História Ele é MEU mordomo - Ansiedade e esclarecimento

Lucy já abria a porta de seu quarto – e eu que pensei que o veria sem aqueles óculos pelo menos dentro de casa – pensava enquanto fechava a porta – ligar para a Levy – disse se jogando na cama e pegando o celular, discou o numero da amiga e esperou.

Levy – alô?

Lucy – Yo.

Levy – ah, Lucy... O que você quer? – perguntou normalmente.

Lucy – nossa desse jeito vai parecer que eu te ligo só quando preciso de algo...

Levy – e não é?

Lucy – não – fez bico – bom já que você disse isso então nem vou lhe contar o que aconteceu ontem à noite comigo – provocou.

Levy, que lia enquanto falava com Lucy, logo fechou o livro – o que aconteceu? – perguntou curiosa.

Lucy – sabe que eu ate me esqueci – mentiu – afinal eu só ligo quando quero lhe pedir algo.

Levy – afs, sem drama Lu – disse um pouco impaciente – me diz, por favor.

Lucy – me fale primeiro o que aconteceu depois que saímos do cinema – abriu um sorriso de canto.

Levy – ah nada de mais – se endireitou na cama – fomos comer um lanche todos juntos e logo depois o Gajeel me trouxe para casa – disse normalmente.

Lucy – hummmmmmmm – maliciou – e então o que rolou depois – perguntou com um sorriso malicioso no rosto.

Levy corou – nada, ele só me trouxe para casa.

Lucy – não fizeram nada de mais? – perguntou curiosa – não conversaram nada no caminho de volta? Não deram nenhum beijinho?

Levy – claro que não fizemos nada – respondeu corada – só conversamos coisas aleatórias pelo caminho – suspirou e sussurrou – ele parecia completamente diferente de quando estávamos no cinema.

Lucy – repete, não entendi a ultima parte.

Levy – não, não, esquece... Não é nada de mais.

Lucy – tudo bem – se conformou – e a Erza mais o Jellal? Você conseguiu descobrir alguma coisa?

Levy – não, bem que tentei, mas ela não cedeu nenhum pouco – soltou outro suspiro.

Lucy – amanhã na aula nós descobriremos o que aconteceu – sorriu.

Levy – com certeza – logo mudou o assunto – e então? O que aconteceu no caminho de volta entre você, Natsu e Rogue? Natsu te perdoou?

Lucy – perdoar pelo que? – não entendeu

Levy – por você praticamente ter o substituído pelo Rogue enquanto ele saiu durante o filme – falou séria.

Lucy – eu não sei o que fiz de errado, mas mesmo assim ele perdoou sim – sorriu.

Levy – só pode ser tapada mesmo – pensou – ainda bem que ele te perdoou – logo fez outra pergunta – mas e o clima durante a volta? Aconteceu alguma coisa?

Lucy – eles discutiram um pouco – disse calmamente – e quando cheguei em casa, o Rogue me pediu em namoro – continuo calma sem mostrar qualquer alteração.

Levy – O-O-O QUE? – se surpreendeu com a noticia – e o que você disse?

Lucy – fiquei de dar a resposta pra ele amanhã – então pensou – não sei como dizer a ele que já estou namorando – e logo voltou a falar – não sei o que dizer a ele...

Levy – você tem que decidir logo o que vai responder ao Rogue, afinal você não gosta do Natsu? – fez com que a loira desse uma pequena corada.

Lucy – sim, eu o amo – abriu um sorriso de canto.

Levy se surpreendeu – L-Lucy o que aconteceu com você nesse final de semana? – perguntou ainda surpresa.

Lucy – ah nem sei como te dizer – abriu um grande sorriso – foram tantas coisas, foi o melhor final de semana de todos – deitou a cabeça no travesseiro.

Levy tremia de ansiedade e curiosidade – L-Lucy me conta o que aconteceu? Você vai negar o pedido do Rogue então né? E o Natsu, o que fará em relação a ele? – esperava pela resposta da loira – me conta, me conta, ME CONTA.

Lucy apenas riu – claro que vou negar o pedido do Rogue.

Levy – então me conta o que aconteceu – dizia cada vez mais ansiosa.

Lucy – bom eu estou namorando o Natsu agora – sorriu, mas não ouviu nada do outro lado da linha – Levy? Ainda esta ai? – olhou para a tela do celular – caiu – disse normalmente.

