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História Ele é MEU mordomo - (Extra - 5) História para Dormir


Escrita por: Vinilu

Notas do Autor


a narração pode parecer estranha, mas não quis fazer um capitulo só para a historinha, queria fazer o Natsu realmente narrando, por isso saiu meio bugado assim kkkkkk

Espero que gostem, trouxe esse extra como um agradecimento pelos mais de 3000 favoritos, muuuuuito obrigado mesmo ^^

Capítulo 162 - (Extra - 5) História para Dormir


Natsu –... Tudo começou em um dia ensolarado, num pequeno reino encontrado entre o País das Fadas e o Império das Estrelas – iniciou a história enquanto Lucy e as três crianças ouviam atentamente –... A rainha daquele pequeno reino havia acabado de dar a luz uma menina... A princesa Lucya! – chamou a atenção da loira com aquele nome – Cinco anos mais tarde, a pequena princesa já era noticia por todo o continente! Os rumores sobre sua beleza corriam de Norte a Sul, de Leste a Oeste. A menina possuía olhos castanhos brilhantes, uma pele clara e macia como o algodão, era dito que seu sorriso encantava a qualquer um que o visse, enquanto seus cabelos longos e loiros pareciam o sol desfiado pelos deuses...

Sora – Parece a mamãe! – interrompeu a historia, fazendo as outras duas meninas confirmarem com a cabeça.

Lucy – Não é? Acho que é alguma ancestral minha – soltou uma pequena risada.

Natsu – Continuando... – soltou um leve suspiro –... Infelizmente, o enorme continente não vivia dias de paz, o Império das Estrelas estava em guerra com o País das Fadas, e o pequeno reino em que Lucya era princesa ficava entre essas duas potências, se tornando um excelente ponto estratégico para tal guerra. Ambas as nações não desejavam algo uma da outra, a guerra era pra um único objetivo, a conquista do Reino dos Dragões, que ficava ao norte do continente... As duas nações que guerreavam, não podiam partir com suas forças para o norte, pois temiam sofrer um ataque um do outro enquanto seus exércitos estavam tão distantes. Então Judes, o pai de Lucya, anunciou: “Minha pequena princesa será posta em uma torre localizada entre o Reino dos Dragões e nosso Pequeno Reino... Se algum homem do País das Fadas ou do Império das Estrelas a resgatar, não somente terão o apoio de nosso reino, como também terá a mão da princesa quando a mesma atingir a maioridade!”.

Yuri – Por que o rei Judes colocaria a própria filha em uma torre? – não compreendeu.

Natsu – Não interessa, contos de fadas nunca fazem sentido... – respondeu seriamente, continuando a historia –... O que Judes não contou, é que o Pequeno Reino e o Reino dos Dragões eram na verdade grandes aliados, praticamente nações irmãs. Tanto o País das Fadas quanto o Império das Estrelas enviaram centenas e centenas de homens ao longo dos meses, mas os mesmos nunca voltavam, não importando quão fortes ou espertos fossem. Isso acontecia, pois a torre era protegida por um enorme dragão...

Yuri – Dragão? – indagou com os olhos brilhando, interrompendo o rosado novamente – Como ele era? – perguntou animada.

