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História Ele é MEU mordomo - Uma Forma de Recuperar!


Escrita por: Vinilu

Notas do Autor


Yo povo, desculpe o atraso, as outras acabarão atrasando também =S

Espero que tenham uma boa leitura...
Infelizmente a fic já está em seus últimos capitulos, até o capitulo 155 a fic já deve estar concluida =S (mas ainda terão os extras, não se preocupem o/)

Capítulo 150 - Uma Forma de Recuperar!


Após algumas horas, o rosado acordou lentamente ao sentir seus cabelos serem acariciados. Ao abrir os olhos, percebeu que estava com a cabeça deitada sobre as pernas da loira.

Natsu – Lucy-san... – falou em um tom mais calmo sem se levantar.

Lucy – Está mais calmo? – perguntou gentilmente.

Natsu – Sim... – virou o rosto – Me perdoe, eu disse coisas que não devia...

Lucy – Tudo bem – sorriu de canto – Mas o que aconteceu pra você ter ficado naquele estado?

Natsu tampou os olhos com o braço –... Eu fiquei um pouco atordoado com aquilo que o Rogue disse, então fui perguntar o que ele queria dizer com aquilo... – explicou – Ele me disse que eu matei o Nill depois que descobri que a Yuri era filha dele com você... Que você tinha me traído – surpreendeu à loira – E que então, eu estava indo embora da cidade e a Luizy veio comigo, só que por causa de um acidente de carro ela acabou morrendo e eu entrei em coma... Eu não podia acreditar em uma historia tão absurda, mas então eu procurei na internet e achei aquela noticia de três anos atrás e depois você confirmou sobre a traição com o Nill... – foi interrompido pela loira.

Lucy – Eu não confirmei nada sobre ter te traído com o Nill! – exclamou – Eu disse que não chegou a acontecer nada entre nós... Foi uma época em que eu fiquei em duvida, mas nem mesmo um beijo chegou a acontecer – explicou – Além do mais... – diminuiu o tom de voz – Eu sou a mãe da Yuri, mas não fui eu quem deu a luz a ela – chamou a atenção do rosado – A Yuri na verdade é filha da Luizy e do Nill – surpreendeu Natsu – Mas pelos dois terem morrido, eu acabei a criando, já que eu tinha acabado de dar a luz ao Sora e a Aki, eu podia amamenta-la também – explicou.

Natsu então se lembrou – Então foi por isso que o Gajeel disse a ela, que ela é quem era a mãe, afinal foi ela quem criou...

Os dois permaneceram em silêncio por alguns segundos, mas logo o rosado quebrou o mesmo, mudando de assunto.

Natsu – Nós não íamos com o professor para a tal empresa? – perguntou normalmente.

Lucy – Íamos, mas isso era a três horas atrás – suspirou – O pessoal já deve estar chegando – explicou.

Natsu – E as crianças? – perguntou calmamente.

Lucy – Está com a Levy e os outros – respondeu no mesmo tom.

Natsu – Né... Como foi o dia do seu casamento? – perguntou calmamente, surpreendendo à loira.

Lucy – Bem... – coçou o queixo um pouco sem graça – O dia do NOSSO casamento, começou normalmente... Além de eu estar ENORME por causa da gestação de gêmeos, eu... Estava muito feliz – comentou um pouco mais triste por se lembrar de tudo – Sentia como se o meu coração fosse saltar para fora do meu peito... Aquele sentimento que preenchia todo o meu corpo, só por saber que eu estaria me casando com o homem que eu amava... Mas logo tudo mudou, eu achei que você tinha me abandonado, já que acabei ouvindo uma conversa sua com o Nill e a Luizy, uma brincadeira... E no mesmo dia, eu dei a luz ao Sora e a Aki... E a Aki quando nasceu ainda me deu um susto – soltou uma pequena risada, não conseguindo disfarçar a tristeza por relembrar daquele dia infeliz de sua vida – Ela não chorava nem se mexia... Só depois que o médico conseguiu fazê-la chorar – suspirou.

Natsu – É por isso que você está sempre pedindo pra ela não correr? – não entendeu.

Lucy – A Aki tem a saúde fraca, direto tenho que correr com ela para o hospital – explicou – E quando ela corre, ela fica com falta de ar e fica pálida, como se fosse desmaiar... Eu já a levei no médico, estamos seguindo com o tratamento... – voltou a suspirar.

Novamente os dois voltaram a ficar em silêncio. Natsu apenas encarava seriamente a loira, parecendo pensar.

Lucy – O-O que foi? – ficou um pouco constrangida.

Natsu – Nós somos namorados, não somos? – perguntou calmamente.

Lucy – Bem... – deu uma leve corada – De certa forma sim... Apesar de você não ter me feito pedido nenhum...

