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História Ele é MEU mordomo - Colando os Pedaços!


Escrita por: Vinilu

Notas do Autor


Boa leitura a todos, e me perdoem se estiver meio confuso o/

Ainda hoje estarei postando o capitulo de A Loira que apenas EU posso ver, e de Amada pelos Deuses

Capítulo 147 - Colando os Pedaços!


Natsu e Lucy conversavam com os outros pais e com a monitora enquanto as crianças brincavam umas com as outras, mas logo dois choros acabaram chamando a atenção dos adultos.

Monitora – O que aconteceu? – perguntou preocupada ao ver Aki e Junior chorando.

Yuri – Junior puxou o cabelo da Aki e o Sora empurrou ele – falou inocentemente – Então ele caiu e bateu a cabeça no carrinho.

Natsu – Sora! – chamou a atenção do menino.

Monitora – Ele vai repreendê-lo... – pensou seriamente.

Natsu apenas fez um sinal de positivo e sorriu, surpreendendo a todos, fazendo com que Sora sorrisse também.

Monitora – Senhor! – chamou a atenção de Natsu – O que o senhor pensa que está fazendo? – perguntou indignada.

Natsu – Mostrando que estou orgulhoso? – deu de ombros.

Monitora – Seu filho acabou de agredir outra criança – mostrou Mass pegando o menino no colo – E você diz estar orgulhoso? – não conseguia acreditar.

Natsu – Olha, tudo que vai, volta... Se o outro menino não tivesse batido na menina, ele não teria apanhado – viu Lucy pegar a pequena no colo, acalmando a mesma – O Sora apenas quis proteger a irmã dele, afinal, eles não estão sendo criados para apanhar de um moleque mimado e convencido – falou calmamente.

Monitora – Mas o senhor não deve incentivar seus filhos a violência! – continuava indignada – Já imaginou em que eles vão se tornar quando crescerem se continuar a incentiva-los nisso?

Natsu – Pessoas fortes? – suspirou, pegando Yuri e Sora pelas mãos – Não se preocupe senhorita, eles apenas estão aprendendo a se protegerem... Se um dia eles machucarem alguém que não fez nada a eles, pode acreditar que iremos corrigi-los – passou pela mulher – Mas você não deveria chamar a atenção do outro pai também? Afinal, ele sabe de tudo que o filho faz e mesmo assim não o corrige, o parabeniza – falou seriamente, deixando a sala.

Lucy saiu logo depois com Aki em seu colo.

Mass pareceu ouvir o rosado falar em um tom convencido, fazendo com que uma veia saltasse em sua testa.

Natsu e Lucy andavam calmamente pelo corredor enquanto a loira via como o rosado parecia um pouco orgulhoso.

Lucy – Viu, ele é seu filho – sorriu.

Natsu apenas desviou o rosto –... Ainda tenho minhas duvidas – mentiu – Por falar nisso, me deixe ver aquele desenho novamente...

A loira apenas o entregou para o rosado, não havia dobrado o mesmo para não amaçar.

Natsu – Ficou realmente bonito – sorriu de canto ao ver como as crianças haviam se esforçado para fazer o desenho.

Logo depois o rosado pode sentir um forte tranco em seu ombro, caindo no chão por não conseguir se apoiar devido sua perna machucada.

Lucy – O que pensa que está fazendo? – perguntou irritada.

Mass – Quem? Eu? Nada... Foi apenas um acidente – mentiu ao ver o rosado caído no chão.

Natsu pode ver que o menino estava mais afastado do pai, como se o mesmo fosse brigar com alguém.

Natsu –... Infantil – suspirou e se levantou com certa dificuldade.

Mass – Infantil? – riu – Infantil é esse desenho.

Lucy e Natsu perceberam que o desenho que as crianças haviam feito estava nas mãos do homem.

Natsu – Me devolve isso! – estendeu a mão.

Mass – RUM – rasgo o desenho ao meio, juntou as partes e voltou a rasga-las.

Os olhos do rosado deram uma pequena arregalada ao ver o homem repetir o movimento por cinco vezes, podendo ver os pedacinhos de papel cair no chão logo depois.

Os olhos de Natsu e da loira perderam o brilho enquanto encaravam os pequenos pedaços de papel espalhados pelo chão, enquanto que as crianças tiveram seus olhos transbordados por lagrimas ao ver o que havia sido feito do desenho que haviam se esforçado para fazer.

Mass – Como é mostrar aos seus filhos quão inútil você é? – perguntou em um tom de deboche.

Natsu se agachou e pegou pedacinho por pedacinho, logo depois os entregou para Lucy.

Natsu – Guarda pra mim – falou calmamente.

Mas a loira pode perceber que os olhos do rosado permaneciam opacos.

Natsu andou até o homem e parou ao lado do mesmo.

Natsu – Vamos lá pra fora – pronunciou friamente em um tom mais baixo.