Natsu – Complicado dar continuidade a uma história... – pensou com uma gota na cabeça, mas logo deu sequência –... O dragão era enorme, possuía metade do tamanho da torre, mas se por algum acaso se esticasse, podia chegar com a face até a janela do local onde a princesa estava confinada... Seus olhos possuíam um belo tom ônix enquanto suas escamas brilhavam em um vermelho vivo. Suas garras eram tão afiadas que podiam perfurar uma armadura como agulhas perfuram folhas, seus dentes podiam rasgar uma pele com o simples deslizar sobre sua superfície... E foi isso que todos aqueles homens, enviados para resgatar a princesa, encontraram, o medo e a morte. O Dragão era realmente assustador, seu jeito maligno assustava e muito a pequena Lucya, que só fazia chorar. Apesar de tudo, o dragão só estava ali atendendo ao pedido que haviam lhe feito: “Proteja a princesa de tudo aquilo que não a fará bem!”... Durante os anos que se passaram, a quantidade de homens que eram enviados foi diminuindo, mas na mesma proporção que diminuíam, sua força e inteligência aumentavam. Quando Lucya completou seus dezoito anos, a garota não sabia nada sobre o mundo, e tinha somente um amigo, o feroz dragão que a mantinha naquele local. Com o sol finalmente aparecendo no horizonte, a garota dos cabelos loiros correu até a janela de seu pequeno confinamento, gritando pelo nome do dragão: “Tsuna! Tsuna! É hoje... Você me prometeu!”. A jovem princesa então pode ver seu enorme carcereiro sair por entre as árvores centenárias da floresta que escondia a torre. O dragão então se colocou de pé sobre a torre, se apoiando na parede com as duas patas dianteiras, enquanto apenas seu enorme olho podia ser visto pela loira através daquela pequena janela. “Você prometeu que me levaria pra voar e passar o dia inteiro fora!” a princesa exclamou empolgada. Tsuna, o dragão, encarou a jovem por alguns instantes, mas ao ver como a mesma estava sorrindo, apenas se afastou um pouco e encostou seu focinho próximo à janela, como sempre fazia quando levava a loira para passear.

Lucy – Esse dragão não é bonzinho de mais? E Tsuna? O apelido de infância dele? – pensou com uma gota na cabeça enquanto ouvia o marido contar a história – Mas não creio que as crianças ouvirão até o final... – percebeu como Aki e Sora já pareciam cochilar, tendo apenas Yuri prestando atenção.

Natsu –... Lucya então pulou pela janela, se agarrando à enorme face do dragão. Tsuna se abaixou lentamente até chegar ao chão, de forma que a princesa pudesse descer sem nenhum problema, mas a mesma continuou abraçada à face do dragão. “... Já pode me largar” Tsuna comentou calmamente, vendo apenas outro sorriso brotar sobre a face da loira. “Tsuna... Não dói mais?” a princesa indagou ao passar a mão sobre uma cicatriz do lado direito do rosto do dragão, “Aquele guerreiro era realmente forte... E bonito... Qual era o nome dele mesmo? Stingus?” comentou dando uma leve corada ao se lembrar do homem “Pena que você o partiu ao meio com seus dentes...”.

Yuri – Tsuna se feriu muito? – indagou um pouco preocupada.

Natsu – Claro que não, ele era um dragão muito forte! – sorriu – Continuando... “Ele não era digno o suficiente para lhe ter” Tsuna respondeu à princesa, mas logo pode ver a mesma se emburrar e dizer: “Que tal você me deixar decidir isso ao menos uma vez? Já tenho dezoito anos sabe?”. O dragão então balançou sua cabeça, desgrudando a jovem loira de sua face, fazendo a mesma cair sentada sobre o chão. Lucya viu o dragão se levantar e esticar suas enormes asas, amava aquela visão, fazia seu amigo parecer tão imponente, tão forte, tão... Invencível. “O próximo então você decide se o mesmo será digno ou não... Também já estou cansado, quero voltar pra casa...” Tsuna comentou, fazendo a princesa abrir um sorriso de alegria. “Agora vamos! Rápido, quero voltar naquele lugar!” exclamou empolgada, de forma que fez o dragão tornar a se abaixar. Lucya então subiu sobre Tsuna, ficando nas costas do mesmo, apenas um pouco a frente de suas asas para não atrapalhar no voo. O coração da princesa começou a acelerar devido à empolgação ao ver o amigo levantar voo. O bater de asas de Tsuna fazia as copas das arvores se dobrarem com a pressão do vento, enquanto os pássaros pareciam fugir, voando para longe. Com o dragão já voando alto, Lucya sentia o vento bater contra sua face, enquanto seus cabelos dançavam em meio ao ar. A princesa podia ver tudo no horizonte, ou imaginava ver. A mesma apontava para o leste e imaginava o País das Fadas, apontava parava o oeste e parecia ver o Império das estrelas, mas ao olhar para o sul, não via apenas um reino, via a feição de seu pai e de sua mãe, pelo menos de como ainda se lembrava dos mesmos. Mas antes mesmo de poder ser tomada pela tristeza, Lucya percebeu que o dragão já descia, entendendo que estava chegando ao local destinado. Se inclinando apenas um pouco para o lado, conseguia ver aquele enorme campo aberto, tomado pelas flores. Flores essas de diversas espécies, que coloriam todo o campo. Para a princesa aquele era o local mais “mágico” em que estivera em toda sua vida. Com Tsuna se aproximando cada vez mais, um vórtice de ar se formava devido ao seu bater de asas, fazendo centenas de pétalas “dançarem” pelo local. Assim que o dragão pousou, Lucya desceu rapidamente, passando a correr alegremente em meio ao campo. Tsuna então se deitou, passando apenas a observar a garota de cabelos dourados, para que a mesma não se distanciasse muito. Mas ao contrário do que aparentava, Tsuna era um dragão preguiço, que sempre que podia estava dormindo. Então bastaram apenas alguns segundos em meio àquela tranquilidade para que o enorme dragão pegasse no sono.