Natsu – Mas sabe, nós não chegamos a terminar nosso antigo relacionamento... Então não era pra eu continuar sendo seu noivo? – não entendia.

Lucy – Bem, antes você tinha morrido pra mim – explicou – Então acabei namorando outro...

Os dois se encararam por alguns segundos, mas logo o rosado voltou a perguntar.

Natsu – Lucy-san, você não quer namorar comigo? – perguntou seriamente.

Os olhos da loira deram uma leve arregalada, mas logo um sorriso brotou em seus lábios.

Lucy – Claro! – respondeu alegremente, abaixando a cabeça e tomando os lábios do rosado em um beijo calmo.

Assim que se separaram, a loira pode perceber que o rosado continuava a encarar.

Natsu – Eu errei em desconfiar de você... Minha cabeça pode não se lembrar do que passamos juntos, mas meu coração pode sentir que tudo que você disse é verdade – falou calmamente – Eu não deveria ter escutado o Rogue.

Lucy – Tudo bem – abriu um sorriso de canto.

Natsu – Mais do que lembrar do meu passado, eu quero poder ficar ao seu lado, não só agora, mas para sempre – fez a loira corar – Mas eu preciso saber de uma coisa... O quanto você me ama?

Lucy – Eu não sei dizer – chamou a atenção do rosado – Não posso dizer que te amo muito, pois eu estaria mentindo... Afinal, “muito” é pouco perto do tanto que eu te amo – respondeu gentilmente.

As bochechas do rosado ganharam um forte tom avermelhado.

Natsu – Então eu não tenho mais duvidas... – deixou a loira um pouco confusa – Lucy-san... Não... – se levantou, ficando sentado de frente para a loira – Lucy... O que acabei de fazer ao lhe pedir em namoro, esse pedido simples e seco, foi apenas para dar um passo em direção à relação que tínhamos antes – surpreendeu Lucy – Eu... – começou a ficar envergonhado e logo abaixou a cabeça por não conseguir encarar a loira nos olhos – Eu quero dar mais um passo nessa direção.

Os olhos da loira se arregalaram – Será que ele...

Natsu – Com esse “passo”... Quero que nossa futura relação seja melhor do que a antiga, que além do amor que acredito que sentimos um pelo outro, que além da fidelidade... Que a confiança também esteja presente nessa nova relação, para que assim não venhamos sofrer novamente por causa de desconfianças e intrigas feitas pelos outros – corou ainda mais, fazendo a loira corar junto.

A ansiedade tomou conta de Lucy, a mesma não conseguia acreditar que o rosado faria aquilo que ela pensava que ele faria.

Lucy – Da primeira vez, foi por que o meu pai praticamente nos obrigou a nos casarmos, mas agora... – seus olhos brilharam.

Natsu – L-Lucy! – deu um pequeno aumento em seu tom de voz – E-Eu não sei como fiz da o-outra vez, mas... Mas...

Lucy – Fala logo – queria dar logo sua resposta.

Natsu – Posso estar sendo precipitado já que ainda não recuperei minhas memórias, mas... Mas... Lucy! Você não quer se ca- – foi interrompido ao ouvir a porta ser aberta rapidamente.

Sora/Yuri/Aki – Mamãe! – correram até a loira.

Gajeel – Chegamos – sorriu ao aparecer com Levy e as crianças.

Logo Levy e Gajeel puderam perceber como Lucy e Natsu estavam corados.

Levy – Atrapalhamos alguma coisa? – abriu um sorriso sem graça ao perguntar.

Natsu – N-Não – soltou uma pequena risada envergonhada – Vou falar com o resto do pessoal – se levantou rapidamente e saiu do quarto, se esquecendo até mesmo da bengala.

Lucy – Droga! – lamentou ao abraçar os pequenos, enterrando o rosto entre os três.

Enquanto isso, Natsu andava em direção à área de lazer do hotel.

Natsu – Talvez isso tenha sido um sinal... – suspirou, mas logo se pegou se lembrando de Nill – Eu ainda não consigo acreditar que o Nill e a Luizy realmente morreram... – olhava para baixo com um olhar frio e triste em seu rosto.

Com o passar da noite, a manhã seguinte chegou, restando apenas dois dias para o fim da excursão.

Natsu estava sentado sobre a cama, enquanto Gajeel andava de um lado para o outro, se arrumando para que pudesse ir se encontrar com os outros.

Gajeel – Você não vai se arrumar? – perguntou enquanto colocava uma camisa.

Mas Natsu nada respondeu, apenas ficou olhando para a janela.

Gajeel – O que você tanto pensa ai? – perguntou calmamente.

Natsu – É meio estranho não poder se lembrar das coisas e também não saber em quem realmente confiar... – surpreendeu o primo – Ontem mesmo eu acabei discutindo com a Lucy e descobri que o Nill, um amigo meu, está morto...

