Natsu já havia saído da mansão de Jude enquanto olhava para os lados.
Natsu – Esse lugar só tem louco – sussurrou, saindo em direção ao lado esquerdo da mansão – Aqui eu devo ter um pouco mais de tranquilidade – pensou calmamente ao chegar embaixo de uma arvore, próxima ao muro que dividia o terrenos de Jude e de Lucy.
Natsu apenas se deitou no gramado embaixo da árvore, colocando as mãos atrás da cabeça enquanto olhava para os galhos e as folhas acima de sua cabeça.
Natsu –... O que foi aquilo? – se perguntou calmamente ao se lembrar do beijo que a loira havia lhe dado – E por que ela estava chorando? Quem apanhou fui eu... – havia voltado a começar a ficar confuso – E aquelas crianças... – se lembrou das três que praticamente haviam lhe assaltado – Ahhhhhhh! – começou a rolar na grama de um lado para o outro – O que está acontecendo? – se perguntou completamente confuso, voltando a parar debaixo da arvore – E... Por que eu senti aquilo? – se perguntou um pouco mais calmo ao se lembrar do sentimento que havia tomado conta de seu corpo ao beijar a loira.
Natsu levantou a mão como se quisesse alcançar o céu –... Se a Wendy tivesse demorado mais um pouquinho, eu teria... Agarrado os seios dela, só para saber se são naturais ou não – sussurrou calmamente, voltando a trazer o braço para baixo.
O rosado apenas fechou os olhos, pegando no sono logo depois.
(sonho on)
? ? ? – Natsu! – chamava mais ao fundo.
Natsu – Ahn? – se virou, mas não viu ninguém –... Quem é? – perguntou seriamente ao ver que estava em um lugar escuro, não conseguindo enxergar.
? ? ? – Você não se lembra de mim, Natsu? – perguntou tristemente.
Natsu percebeu que a voz se aproximava – Nunca ouvi tal voz... E não consigo ver seu rosto – respondeu seriamente.
? ? ? – E disso? Você lembra?
Natsu se virou rapidamente, mas apenas pode sentir seu corpo ser abraçado, vendo os cabelos loiros balançarem a sua frente.
(sonho off)
Natsu – Lu... Cy – abriu os olhos lentamente – Ahn? – pode sentir um peso sobre seu corpo, percebendo a cabeleira rosa próxima ao seu rosto – O que? – levantou a cabeça ao ver quem era – O que ela esta fazendo aqui? – se perguntou um pouco espantado ao ver Aki deitada sobre seu peito enquanto segurava sua camisa – EI! – fez a mesma acordar – O que pensa que está fazendo?
Aki – Hum? – se levantou lentamente, se sentando em cima do abdômen do rosado.
Natsu – Não me use como um banco! – se irritou.
Aki – Bom dia – respondeu gentilmente.
Natsu – Bom dia o caramba, por que estava deitada em cima de mim? – perguntou seriamente.
Aki – Papai estava dormindo... Tentei acordar você, mas não funcionou – falou inocentemente.
Natsu – E por isso você veio e deitou em cima de mim? – não conseguia acreditar.
Aki apenas sorriu gentilmente ao confirmar com a cabeça, fazendo o rosado corar.
Natsu desviou os olhos – O que é isso? Essa menina é muito fofa... Ela não pode ser filha DAQUELA Lucy-san... Não tem lógica! – pensou ainda corado.
Mas logo o rosado se sentou, passando a pequena para seu colo – De onde você veio? – perguntou um pouco mais calmo, mas a única coisa que viu, foi a pequena apontar em direção ao muro – Ah... – viu o buraco no mesmo – Você passou por ali? – perguntou calmamente, podendo ver a pequena confirmar com a cabeça – Sua mãe sabe disso? – viu a mesma negar – Então vamos lá! – se levantou e ergueu a pequena pelos braços, a levando até o muro – É melhor você voltar, pois se não sua mãe vai me bater de novo por achar que eu te peguei... – falou sério, tentando colocar a garota no buraco.
Logo depois o rosado pode ver as marcas avermelhadas nas pernas da menina.
Natsu – Ei... – puxou a mesma de volta – O que aconteceu? – apontou para as pernas de Aki.
Aki – Mamãe me bateu – respondeu inocentemente.
Natsu – Então ela bate em criancinhas também... – sussurrou seriamente – Mas que mulher demoníaca, bater em pobres criancinhas... – falou indignado – Quem faz uma coisa dessas?
Aki – Ela me bateu por eu ter fugido – falou inocentemente.
Natsu – Bom, se eu tivesse uma mãe como a sua, eu teria feito o mesmo que você... – suspirou – Mas você fugiu por quê? – perguntou calmamente
Aki – Eu fui atrás do papai – sorriu enquanto olhava para cima.