Levy – você esta o que? Me fala – viu que a loira não respondia – L-Lucy? – nada ouviu, então ainda tremendo começou a tirar devagar o celular de seu ouvido o levando até em frente a seus olhos, foi então que viu que a bateria havia acabado – há há há, há há há – forçava umas risadas enquanto um única lagrima de ansiedade se formava em seu olho direito – de novo não.

Levy congelou – NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOO – apertou fortemente o celular e deitou dura na cama – eu não vou aguentar até amanhã – então começou a pensar – nunca pensei que essa minha curiosidade pela vida dos outros me deixaria nesse estado – viu a ansiedade estampada por todo seu corpo – “Eu estou na...” . Você esta na o que Lucy? – pensava – na pior? Na maior tristeza? Na maior felicidade? Na maior encrenca? – passou o resto do final da tarde e do inicio da noite pensando.

Enquanto isso Lucy olhava para seu celular – é, ela não vai ligar de volta – abriu um sorriso maléfico – vejo que alguém não ira dormir essa noite – sentiu algo pular em cima de si – ah Happy – colocou o celular ao lado do travesseiro e pegou o felino.

Lucy fazia carinho no gato, então começou a falar sozinha com o felino – ei Happy, por que você não gosta do Natsu?

Happy nem se movia, apenas apreciava os carinhos de Lucy.

Lucy – foi por que ele não quis te trazer de primeira? – esperou um pouco – ou é por causa de mim?

Happy –...

Lucy suspirou – é claro que ele não vai responder, é apenas um gato – falou consigo mesma e logo voltou a falar com o gato – espero que vocês se deem bem logo, amo muito vocês dois – abraçou Happy.

Happy – Aye.

Lucy olhou para a janela – nossa já esta escurecendo? – viu o céu já um pouco escuro pintado com um fraco laranja ao fundo – tomar um banho e dormir, não estou afim de jantar hoje mesmo – foi em direção ao seu guarda-roupa, e cantarolava com um sorriso no rosto enquanto escolhia algumas peças para dormir, então notou – por que estou rindo atoa? – pois a mão no rosto e o massageou, mas alguns minutos depois o sorriso voltava – isso tudo é felicidade? – e logo pensou – como você consegue me fazer tão bem em tão pouco tempo? – entrou no banheiro.

Natsu já se encontrava em seu quarto, estava deitado sobre sua cama com as mãos atrás da cabeça – ela vai aceitar o pedido do Rogue? Não, acho que não, afinal estamos namorando não é mesmo? Ou não estamos mais? Ela ficou com raiva por que não contei a ela? – virou para o lado esquerdo da cama – ahhhhhh – começou a virar de um lado para o outro na cama.

Wendy – fica quieto nii-san – se pronunciou ao lado de Natsu.

Natsu – Wendy – não havia notado a presença da irmã até o momento – já jantou?

Wendy – já – sentou na cama – por que não foi também?

Natsu – estou sem fome – forçou um sorriso.

Wendy – sei, de qualquer forma vai tomar uma banho, daqui a pouco eu também vou – se deitou na cama fechando os olhos.

Natsu – ok – se levantou em um pulo. Wendy apenas ouviu a porta se fechando.

Após alguns minutos Wendy se levantou – pegar minha roupa, assim que ele sair eu vou entrar – sussurrou para si mesma.

Wendy já havia pegado suas roupas quando viu a porta do banheiro se abrir, se surpreendeu – N-Nii-san? – deixou as roupas que estavam em sua mão cair.

Natsu a encarou – o que foi Wendy? – enxugava os cabelos.

Wendy – v-voce saiu já vestido? – uma pequena lagrima caiu de seus olhos – afinal, milagres acontecem mesmo...

Natsu – ta, ta, não é pra tanto – se sentou em sua cama – vai logo tomar seu banho – terminou de falar e viu a azulada entrar no banheiro. Após alguns minutos a pequena saiu de la.

Wendy – e então? O que aconteceu?

Natsu – nada, por quê?

Wendy – para estar pensativo desse jeito e sair com roupas do banheiro... Deve ter acontecido algo bem sério – disse enquanto via o irmão deitado, olhando para o teto.

Natsu – digamos que eu aprendi que é melhor sair de roupas do banheiro né – forçou um sorriso – vai que do nada alguém entra no quarto.

Wendy – só tenho uma coisa para te dizer – o olhou séria – eu te avisei.

Natsu – eu já entendi – fez bico e virou para o lado contrario da azulada – mas ainda bem que ela não sabe quem eu sou, assim não gerou problemas.