Lucy – Também conheço um ser que adora dormir... – abriu um sorriso de canto enquanto encarava o rosado.

Natsu –... Após quase meia hora, Tsuna finalmente acordou, percebendo que Lucya estava parada a sua frente, sorrindo debochadamente. “Qual seu problema?” o dragão indagou sem entender nada, vendo que a garota havia feito um arco com flores que agora usava em sua cabeça. “Você é realmente um dragãozinho muito fofo Tsuna... Seria possível você ser uma fêmea?” a princesa indagou enquanto segurava a risada, mas logo o dragão percebeu o motivo de todo aquele deboche. Lucya havia colocado uma coroa de flores, parecida com a sua, sobre a cabeça do dragão, enfeitando até mesmo os chifres do mesmo. “Está realmente fofo Tsuna!” caiu na gargalhada, provocando o amigo. O Dragão estreitou os olhos e então colocou a língua pra fora, passando a mesma uma única vez por todo o corpo da loira, deixando a garota toda babada. Foi a vez da princesa ouvir a risada debochada do dragão enquanto tinha baba escorrendo até mesmo de seu cabelo. “Está quente seu dragão idiota!” Lucya exclamou indignada com aquilo, mas somente pode ver Tsuna rolar pelo campo de tanto rir. “Não vejo a hora do meu príncipe destinado chegar e te derrotar!” se virou rapidamente, saindo emburrada enquanto se distanciava do dragão. “... Isso nunca vai acontecer, você vai continuar sendo a princesinha presa na torre até quando seus cabelos estiverem brancos” seguiu a garota ao responde-la. “Não me siga, idiota” começou a correr, tentando fugir do amigo, mas logo pode sentir o dragão a pegar pela alça do vestido delicadamente para que não o rasgasse, a tirando do chão e então a jogando para o alto. Lucya apenas soltou um forte grito, mas que logo se tornou em uma forte gargalhada enquanto Tsuna repetia a ação. A loira amava aquilo, era como se voasse sem ser nas costas do amigo, e por saber que o mesmo sempre a seguraria, não temia a queda. De certa forma, o dia havia se passado como a princesa queria, mas com o por do sol, já chegando à torre, tanto ela quanto Tsuna puderam ver um homem de cabelos negros os esperando no local. “Outro guerreiro?” Lucya indagou, vendo o amigo confirmar com a cabeça. “Não exagere, ele é bonito... Talvez ele seja bom o suficiente! E você disse que me deixaria escolher!” exclamou, mas não ouviu nenhuma resposta do dragão.

Logo o rosado pode ver como Aki já dormia sobre seu corpo enquanto Sora se aconchegava no corpo de Lucy.

Natsu – Acho que já posso parar... – pensou calmamente, encarando a loira, vendo como a mesma ainda o encarava esperando pelo resto da história.

Yuri – E então? – chamou a atenção de Natsu, o surpreendendo – O que aconteceu?

Natsu – Ela não parece que irá dormir tão cedo! – percebeu como a pequena ainda estava atenta – Então... Tsuna desceu e parou em frente ao rapaz de cabelos negros, mas antes que qualquer coisa fosse feita, foi uma voz feminina que ecoou pelo local: “Qual seu nome?” Lucya perguntou curiosa. “De onde você é?” indagou logo em cima. O jovem apenas respondeu: ”Rogus... Esse é meu nome... Vim do Império das Estrelas para resgata-la e leva-la de volta”. Lucya e Tsuna se entreolharam e logo a princesa sussurrou para o amigo: “Acho que esse está bom, ele é bonito, parece corajoso e... Não quero passar mais dez anos nessa torre”. O dragão apenas concordou, já que havia dito que deixaria a jovem escolher.