Uma veia saltou na testa do rosado – Eu acho que teria feito o mesmo que sua mãe... – respondeu seriamente.
Ficaram alguns segundos em silêncio.
Natsu –... Acho melhor você voltar pra sua casa – voltou a apontar a garota para o buraco.
Aki – Mas eu quero ficar com o papai – falou chateada.
Natsu – Então é melhor você voltar a procurar ele, pois eu é que não sou seu pai – falou normalmente enquanto empurrava a menina de volta, mas logo depois sentiu a menina ser puxada – Ahn? – se preocupou.
Tentou olhar pelo buraco, mas não conseguiu ver nada.
O rosado só se acalmou ao ouvir a voz da pequena novamente.
Aki – Tio Rogue – falou calmamente.
Natsu suspirou aliviado – É o namorado da Lucy-san...
Rogue – Cadê sua mãe? – perguntou gentilmente com a menina em seu colo – Esqueci de perguntar algo pra ela...
Aki – Mamãe foi no vovô – falou inocentemente.
Rogue – Ok, então eu irei lá – continuou a falar gentilmente.
Natsu –... É melhor eu subir para o quarto, não quero ver os dois se pegando de novo – pensou com uma gota na cabeça, voltando o mais rápido que pode para dentro da mansão.
Após pouco mais de um minuto, o rosado já subia a escada, quando viu as três garotas no topo da mesma.
Natsu – Hummm... Lucy-san, seu namorado está vindo ai... Parece que ele quer falar com a senhorita – surpreendeu as três.
Lucy – O Rogue? – perguntou espantada, vendo o rosado confirmar com a cabeça – E agora? – perguntou ao encarar as outras duas garotas.
Ficaram em silencio enquanto o rosado terminava de subir as escadas.
Levy –... A festa das crianças é daqui a pouco, então não vai ser bom arrumar uma confusão agora... Vai se esconder com o Natsu, eu cuido do Rogue – falou seriamente.
Lucy apenas confirmou com a cabeça e puxou o rosado para um dos quartos.
Natsu – O que está acontecendo com o dia de hoje!? – perguntou espantado enquanto era puxado pela loira.
Após alguns minutos...
(campainha tocando)
Levy abriu a porta rapidamente, se deparando com Rogue no local.
Levy – Pois não? – perguntou seriamente.
Rogue – Eu quero falar com a Lucy, pode chama-la para mim? – perguntou calmamente.
Levy – Ela saiu faz alguns minutos – continuou a falar seriamente.
Rogue – Sério? – ironizou – Não foi o que a Aki disse... – sorriu com a menina em seu colo.
Levy – A Aki nem aqui estava, ela não sabe onde a mãe dela esta – abriu um sorriso falso.
Ficaram em silêncio por alguns segundos.
Rogue –... Sabe, ela me disse outra coisa interessante – sorriu – Disse que... O papai dela estava aqui – falou com os olhos opacos.
Levy – Você sabe que toda pessoa que ela vê com os cabelos rosados, ela acha que pode ser o pai dela, pelo fato de terem o mesmo tom de cabelo... Ela apenas deve ter visto um dos entregadores passar – explicou calmamente, sem hesitar – Ou você acha que algum fantasma do passado voltou para lhe assombrar? – perguntou cinicamente.
Rogue encarou Levy seriamente, mas nada respondeu.
Rogue –... Quando a Lucy aparecer, fala pra ela me ligar... Preciso falar com ela – falou seriamente.
Levy – Claro! – voltou a abrir um sorriso falso – Ah, deixe a Aki conosco... Precisamos arruma-la para a festa... – pegou a mesma dos braços de Rogue.
Rogue – Nos vemos na festa – sorriu de canto, deixando o local logo depois.
Levy suspirou aliviada ao fechar a porta.
Levy –... O que você pensa que está fazendo ao contar essas coisas pro Rogue? – perguntou um pouco indignada enquanto encarava Aki em seu colo.
Aki nada respondeu, não entendia o que Levy queria dizer.
Enquanto isso, no quarto, Lucy permanecia encostada na porta, observando o rosado já sentado sobre a cama, massageando sua perna.
Lucy –... Sua perna... – chamou a atenção do rosado – Dói?
Natsu – Não muito... É só um incomodo – respondeu normalmente.
Lucy – Hummm – se aproximou do pé da cama e logo subiu na mesma, se aproximando do rosado enquanto engatinhava sobre a cama.
Natsu – É... Lucy-san? – suou frio ao ver a loira se aproximar de seu rosto – De novo?
Lucy – Agora... Ninguém vai nos atrapalhar – falou calmamente – Eu tranquei a porta... – sorriu de canto já próxima aos lábios do rosado.
