História Ele é MEU mordomo - Happy e Na..T..Su?

Natsu e Lucy ainda se abraçavam. Natsu se separou um pouco.

Natsu – e então? Será que com essa declaração finalmente consegui te conquistar? Dar-lhe a certeza de seus sentimentos? – perguntou calmamente.

Lucy o encarou então sorriu – será que você não escutou quando eu disse que te amo? – se aproximou novamente lhe dando um beijo calmo, Natsu então pediu passagem com a língua que logo foi cedida pela loira, suas línguas brincavam e se entrelaçavam uma na outra enquanto o beijo se intensificava cada vez mais. Então já sentindo a falta do ar, se separaram.

Natsu – Lucy – a fez abrir os olhos – você já disse que me ama e já me beijou, para essa noite ficar ainda mais perfeita só quero que me responda uma coisa – fez com que a loira o encarasse um pouco mais séria – Aceita namorar comigo?

Lucy abriu um grande sorriso – aceito, aceito, aceito... – abraçou o rosado afundando o rosto em seu peito.

Natsu abriu outro sorriso e retribuiu o abraço – Te amo – sussurrou.

Após meia-hora trocando beijos e carinhos, Natsu e Lucy já voltavam para a mansão, andavam lentamente de mãos dadas pelo caminho.

Lucy abraçou o braço de Natsu – hoje é um dos dias mais felizes da minha vida – fez com que Natsu soltasse um sorriso de canto.

Andaram por mais alguns metros ate que Lucy avistou uma caixa.

Lucy – Natsu, olhe – apontou para a caixa, então puxou o rosado até ela – parece que tem alguma animal la dentro, esta se mexendo.

Natsu foi ate a caixa e avistou – vem ver – chamou Lucy – é um gatinho – sorriu.

Lucy se aproximou, seus olhos brilharam – que lindo – retirou o gato de dentro da caixa – e essa cor azul o deixa ainda mais fofinho – se abraçou ao gatinho.

Natsu – azul? Nem percebi nisso na hora que eu o vi. Como pode?

Lucy fez um carinho no animal, foi então que ouviu seu miado – aye.

Lucy/Natsu – Aye??? – se perguntaram surpresos com o miado do gato.

Natsu – Lucy melhor deixar esse gato ai, ele é muito estranho – falou com um pouco de preocupação na voz.

Lucy – tudo bem – aceitou tristemente colocando o gatinho de volta na caixa.

Natsu e Lucy já voltavam a caminhar, então Natsu percebeu a face triste que a loira estava.

Natsu olhou para trás – ei Lucy, olhe – fez com que Lucy se virasse.

Lucy – ahhh, eu quero ele – pegou o gatinho que os seguia e o abraçou.

Natsu viu que Lucy havia retomado sua alegria – Leva né, fazer o que? – sorriu de canto – mas seu pai vai deixar você cuidar dele?

Lucy – vai sim – ajeitou o gato em seus braços então abriu um sorriso para o rosado.

Os dois voltavam a caminhar de volta para casa, agora com um novo amigo.

Natsu – que nome você vai dar para ele? – perguntou enquanto andavam.

Lucy com a mão esquerda segurando a mão de Natsu e a direita abraçando o gato começou a pensar.

Lucy – hummm, vou chama-lo de Happy – sorriu e fez com que Happy miasse.

Natsu – Happy? Por quê? – perguntou erguendo uma das sobrancelhas.

Lucy – porque como eu disse, hoje é um dos dias mais felizes da minha vida – sorriu gentilmente para Natsu, que corou.

Natsu um pouco corado olhou para o outro canto – é um bom nome apesar de tudo.

Já chegando ao portão da mansão Natsu parou e perguntou.

Natsu – Lucy – fez com que a loira também parasse – será que seu pai ira permitir o nosso namoro?

Lucy ficou um pouco mais séria – não sei, apesar de eu ter um bom relacionamento com ele, creio que ele não gostaria que eu namorasse um dos empregados – colocou Happy em um canto e abraçou Natsu – quando eu era menor ele sempre disse que iria escolher um bom noivo para mim – fez com que o rosado se assustasse.

Natsu – o que? – praticamente gritou.

Lucy – fale mais baixo – olhou para os lados – como eu disse, quando eu era pequena ele dizia isso – deu um selinho no rosado – ele já deve ter esquecido isso.

Natsu – é melhor não contarmos pra ninguém ainda, só por precaução.

Lucy – sim – se abaixou e pegou Happy novamente.

Natsu abriu o portão para que Lucy entrasse – deixa que eu levo o Happy, vou entrar pelos fundos – Lucy entregou o gato a Natsu.

Lucy adentrou na mansão e avistou Virgo vindo em sua direção e seu pai na sala lendo o jornal.

Virgo – Hime, como foi o encontro? – fez com que Lucy gelasse, e Jude apertasse firmemente o jornal, o amassando.

