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História Ele é MEU mordomo - (Extra - 3)Jerza


Escrita por: Vinilu

Notas do Autor


'-' esses dialogos que só usam perguntas :V como os amo kkkkkkkk (brinks)

Capítulo 158 - (Extra - 3)Jerza


Lucy – Dessa eu não sabia, o que aconteceu? – perguntou um pouco curiosa.

Erza bufou – Não gosto nem de lembrar...

Todos encararam Jellal.

Jellal – Vou mesmo ter que contar? – perguntou sem nenhum ânimo.

Gajeel – Se eu contei, por que você não pode? – respondeu um pouco indignado.

Levy – Ainda não acredito que ele contou sobre o fato de ter dormido com meu pai – pensou ao suspirar.

Natsu – Conta de uma vez, não é como se fosse pior que o do Gajeel – comentou.

Jellal – Bem... Não aconteceu nada de mais... – foi interrompido pela ruiva.

Erza – Nada de mais? Você fez tudo aquilo e ainda teve a coragem de dizer aquelas palavras para mim, e diz que não aconteceu nada de mais? – perguntou indignada.

Levy/Lucy/Lisanna – O que você disse pra ela? – estreitaram os olhos.

Jellal – Eu não disse nada de mais – pode perceber que Erza havia começado a se irritar – Vou ter que contar o que realmente aconteceu... Por onde devo começar?

Erza – Que tal pela parte em que você evitou entrar em minha casa por estar com medo dos meus pais? – respondeu seriamente.

Natsu – Eu posso entender... Se ela é assim por natureza, imagina os pais dela...

Jellal – Bom... – começou a contar.

(Lembranças On)

Jellal esperava por Erza no portão da casa da mesma enquanto parecia um pouco ansioso.

Jellal – Esse é meu primeiro encontro com a Erza como namorado dela... Preciso fazer tudo certo, mas... – encarou a porta da casa da ruiva, podendo ver a mesma sair de lá.

Os olhos de Jellal brilharam enquanto suas bochechas ganharam um leve tom avermelhado ao ver quão bela Erza estava.

Jellal – Ela já é linda naturalmente... Arrumada desse jeito então... – mas logo o brilho de seus olhos sumiu ao ver dois olhares frios na porta da casa virem em sua direção – Eu não sinto que posso encara-los ainda... – acenou completamente sem graça para os pais da ruiva.

Erza – Estarei em casa antes da meia-noite pai! – informou caminhando em direção ao portão.

Logo a ruiva estava de frente para Jellal.

Erza – Vamos? – perguntou animada, mas apenas pode ver Jellal confirmar com a cabeça – O que foi? Você está meio pálido – estranhou.

Jellal – N-Não é nada, vamos – soltou uma risada sem graça ao abrir a porta de trás do carro em que iriam.

Erza apenas entrou, sendo seguida por Jellal, mas antes que o mesmo fechasse a porta, pode ouvir:

– Espero que cuide bem da minha filha, garoto... E não tente nada de engraçadinho – falou seriamente – Ela já me contou onde você mora!

Jellal pode sentir um arrepio subir por todo seu corpo – S-Sim senhor – bateu a porta logo depois.

Erza – M-Me desculpe pelo meu pai – comentou um pouco sem graça.

Ao ver como Erza estava corada, Jellal pareceu ter se esquecido do medo que o pai da ruiva havia lhe imposto, podendo sentir seu coração acelerar fortemente.

Jellal – Erza... – segurou o queixo da ruiva.

Erza – Ahn? – instantes depois pode sentir os lábios de Jellal tocarem os seus, formando um beijo calmo, cheio de carinho e de amor.

O motorista de Jellal apenas olhava para os lados, como se tentasse disfarçar.

– S-Senhor, o pai da moça está se aproximando do carro – informou, fazendo Jellal e Erza se separar – Acho que é por causa da nossa demora aqui...

Erza apenas corou, passando a encarar a janela do veiculo.

Jellal – V-Vamos indo! – falou em um tom um pouco mais alto ao ver o homem se aproximar.

– Pra onde? – perguntou o motorista.

Jellal – Pra qualquer lugar, apenas vamos logo! – no mesmo instante o motorista arrancou com o carro.

Com o veiculo já em movimento, Erza pode ver Jellal soltar um longo suspiro.

Erza – Por que você tem tanto medo dos meus pais? – não entendia – Se você conversar com eles, vai ver que não são tão malvados como você pensa – informou.

Jellal – Eu sei que pareço estar exagerando – abriu um sorriso sem graça – Mas é melhor prevenir...

– Então, pra onde senhor? – o motorista voltou a perguntar.

Jellal – Pro shopping – falou convicto.

Erza – Pelo visto será um encontro comum... Bom, pelo menos não tem como dar errado... Apesar de que eu preferia que ele me levasse para uma confeitaria – voltou a olhar pela janela.

Não demorou muito e o carro já estava parado em frente ao shopping.

Jellal – Quando der a hora de nos buscar eu lhe ligo e aviso onde estamos – falou ao motorista, descendo com a ruiva logo depois.