Lucy – Então quer dizer que Lucya achava ROGUS bonito e corajoso? – estreitou os olhos ao encarar o marido.

Natsu – Bem, é o que a historia diz... – se fez de desentendido.

Yuri – Mas o dragão não lutou contra o Rogus? – não compreendeu.

Natsu – Lutaram sim... – logo continuou – Apesar de tudo, Tsuna não podia simplesmente deixar Lucya partir, então ele fingiu que não deixaria Rogus leva-la... Mesmo Rogus sendo forte, Tsuna precisou se segurar enquanto fingia lutar com tudo o que tinha. Mais ao longe Lucya assistia a tudo tranquilamente enquanto pensava: “Stingus era mais forte... Deu mais problemas ao Tsuna... Pelo visto Rogus deu sorte, já que sairá vivo mesmo sendo mais fraco”. Mas o que a princesa não esperava, era que na verdade Rogus estivesse guardando um truque de baixo da manga. Aquele homem não era nenhum guerreiro, por isso sua força física e sua habilidade com espadas eram mais fracas que as de Stingus, mas ele era na verdade um mago com excelentes habilidades mágicas. Tudo aconteceu de repente, algo como uma névoa negra saiu das mãos de Rogus, tampando a visão de Tsuna, e no instante seguinte, uma magia muito poderosa, algo como uma enorme esfera negra foi disparada em direção ao dragão, pegando tanto sua face quanto seu peito.  Lucya encarou tudo aquilo completamente incrédula enquanto via seu amigo despencar inconsciente no chão. “Ele não está fingindo... E aquele vermelho, não é de suas escamas...” a jovem princesa se levantou rapidamente e então caminhou até o dragão, passando diretamente pelo rapaz de cabelos negros. “Não foi tão difícil quanto pensei...” pode ouvir Rogus comentar tranquilamente em suas costas. A princesa se agachou ao lado da face do amigo, levando a mão até a mesma, mas não conseguiu sentir nenhuma reação do dragão. Rogus então pousou uma mão sobre o ombro da loira, dizendo: “Vamos... Agora serei rei do Pequeno Reino, enquanto o Império das Estrelas conquista o restante do continente... E você será aquela que irá gerar meus descendentes”.

Lucy – Um completo canalha em... – pensou com uma gota na cabeça.

Yuri – T-Tsuna morreu? – perguntou já prestes a chorar.

Natsu – Lucya não sabia como reagir diante daquelas palavras, apenas permanecia acariciando a face daquele que era seu único e melhor amigo, na esperança de que o mesmo ainda estivesse vivo. “Se eu não tivesse dito que esse tal de Rogus servia... Ele teria lutado a sério desde o começo... É minha culpa... Eu” a princesa pensava, até que teve seu braço agarrado e a mesma foi puxada pelo rapaz de cabelos negros. “Se afaste, irei arrancar a cabeça dessa fera e leva-la como um troféu...” o homem comentou já se preparando para decapitar o dragão, mas Lucya acabou pulando sobre o mesmo, gritando “NÃO PERMITIREI QUE FAÇA ISSO!”. Rogus não entendeu a atitude da loira, mas apenas a empurrou para trás, fazendo a mesma cair sentada. “Qual o seu problema?” Rogus indagou indignado. Lucya nada disse, mas pode ver algo se erguer lentamente atrás do rapaz. Rogus pode sentir aquele pavor, aquela pressão, pode sentir... A morte. Ao se virar, não teve tempo nem mesmo de gritar, somente viu o Dragão avançar com a boca completamente aberta, mostrando seus dentes afiados. A princesa então viu Tsuna abocanhar até as canelas de Rogus, e sem nem mesmo abrir a boca, queima-lo com seu fogo.

Lucy – QUE TIPO DE HISTÓRIA INFANTIL É ESSA? PAI IDIOTA! – se espantou com a violência do mesmo.

