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História Ele é MEU mordomo - Me Chame de Pai


Escrita por: Vinilu

Notas do Autor


Mais um!
Boa leitura a todos ;)

Capítulo 153 - Me Chame de Pai


Enquanto Lucy arrumava as malas e conversava com Levy, Natsu havia sentado sobre a cama, vendo as crianças brincarem.

Natsu – Ele ainda parece meio abatido... – viu como Sora não estava tão feliz quanto às outras duas.

O rosado pensou por alguns segundos, mas logo depois se levantou e andou até o guarda-roupa. Ao abri-lo, retirou todos os travesseiros de lá de dentro, os jogando sobre a cama. Andou até as poltronas e pegou as almofadas das mesmas, as jogando sobre a cama também.

Levy e Lucy estranharam aquilo, mas nada perguntaram, apenas viram o rosado juntar as duas camas de solteiro e forrar as mesmas com os travesseiros e as almofadas.

Lucy – O que ele está aprontando? – se perguntou um pouco curiosa.

Logo depois de terminar de arrumar a cama, o rosado andou até as crianças, que brincavam próximas à parede contraria a da cama.

Sora viu o rosado parar próximo a eles – O que foi babá? – perguntou seriamente.

O rosado abaixou a cabeça rapidamente próxima ao rosto de Sora, assustando o pequeno – É “papai” pra você! – agarrou o menino, o levantando no ar.

Sora – O-O que está fazendo? – estava um pouco assustado.

Natsu nada respondeu, apenas arremessou o menino em direção à cama. Devido ao tamanho do quarto, a distância entre o rosado e a cama era um pouco grande.

Lucy apenas pode ouvir Sora gritar ao ser arremessado – Então era isso que ele estava planejando? – pensou com uma gota na cabeça ao ver o menino cair sobre os travesseiros.

Sora ficou em silêncio por alguns segundos, mas logo seus olhos brilharam –... DEMAIS! – surpreendeu Aki e Yuri – Eu estava voando! – falou animado.

Natsu – Não, não... Você só estaria voando se eu tivesse te jogado pela janela – pensou calmamente, mas logo pode sentir alguém puxar sua calça – O que foi? – viu as duas meninas o encarar com os olhos brilhando.

Natsu apenas suspirou e logo depois pegou Aki, a levantando e fazendo a mesma rir, instantes depois a arremessou.

Os gritos seguidos pelas risadas tomaram conta do local.

Antes de arremessar Yuri, o rosado ficou encarando a pequena por alguns instantes.

Yuri – Eu também, eu também! – queria “voar” como Sora e Aki.

Natsu apenas suspirou e atendeu o desejo da pequena.

Lucy e Levy apenas voltaram a conversar enquanto ouviam os gritos e as risadas das crianças.

Logo os três já estavam ao lado do rosado novamente.

Sora – Faz de novo! – um pouco mais animado, praticamente mandou em Natsu.

O rosado apenas estreitou os olhos – Era por isso que eu não queria um menino... Só eu de homem na família já basta – falou em um tom mais baixo, mas logo depois pode sentir a pequena bolsa da loira acertar sua nuca.

Lucy – Olha o que você fala! – repreendeu o rosado.

Sora não entendeu bem sobre o que os dois estavam falando.

Natsu – E você toma cuidado com o que taca em mim... Quer me fazer perder a memoria de novo? – perguntou um pouco indignado, mas logo voltou a se virar para as crianças – Se quiser ir de novo, terá que PEDIR corretamente – surpreendeu o pequeno – Diga “Me joga de novo, por favor, papai” – abriu um sorriso cínico.

Sora – Eu não queria ir mesmo... – se emburrou.

Aki/Yuri – Me joga de novo, por favor, papai – pediram animadas.

Natsu apenas abriu um sorriso gentil, fazendo o que as pequenas queriam.

Sora apenas pode ver as pequenas se divertirem.

Logo depois Natsu pode sentir sua calça ser puxada. Um sorriso convencido tomou conta do rosto do rosado ao ver Sora com as bochechas avermelhadas enquanto tentava pedir.