Erza –... Que filme veremos? – perguntou calmamente, podendo sentir Jellal pegar sua mão.

Jellal – Eu disse que iriamos ao cinema? – respondeu com uma pergunta.

Erza – E não vamos? – respondeu da mesma forma.

Jellal – O que te fez pensar que iriamos ao cinema?

As respostas em forma de pergunta continuaram.

Erza – O que mais faríamos em um encontro ao ir ao shopping?

Jellal – Ir à nova loja de doces e bolos que abriu nesse shopping? – fez os olhos da ruiva se arregalarem.

Erza – D-De verdade? – perguntou com os olhos brilhando.

Jellal – Não, nós vamos ao cinema mesmo – soltou uma pequena risada.

A face da ruiva ficou sem nenhuma expressão, mas uma pequena aura “maligna” pode ser sentida sendo emanada de seu corpo.

Erza –... Então você pode me dizer que filme veremos, por favor? – estava tentando manter a paciência.

Jellal – Um filme de terror – respondeu calmamente.

Erza – Terror? – estranhou.

Jellal – Sim, sobre seres malignos que só querem servir a um ser ainda mais maligno – respondeu calmamente.

Erza – Q-Qual o nome do filme? – parou com Jellal já em frente às bilheterias.

Jellal fez suspense –... Minions.

Erza não ouviu mais nada ao redor, apenas deu uma leve corada – Por alguns segundos eu pensei que era mesmo Terror! – viu os cartazes do filme.

Depois de quase duas horas, após o fim do filme, Erza e Jellal andavam tranquilamente de mãos dadas pelo shopping.

Jellal –... Você não gostou do filme? – perguntou normalmente ao ver que a ruiva parecia emburrada.

Erza – Gostei, é só que... – não concluiu.

Jellal – É só que...? – queria ouvir.

Erza –... Eu esperava... Um pouco mais... – desviou os olhos ao confessar completamente sem graça.

Jellal soltou um longo suspiro – Você não pode ficar sem comer bolo por um único dia? – perguntou com uma gota na cabeça.

Erza – E quem foi que falou em bolo? – perguntou com um pouco de vergonha.

Jellal – E não é isso o que você quer? – estreitou os olhos.

Erza – E se eu disser que não?

Jellal – Então você realmente não quer?

Erza – Por que você pergunta? – estranhou.

Jellal – Por que é o que você quer, não? – bocejou.

Erza – Eu já não disse que não? – começou a se irritar.

Jellal encarou a ruiva por alguns segundos –... Quer ir a uma confeitaria que tem aqui no shopping? – perguntou seriamente.

Erza – Você vai me levar mesmo? – perguntou com os olhos brilhando.

Jellal segurou a risada – Claro que não!

Erza –... Eu acho que não te amo mais – respondeu seriamente.

Jellal – Eu te compro bolo todos os dias, e você deixa de me amar por causa de uma brincadeira? – soltou uma pequena risada.

Erza – Quero ir pra casa – falou em um tom chateado.

Jellal – Relaxe, ainda há um lugar que temos que ir... – informou calmamente.

Erza – Uma praça de alimentação no shopping? – perguntou emburrada.

Jellal – É impressão minha ou só conversamos por meio de perguntas? – perguntou com uma gota na cabeça.

Erza – É o que parece pra você?

Jellal – Não parece pra você?

Erza – Não é por que existe alguma duvida em nosso “amor”? – fez o sinal de aspas com os dedos.

Jellal – Não há nenhuma duvida... Eu te amo... Do fundo do meu coração – respondeu seriamente, fazendo a ruiva corar –... Vem, ele já deve estar nos esperando – puxou Erza em direção à saída do shopping.

Erza – Ele quem? – não entendeu.

Jellal – O motorista – explicou.

Após alguns minutos, os dois já estavam dentro do carro.

Erza estreitou os olhos ao ver o motorista dar partida no veiculo – Pra onde você planeja me levar agora? Pra um motel?

Jellal e o motorista coraram.

Jellal – Bem que eu queria... – abriu um sorriso bobo, fazendo Erza corar também – Mas seu pai me mataria e isso não seria bom – voltou a ficar sério.

Erza – Eu já disse que ele não é da forma que você pensa... – voltou a desviar os olhos.

Jellal – Ele disse que se eu fizesse algo, ele sabia onde moro, que para me matar não é difícil! – exclamou.

Erza – Você não está ouvindo coisas de mais não? – aumentou o tom de voz.

Jellal nada respondeu.

Durante a pequena viagem, os dois ficaram sem se falar, mas assim que o carro parou, Erza pode perceber.

Erza – Aqui é... – suas bochechas ganharam um leve tom avermelhado – Então você me trouxe mesmo para um motel... – apontou para o mesmo do outro lado.

Jellal – CLARO QUE NÃO! – exclamou – É desse lado! – apontou para o lado contrário do motel.

Erza então olhou pela janela, vendo o que era – Essa é... – se surpreendeu – Não é aquela famosa rede de confeitaria que sempre aparece na televisão? – perguntou surpresa.

Jellal apenas desceu do carro, sendo seguido pela ruiva logo depois.

