca toda suja de sorvete, chamando a atenção da pequena Yuri – Olha, eu achei o papai – falou alegremente.

Yuri se aproximou e encarou o rosado por alguns segundos, mas logo seus olhos brilharam –... Papai!

E novamente o rosado deixou que seu sorvete caísse, sem nem mesmo poder saboreá-lo.

Sorveteiro – Que história é essa garoto!? – perguntou inconformado por achar que o rosado estava mentindo – Você não disse que era virgem?

Natsu – Não importa como você veja, isso tudo é impossível! – respondeu no mesmo tom – Ah... Já sei – encarou friamente ao sorveteiro – Eles são seus filhos né? – deixou o homem confuso – Você os está usando para que eu compre mais sorvetes, podendo assim, lucrar mais...

Sorveteiro – COMO SE EU PRECISASSE FAZER ALGO DO TIPO! – respondeu irritado.

Natsu – Então como você explica isso? – apontou para as duas crianças.

Sorveteiro – Você é quem tem que explicar as coisas aqui! – continuou a retrucar.

Natsu já ia falar novamente, quando pode sentir suas duas pernas serem abraçadas.

Ao olhar para baixo, pode ver Yuri em sua perna esquerda, e Aki em sua perna direita, sujando sua calça com o sorvete.

Natsu respirou profundamente – Ok, isso só pode ser um mal entendido... – se lembrou – Como eu vi, muitos hoje em dia pintam o cabelo de rosa, então elas podem estar me confundindo com algum homem de cabelos rosa... – pensou um pouco mais esperançoso.

Yuri – Aki, tira a touca, a mamãe não esta vendo – falou calmamente, tirando a touca de sua irmã enquanto a mesma se deliciava com o sorvete.

O rosado pode sentir seu coração parar por um segundo – Cabelos... Rosados? – pensou surpreso.

Sorveteiro – Não tem como negar mais – falou seriamente.

Natsu voltou a encarar o homem –... O dela pode ser tingido! – falou seriamente.

Sorveteiro – O que, o seu não é? – perguntou calmamente.

Natsu – O meu é natural...

Yuri – Aki nasceu com o cabelo assim... – chamou a atenção dos dois – Mas a mamãe não gosta muito do cabelo dela... – explicou.

Natsu ficou ainda mais pálido.

O sorveteiro apenas suspirou – Pronto, está tudo resolvido – voltou a chamar a atenção do rosado – Não precisa mentir mais – sorriu.

Natsu – Eu não... – não concluiu, ficando em silêncio por alguns segundos –... Prepare-me mais dois sorvetes... – pediu um pouco mais sério – Preciso achar a mãe dessas crianças... Isso só pode ser um enorme engano...

 O sorveteiro apenas fez o que o rosado pediu, mas antes de passar as casquinhas para as mãos de Natsu, os dois puderam ouvir.

? ? ? – Aki... Yuri-nee... Cadê vocês? – as procurava.

Natsu e o sorveteiro apenas viram a criança se aproximar.

Yuri – Sora! – chamou a atenção do menino – Olha, a Aki achou o papai – falou animada.

Sora correu até as duas, passando a encarar o rosado por longos segundos –... Papai? – perguntou calmamente.

Dessa vez, foi o sorveteiro quem deixou os sorvetes caírem.

Natsu estava prestes a chorar, quando viu o home se aproximar.

Sorveteiro – Esse não tem nem como negar, é a sua cara – sussurrou – Só a cor do cabelo que é diferente.

O rosado queria discordar, mas não conseguia.

Natsu – De onde vocês estão brotando? – perguntou indignado – Um atrás do outro...

Ficaram em silêncio por alguns segundos.

Natsu rapidamente pagou o sorveteiro – Vem, vamos embora daqui, antes que apareçam mais – pegou na mão de Sora e saiu com um pouco de dificuldade, devido as duas meninas estarem abraçadas à suas pernas.

Naquele momento, o rosado até esqueceu que mancava.

Após alguns minutos, os quatro já estavam sentados em um banco mais distante do carro de sorvetes.

Natsu respirava pesadamente.

Sora estava sentado do lado esquerdo do rosado e Yuri do lado direito, enquanto Aki estava sentada no colo de Natsu.

Natsu – Ok, preciso de explicações... Mas não de vocês – falou seriamente, mas logo pode perceber como Sora estava emburrado – O que foi criança? – perguntou enquanto encarava Sora.

Sora – Mamãe sempre me deixa sentar no colo – falou completamente chateado.

Natsu olhou para o seu colo e viu a pequena Aki se aconchegar no mesmo.

Natsu – Entendo, mas eu não sou sua mãe... E tenho 99% de certeza que não sou seu pai – falou seriamente, fazendo o pequeno Sora se emburrar ainda mais.

Aki pouco se importou, apenas se acomodou no colo de Natsu. A pequena só sentava no colo da mãe quando Sora não estava por perto.

Natsu olhou para seu lado direito e viu Yuri abraçada ao seu braço.

Yuri – Estou feliz... Mas por quê? – nem ela mesma conseguia entender.