Sora – M-Me joga de novo, p-por favor... Babá! – fez uma veia saltar na testa do rosado.

Natsu apenas colocou um dedo na testa do pequeno, o empurrando para trás – Está no caminho! – falou calmamente ao ver Aki e Yuri voltar.

Sora apenas se indignou ao ver Aki e Yuri serem arremessadas novamente. O pequeno mais uma vez se aproximou do rosado.

Sora – M-Me joga de novo, p-por favor... Natsu! – novamente foi empurrado pra trás, vendo Aki e Yuri serem jogadas em direção à cama.

Natsu – Moleque persistente... Ele não cede... De quem ele puxou isso? – se perguntou um pouco revoltado, mas logo pode sentir Sora puxar sua calça novamente.

Sora encarou o rosado nos olhos seriamente –... Você é apenas o meu babá, então me obedeça e me jogue logo! – falou em um tom autoritário.

A paciência de Natsu chegou ao limite.

O rosado já havia pegado Sora, mas antes que ele pudesse fazer qualquer coisa, pode ouvir a loira falar.

Lucy – Você sabe que ele é seu filho né? – chamou a atenção do rosado – Ele não é que nem o Happy, que você pode jogar pela janela – falou seriamente.

Natsu – Mas... Foi ele quem pediu pra ser jogado... – respondeu calmamente.

Lucy – Você realmente pretendia jogar seu filho pela janela? – quase gritou em um tom indignado.

Natsu apenas suspirou, voltando a colocar o pequeno no chão.

Sora – O que foi? – perguntou normalmente ao ver o rosado sentar na sua frente.

Natsu – Me chame de pai – sorriu.

Sora – Babá! – falou no mesmo tom do rosado, abrindo o mesmo sorriso.

Uma veia saltou sobre a testa de Natsu, mas o mesmo não desfez o sorriso.

Natsu – Vamos tentar de novo... Quem eu sou? – voltou a perguntar no mesmo tom.

Sora – Natsu... O babá – continuou a sorrir.

Natsu – Esse moleque é mesmo meu filho? Isso não se parece nada comigo? – pensou completamente indignado – Por que não me chama de pai? Você sabe que eu sou...

Sora – Se eu te chamar assim, eu perco – respondeu calmamente.

Natsu – Você perdeu no momento em que peguei sua mãe no festival... – novamente pode sentir a pequena bolsa acertar sua cabeça.

Lucy – O que pensa que está dizendo para um criança!? – perguntou um pouco indignada e envergonhada.

Natsu ficou encarando o menino por alguns segundos, mas logo suspirou – Né, se você me chamar de pai eu lhe conto um segredo sobre mim – falou seriamente, chamando a atenção do menino.

Sora – Segredo, que segredo? – perguntou um pouco mais curioso.

Natsu – Um segredo que nem mesmo sua mãe sabe – falou em um tom mais baixo.

Sora – Certo, eu aceito – fez o rosado abrir um sorriso de canto, e logo tentou – P-Pa... Papa... Papai – falou com as bochechas avermelhadas.

Natsu apenas segurou a risada, mas logo mentiu – Sabe... Na verdade eu não sou um humano comum...

Sora – Ahn? – não entendeu.

Natsu – Eu posso ver espíritos, fantasmas – esticou as pernas, fazendo com que as mesmas praticamente ficassem em volta do menino.

Sora – Sei... – não acreditou.

Natsu – É sério! – fingiu um tom sério – Quer ver? – viu o pequeno confirmar com a cabeça. Natsu fechou os olhos e ficou em silêncio por alguns segundos, logo depois declarou – Uma assombração loira dos peitos grandes acabou de dizer que você vai sentir algo bater em sua cabeça – falou seriamente.

Sora – Até parece – riu.

Natsu apenas empurrou um abajur, que estava atrás de Sora, com as pontas dos pés, fazendo o mesmo cair e bater com o cabo na cabeça do menino, de modo que não batesse na dele.

