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História Ele é MEU mordomo - Encontro e Rio Arco-Íris (2)


Escrita por: Vinilu

Notas do Autor


Desculpem a demora, andei meio ocupado esses dias =S

Espero que gostem do capitulo.
Acredito que o Natsu chegou ao limite em relação ao Sora kkkkkkkkk, disso não passa :V

Boa leitura a todos!

Capítulo 141 - Encontro e Rio Arco-Íris (2)


Natsu já havia tomado banho enquanto encarava o espelho em seu quarto.

Natsu – E pensar que hoje tenho fisioterapia novamente... – suspirou enquanto se encarava no espelho, vestindo apenas uma cueca – Mas de qualquer forma... – se deprimiu – Se eu continuar assim, parecendo uma caveira ambulante, nunca que vou conseguir uma namorada – logo pensou – Pelo menos a Wendy comprou lentes de contato novas para mim... – se viu sem os óculos, podendo sentir alguém lhe encarar logo depois.

O rosado se virou, podendo ver dois olhos opacos lhe encarando pela fresta da porta.

Lucy – Namorada? – perguntou friamente em um tom mais baixo ao entrar no local.

Natsu – A-Ahn? – procurou ao redor por algo para se cobrir, até achar uma bermuda sobre a cama – Sim, por quê? – vestiu apenas a bermuda.

A loira continuou a encarar o rosado friamente, mas logo abriu um sorriso falso – Por nada!

Natsu estreitou os olhos – Você... Veio me atacar de novo? – perguntou receoso.

Lucy – Não, por quê? – perguntou um pouco mais calma – Quer ser atacado?

Natsu – Não, obrigado – respondeu diretamente.

Lucy suspirou – Natsu, quero te perguntar uma coisa... – encarou o rosado seriamente.

Natsu – O que? – viu como a loira estava séria – Lucy-san? – percebeu que a mesma não estava conseguindo falar, passando a dar uma leve corada.

Lucy – N-Natsu, você não quer... Sair comigo essa noite? – perguntou um pouco sem graça, surpreendendo o rosado – Por que estou assim? Nós já fizemos coisas mais vergonhosas... – não entendia.

Natsu – Me desculpe, eu não posso – surpreendeu a loira, fazendo a mesma se entristecer – Hoje eu preciso ir à fisioterapia, então não tem como... – foi interrompido.

Lucy – Pode ser depois da fisioterapia! – insistiu.

Natsu encarou a loira por alguns segundos, percebendo como a mesma queria muito aquilo.

O rosado suspirou – Tudo bem.

Lucy – Obrigada! – sorriu alegremente, pulando sobre o rosado e o abraçando.

Natsu – L-Lucy-san! – se surpreendeu, corando com a ação da loira.

Lucy – Ah sim – se separou – Você vai nadar na piscina antes do almoço? – perguntou mais calma.

Natsu – Sim – suspirou – A Aki me pediu – explicou – De qualquer forma, por que você deixa aquelas crianças nadarem naquela piscina funda? – perguntou seriamente.

Lucy – Eu não deixo... Só permito quando eu estou com elas, assim posso ficar de olho – explicou – E claro, sempre usando boias – sorriu.

Natsu –... Entendo – respondeu mais calmo.

Se encararam por alguns segundos, permanecendo em silêncio.

O rosado corou – M-Melhor descermos – sorriu sem graça, andando em direção à porta, deixando a loira sozinha.

Lucy – A Wendy disse que apenas preciso fazer o que eu havia feito antes em relação ao Natsu, mas... Eu apenas o amei... E hoje, mesmo tentando demonstrar esse amor, não está dando certo... – pensou um pouco chateada, deixando o quarto logo depois.

Já no andar de baixo, Wendy, deitada no sofá, pode ver o rosado passar sem camisa.

Wendy – Aonde você vai com esses ossos a mostra? – brincou em relação à magreza do rosado.

Natsu – Nadar – falou calmamente – Preciso de massa urgente! Ser zoado pela própria irmã... – quase se deprimiu enquanto andava em direção aos fundos da casa.