Wendy – você acha que ela vai ficar o resto da vida sem saber de uma mentira dessas? – perguntou ironicamente.

Natsu – eu sei que não, mas vamos torcer para que ela não descubra – se virou de volta para a irmã – agora vamos dormir, amanhã acordamos cedo.

Wendy – sim – apagou as luzes e se deitou – boa noite nii-san.

Natsu – boa noite Wendy – a respondeu e viu que a mesma rapidamente pegou no sono – droga não consigo dormir, esses pensamentos da Lucy dando a resposta para aquele... Não saem da minha cabeça.

O dia já havia amanhecido e Lucy ainda dormia, só acordou quando Happy pulou em cima da mesma. Aos poucos a loira abria os olhos, então olhou para o relógio e viu que estava super atrasada.

Lucy – droga, droga, droga – resmungava enquanto se arrumava.

Natsu e Wendy ainda esperavam a loira em frente à escada.

Natsu – Wendy vai na frente, vou esperar a Lucy e eu prefiro que você não se atrase.

Wendy – ok – disse indo em direção à porta – vê se não demora em.

Natsu – ok, já já eu chego la – viu a porta sendo fechada – a não dormi nada essa noite, por outro lado ela exagerou no sono – pensava no quanto Lucy havia dormido.

Lucy – desculpa por fazê-lo esperar – finalmente havia terminado de se arrumar – o relógio não despertou – desceu as escadas rapidamente então notou que Natsu ainda usava seus óculos e seu cabelo penteado – é não será fácil velo sem ser desse jeito, queria tanto mostra-lo para os outros e dizer que ele é meu – e logo se pronunciou – vamos – pegou na mão do rosado e o puxou para fora de casa, Lucy ainda corria pela calçada puxando Natsu, quando do nada ela parou, fazendo com que o rosado tropeçasse e seus óculos voassem de sua face.

Lucy – ah, perdão Natsu – se abaixou e pegou os óculos – ainda bem que não quebraram.

Natsu – sim – respondeu baixo.

Lucy se levantou e olhou a face do rosado – nossa Natsu, o que são essas olheiras enormes? – perguntou um pouco preocupada.

Natsu – ah, é que eu não consegui dormir essa noite – pegou os óculos da mão da loira e o voltou para seu rosto.

Lucy – por que você não conseguiu dormir? – voltaram a andar um pouco mais devagar.

Natsu olhou para um canto contrario em relação à loira – é que fiquei pensando no que você havia falado – abaixou a cabeça – sobre pensar no que falar ao Rogue.

Lucy – ahn? Como assim? – não entendeu onde o rosado queria chegar.

Natsu – fiquei pensando se você havia ficado com raiva por eu ter lhe escondido à verdade, e por isso resolveu pensar em aceitar ou não o pedido do Rogue – falou ainda de cabeça baixa.

Lucy – AHN??? Claro que eu não fiquei com raiva, você tinha seus motivos não tinha? – o rosado apenas confirmou com a cabeça – então... E o que eu estava pensando, era como eu iria explicar para o Rogue que eu já tenho um namorado – pegou na mão de Natsu que corou um pouco – eu já não disse que te amo? Você acha mesmo que eu terminaria com você por nada após eu dizer tais palavras? – falou com um sorriso gentil e logo parou fazendo com que o rosado se virasse para ela.

Natsu – desculpa – voltou a abaixar a cabeça.

Lucy levantou o rosto de Natsu e selou seus lábios no dele, lhe dando um beijo calmo cheio de sentimentos, cheio de amor.

Lucy – não precisa ficar pensando nessas coisas, se por algum momento pensamentos parecidos como esses voltarem a passar pela sua cabeça, apenas lembre, Eu te amo – disse com um lindo sorriso em seu rosto.

Natsu corou – sim, eu não deveria ter pensando em coisas desnecessárias, me desculpe por duvidar de você – disse tímido, envergonhado.

Lucy então brincou – não sei se devo lhe perdoar – falou enquanto andavam devagar.

Natsu – ahn? – se surpreendeu – ela acabou de dizer que me ama e mesmo assim não vai me perdoar? – ficou uns segundos em silencio – ok, eu faço qualquer coisa se você me perdoar.

Lucy – ok, então dentro da mansão eu não quero mais lhe ver de óculos e cabelo penteado – sorriu vencedora – pelo menos dentro da mansão quero que você seja você mesmo.

Natsu parou – ela me enganou – e logo depois respondeu – ok – abaixou a cabeça e voltou a andar de mãos dadas com a loira, indo em direção à escola.