Natsu – De qualquer forma... – entregou os três para a mulher – Eu volto na hora do almoço – falou calmamente.
Monitora – Tudo bem – ficou ao lado dos três.
Logo um grupo de crianças passou por eles com outra monitora.
Monitora – Bom, vamos entrar? – perguntou gentilmente.
Sora e Yuri apenas seguiram a monitora, mas Aki ficou parada no lugar, encarando o rosado.
Natsu, sem entender, apenas deu uma leve inclinada na cabeça, encarando a pequena.
Monitora – Aki-chan? – viu que a mesma havia ficado para trás.
Aki correu rapidamente até o rosado, se agarrando à perna do mesmo.
Natsu se surpreendeu – O que foi? – perguntou surpreso.
Aki – Eu quero... Ficar com o papai – falou calmamente.
Natsu apenas suspirou e tirou a pequena de sua perna, se abaixando em frente à mesma – Droga... – sentiu um pouco a perna – Aki... Eu estou indo pra faculdade – sorriu gentilmente – Não tem como você vir comigo.
Aki – Eu vou me comportar – falou um pouco aflita.
Natsu – Não... Hoje não – respondeu calmamente.
Aki – Mas... – estava prestes a chorar, mas logo sentiu o rosado depositar um beijo em sua testa.
Natsu – Eu vou voltar antes de você perceber – sorriu – Eu prometo.
Ficaram em silêncio por alguns segundos, mas logo a pequena confirmou com a cabeça.
Monitora – Yuri-chan? – se surpreendeu ao ver a pequena correr em direção ao rosado.
Yuri – Eu também quero – falou animada.
Natsu – O que? – não entendeu, mas logo viu a mesma levantar o cabelo da testa – Ah... – encarou a mesma com uma gota na cabeça.
Sora apenas observava de longe – Meninas... – viu o rosado beijar a testa da pequena.
Logo as duas voltaram para o lado da monitora.
Sora percebeu que o rosado o encarava intensamente – Q-Que foi?
Natsu – Você não quer um também? – estranhou.
Sora – CLARO QUE NÃO! – se irritou.
Natsu abriu um sorriso de canto e se aproximou lentamente, deixando Sora confuso.
O rosado se abaixou na altura do menino.
Sora – O-O que? – não entendia o que estava acontecendo, mas logo pode ver o rosado fazer um bico pra lhe beijar – N-Não! – tentou afastar Natsu com as mãos.
Natsu – Não seja tímido Sora-kun – brincava enquanto tentava beijar o menino.
Sora – Eu não quero – desviava e tentava distanciar o rosado, mas logo desistiu ao sentir sua testa ser beijada.
O rosado se afastou, fazendo com que o local ficasse em silêncio.
Natsu logo segurou a risada ao ver o pequeno corado – S-Sora, você fica tão fofinho com vergonha – debochou.
Sora – N-Não estou com vergonha! – se indignou – Estou... Feliz – murmurou em um tom inaudível.
Natsu se levantou e suspirou – Bom, agora eu tenho que ir... Já estou atrasado – viu a monitora confirmar com a cabeça e logo depois entrar com os três.
Natsu saiu em direção à faculdade, andando calmamente com a bengala em mãos.
Natsu – Já estou atrasado mesmo, então pra que correr? – pensou calmamente – Trinta minutos ou uma hora, ainda estarei atrasado... – suspirou.
Após quase uma hora, o rosado chegou em frente ao portão da faculdade.
Natsu – Qual era a sala mesmo? – encarava um papelzinho enquanto andava pelos corredores vazios – Deve ser no segundo andar... – subiu as escadas, chegando ao segundo andar – É essa... – parou em frente à porta e bateu, entrando logo depois – Com licença – chamou a atenção de todos – Posso entrar professor? – viu o mesmo confirmar com a cabeça.
O rosado apenas passou entre as mesas enquanto era encarado por todos, mas logo percebeu – Ah, é o Gajeel... E alguns amigos da Wendy – viu Levy, Gray, Juvia e Erza –... Eles parecem felizes... – viu os mesmos sorrirem alegremente.
Gajeel – Senta aqui – apontou para a cadeira ao seu lado.
O rosado apenas confirmou com a cabeça, vendo Levy sentada na frente de Gajeel e Gray atrás, com Juvia atrás de si e Erza na frente.
Gray – Está atrasado... – falou calmamente.
Gajeel – Achei que você não vinha hoje – falou seriamente.
Natsu – Tive que deixar as crianças na creche – explicou.