Ao chegar, pode ver as três crianças o esperando sentadas nas cadeiras.

Natsu – Estão prontos? – perguntou calmamente.

Aki/Yuri – Estamos! – responderam já vestidas adequadamente.

Sora nada respondeu.

Natsu – E as boias? Cadê? – não viu os três usando as mesmas.

Aki e Yuri se levantaram e foram buscar as boias.

Natsu – E você? – encarou o pequeno Sora.

Sora – Não preciso – falou seriamente.

Natsu – Hummm – estreitou os olhos.

Logo Aki e Yuri voltaram com as boias, o rosado apenas as encheu e as colocou nas meninas, permitindo que as mesmas entrassem na água.

Sora olhava pra água da borda piscina enquanto o rosado, atrás de Sora, o encarava.

Natsu – Não vai entrar? – perguntou seriamente.

Sora encarou o rosado, mas nada respondeu, voltando a encarar a água –... Eu... Não sei nadar – falou chateado.

Natsu olhou para os lados, mas não viu ninguém – Então vai aprender – colocou o pé nas costas do menino.

Sora – Gyaaah! – caiu na água ao ser empurrado – Mam... – afundou, mas logo voltou à superfície enquanto se debatia – Pap... – novamente afundou.

Só então o rosado pulou na água, mergulhando e pegando o menino em seu colo, o segurando fora da água.

Aki e Yuri apenas observavam a tudo.

Natsu – O que eu tenho na cabeça... Ele é só uma criança – se arrependeu ao ver o menino chorar fortemente, se engasgando com o choro e com um pouco da água que havia engolido.

Logo a loira apareceu no local ao ouvir o choro – O que aconteceu? – perguntou preocupada ao ver Sora nos braços do rosado.

Sora – Ele... Tentou me matar – falou entre os soluços.

Natsu se espantou, percebendo a loira o encarar – Claro que não, eu mergulhei pra ajuda-lo quando ele pulou sem boia – falou seriamente.

Sora – Você me empurrou! – quase gritou.

Natsu – Suas costas que esbarraram na sola do meu pé – murmurou apenas para o garoto ouvir.

Lucy – Natsu... – chamou friamente – Me dê ele aqui!

O rosado encarou a loira por alguns segundos, mas logo esticou os braços, entregando o menino para a mesma.

Mesmo em um tom mais fraco, Sora continuava a chorar.

Com o menino em seu colo, a loira tentava fazer o mesmo parar de chorar, mas logo depois passou a encarar o rosado.

Lucy – Você não acha que está na hora de crescer não, Natsu? – perguntou seriamente – Você não é mais uma criança, então por que está tratando uma assim? – perguntou e logo depois saiu com Sora em seus braços.

Natsu não teve resposta, apenas pode ver a loira sair do local.

Após alguns segundos em silêncio, o rosado encarou as duas meninas, que o encaravam calmamente.

Natsu – Quem vocês acham que está certo? – perguntou seriamente.

Yuri – A mamãe! – foi direta.

Aki – O papai – sorriu gentilmente.

Natsu se aproximou de Aki, pegando a mesma no colo.

Natsu – Por isso você é minha preferida – sorriu – Mas... Não me chame de papai – falou sem graça, podendo ver Yuri o encarar emburrada logo depois – Você também – colocou a mão sobre a cabeça da pequena – É minha preferida.

Aki – E o Sora-nii? – perguntou inocentemente.

Natsu – Não gosto dele – respondeu calmamente.

Enquanto isso, dentro da mansão...

Wendy – O que aconteceu? – perguntou ao ver a loira chegar com Sora chorando em seus braços.

Lucy – O Natsu quase afogou o Sora – respondeu um pouco indignada.

Wendy – O que? – se surpreendeu.

Lucy – Eu achei que eles estavam brincando ultimamente, mas isso foi de mais! – falou seriamente, com o menino um pouco mais calmo em seu colo – Em que mundo um pai afoga o próprio filho?