Jellal – Você nunca veio aqui? – estranhou.

Erza – Não... Não sobrava dinheiro – explicou.

Jellal – Posso entender – abriu um sorriso sem graça – Aposto que gastava tudo com bolos diários...

Erza passou a encarar o amado –... Você vai comprar um bolo pra mim aqui? – perguntou com os olhos brilhando.

Jellal – Não, eu só queria mostrar a você que o motel no qual nós vamos fica bem perto de uma das confeitarias mais caras do mundo – sorriu, podendo ver Erza não demonstrar reação alguma, apenas uma aura negra emanando de seu corpo –... É brincadeira... E sim, vamos nos encher de bolo – sorriu.

Erza apenas abraçou Jellal fortemente – É por isso que te amo!

Jellal – Por isso? – se indignou.

Já dentro da loja, Erza apenas admirava os doces e os bolos na vitrine enquanto Jellal conversava com um homem que parecia ser o atendente do local.

Assim que terminou de conversar com o rapaz, Jellal apenas se sentou em uma das mesas – Erza – chamou a atenção da ruiva – Senta aqui.

A ruiva apenas sorriu, fazendo o que Jellal havia pedido, se sentando ao lado do mesmo.

Jellal – Que pedaço de bolo você vai querer? – perguntou calmamente.

Erza – Pedaço? Eu quero todos, inteiros! – informou completamente animada.

Jellal – Aonde isso tudo cabe? – não compreendia – Mas eu desconfiei que ela fosse querer experimentar todos, então pedi pra trazerem um pedaço de cada.

Não demorou muito e os olhos de Erza brilharam fortemente ao ver um rapaz vir em sua direção com uma bandeja cheia de pedaços de bolo.

Jellal – Antes que ele venha, vou ali ver se o motorista quer um pedaço também – por estar de costa, não havia visto o rapaz vindo.

Assim que se levantou, acabou esbarrando na bandeja, derrubando um dos bolos no chão.

Jellal – P-Perdão – se desequilibrou, pisando no bolo que havia caído – Droga... Meu tênis.

– Ainda bem que caiu só um... – colocou a bandeja em cima da mesa.

Jellal pode ver como os olhos da ruiva haviam perdido o brilho – Erza? Está tudo bem?

Erza – Você pisou... – comentou em um tom mais baixo.

Jellal – Sim... Meu tênis... – foi interrompido.

Erza – Como você pode ter pisado naquele pedaço de bolo? – perguntou indignada.

Jellal – Eh?

Erza – E era o de morango! O que eu mais queria! – exclamou indignadamente.

Jellal – Erza, é só um bolo – tentou acalmar a ruiva.

Erza – SÓ UM BOLO? – aumentou o tom de voz, surpreendendo tanto Jellal, quanto o rapaz que havia servido os pedaços de bolo – BOLO DE CHOCOLATE É SÓ UM BOLO, BOLO DE LIMÃO É SÓ UM BOLO, BOLO DE PRESTIGIO É SÓ UM BOLO, MAS... BOLO DE MORANGO NÃO É APENAS UM BOLO, O BOLO DE MORANGO É ALGO INEXPLICAVEL QUE FOI CRIADO PELO HOMEM...

Jellal – Erza... – foi interrompido.

Erza – Pelo visto nós realmente não nos entendemos Jellal – falou seriamente – Eu acho melhor terminarmos, nós não vamos dar certo.

Jellal – Ahn? – não sabia o que responder.

(Lembranças Off)

Jellal – E foi isso que aconteceu – suspirou.

Todos – Por causa de um bolo? – encararam a ruiva com uma gota na cabeça.

Sora/Aki/Yuri – Eu te entendo tia Erza! – falaram juntos completamente emocionados, podendo ver a ruiva fazer um sinal de positivo com o polegar.

Natsu – E o que aconteceu no fim das contas? – perguntou ainda sem acreditar.

Jellal – Eu tive que comprar um bolo de morango inteiro, e ela voltou comendo ele de colherzinha no carro – explicou – O motorista teve que ir devagar para que ela pudesse comer, e por causa disso nós chegamos na casa dela só depois da meia-noite... O que o pai dela fez comigo por causa disso é... Algo que eu não gosto nem de lembrar – concluiu meio pálido.

Natsu – Nenhum de vocês teve um encontro normal? – perguntou com uma gota na cabeça, vendo que ninguém havia tido – Nem vocês dois? – encarou Sting e Laxus.

Laxus – Nosso “primeiro” encontro meio que foi junto – explicou.

Sting – Ai acabou dando em problemas – suspirou.

Gray – Por quê? O seu foi normal Natsu? – perguntou calmamente.

Natsu – Bom, além de eu ter levado a Lucy pra ver a cidade de um lugar bem alto, ela também viu um fenômeno, digamos que... Lindo, que eu descobri – respondeu – E nessa mesma noite nós encontramos um gato azul enviado diretamente do inferno para me atormentar.

Lucy – Falando nisso, já faz um tempo que não o vejo... O que ele está aprontando? – pensou calmamente.


Notas Finais


'-' Erza exaltada :V


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