Sora – Mas você não é o papai! – olhou ainda emburrado para o rosado, chamando a atenção das outras duas meninas e de Natsu – O papai era forte e não usava óculos!

Natsu suspirou aliviado – Você não sabe a alegria que acabou de me trazer...

Aki – Papai tinha morrido, é claro que ele voltaria magro – falou inocentemente – Igual nos desenhos.

Yuri – Aki está certa – concordou.

Sora não pode responder.

Natsu – Quem disse que o pai de vocês morreu? – perguntou calmamente.

Aki – A mamãe – respondeu calmamente.

Natsu – Vocês vieram com ela para essa praça? – continuou a perguntar calmamente, vendo os três confirmarem com a cabeça.

Aki – Hoje eu faço três anos – sorriu.

Sora – Eu também – falou normalmente.

Yuri – Eu também... Apesar de eu fazer aniversário duas vezes – riu sem graça, deixando o rosado confuso.

Natsu – Que bom, ganha presente duas vezes – riu, vendo Yuri confirmar com a cabeça – Mas então, é melhor acharmos a mãe de vocês... Se não, vocês não terão presentes, nem festa – falou seriamente, surpreendendo os três – Onde ela está?

Sora se levantou do banco e apontou a direção.

Enquanto isso, a loira praticamente corria pela enorme praça, completamente desesperada.

Lucy – Aki! Sora! Yuri! – quase gritava, chamando a atenção de todos.

Lucy segurava as lágrimas, tentava acreditar que estava tudo bem com seus filhos.

Lucy – Eu só tirei o olho deles por alguns segundos... – se sentia culpada.

Logo a loira foi forçada a parar ao ter seu pulso segurado.

Rogue – Espere Lucy! – fez a loira o encarar – Não adianta ficar gritando... Nós já procuramos em cada canto dessa praça – haviam se desencontrado do rosado – Eles não estão aqui!

A loira não pode mais conter as lágrimas, permitindo que as mesmas rolassem por seu rosto.

Lucy – E você quer que eu faça o que? – continuou a falar em um tom alto – Apenas vá para casa? Sem meus filhos?

Rogue – Você tem que deixar isso com a policia agora! – respondeu no mesmo tom, fazendo a loira ficar em silêncio.

Lucy apenas continuou a chorar, abaixando a cabeça.

? ? ? – Hum... – chamou a atenção dos dois.

Lucy pode ver um homem próximo a um carro de sorvetes.

Sorveteiro – Quantos filhos seriam esses que a senhorita está procurando? – perguntou um pouco sem graça por ter ouvido a conversa.

Lucy –... Três – respondeu entre os soluços.

O sorveteiro passou a suar frio – Duas meninas e um menino? – viu a loira confirmar com a cabeça – O menino de cabelos loiros, uma menina de olhos claros, e a outra de cabelos rosados?

Lucy se aproximou rapidamente do homem – V-Você os viu? Cadê eles? – perguntou seriamente.

Sorveteiro – Bem, um rapaz veio tomar sorvete... E de repente os três apareceram, o chamando de pai – surpreendeu a loira.

Lucy – C-Como ele era? – perguntou um pouco pálida.

Sorveteiro – Ele tinha os cabelos rosados... Mas eu acreditei que ele fosse o pai, pois a menina também tinha a mesma cor de cabelo... – explicou.

Lucy – Tudo por causa daquela foto – se irritou, acreditando que as crianças haviam se enganado.

Rogue – Dê mais detalhes sobre o rapaz – pediu seriamente.

Sorveteiro – Além dos cabelos rosados, ele estava usando um óculos fundo de garrafa, e estava bem magro – explicou – Era alto, e estava usando uma bengala... Quando ele chegou, estava com uma touca.

Lucy se lembrou do rapaz que viera lhe pedir um autografo.

Rogue – Foi por isso que eu lhe perguntei se podia confiar em tal pessoa – falou sério enquanto encarava a loira – Você confia muito fácil nas pessoas, Lucy.

Ficaram alguns segundos em silêncio.

Rogue – Vamos pra casa... Só nos resta deixar que a policia o encontre e traga as crianças de volta – falou seriamente.

Lucy nada respondeu, apenas concordou com a cabeça.

Após longos minutos, Natsu chegou ao local que Sora havia indicado.

Natsu – Mancar só me atrasa... – pensou um pouco exausto por estar carregando Aki em seu braço enquanto Yuri e Sora seguravam em sua calça – Mas... Cadê? – encarou o pequeno Sora ao ver que não havia ninguém no local.

Sora – Não sei – respondeu calmamente.

Natsu suspirou – Se eu continuar com vocês, sua mãe vai acabar se preocupando... Provavelmente ela foi atrás da policia – falou calmamente – Sabem me guiar até a casa de vocês? – viu os três negar.

Yuri – Mas a mamãe nos ensinou o endereço – explicou, chamando a atenção do rosado.

Natsu apenas ouviu o endereço, e logo saiu em direção ao mesmo.

Natsu – É bem perto de onde estou morando... – pensou calmamente.

Pouco mais de uma hora haviam se passado enquanto Lucy esperava por noticias na mansão.