Sora – Ele... Não é meu pai – chamou a atenção da loira – Eu odeio ele! – abraçou o pescoço da loira, deitando a cabeça no ombro da mesma.

Lucy apenas encarou Wendy, suspirando logo depois.

As horas se passaram rapidamente, já aparentando ser quase 17h: 00min, Natsu andava calmamente pela rua com sua bengala enquanto a loira o acompanhava.

Natsu – Por que você está vindo comigo? – perguntou calmamente, já próximo do local em que fazia a fisioterapia.

Lucy – Bom, assim podemos ir ao encontro logo depois que sairmos da fisioterapia – sorriu.

Natsu – Entendo, mas... Por que as crianças estão vindo junto? – encarou os três entre eles, não entendendo nada – Ainda mais em um encontro?

Lucy – A Wendy não quis ficar com eles hoje – sorriu sem graça – Parece que vai passar uma maratona de episódios do anime preferido dela hoje...

Natsu apenas suspirou, entrando no edifício logo depois.

Após alguns minutos, a loira via a fisioterapeuta fazer o rosado mexer a perna de modo que o mesmo sentia uma certa dor.

Fisioterapeuta – Aguente firme Natsu, precisamos recuperar essa sua perna – falou gentilmente.

Natsu – N-Não se preocupe – sorriu enquanto suava frio – Eu estou bem! – deu uma leve corada, encarando os seios da mulher.

Fisioterapeuta – De novo isso? – riu.

Natsu – O que posso... Fazer? – suspirou – Já te chamei pra sair, mas você sempre me da um fora.

Fisioterapeuta – Eu já te disse que não posso – sorriu – Sou casada esqueceu? Além do mais... – sorriu sem graça – Por que uma modelo tão famosa veio lhe acompanhar hoje? – encarou a loira, percebendo como a mesma os encarava com os olhos opacos e uma aura negra em volta de si.

Natsu – Ela? – encarou a loira – Eu estou trabalhando pra ela... – suspirou.

Fisioterapeuta – Achei que vocês estavam saindo... – falou calmamente.

Natsu – Impossível – riu sem graça – Ela já tem namorado.

Fisioterapeuta – Você não da em cima de mim, mesmo eu sendo casada? – pensou com uma gota na cabeça – De qualquer forma, está trabalhando de que?

Natsu – De... – sentiu a perna – Babá – surpreendeu a mulher.

Fisioterapeuta – Ah sim, eu ouvi dizer que ela tem filhos, mas... – sentiu uma pontada de inveja – Como uma mulher pode permanecer com o corpo assim mesmo depois de ter filhos? – se perguntou indignada.

Após alguns minutos o rosado saiu da sala com a loira.

Lucy – Vou pegar as crianças – falou seriamente, saindo de perto dos dois.

Fisioterapeuta – Pode não parecer, mas sua perna está melhorando Natsu, então não podemos parar – sorriu, fazendo o rosado confirmar com a cabeça – Vamos marcar a próxima sessão.

Lucy – Voltei – chamou a atenção com as três crianças ao seu lado.

A fisioterapeuta se surpreendeu, encarando as crianças em silêncio.

Lucy apenas abriu um sorriso convencido.

Fisioterapia – Qual é Natsu... Babá? – chamou a atenção do rosado – De seus próprios filhos?

Natsu – Eles não são meus filhos... – respondeu com uma gota na cabeça.

Fisioterapeuta – São sua cara...

Natsu – Coincidência – foi direto.

Após alguns minutos, Natsu, Lucy e as crianças já haviam saindo do local, passando a andar tranquilamente pela rua.

Lucy – Natsu, você conhece aquela mulher há quanto tempo? – perguntou seriamente.

Natsu – Desde que comecei a me recuperar – respondeu calmamente.

Lucy – Entendo – sorriu de canto – Então ela é importante para sua recuperação... – viu o rosado confirmar com a cabeça – Mas... – se aproximou do ouvido de Natsu – Se você flertar com ela mais uma vez... E na minha frente... Eu terei certeza de fazer com que sua perna nunca mais volte ao normal – sussurrou friamente, fazendo o rosado se arrepiar dos pés à cabeça.