Juvia – Meus afilhados... – falou com brilho nos olhos.
Levy – MEUS... Você quis dizer, né? – falou seriamente.
Natsu – Hummm, então vocês duas são as madrinhas dos filhos da Lucy-san... – falou calmamente.
Gajeel – Lucy-san? Então ele ainda não se lembra... – pensou calmamente.
Erza – Na verdade, não são só as duas – sorriu sem graça.
Natsu suspirou – Complicado...
? ? ? – Será que o grupinho poderia ficar em silêncio ai? – perguntou seriamente, fazendo todos se calarem.
? ? ? – Aos que não me conhecem, me chamo Gildarts... Serei um dos professores de vocês nesse período – falou calmamente.
Gajeel – Então ele veio também... – suspirou.
Natsu – Gildarts... – murmurou para si mesmo, encarando o professor fortemente.
Gray jogou uma bolinha de papel no rosado, fazendo o mesmo o encarar – E ai, ouvi que você está morando com a Lucy... – sorriu maliciosamente.
Natsu confirmou com a cabeça.
Gray – E como está sendo?
Natsu – Fora a Lucy-san tentar me abusar sexualmente todos os dias e o Sora tentar me expulsar da mansão... Está tudo bem – explicou calmamente.
Erza/Levy – Lucyyyyy... – pensaram com uma gota na cabeça.
Levy – Qual parte do “Não força-lo a se lembrar” ela não entendeu? – não conseguiam acreditar nas ações da loira.
Logo Gildarts deu inicio a aula.
As horas passaram rapidamente, chegando o intervalo.
Natsu estava com a cabeça abaixada sobre a mesa – Eu quase não entendi o que ele estava dizendo... Mas também, esqueci de 9 anos de escola – estava cansado.
Gajeel – Natsu, vamos lanchar aqui mesmo... Quer que eu compre algo pra você? – perguntou calmamente.
Natsu – Ahn? – levantou a cabeça – Ah não, eu preciso sair, então não se preocupe – se levantou, deixando a sala.
Gray –... Acho melhor o seguirmos... Não seria uma boa ele se encontrar com o Rogue agora – fez as três garotas confirmarem com a cabeça, e logo saíram atrás do rosado.
Natsu – Banheiro... Banheiro... Banheiro... – pensava calmamente enquanto andava com sua bengala, procurando pelo banheiro.
Mas logo o rosado parou.
Natsu – Ah... – viu a loira mais ao fundo, em meio a outras pessoas e rodeada por garotas – Lucy... – já ia se aproximar, quando viu Rogue se aproximar da loira.
Rogue – Lucy... – chamou a atenção da loira – Podemos conversar?
Lucy apenas confirmou com a cabeça, saindo do local com Rogue.
Natsu – O que será que ele quer com ela? – pensou calmamente – Será que ela vai terminar com ele? – se perguntava enquanto via os dois se afastarem – Bom, isso não tem nada haver comigo... – se virou – Vamos voltar a procurar o banheiro... – deu dois passos e parou – Droga – voltou a se virar, andando na mesma direção em que Rogue e a loira haviam ido – Esse sentimento de que devo segui-los...
Após uma pequena quantidade de tempo, o rosado chegou aos fundos da faculdade.
Natsu – Aquela garota me disse que viu os dois vindo nessa direção... – murmurou para si mesmo enquanto andava lentamente, mas logo pode ouvir Rogue e Lucy conversar.
Natsu apenas se escondeu atrás de uma parede, passando a ouvir a conversa.
Rogue – Então Lucy... Eu queria te encontrar essa noite, afinal, já faz alguns dias que não nos vimos – sorriu maliciosamente.
Lucy – Isso não vai acontecer – sorriu, fazendo o rapaz estreitar os olhos.
Rogue – Do que está falando? – perguntou seriamente.
Lucy – Vamos terminar – continuou a sorrir, fazendo o local ficar em silêncio.
Os olhos de Rogue escureceram, e em um pequeno instante, o mesmo prensou a loira na parede, a assustando.
Lucy – O que você está fazendo? – perguntou em um tom mais alto, um pouco assustada.
Rogue – Você acha que eu não sei? – sorriu.
Lucy – Ahn? – começou a sentir medo da expressão que Rogue tinha em seu rosto.
Rogue – Você acha que eu não sei que o Natsu voltou? – surpreendeu à loira – Você acha mesmo que esse tempo que eu fiquei fora foi por nada?