Mass apenas abriu um sorriso como se tivesse conseguido o que queria.

Lucy suspirou ao ver Natsu e Mass saírem enquanto eram seguidos por Junior.

Monitora – O que está acontecendo? – perguntou mais calma ao se aproximar de Lucy e ver as crianças quase chorarem.

Lucy – É melhor você chamar uma ambulância – respondeu calmamente.

Monitora – O que? Como assim? – não entendeu nada – Eles vão brigar? – viu a loira confirmar com a cabeça – Está pedindo uma ambulância para o seu marido? Ele vai ficar bem? – se preocupou – Afinal, o outro parece ser bem mais forte...

Lucy – Não se preocupe, a ambulância é para o grandão – explicou calmamente – E ele não é meu marido... Não ainda.

A monitora não entendeu nada do que a loira quis dizer, então resolveu sair para tentar parar a possível luta.

Ao chegar do lado de fora da creche apenas pode ver o menino chorando no portão enquanto olhava para o lado. Assim que se aproximou se surpreendeu, entendendo o porque.

Mass estava caído no chão com as costas para o alto enquanto o sangue escorria de seu nariz. Natsu estava em pé em cima do mesmo, segurando o braço esquerdo do homem para cima com o pé esquerdo no ombro de Mass, vendo o mesmo bufar de raiva enquanto tentava se levantar.

Natsu – Parece que sou sua kriptonita, Super-Mass – debochou – Opa, opa – impediu que o mesmo se levantasse – E então? Como é mostrar ao seu filho quão inútil você é? – perguntou friamente ainda de olhos opacos.

Mass – Vo-Você vai deslocar o meu ombro! – sentiu o rosado puxar seu braço enquanto empurrava seu ombro com o pé, mas de nada adiantou, logo pode sentir uma dor insuportável em seu ombro, soltando um breve grito de dor.

Monitora – Esse homem é doido... – estava espantada com a frieza do rapaz

Lucy – Natsu, já terminou? – perguntou calmamente.

Natsu – Ainda não, só desloquei um ombro – respondeu no mesmo tom.

Lucy – Quebra logo o braço dele para irmos pra casa – suspirou – Ainda preciso ligar para o meu agente.

Natsu – Tá – concordou.

Monitora – Esses dois são loucos... – não sabia o que fazer.

Natsu estava prestes a quebrar o braço de Mass, quando, como em um flash, as lembranças sobre a briga com Sting voltaram à sua cabeça.

Lucy viu Natsu levar uma mão a cabeça, saindo de cima de Mass.

Lucy – Natsu? – se aproximou do mesmo enquanto a monitora foi até o homem caído no chão.

Natsu – Minha cabeça... Está doendo – sentiu uma forte dor ao se lembrar de pequena parte do seu passado.

Lucy – Nós já vamos pra casa – falou seriamente, entrando na creche pra pegar as crianças e deixando o rosado sozinho.

Natsu – Eu já briguei com aquele cara? – se lembrou de que o mesmo estava com os outros, aqueles que o rosado acreditava que eram amigos de Wendy.

Logo a loira voltou com as crianças e saiu do local com o rosado, voltando em direção à mansão.

Natsu – Stin... Stingo... Sting... – continuava com a mão na cabeça.

Lucy – Ele se lembrou de algo... – encarou o rosado, vendo como o mesmo parecia um pouco espantado enquanto sofria com a dor na cabeça – Mas tinha que ser do Sting? Não podia ter se lembrado de mim? – bufou chateada.

Logo os cinco chegaram em casa.

Natsu – Preciso de um comprimido para essa dor de cabeça – reclamou ao entrar em casa.

Lucy – Vou pegar um – suspirou, vendo as crianças seguirem o rosado até o sofá da sala.

Natsu – Me traz um durex também – pediu ao se sentar.

Não demorou muito e a loira voltou com o que o rosado pediu e um copo de água.

O rosado tomou o comprimido e pegou o durex.

Natsu – Me dê o desenho – estendeu a mão ao pedir calmamente.

Lucy – O que está em pedacinhos? – voltou a se indignar ao pegar os pequenos pedaços de papel em sua bolsa.

Natsu pegou os pedaços e subiu para o quarto – Vou dormir para ver se essa dor de cabeça passa mais rápido – falou enquanto subia as escadas.

Lucy pode perceber como as crianças aparentavam estar tristes – O que foi? – perguntou gentilmente.

Aki – O presente da mamãe foi destruído – começou a chorar, sendo acompanhada pelos outros dois.

Lucy – Tudo bem – sorriu – Eu fiquei muito feliz com a apresentação de vocês, foi muito especial pra mim.

Yuri – Mas... – continuou chorando.

Sora – Nós fizemos com tanto carinho – completou, falando da mesma forma que as irmãs.

Lucy apenas suspirou, abraçando os três mais uma vez. Também estava chateada com aquilo, mas não sabia o que dizer.