Natsu – E-Entendi – percebeu – Por que eu concordei com isso? – mas logo voltou a perguntar – De qualquer forma, aonde vamos? – perguntou normalmente – Já está escurecendo, não é melhor voltar pra casa e deixar isso pra outro dia?

Lucy – Relaxa – sorriu – Ainda temos tempo para o que eu quero lhe mostrar.

Natsu – Ahn? – ficou um pouco curioso.

Sora – Mamãe, quero sorvete – pediu, fazendo as outras duas concordarem.

Natsu – Sorvete? Pra que sorvete? Outro dia vocês esvaziaram a minha carteira em sorvete – falou seriamente.

Sora – Será que podemos, MAMÃE? – deu ênfase, fazendo com que uma veia saltasse na testa do rosado.

Lucy – Outro dia a mamãe compra Sora – respondeu calmamente – Nós temos que chegar lá logo...

O rosado apena sorriu convencido para Sora, irritando o menino.

Após aproximadamente uma hora andando, o rosado pode perceber.

Natsu – Por que estamos saindo da cidade? – perguntou calmamente – Indo para a montanha?

Lucy – Tem algo que eu quero que você veja – sorriu de canto – Já deve estar quase na hora, viu o céu completamente escuro.

Após alguns minutos, os cinco chegaram a uma ponte, parando no meio da mesma.

Natsu – Aqui? – estranhou, vendo a loira confirmar com a cabeça – Será que ela quer me afogar no rio por eu ter feito aquilo com o filho dela?

Lucy viu a lua sair de trás das arvores lentamente, iluminando o local.

Um brilho surgiu atrás do rosado, que se virou rapidamente e andou até a borda da ponte, passando a encarar o rio.

Natsu – O-O que é isso? – perguntou admirando, com os olhos brilhando, ao ver o rio tomar sete cores diferentes.

Lucy – Uma pessoa me disse que isso ocorria uma única vez todo ano – sorriu – Mas descobri que na verdade ocorrem mais vezes do que ele esperava.

Natsu apenas continuou admirando – O que está acontecendo? – olhou pra cima – A luz da lua? Mas como? – estava encantado.

Sora – Também quero ver! – as crianças não conseguiam ver direito devido as laterais da ponte serem tampadas, como um meio de segurança.

Natsu foi pegar Sora, mas acabou sendo rejeitado pelo menino, vendo o mesmo ir em direção à loira.

Sora – Não, você vai acabar me jogando da ponte – falou normalmente.

Natsu apenas suspirou, vendo a loira levantar o menino.

O rosado então acabou erguendo as duas meninas, segurando uma em cada braço enquanto apoiava as mesmas no braço da ponte.

Os olhos das crianças brilharam.

Aki – Mamãe – chamou a atenção da loira – Me da de natal? – pediu calmamente.

Lucy – Impossível – respondeu com uma gota na cabeça – Mas continuando a explicação... Isso ocorre por causa de um peixe, o Peixe-7-Cores – chamou a atenção do rosado – A luz da lua bate nas escamas desse peixe, que são diferentes das escamas dos outros peixes, que acaba refletindo essa luz nas cores de suas escamas – sorriu.

Natsu voltou a encarar o rio.

Lucy – E essa pessoa que me contou tudo isso, acabou chamando esse evento de... – foi interrompida.

Natsu – Rio Arco-íris... – respondeu calmamente, vidrado no rio.

Lucy se surpreendeu – Funcionou? – logo perguntou – Como você sabe? – chamou a atenção do rosado.

Natsu – Ahn? – percebeu – Como eu... Sei? – também se fez a mesma pergunta, passando a encarar o vazio – Talvez... Intuição? – riu sem graça, fazendo a loira suspirar.

Lucy – Eu deveria imaginar... – pensou calmamente – Mas isso já é um começo... Preciso fazê-lo se lembrar pelas coisas que passamos... – encarou o rosado, vendo o mesmo olhar fascinado para o rio junto com as duas meninas.


Notas Finais


Até o próximo .-.


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