Lucy – D-Do que você está falando? – começou a suar fria, o medo fez com que sua pele empalidecesse.
Rogue – Você passou três anos odiando o Natsu... Mas é só ele voltar que você vai esfregar seus peitos na cara dele né? – continuava com aquele sorriso cínico em seu rosto, o mantendo bem próximo do rosto da loira.
Lucy – Sim... – forçou um sorriso – Os mesmos peitos que você nunca tocou durante todo esse tempo – a loira pode ver como o sorriso havia sumido do rosto de Rogue.
Rogue – Realmente... – concordou calmamente – Acho que já está na hora... De darmos um passo a mais em nossa relação – sorriu levando uma das mãos ao seio da loira – Amor.
Lucy – Hyaah! Não! – tentou afastar o garoto, mas não adiantou.
Rogue se aproximou da orelha da loira – Eles são realmente bons, Lucy.
Lucy – Me solta! – fechou os olhos, fazendo força para poder afastar Rogue, mas de nada adiantou.
Rogue – Agora, o próximo passo, LU-U-CY – sussurrou sensualmente, continuando a apalpar o seio da loira.
Lucy arregalou os olhos ao sentir Rogue mordiscar sua orelha e logo depois beijar seu pescoço. A loira pensou em gritar, mas a mão de Rogue já tampava sua boca.
Rogue – Não resista... Mesmo se você gritar, ninguém irá te ouvir – falou enquanto distribuía beijos e chupões pelo pescoço da loira.
A loira começou a chorar. Não conseguia gritar, não conseguia afastar Rogue e não conseguia fugir. Por Rogue ter ficado entre suas pernas, não podia chuta-lo. Não sabia o que fazer, apenas pode sentir o desespero tomar conta de seu corpo – Como eu pude ficar dois anos ao lado desse monstro? – suas lágrimas se intensificaram, mas logo Lucy percebeu uma sombra alguns passos atrás de Rogue.
Mesmo com as lagrimas escorrendo, os olhos da loira ganharam um brilho ao ver o rosado e olhar frio que havia no rosto do mesmo.
Natsu encarou a loira por meros segundos, vendo a mesma chorar. Logo depois o rosado jogou de leve a bengala pra cima, pegando na parte de baixo da mesma.
O rosado já descia rapidamente a bengala em direção à cabeça de Rogue, como se fosse rebater uma bola de baseball com um taco, mas antes de acertar, foi puxado para trás, fazendo com que a bengala passasse atrás da cabeça do garoto.
Rogue pode ouvir o assovio do vento devido à velocidade que a bengala passou próximo a sua cabeça.
Rogue – O que? – se virou rapidamente, mas no mesmo instante teve seu rosto socado, caindo no chão como consequência.
Gajeel – O que você pensa que está fazendo? – perguntou friamente enquanto encarava o garoto com os olhos opacos.
Lucy caiu de joelhos no chão, não conseguindo parar de chorar. Levy e Juvia foram acudir à amiga, enquanto Erza e Gajeel cercaram Rogue, não o deixando se levantar.
Já Gray empurrava Natsu de volta para a sala de aula.
Natsu – O que você está fazendo? – encarou o garoto friamente.
Gray – Você não pode deixar ele te ver agora, idiota! – falou um pouco irritado, não com o rosado, mas consigo mesmo. Queria poder ter visto o rosado acertar a bengala na cabeça de Rogue, só não pode, devido às consequências que teria.
Após um pouco mais de uma hora, Natsu e os outros já estavam na sala, assistindo a aula de Gildarts.
Natsu apenas encarava Gajeel, esperando o mesmo dizer algo.
Gajeel suspirou – Não se preocupe... O Loke veio buscar a Lucy e leva-la na delegacia para denunciar o Rogue – explicou.
Juvia – Será que ele vai mesmo fazer aquilo que ele disse? – perguntou um pouco preocupada.
Natsu – O que? – ficou confuso.
Erza – Ele disse... – se lembrou.
“Rogue – Se a Lucy me denunciar, eu apenas informo às autoridades sobre a Yuri – sorriu sarcasticamente – Afinal você não a adotou nem nada do tipo, não é mesmo Lucy? – encarou a loira, surpreendendo a mesma – Já que ela tem os avós maternos e paternos, era praticamente impossível você ter a guarda... Então, resolveu apenas criar a menina, sem que ninguém dissesse nada... – fez a loira cerrar os dentes”.
Natsu –... A Yuri... Ela é filha de quem? – perguntou seriamente, chamando a atenção de todos.