Gajeel – Quem te contou? – perguntou surpreso.

Natsu –... Rogue – suspirou.

Gajeel – Claro, tinha que ser ele...

Natsu – E mesmo depois de ofender a Lucy, por acreditar no que o Rogue disse, ela não ficou brava comigo... Ela me abraçou, disse que me ama... E ainda ficou ao meu lado depois que dormi – explicou – E mesmo depois de discutir, mesmo depois de ter desconfiado dela, algo dentro de mim estava diferente, algo dentro de mim quase me fez pedi-la em casamento – voltou a surpreender Gajeel.

Gajeel – Então, ontem quando nós chegamos... – viu o rosado confirmar com a cabeça – Perdão...

Natsu – Não precisa se desculpar... Nem eu entendo o que deu em mim... Nem mesmo me lembro dela e mesmo assim quase a pedi em casamento – suspirou.

Gajeel – Sabe, você e a Lucy passaram por muitas coisas juntos, coisas boas e coisas ruins – explicou em um tom mais gentil – Por te conhecer e por saber de tudo que você passou antes de conhecê-la, sei que ela é aquela que está destinada a ficar ao seu lado – sorriu de canto – E você também sabe, não sabe? – apenas pode ver Natsu dar uma leve corada – De qualquer forma, estaremos lá fora... À noite iremos sair com o professor novamente, não se esqueça – informou e logo depois saiu do quarto.

Natsu se lembrou da maneira que havia tratado a loira na noite anterior, passando a apertar os lençóis fortemente com as mãos –... As coisas não podem continuar assim – murmurou.

O rosado se levantou rapidamente enquanto andava de um lado para o outro, pensando em algo que poderia fazer –... O que eu posso fazer para recuperar minhas memórias mais rápido? – se perguntou seriamente – Refazer as mesmas coisas que eu já fiz no tempo esquecido? Talvez até bater a cabeça resolva isso mais rapidamente... – bufou.

Ao se aproximar da janela, o rosado pode ver Yuri sozinha, parecendo perdida enquanto andava ao redor do hotel.

Natsu – O que a Lucy está fazendo? – se perguntou com uma gota na cabeça.

Logo o rosado saiu do quarto e andou calmamente até onde Yuri estava.

Ao chegar no local, os olhos do rosado deram uma pequena arregalada ao ver Rogue de frente para a pequena.

Rogue encarava a garota friamente.

Rogue – O que está fazendo aqui? – perguntou seriamente.

Yuri apenas olhava pra cima completamente intimidada – E-Estou procurando o Sora e a Aki – respondeu em um tom mais baixo. A menina estava apenas brincando de esconde-esconde com os irmãos quando se deparou com Rogue.

Rogue encarou a menina por alguns segundos, mas logo pronunciou – Eu não consigo aceitar... Por que a Lucy te pegou para criar? – se perguntava inconformado – Uma bastardinha que nem o sangue dela tem...

Yuri – Ahn? – não estava entendendo nada.

Rogue – Uma pirralha como você pode ficar perto da Lucy e eu não... – começou a se irritar – Você deveria ter morrido com seus pais naquele acidente – devido à agressividade com a qual Rogue falava, Yuri começou a chorar – Você sabia? A Lucy não é sua mãe, sua mãe de verdade está morta, assim como seu pai – fez o choro da pequena se intensificar, mas logo depois Rogue foi virado, tendo seu rosto socado por Natsu.

Ao ver o rosado, Yuri correu e se abraçou à perna do mesmo, passando a ver Rogue caído no chão.

Rogue olhou pra cima, podendo ver os olhos opacos do rosado o encarar friamente.

Natsu – O que você pensa que está dizendo à minha filha? – perguntou friamente enquanto tentava controlar aquele sentimento de fúria que percorria todo seu corpo, a ponto de explodir a qualquer momento.

Yuri apenas se apertou mais contra a perna do rosado, diminuindo um pouco a intensidade de seu choro.

Por ter consciência da presença da criança, Natsu acabou se contendo, pegou na mão da menina e se virou para poder sair daquele lugar.

Rogue pouco se importou se havia uma criança no lugar ou até mesmo se Natsu estava de costas, apenas pegou uma pedra que estava ao seu lado e se levantou, batendo com a mesma fortemente na cabeça do rosado.

Natsu acabou caindo devido a pancada na cabeça, fazendo com que Yuri caísse junto com ele. O choro da menina voltou a se intensificar, podendo ser ouvido de longe.

O rosado voltou a se levantar, mas não conseguia enxergar direito devido a tontura que havia ficado devido à forte pancada.

Rogue – Você acha que eu sou Sting? – falou friamente com a pedra na mão.

Logo a tontura do rosado passou e o mesmo pode sentir o sangue escorrer próximo a sua orelha direita.


Notas Finais


Até o proximo o/


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