Lucy – A policia não liga... E o Rogue que saiu para procurar, também não da nenhuma noticia – estava prestes a entrar em desespero, quando ouviu a campainha tocar.

O rosado esperava na porta do lado de fora da mansão, observando tudo em volta.

Natsu – Bem perto? Eles moram ao lado de onde estou vivendo... – pensou com uma gota na cabeça.

Logo a porta foi aberta, chamando a atenção do rosado.

Lucy pode ver Aki no colo do rosado e as outras duas crianças ao lado do mesmo. A loira não sabia se se alegrava ou se sentia raiva do homem a sua frente.

Natsu – Ah... – viu quem era – Lucy-san... Eles são seus filhos? – colocou Aki no chão, fazendo os três entrarem para dentro da mansão – Eles me seguir... – foi interrompido ao ter seu rosto acertado fortemente por um tapa da loira, fazendo com que seus óculos caíssem no chão.

O rosado permaneceu com o rosto virado.

Lucy – Quem você pensa que é? – perguntou irritada – Por que pegou meus filhos?

Natsu se virou lentamente para a loira, passando a encarar a mesma friamente.

Lucy gelou, sentindo seu coração pular uma batida, seus olhos ficaram opacos e as lagrimas cessaram por alguns segundos.

Natsu – Por que me bateu? – perguntou friamente – A irresponsabilidade foi da senhorita... Deveria prestar mais atenção em seus filh... – novamente foi interrompido por um forte tapa da loira.

Os olhos do rosado se arregalaram, não entendia o que estava acontecendo.

Lucy – O que te faz achar que tem o direito de voltar após nos abandonar? – perguntou friamente em um tom mais baixo.

Natsu – Ahn? Do que você está falan... – mais uma vez teve seu rosto acertado por um tapa.

Lucy – E agora se faz de inocente? – começou a ficar nervosa – Vai dizer que não se lembra?

Natsu estava prestes a explodir de raiva – Qual o seu problema? Por que está me batendo? – perguntou irritado – A senhorita nem me conhece e acha que tem o direito de me bater?

A loira não aguentou, acertando um tapa ainda mais forte no rosto do rosado, fazendo o mesmo cair no chão.

Lucy apenas subiu em cima de Natsu, não permitindo que o mesmo levantasse.

Natsu – Pesada... – sussurrou, mas não escapou dos ouvidos da loira.

Dessa vez, a loira fez o rosto do rosado se virar com um soco.

Natsu – Agora são socos? – não conseguia entender – Por que estou apanhando? Eu trouxe os filhos dela de volta... Então por quê?

Lucy – Por que você foi embora? – voltou a chorar, acertando fortes tapas no rosto do rosado a cada pergunta feita.

Natsu – Agora voltou os tapas... – já não sentia mais o lado do rosto em que a loira batia – Eu fui embora? Do que você está falando? – perguntou seriamente.

Lucy – Por que está fingindo que não se lembra? – voltou a acertar o rosado – Por que apenas não inventa uma desculpa idiota? – o acertou mais uma vez – Você me prometeu... – murmurou, se apoiando no peito do rosado – Mas mesmo assim, por quê? – mais uma vez acertou o rosto do rosado – Por que você voltou?

Natsu sentiu seu rosto se virar mais uma vez.

Lucy – Eu estava bem com a minha vida sem você por perto, então por quê? – perguntava entre os soluços.

Natsu – Essa mulher é louca, não está dizendo nada com nada, fala as coisas como se me conhecesse – percebeu a mesma chorando enquanto lhe batia – Eu não me lembro de ter conhecido uma mulher tão bonita assim... – sentiu seu rosto se virar –... Se ela fosse homem... Eu já teria quebrado os dois braços dela! – pensou irritado, não queria machucar a loira.

De longe, Aki, Sora e Yuri apenas assistiam a cena.

Aki – A mamãe e o papai estão brigando – falou entristecida.

Sora – Isso não é... Amor? – estranhou.

Yuri – Não, eles estão brigando – falou seriamente.

Aki – A mamãe está batendo no papai – continuou a falar entristecida.

Sora – O papai é fraco? – falou calmamente.

Yuri – Não, a mamãe é que é forte – falou seriamente.

Lucy parou de bater no rosado ao perceber que as crianças assistiam a tudo.

Aki – Mamãe, por que está batendo no papai? – perguntou inocentemente.

Lucy se levantou ao sair de cima do rosado – Ele não é seu pai – respondeu friamente.

Natsu – Você não sabe o alivio que isso me traz – fez a loira parar – Seria meio incompreensível eu ter tido algum tipo de relacionamento com a senhorita.

Lucy pode sentir seu peito apertar.

Natsu – Sabe, mulheres loucas e agressivas não fazem o meu tipo – pegou os óculos no chão e se levantou com o lado esquerdo do rosto completamente inchado.

Lucy –... Eu é que fico aliviada em saber disso... – falou em um tom mais baixo, vendo o rosado se afastar com sua bengala enquanto mancava.

A loira apenas entrou e fechou a porta.


Notas Finais


Até o próximo u.u o/


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