Os cinco encararam Natsu, mas nada disseram, até que Gajeel respondeu.
Gajeel – Ela é filha da Lucy! – falou seriamente – E sua, já que você é quem vai criar – explicou – A Lucy foi quem amamentou, quem criou, quem educou... Ela é a mãe!
Levy – Isso mesmo! – concordou com Gajeel
Natsu apenas suspirou, apesar de não ter conseguido descobrir a verdade, sabia que não havia como negar aquilo.
Puderam ouvir o sinal da troca de aula tocar.
Natsu – Preciso ir... – se levantou e pegou a mochila.
Erza – Pra onde você vai? – estranhou – Ainda temos aula até às três da tarde – informou.
Natsu – Eu sei... Mas eu confundi os horários e falei pras crianças que iria busca-las no horário do almoço – explicou – Foi um prazer conhecer vocês – sorriu – Muito obrigado por terem protegido a Lucy-san – se curvou e logo depois se levantou – Até amanhã... – deixou o local.
Gray suspirou – Ver esse Natsu educado depois de ter convivido com aquele Natsu pervertido e convencido é meio estranho – falou com um sorriso de canto, fazendo os outros concordarem.
Já do lado de fora da faculdade, Natsu caminhava calmamente em direção à creche.
Natsu – Como será que a Lucy-san está? – se perguntou um pouco preocupado.
Após um pouco mais de uma hora, o rosado chegou em frente a creche, podendo ver o local cheio de pais com seus filhos.
Natsu – Será que por ser o primeiro dia, todos eles saíram mais cedo? – se perguntou enquanto entrava no local.
Logo o rosado viu Sora, Yuri e Aki correrem em sua direção.
Natsu – Ahn? – assim que os três chegaram ao rosado, o mesmo pode perceber que Aki chorava – O que aconteceu?
A monitora se aproximou – Bem, é que... – foi interrompida.
Sora – Bateram nela – falou seriamente.
Natsu estreitou os olhos – Como?
Monitora – Foi só uma brincadeira de criança – falou calmamente.
Sora – Ele empurrou ela e puxou o cabelo dela, chamando ela de songa-monga – fez a monitora ficar sem graça.
Natsu – Quem fez isso? – perguntou seriamente.
? ? ? – Foi o meu filho, por quê? – apareceu do lado do rosado.
Natsu encarou o homem – Quem é você?
? ? ? – Mass, o pai do menino que bateu em sua filha – falou seriamente.
Natsu – Por algum motivo estou irritado só de ver esse cara... – viu o homem cheio de músculos, como se tivesse tomado bomba – Cadê seu filho?
Mass apenas apontou para o lado.
Natsu arregalou os olhos – O que esse moleque do ensino médio esta fazendo em uma creche? – se assustou com o tamanho do menino em relação aos outros.
Mass apenas sorriu convencido.
Natsu – Está sorrindo por quê? Era pra você ter vergonha de um filho como esse... Velho assim e ainda está na creche! – falou ainda surpreso.
Mass – Ele só tem três anos! – respondeu irritado – De qualquer forma... Junior, peça desculpas – falou seriamente.
Junior – Por que eu tenho que pedir desculpas? A culpa é da Aki por ser uma songa-monga – falou calmamente.
Uma veia saltou na testa do rosado.
Mass – Bom, não posso discordar dele – suspirou.
O rosado encarou o homem friamente.
Mass – O que foi? – retribuiu o olhar.
Monitora – Por favor, não briguem aqui na frente das crianças – pediu.
Natsu apenas voltou para o lado das crianças, se abaixando na altura das mesmas, enquanto Mass foi embora com seu filho.
Natsu – Aki, pare de chorar – falou seriamente – Você é forte, então não chore – fez a menina confirmar com a cabeça, fazendo com que a mesma sessasse o choro aos poucos – E você... – encarou Sora com os olhos opacos – Da próxima vez que aquele menino mexer com sua irmã, bata nele... Me mostre que você é realmente o homem da casa – falou seriamente.
Sora – T-Ta louco? Você não viu o tamanho daquele menino? – falou espantado.
Natsu colocou a mão sobre a cabeça de Sora – Você vai ficar bem – sorriu.
Sora – Como você pode saber?
Natsu – Pois você é meu filho – continuou a sorrir.
Sora – EH?
Natsu –... Esquece essa ultima parte – falou um pouco sem graça.
Monitora – NÃO MOTIVE AS CRIANÇAS A BRIGAREM! – se indignou com o ato do rosado.
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