Não demorou muito e Wendy chegou da escola, vendo Lucy assistir tv com as crianças.

Wendy – Não foi trabalhar hoje? – estranhou.

Lucy – Tirei o dia para os meus filhos – sorriu com as crianças ao seu lado.

Wendy – E o Nii-san? – perguntou calmamente já subindo as escadas.

Lucy – Foi dormir... Parece que ele se lembrou de alguma coisa – fez a garota parar.

Wendy – Serio? – se surpreendeu, vendo a loira confirmar com a cabeça.

Wendy voltou a subir as escadas, chegando ao quarto rapidamente.

Wendy – Nii-san? – viu o rosado sentado sobre a cama, juntando os pedaços de papel – O que está fazendo?

Natsu – Apenas montando um quebra-cabeça – respondeu calmamente, vendo a irmã entrar no quarto – Você pode me trazer um porta-retrato de tamanho médio? – pediu sem tirar a atenção do quebra cabeças.

Wendy –... Tá – deixou a mochila em cima da cama e saiu pra procurar pelo que o rosado havia perdido.

Após alguns minutos, Lucy já havia saído para o trabalho enquanto as crianças continuavam a assistir tv.

Wendy passou pela sala com o porta-retrato, vendo as crianças sozinhas.

Wendy – Cadê a Lucy? – estranhou.

Aki – Mamãe foi trabalhar – falou chateada.

Wendy – Ela não havia tirado o dia para ficar com vocês? – não entendeu.

Sora – Sim, mas ligaram pra ela...

Yuri – Parece que foi o tal agente – falou como a irmã.

Wendy – Daqui a pouco a Lucy sai para trabalhar fora do país e vai acabar deixando vocês sozinhos – comentou sem maldade, mas logo pode ver os olhos dos três se encherem de lagrimas – Ah... – pensou em dizer algo, mas acabou desistindo – Isso é uma possibilidade, eles precisam se preparar pra isso, mesmo que só tenham três anos... – subiu para o quarto.

Ao chegar no mesmo e abrir a porta, ela e Natsu puderam ouvir os altos choros que ecoavam pela casa.

Natsu – O que está acontecendo? – saiu correndo, pegando o porta-retrato da mão de Wendy e descendo as escadas rapidamente, não se lembrando do problema em sua perna.

Ao chegar viu as três crianças chorarem fortemente.

Natsu – O que aconteceu? – perguntou preocupado.

Sora – A titia... Disse... Que a mamãe... Vai embora – falou entre os soluços do choro.

Natsu – Que exemplo de tia... – suspirou – Por que estão preocupados? Se ela for embora, com certeza vai levar vocês juntos, afinal ela não vive sem vocês – explicou calmamente, fazendo os pequenos diminuírem a intensidade do choro.

Yuri – V-Verdade? – perguntou ainda entre as lagrimas, vendo o rosado confirmar com a cabeça.

Natsu – E olhem! – mostrou o desenho todo restaurado, colado com durex, fazendo com que os pequenos encarassem o papel, parando de chorar – Agora olhem isso! – abriu o porta-retrato, colocou o desenho dentro e andou até a parede atrás do sofá que ficava de frente para a tv, pendurando o porta-retrato na mesma.

O rosado pode perceber com os olhos dos três brilharam ao ver o desenho pendurado.

Natsu – Gostaram? – sorriu ao perguntar.

Aki – Papai é o melhor! – falou alegremente, se esquecendo do que Wendy havia dito àquela hora.

Yuri – Sim – falou no mesmo tom que Aki.

Sora desviou o rosto –... Ficou bom... Babá – respondeu sem conseguir disfarçar a alegria que estava sentindo.

Horas depois, já de noite, Lucy chegou à mansão, encontrando Gajeel e Levy na porta.

Lucy – O que estão fazendo aqui? – perguntou surpresa.

Levy – Nossa! Isso é jeito de se receber os amigos?

Lucy – Perdão – ficou sem graça – Mas é que já faz um tempo que não nos vemos...

Gajeel – Vocês sumiram... Só nos vemos na faculdade, e olhe lá... – respondeu calmamente.

Lucy – Mas e então? Vieram visitar seus afilhados?

Gajeel – Na verdade viemos dar uma noticia ao Natsu, já que ele faltou hoje – explicou.

Lucy – O que? – quis saber.

Levy – Uma viagem que o professor organizou – respondeu normalmente.

Lucy – Viagem? – os olhos da loira brilharam.

Levy – Não se anime, é só para nossa sala – informou, mas nada adiantou.

Lucy – Não se alguém fizer algo em relação a isso – sorriu – Acredito que essa viagem possa ajudar o Natsu a recuperar a memória.

Gajeel – E as crianças?

Lucy – Eles têm uma tia e dois avós para esse tipo de ocasião – explicou tranquilamente.

Levy – Pelo visto ela não deixará o Natsu ir sozinho – pensou com uma gota na cabeça.


Notas Finais


Até o proximo o/


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