Natsu – M-Mas, e seu namorado? Ele não está lá embaixo? – tentou se afastar, mas não adiantou, a loira continuou a se aproximar.
Lucy – Deixe ele pra lá – falou sensualmente –... Ou vai me dizer que você não me quer?
O rosado parou de resistir – Eu... Eu... – foi sua vez de se aproximar dos lábios da loira.
Mas logo a porta foi aberta rapidamente.
Igneel – Natsu! Quantas vezes eu disse para não trancar a porta? – perguntou irritado, mas logo viu a situação em que seu filho se encontrava –... Atrapalhei alguma coisa? – perguntou sem graça.
Natsu – Como o senhor entrou aqui? – perguntou surpreso.
Igneel – Eu tenho uma cópia da chave, caso algo aconteça – falou seriamente.
A loira faltou desmoronar em cima do rosado – Qual o problema dessa família? – não se conformava.
Rapidamente o rosado se levantou, andando até Igneel.
Natsu – O-O que o senhor quer? – perguntou um pouco sem graça.
Igneel – Jude e eu queremos falar com você – falou seriamente.
Natsu suspirou – Ok... – seguiu Igneel para o andar de baixo.
Lucy – Vai ser impossível eu conseguir algo, com o Natsu morando aqui... – se levantou, seguindo Igneel e Natsu.
Logo chegaram à sala, encontrando Jude com a pequena Aki, Levy e Wendy.
Natsu – O que querem falar comigo? – perguntou calmamente.
Jude – Nós arranjamos um emprego para você – falou seriamente.
Natsu – Não me lembro de ter pedido por isso – falou calmamente.
Igneel – Você precisa começar a se exercitar, recuperar massa e ganhar um pouco de responsabilidade – falou no mesmo tom que Jude.
Natsu – Então o que? Vão me fazer trabalhar de ajudante de pedreiro? – perguntou com uma gota na cabeça.
Jude – Não... Algo melhor que isso – sorriu, deixando o rosado confuso.
Igneel – Você vai ser babá dos filhos da Lucy – falou animadamente.
O silêncio tomou conta do local.
Natsu/Lucy – Oi? – não acreditaram no que ouviram.
Jude – Natsu vai cuidar das crianças, afinal, a Lucy tem que estudar de manhã e trabalhar à tarde... E eu preciso da Virgo aqui em casa – explicou.
Lucy – E onde ele vai dormir? – perguntou seriamente.
Jude – Na sua casa, assim como a Wendy – falou calmamente.
Lucy/Natsu – Sério!? – a loira perguntou com os olhos brilhando enquanto o rosado ficou incrédulo.
Igneel e Jude apenas confirmaram com a cabeça.
Natsu – M-Mas porque eu tenho que cuidar dessas crianças? – apontou para Aki um pouco indignado.
Lucy – E por que não? Eles são seus... – foi interrompida.
Wendy – São quem irão ajudar você a se recuperar – sorriu sem graça – Afinal, não é nada fácil cuidar de três crianças.
Natsu encarou Wendy por alguns segundos, mas logo depois passou a encarar Aki no colo de Jude.
Natsu –... Mas eu também não irei voltar a estudar? – perguntou mais calmo.
Igneel – Claro – sorriu.
Natsu ficou ainda mais confuso – Então como?
Igneel – De qualquer forma, arrume suas coisas e vai embora – continuou a sorrir.
Natsu – Está me expulsando de casa? – se surpreendeu.
Lucy – Vamos logo Natsu! – falou animada, abraçando o braço direito do rosado – Eu te ajudo a arrumar suas coisas.
Natsu suou frio com a animação da loira – Morar na casa dessa mulher... E cuidar daqueles três... – empalideceu – Isso não irá piorar minha condição?
Wendy – Não precisa se preocupar... – suspirou – Eu estarei lá... Assim fica mais fácil para eu lhe ajudar.
Natsu –... Tá, mas e o salário? – perguntou seriamente.
Jude/Igneel/Wendy – Ele está cobrando para cuidar dos próprios filhos!
Natsu – Hummm... Eu vou cobrar por criança, só para deixar claro – continuou a falar seriamente –... E quero um quarto com chave... Quero ter privacidade – explicou.
Lucy – Não se preocupe – sorriu – Meu quarto tem chave, podemos tranca-lo quando formos dormir – falou alegremente.
Natsu – Eu não vou dormir com você! – falou em um tom mais alto, completamente corado.
Lucy – Por que não? – se indignou.
Wendy – Ela se esqueceu do que eu disse? – se perguntou inconformada.
Levy –... Bom – chamou a atenção – Lucy, continuamos falando sobre aquele assunto mais tarde – falou calmamente – Agora vou pra casa me arrumar – sorriu, fazendo a loira confirmar com a cabeça.
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