Jude – Lucy minha filha, vem aqui – a chamou com uma cara de poucos amigos.

Lucy – meu Deus – pensou indo em direção à sala – pois não pai? – forçou um sorriso.

Jude – por que não me disse que estava indo em um encontro? – perguntou sério.

Lucy –... – ficou um pouco em silencio.

Jude – ahn?

Lucy – era um encontro entre amigos pai – mentiu.

Jude – por duas noites seguidas? – perguntou surpreso – ontem você já haviam ido ao cinema, e hoje saíram novamente?

Lucy – só pra você ver o nível da nossa amizade – suava fria enquanto forçava um sorriso – se me dar licença, vou me trocar e ir dormir – disse indo em direção as escadas – boa noite pai.

Jude a encarou por alguns segundos – boa noite.

Lucy após tomar seu banho e se trocar, rapidamente se jogou em sua cama, soltando um suspiro e pensando – pelo jeito que ele me perguntou sobre o encontro, vai ser difícil...

(batidas na porta)

Lucy – já vai – se levantou e abriu a porta, avistou Natsu todo arranhado com Happy em sua cabeça o mordendo – o que aconteceu? – perguntou surpresa.

Natsu – sinto que esse gato me odeia – o retirou de sua cabeça e entregou para Lucy, o fazendo ficar mais calmo – logo depois que você entrou ele começou a me arranhar e morder.

Lucy – acho que é porque você não queria trazer ele – disse enquanto acariciava a cabeça do felino – agora vou dormir – sorriu para o mesmo.

Natsu – sem nenhum beijinho de boa noite? – fez cara de cachorro pidão.

Lucy olhou para os dois lados do corredor, então deu um beijo calmo no rosado.

Antes mesmo de separar do beijo Natsu deu um pequeno grito – Aiii – tampou a boca assustando Lucy.

Lucy – o que aconteceu? – perguntou preocupada.

Natsu mostrou o braço arranhado de cima a baixo, então olhou para Happy que ainda estava com as unhas apontadas para o rosado – sinto que esse gato e eu não nos daremos bem – encarou friamente o gato, arrancando uma risada baixa da loira.

Lucy – Boa noite Natsu – sorriu gentilmente e fechou a porta.

Com a porta já fechada Natsu apenas sussurrou – boa noite meu amor – e foi em direção ao seu quarto.

Ao chegar ao quarto Natsu viu que Wendy já dormia se aproximou dela e depositou um beijo em sua testa.

Natsu – Boa noite – sussurrou.

Wendy ainda dormindo apenas respondeu – boa noite nii-san – falou em um tom quase inaudível.

Natsu foi até seu guarda-roupa e apenas trocou de roupa, se jogou na cama e pensou – não posso contar para a Wendy que estou namorando a Lucy – olhou para a irmã – e nem o Sr. Jude pode saber disso – olhou para o teto – vai ser difícil – pegou o óculos que estava em seu rosto e o levantou – será que devo mostrar para Lucy como eu sou de verdade? – girava o óculos enquanto pensava em uma resposta para sua própria pergunta – nós já estamos namorando, ela já provou que me ama do jeito que eu sou, acho que não preciso mais dele – ficou com o óculos no alto por mais um tempo, então o voltou para seu rosto novamente – amanhã penso melhor nisso – fechou os olhos dormindo rapidamente.

A noite já havia passado e o dia começado, e como de costume Wendy tentava despertar seu irmão naquele domingo ensolarado.

Wendy – Nii-san, nii-san – sacudia Natsu – acorda, você tem que trabalhar.

Natsu – ok – respondeu ainda sonolento se sentando em sua cama – bom dia Wendy – bocejou.

Wendy – bom dia – se sentou em sua cama – Nii-san que horas você voltou para casa ontem? Nem te vi chegar – perguntou um pouco desconfiada.

Natsu – creio que já eram umas 22h00min a 23h00min – pensou um pouco – hora em que “mulheres já crescidas” já estão dormindo – abriu um sorriso sínico.

Wendy – para com isso – jogou um travesseiro no rosado se acalmando logo depois – você viu o gatinho que a Lucy arrumou? – perguntou mandando uma indireta para o próprio irmão.

Natsu – gatinho? – disfarçou – não vi ainda, como ele é? – mentiu.

Wendy – por incrível que pareça ele é azul – pensou um pouco – a Lucy o achou na rua ontem... – abaixou a cabeça e falou ironicamente – por incrível que pareça a Senhora Lucy saiu e voltou na mesma hora que você não é mesmo nii-san? Afinal fui falar com ela ontem e a Virgo-san me disse que ela tinha ido a um encontro.

Natsu gelou – P-Pelo visto Virgo-san não te explicou – se xingou mentalmente – merda não era para gaguejar – então voltou a falar – como eu estava saindo, a Lucy me pediu que a levasse para o local que ela havia marcado com o outro individuo.