Natsu –... Apesar de tudo aquilo, as lágrimas rolaram pela face de Lucya. Mas não eram lágrimas pela morte de Rogus, mas sim lágrimas de alivio em ver que Tsuna ainda estava vivo. Para desespero da loira, instantes após confirmar a morte de Rogus e jogar seu corpo longe, o dragão voltou a despencar com a face no chão. Lucya se aproximou rapidamente do mesmo e então parou bem em frente ao olho do amigo, vendo o mesmo entreaberto. “Tsuna! Não feche os olhos! Você não pode me deixar aqui sozinha!” a princesa exclamou desesperada, fazendo com que o amigo a encarasse por alguns segundos.  Lucya pode sentir que não era um simples olhar, era como se o amigo quisesse dizer algo a ela. Mas antes que pudesse entendê-lo, somente viu o dragão fechar os olhos definitivamente.

Yuri – Tsuna morreu... – começou a chorar, podendo sentir a mãe acariciar sua cabeça.

Natsu – Não posso terminar a historia assim... – pensou e logo continuou – Mas em meio às lágrimas de sua perda, Lucya pode ver algo brilhante se aproximar já na escuridão da noite. “O-O que é isso?” nunca tinha visto nada igual, mas logo viu que era uma pequena mulher de asas, seus olhos eram azuis e seu cabelo loiro como os seus. “Meu nome é Mavis... E eu sou sua fada madrinha... Como hoje estás a completar seus dezoito anos, lhe concederei dois desejos” informou em um tom gentil, surpreendendo a princesa. Mas Lucya não pensou duas vezes e logo pediu: “Traga o Tsuna de volta pra mim!” apontou para o enorme dragão, fazendo Mavis o encarar. A pequena garota se aproximou do dragão e então algo brilhante saiu de sua mão, envolvendo toda a fera. Não demorou muito e Tsuna abriu os olhos lentamente, fazendo a face da princesa ser tomada por um leve rubor de alegria. “Qual seu outro desejo?” Mavis indagou calmamente, podendo ver um sorriso brotas nos lábios de Lucya logo depois. “Transforme-o em um humano!” o pedido da princesa surpreendeu os outros dois, mas Tsuna não teve nem mesmo tempo de reclamar, novamente seu corpo foi rodeado por um forte brilho. Logo o mesmo já não possuía mais aquelas garras e os dentes afiados, suas escamas vermelhas se tornaram uma pele clara, enquanto seu cabelo ficou em uma coloração rosa, tendo apenas seus olhos ainda em um tom ônix. Tsuna agora era um humano, um jovem como Lucya. “O que...” o ex-dragão já ia reclamar, mas foi surpreendido ao ter seus lábios beijados pela princesa.

Yuri – Tsuna e Lucya ficaram juntos? – perguntou com os olhos brilhando, vendo o rosado confirmar com a cabeça.

Natsu – Tsuna levou Lucya de volta para casa. Depois de todos os homens enviados para o resgate da princesa, tanto o País das Fadas quanto o Império das Estrelas tiveram que fazer um acordo de paz devido ao enorme desfalque em seus exércitos. E para oficializar de vez a aliança entre o Pequeno Reino e o Reino dos Dragões, Lucya e Tsuna se casaram e foram felizes para sempre...

Ao olhar para o lado, Natsu pode ver que todo mundo dormia, menos Yuri que ainda parecia esperar por alguma continuação.

Natsu – Até sua mãe já foi dormir, que tal fazermos o mesmo? – indagou calmamente.

Yuri – Mas eu ainda não estou com sono – reclamou, fazendo o rosado bufar.

Natsu –... Quer tomar um achocolatado? – viu os olhos da menina brilharem enquanto a mesma confirmava com a cabeça rapidamente.

O rosado apenas soltou um longo suspiro, tirando Aki cuidadosamente de cima de seu corpo de forma que a mesma não acordasse. Logo depois pegou Yuri no colo, saindo silenciosamente do quarto.

Yuri – O papai sabe mais histórias de dragões? – indagou calmamente.

Natsu – Sim, mas que tal deixarmos para outro dia? – sorriu, respondendo com uma pergunta.

Yuri – O papai pode me contar mais uma enquanto tomamos o achocolatado! – explicou, fazendo Natsu soltar uma pequena risada.


Notas Finais


até o/


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