Natsu – O que foi que eu disse? – falou calmamente, vendo o menino levar as duas mãos a cabeça.

Sora estava prestes a chorar, quando viu Lucy bem próxima das costas do rosado.

Natsu sentiu um frio na espinha e logo depois se virou, vendo o olhar frio da loira.

Lucy – A assombração loira dos peitos grandes disse também que se você fizer isso de novo, ela, pessoalmente, irá fazer com que você perca as memorias novamente – falou friamente, fazendo o rosado suar frio.

Natsu – Sim... Esse acidente não irá acontecer de novo – respondeu um pouco intimidado.

Levy – Natsu é um pai meio cruel... – pensou com uma gota na cabeça ao ver Lucy pegar o menino no colo.

Natsu – De qualquer forma... – se levantou – Suas coisas já estão prontas? – perguntou calmamente, vendo Yuri e Aki brincarem sobre as camas.

Lucy – Já – respondeu seriamente.

Natsu – E o Loke?

Lucy – Deve chegar daqui alguns minutos – informou.

Após quase uma hora, Loke parou com o carro em frente ao hotel. Natsu desceu com quase todas as malas enquanto a loira era seguida pelas crianças.

Assim que Loke viu os cinco chegarem, perguntou – O que aconteceu para quererem voltar antes da hora? – não compreendia.

Natsu – Muitas coisas aconteceram – sorriu sem graça.

Loke – Hummm – abriu o porta-malas e guardou as bolsas, percebendo também a cabeça enfaixada do rosado.

Lucy entrou com as crianças, ficando no banco de trás com as mesmas.

Natsu – E as cadeirinhas? Cadê? – perguntou seriamente.

Loke – Não iria ter espaço para todo mundo se as trouxesse – explicou.

Natsu pensou por alguns segundos, mas logo viu Loke entrar no carro e fechar a porta.

Quando o rosado foi entrar no carro, as lembranças do acidente que acontecera há três anos voltaram a lhe atormentar. No mesmo instante Natsu empalideceu e passou a suar frio.

Lucy percebeu o estado do rosado – Natsu? Está tudo bem? – perguntou calmamente, mas apenas pode ver Natsu se virar rapidamente e se curvar pra frente.

Devido ao nervosismo, o rosado acabou vomitando. Ao olhar para sua mão, o mesmo pode perceber que tremia.

Natsu – Qual é a dessa reação? Estou parecendo um fraco... – pensou um pouco abatido – Meu corpo não se sente bem dentro de um carro, é isso? – voltou a olhar para o veiculo –... Vou pegar uma água... Já volto – avisou em um tom mais baixo.

Lucy – Natsu...

Não demorou muito para que o rosado voltasse com uma garrafinha de água em mãos. Após entrar no carro com certa dificuldade, Loke deu partida no mesmo.

Ao olhar pela janela, o rosado pode ver Rogue de pé, em frente à porta, com um olhar frio encarando a partida deles.

Após algum tempo, Lucy pode ver como o rosado estava pálido e como o corpo do mesmo dava leves tremidas.

Natsu – Vai mais devagar Loke! – pediu seriamente.

Loke – Mas já estamos devagar... Se eu reduzir mais, além de levarmos uma multa, não chegaremos em casa essa semana – pensou com uma gota na cabeça.

Lucy – Pra onde você pretende nos levar Natsu? – se referiu a tal fuga.

Natsu – Não sei – respondeu normalmente.

Lucy – Como assim não sabe? – perguntou com uma gota na cabeça.

Natsu – Para onde você quer ir? – encarou a loira.

Lucy – Para uma casa na praia! – falou um pouco mais animada.

Natsu – Então vamos para uma casa na montanha – respondeu calmamente, fazendo uma veia saltar sobre a testa da loira – Digamos que o Rogue te conheça de mais... Então ele iria nos procurar onde você preferiria estar – explicou, fazendo a loira entender.