Wendy – ah é mesmo, parece que um amigo de infância dela havia pedido ela em namoro – se conformou – espero que ela aceite, assim fico mais tranquila – sorriu.

Natsu forçou um sorriso – lamento maninha, mas ela não vai aceitar – então perguntou – mas por que você quer que ela aceite?

Wendy – assim não tem o perigo de vocês se envolverem – sorriu.

Natsu – Wendy, faz assim, vai até o senhor Jude e o pergunta o que ele faria se a filha dele namorasse um empregado ou o filho de algum rival – a olhou sério – dependendo da resposta você pode ficar mais tranquila não é mesmo?

Wendy – sim é verdade – olhava pensativa para um canto – vou la perguntar – se levantou indo em direção ao lado de fora do quarto.

Natsu – isso, agora vou la ouvir a resposta do senhor Jude – pensou enquanto deixava o quarto um pouco depois de Wendy sair – chamar a Lucy – bateu na porta mas ninguém atendeu – droga, vou sozinho então.

Natsu ficou atrás da parede que dava para a sala, la viu que Wendy e Jude já conversavam e Lucy estava ali sentada perto dos dois.

Wendy após puxar conversa com Jude logo perguntou.

Wendy – Sr. Jude me desculpe à falta de delicadeza, mas – fez uma pausa e olhou para Lucy – o que o senhor faria caso sua filha começasse a namorar? – fez com que Jude se surpreendesse com a pergunta e que Lucy se engasgasse.

Lucy – pra que essa pergunta Wendy? – perguntou sorrindo forçadamente.

Wendy – atoa Lucy-san – respondeu com um sorriso gentil.

Jude – bom depende de quem seria o namorado né – sorriu gentilmente para a pequena.

Wendy – digamos que fosse um empregado aqui da mansão ou um da empresa, o que faria?

Jude – eu não iria gostar, afinal quero que deem um futuro bom e confortável para minha filha, sem preocupações.

Lucy – já vi que não poderei contar

Wendy – e se fosse o filho de um rival nos negócios?

Jude – ai depende – ficou um pouco mais sério – eu aceitaria qualquer um... Menos os Dragneel.

Wendy – sabia – logo perguntou – por quê?

Jude – não quero ter que me envolver mais com aquela família... Não sei como são os jovens, mas não quero que minha filha se envolva com pessoas parecidas a Igneel.

Wendy sentiu uma pontada em seu coração – entendo – e pensou – droga por que isso? Eu sei como meu pai é, e mesmo assim sinto isso quando falam mal dele. – se retirou da sala – vou la em cima um pouco depois volto.

Lucy – isso deve ser coisa do Natsu, mas quem são esses Dragneel’s? Depois irei falar com o Natsu.

Natsu já havia voltado a seu quarto e decidiu ir tomar um banho, como de costume só havia levado a toalha.

Wendy – nii-san, acabei de ouvir a resposta do senhor Jude – informou entrando e fechando a porta.

Natsu ainda de baixo do chuveiro perguntou – o que ele disse?

Wendy – praticamente... As chances de você e a Lucy ficarem juntos são 0 – se sentou na cama.

Natsu – hummm.

Natsu havia terminado seu banho e se secado.

(batidas na porta)

Wendy – já vai – se levantou e foi abrir a porta. No momento em que abriu a porta do quarto a do banheiro também foi aberta.

Wendy – ah, Lucy-san entre – fez com que a loira entrasse no quarto.

Então no mesmo momento Natsu saiu do banheiro e viu que Lucy estava ali parada o olhando.

Wendy/Natsu – ah – haviam percebido o que tinha acabado de acontecer.

Natsu como de costume saiu apenas com uma toalha enrolada em sua cintura com os cabelos espetados e um pouco molhado deixando que algumas gotas escorressem sobre seu abdômen malhado (seu físico invejável). Seus óculos? Havia deixado em cima da mesinha próxima a cama, revelando seus belos olhos ônix.

Wendy – quantas vezes eu avisei? – colocou uma mão em seu rosto se lamentando.

Natsu havia travado e Lucy o mesmo.

Lucy – Na... T.. Su? – perguntou lentamente para ter certeza se aquele rapaz parado a sua frente era o mesmo nerd por quem havia se apaixonado.

Natsu – s-sim – forçou um sorriso – a senhora gostaria de alguma coisa?

Lucy virou para trás e viu Wendy, então não disse nada de mais – Natsu, venha ao meu quarto depois, preciso falar com você – disse séria e chocada ao mesmo tempo.

Natsu – ok – disse chateado vendo Lucy se retirar de seu quarto.

Wendy fechou a porta – desculpe, mas... Eu te avisei.

Natsu se trocou rapidamente – tudo bem, agora já foi – saiu do quarto sem seus óculos e sem se pentear.