Lucy – E se ele nos seguir até a montanha? – perguntou um pouco curiosa.

Natsu – Podemos dizer que ele foi comido por um Urso – respondeu com um sorriso cínico no rosto.

Lucy – Não seria a mesma coisa que dizer que ele foi comido por tubarões se estivéssemos morando na praia? – perguntou ao estranhar, mas não recebeu nenhuma resposta do rosado – Você só quer ir pra montanha por que gosta mais desse tipo de ambiente não é? – estreitou os olhos.

Natsu forçou uma risada e logo a respondeu – Você está pensando de mais nisso Lucy.

Loke não entendia nada do que os dois conversavam.

Natsu – Que dia que o Gajeel e os outros irão voltar da viagem mesmo? – perguntou um pouco curioso.

Lucy – Amanhã cedo – respondeu calmamente.

Natsu – Entendo...

Após longas horas, o carro parou em frente à mansão do casal. Natsu e Loke desceram do carro e pegaram as malas, as levando para dentro, enquanto Lucy acordava as crianças.

Antes de entrar na mansão, Lucy pode ver o rosado sair pela porta.

Lucy – Vai sair? – estranhou.

Natsu – Sim... Vou falar com o meu pai – respondeu calmamente, deixando o local.

Logo o rosado já batia na porta de Jude.

Assim que a porta foi aberta, Natsu foi entrando.

Jude – Pode entrar... – falou sarcasticamente ao estreitar os olhos.

Natsu – Meu pai está ai? – perguntou calmamente.

Jude – Está na sala com a Wendy – informou.

Natsu andou em direção à sala –... Essa é uma cena meio difícil de imaginar, ainda mais por tudo que passamos – murmurou.

Ao chegar à sala, pode ver Igneel sentado em um sofá e Wendy deitado no outro.

Natsu – Igneel! Precisamos conversar – falou seriamente, chamando a atenção dos dois.

Wendy – Por que o Nii-san chegou antes? – estranhou.

Igneel suspirou – O que você quer?

Natsu – Dinheiro... Pra ser mais exato, minha herança – sorriu.

Igneel – Herança? – riu – Que herança? Você comprou duas casas com sua herança, esqueceu? – fez o rosado suar frio.

Natsu – Do que você está falando? Aquilo foi apenas um empréstimo – respondeu um pouco inseguro.

Igneel – Pelo visto você recuperou suas memorias... – surpreendeu Wendy, podendo ouvir o rosado confirmar.

Natsu – Igneel, pense... Esse dinheiro não é pra mim, mas sim para a segurança dos seus netos – falou seriamente, fazendo Igneel ficar em silêncio por alguns segundos.

Igneel –... Tá, eu posso te dar o dinheiro, mas... Terá que dizer “Me empreste o dinheiro, por favor, pai” – falou seriamente, surpreendendo o rosado.

Com Wendy segurando a risada, as bochechas do rosado ganharam um forte tom avermelhado – M-Me empreste o dinheiro, por favor... Igneel! – pediu, fazendo uma veia saltar sobre a testa de Igneel.

Igneel – Nossa família está falida, vai embora – respondeu normalmente.

Natsu – Hugh – tentou engolir aquele orgulho que o impedia de dizer aquela frase – M-Me empreste o dinheiro, por favor... P-Pa-Parasita que está vivendo à custa dos Heartphilia.

Igneel – Maldito moleque persistente... Ele não cede... De quem ele puxou isso? – se perguntou um pouco revoltado – É melhor você ir embora...

Natsu – Igneel! Apenas me dê o dinheiro logo! – falou seriamente.

Igneel abriu um sorriso de canto – Só se você me chamar de pai.

Natsu caiu de joelhos, desistindo – Que humilhação... – pensou, mas logo falou – Me empreste o dinheiro, por favor, pai – falou em um tom baixo, próximo ao sussurro.

Wendy apenas riu por ver Natsu de joelhos, derrotado, e Igneel completamente corado de felicidade.


Notas Finais


Até o proximo povo o/


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